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Marcelo Gonzaga, filho do ex-senador José Gonzaga Sobrinho, mais conhecido como Deca do Atacadão (PSDB), morreu após o avião que pilotava cair em São Pedro, cidade do interior do estado de São Paulo. A polícia encontrou cerca de 300 kg de cocaína na aeronave. Vítima, assim como sua família, são do estado da Paraíba, onde seu pai é considerado um dos homens mais ricos.

Marcelo pilotava um avião de pequeno porte que caiu no sábado (14), em São Pedro. Sozinho na aeronave, ele morreu na tragédia. Segundo o site PBAgora, o caso foi registrado na Delegacia de São Pedro e a investigação terá o apoio da 2ª Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes (Dise) e da Divisão Especializada de Investigações Criminais (Deic).

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Apontado como operador financeiro do esquema de 'rachadinha', Fabrício Queiroz usou dinheiro de caixa 2 para pagar cabos eleitorais da campanha de Flávio Bolsonaro (Republicanos) ao Senado, em 2018. Ao todo, o ex-assessor fez 15 transferências bancárias, no total de R$ 12 mil, para quatro integrantes da campanha, aponta a quebra de sigilo bancário determinada pela Justiça do Rio de Janeiro. As informações são do UOL.

Os envolvidos realizavam entrevistas gravadas, textos e vídeos para as redes sociais, indica a reportagem, que obteve acesso aos documentos da investigação. Nenhum dos pagamentos realizados entre os dias 3 de setembro e 8 de outubro daquele ano foram declarados à Justiça Eleitoral, o que configura a prática de caixa 2.

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Durante o período, Queiroz sacou R$ 63,8 mil em espécie, divididos em 11 saques de R$ 5 mil e outros de menor valor, sem comprovar o destino do recurso. Ele ainda recebeu, pelo menos, R$ 49 mil de cinco assessores do então deputado. Na época, Flávio era filiado aos PSL e recebeu, oficialmente, R$ 712 mil para a campanha, e calcula em gastos apenas R$ 491 mil.

Diante das evidências analisadas pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ), na semana passada, Flávio Bolsonaro, o ex-assessor e mais 15 pessoas foram denunciadas por organização criminosa, desvio de dinheiro público, lavagem de dinheiro e apropriação indébita. Os crimes eram mantidos por mais de dez anos, entre 2007 e 2018, indica o (MP-RJ).

A apuração do órgão também já havia identificado que Queiroz usou o dinheiro da ‘rachadinha’ para pagar R$ 261 mil em despesas pessoais de Flávio e sua família, como plano de saúde e a escola das filhas.

Questionado pela reportagem, a defesa o filho mais velho do presidente disse que desconhece os pagamentos e garantiu que as despesas de campanha foram registradas junto à Justiça Eleitoral. "Quaisquer insinuações de irregularidade na campanha são mentirosas, não passam de ilações mal-intencionadas", afirmou a assessoria do senador.

O advogado de Fabrício Queiroz não se pronunciou, pois disse que não mantém contato com o cliente, que cumpre prisão domiciliar. "Somente poderei tratar desses temas na minha próxima visita pessoal", respondeu.

Em denúncia, o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) aponta que o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos) usou uma prática 'sorrateira' para enriquecer por meio de desvios do dinheiro público na Assembleia Legislativa (Alerj). Nesta semana, ele foi denunciado por peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa no esquema de 'rachadinha", que supostamente mantinha em seu gabinete.

O procurador Ricardo Martins indica que o filho mais velho do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) evitava usar dinheiro em espécie e "fazia pouquíssimo uso de serviços bancários como cartões de crédito e débito". O conteúdo do documento foi divulgado pela TV Globo. A investigação foca no valor gasto por Flávio com cartões, entre 2007 e 2009. Segundo o MP, ele gastou uma média de R$ 195 por mês.

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Entretanto, foi percebida uma série de transações bancárias - sem procedência comprovada - realizadas pelo senador e terceiros no mesmo período. Uma delas foi o investimento de R$ 90 mil em uma corretora de ações - que lhe rendeu uma dívida de mais de R$ 15,5 mil -, a compra de 12 salas comerciais em uma edifício na Barra da Tijuca e o registro de gastos no valor de R$ 262 mil.

"Os extratos bancários do ex-deputado não registraram nenhum débito que fosse compatível com as datas e valores dos recebimentos informados pelas imobiliárias", destaca o MP, que descobriu que as salas eram pagas com "cheques de terceiros e depósitos em espécie".

De acordo com a declaração do imposto de renda de 2008, Flávio teria levantado a aquisição de empréstimos de familiares e assessores que somariam R$ 230 mil, o que reforça a indício da prática ilegal.

Em nota, a defesa do senador disse que a denúncia do MP é uma "crônica macabra" e não tem provas para sustentá-la.

Carlos Portinho (PSD-RJ) assumiu nesta terça-feira (3) uma vaga no Senado, em substituição a Arolde de Oliveira. Portinho era suplente de Arolde, falecido há duas semanas em decorrência de complicações da Covid-19. Em seu discurso de posse, ele exaltou a trajetória política de Arolde e prestou seu respeito ao colega de chapa.

“Assumo hoje, com profundo pesar", disse o senador. "O senador Arolde de Oliveira empresta a sua história e eu a recebo com eterna gratidão. Ascendi rápido, pela minha formação profissional, pelo meu engajamento político e experiência como secretário de Estado e do município do Rio de Janeiro. Predicados destacados pelo senador Arolde, que me conduziram a essa chapa vencedora. Pretendo concluir o seu mandato com toda honra e respeito”, disse Portinho, com voz embargada ao final do discurso.

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Suplente na chapa de Arolde de Oliveira em sua eleição ao Senado, Portinho foi secretário de Meio Ambiente do Estado do Rio de Janeiro e secretário municipal de Habitação do Rio. Advogado, ele é especializado em direito esportivo, tendo trabalhado para clubes como Flamengo, Fluminense, Cruzeiro e São Paulo.

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, deu boas vindas ao colega e também prestou seus respeitos ao senador falecido recentemente. “Tenho certeza que vossa excelência assume o mandato com esse espírito, de resgatar a memória, as lutas e o mandato do senador Arolde. Deus lhe abençoe nessa missão. Sinta-se abraçado por todos nós”.

Os eleitores de Mato Grosso serão os únicos do país que não vão escolher apenas prefeitos e vereadores nas eleições de 15 de novembro. O estado também terá eleição para o Senado. A vaga foi deixada pela ex-senadora Selma Arruda, que teve o mandato cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pelos crimes de caixa dois e abuso de poder econômico na campanha de 2018.

Em abril deste ano, a Comissão Diretora do Senado declarou a perda de mandato da senadora. Por decisão da Justiça Eleitoral, inicialmente a eleição para a vaga ocorreria em abril, mas foi adiada por causa da pandemia novo coronavírus (Covid-19) e remarcada para coincidir com o pleito municipal.

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Na disputa pelo Senado, 11 candidatos foram oficializados pelo TSE, entre eles o atual ocupante interino da vaga, o senador Carlos Fávaro (PSD), que nas eleições de 2018 foi o terceiro mais votado. À época da cassação de Selma Arruda o primeiro suplente e segundo suplente à vaga, respectivamente, Gilberto Possamai e Clerie Fabiana Mendes, não puderam assumir a cadeira no Senado porque também foram cassados. Possamai ficará inelegível por oito anos, assim como Selma Arruda. 

O mandato do eleito em 15 de novembro irá até 2026.

O senador Nelsinho Trad (PSD-MS) foi à Rússia para entregar uma carta em nome do presidente da República, Jair Bolsonaro, pedindo a soltura do brasileiro Robson Oliveira, preso naquele país há mais de 580 dias. O parlamentar chegou nesta terça-feira e deve ficar até o dia 31. Nesta quarta, ele se encontrou com o vice-ministro Sergey Ryabkov e entregou a carta a pedido de Bolsonaro.

Bolsonaro já afirmou que o caso é "complexo, mas não impossível de ser solucionado" e que o Brasil atuaria para buscar o "perdão local" de Robson. Trad, que é presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional, disse que é necessária uma "cautela diplomática" para lidar com o assunto, mas se mostrou confiante em um desfecho positivo.

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"Dentro de mim existe algo muito forte pedindo por justiça a esse brasileiro, que já está há quase dois anos preso em um lugar desconhecido. Robson não fala russo, não fala inglês, francês e está totalmente isolado. Jamais passou pela cabeça dele que isso poderia acontecer. Toda hora lembro do assunto. Imagino o sofrimento dele", afirmou o senador.

No início do ano passado, Robson Oliveira foi preso por portar remédio de uso não liberado na Rússia, mas permitido no Brasil. O motorista levava o medicamento Mytedom 10mg (cloridrato de metadona) para a utilização pelo sogro do meio-campista Fernando, que à época atuava no Spartak Moscou e hoje joga no Beijing Guoan, da China. Robson era motorista do atleta e está detido na Rússia desde fevereiro de 2019.

No começo do mês, personalidades do esporte fizeram nas redes sociais campanha com hashtag #JustiçaPorRobson pedindo a liberdade do brasileiro na Rússia. Também via redes sociais, Fernando pediu a ajuda do presidente Bolsonaro e rebateu críticas de que não tem contribuído para ajudar o ex-funcionário.

"É mentira quando dizem que não estou fazendo nada para ajudá-lo", disse em publicação no Instagram. O atleta afirmou que está bancando os advogados de Robson na Rússia e no Brasil e assegurou que se uniu ao mutirão nas redes sociais que pediu justiça para o seu antigo motorista.

"Eu também sou parte do 'Justiça pelo Robson'. Eu também quero que ele saia de lá o mais rápido possível. Vamos canalizar nossas energias para fazer essa questão ser tratada pelo congresso, o que é a única coisa que realmente pode ajudar a questão a evoluir de forma positiva", escreveu Fernando, na ocasião.

Em entrevista ao LeiaJá, o senador e ex-ministro da Saúde, Humberto Costa (PT), reprovou o decreto editado pelo presidente Jair Bolsonaro, na última terça-feira (27), que dá margem ao início da privatização do Sistema Único de Saúde (SUS). Para o parlamentar, a proposta, além de reduzir o acesso da população à saúde básica, cria o risco de desperdício do dinheiro público.

"Acho que seria o começo de um processo para desmontar o SUS como um sistema público, que atende todo mundo gratuitamente. Não há dúvida que eles têm esse interesse", projetou o senador, que critica a falta de um amplo debate sobre a proposta com os estados, a sociedade civil e o próprio Ministério da Saúde.

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A medida promete incluir cerca de 39 mil Unidades Básicas de Saúde no Programa de Parcerias de Investimentos da Presidência da República (PPI). Dessa forma, as instituições seriam operadas por empresas e agentes da iniciativa privada.

"Essas experiências de parceria com iniciativa privada, modelo de gestão de Organização Social (OS), modelo de gestão de Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP), estamos vendo vários exemplos onde não tem dado certo. Episódios de corrupção e ineficiência", pontuou, ao reforçar que o SUS já mantém parcerias com entidades para promover serviços hospitalares e laboratoriais.

Humberto ainda destaca que a pandemia mostrou a necessidade de fortalecer o SUS, por isso classifica o decreto como "paradoxal". Na sua visão, privatizar o sistema é uma amostra do "aperreio" do Governo Federal com a crise econômica.

"O governo está muito desesperado com a situação econômica e fiscal do país. A dívida aumentando, o investimento externo acabando, os dólares sendo retirados do Brasil. Então, o governo está muito preocupado em dar sinais lá para fora de que vai fazer uma política diferente e diminuir o tamanho do estado cada vez mais", concluiu.

O senador do Podemos do Rio de Janeiro e ex-jogador, Romário Faria, apresentou nesta quinta-feira (22) no Senado Federal o Projeto de Lei 5004/2020 que proíbe entidades esportivas de punir atletas que se manifestem politicamente, como aconteceu com a jogadora de vôlei de praia Carol Solberg. Ela foi advertida por gritar “Fora Bolsonaro” após vencer uma etapa do circuito brasileiro.

Para Romário foi uma ‘interpretação jurídica’ equivocada. Ele ainda salientou que as entidades esportivas não devem “sobrepor a nossa Constituição” e que por isso decidiu apresentar a PL.

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“Punir um atleta por se manifestar contrariamente a um personagem estranho à competição, e que não atrapalhe o seu andamento, é um constrangimento ao art. 5° da nossa Constituição”, afirmou o senador por meio de rede social.

Romário ainda destaca que as punições devem acontecer se houver agressão verbal contra envolvidos no torneio em questão.

O coronavírus vitimou mais uma pessoa que duvidava de sua capacidade mortal. O senador Arolde Oliveira (PSD-RJ) faleceu na última quarta (21) por complicações da Covid-19. Aliado do presidente Jair Bolsonaro, o senador não acreditava na gravidade da pandemia do coronavírus, defendia o uso da cloroquina e chegou a falar publicamente, várias vezes, sobre esses temas. 

Arolde tinha 83 anos e estava internado desde o dia quatro de outubro. Ele faleceu em decorrência de uma falência de órgãos, uma complicação da Covid-19. A morte foi anunciada pela própria família nas redes sociais. Ele estava em seu segundo mandato como senador e uma de suas pautas, ultimamente, vinha sendo a defesa do uso da hidroxicloroquina no tratamento de pacientes afetados pelo coronavírus. 

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Em suas redes sociais, o senador costumava criticar o isolamento social e colocava em dúvida a capacidade letal do coronavírus. Em algumas postagens, ele falou. “Os números do vírus chinês no mundo e no Brasil demonstram a inutilidade do isolamento social. Autoridades, alarmistas por conveniência, destruíram o setor produtivo e criaram milhões de desempregos. O Presidente Jair Bolsonaro, isolado pelo STF, estava certo desde o início”.

O ex-presidente do Uruguai José "Pepe" Mujica (2010-2015) renunciou nesta terça-feira (20) ao cargo de senador e se retirou definitivamente da política do país.

Mujica, que sofre de uma doença imunológica crônica, antecipou sua decisão em decorrência da pandemia do novo coronavírus (Sars-CoV-2).

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"A atual situação me obriga, com muito pesar pela minha vocação política, a pedir a renúncia do meu cargo outorgado pelos cidadãos. A pandemia me jogou para fora", declarou Mujica durante a sessão.

O ex-chefe de Estado, que tem 85 anos de idade, possui uma longa carreira política. Durante sua juventude, Mujica fez parte da guerrilha dos Tupamaros, que lutava contra a ditadura militar no Uruguai, o que lhe rendeu uma pena de 13 anos de prisão, sendo libertado somente depois do fim do regime.

Em uma entrevista ao jornal "El Pais", Mujica afirmou que apesar de gostar muito da política, optou em deixá-la para cuidar de sua saúde e viver o máximo que puder. O ex-presidente possui uma doença chamada Síndrome de Strauss.

Essa é a segunda vez que Mujica abandona o cargo de senador. Em 2018, uruguaio renunciou e ficou cerca de um ano em casa, até que voltou a ser eleito nas eleições de 2019.

No cargo de presidente, Mujica foi conhecida por sua postura e a vida simples, além por ter um governo mais progressista, com a descriminalização do aborto e com a legalização do casamento entre pessoas do mesmo sexo.

Da Ansa

O senador Chico Rodrigues (DEM-RR), flagrado com dinheiro dentro da cueca em operação da Polícia Federal, declarou à Justiça Eleitoral ter mais de meio milhão de reais em espécie, guardados em casa. As informações prestadas por ele em 2018, quando concorreu ao Senado, apontam uma soma de R$ 525 mil em dinheiro vivo.

O valor cresceu em quatro anos. Vice-líder do governo Bolsonaro no Senado até a manhã desta quinta-feira, 15, Rodrigues disputou o governo de Roraima em 2014. Na época, disse à Justiça Eleitoral guardar R$ 455 mil dentro de um cofre.

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De uma eleição a outra, portanto, acumulou mais R$ 70 mil em notas. Os valores contrastam com o que ele mesmo diz ter na conta bancária. Em 2018, excluídas as quantias de dependentes, informou R$ 4.578,03. Em 2014, declarou manter R$ 53,2 mil em uma conta do Banco do Brasil.

O patrimônio do senador saltou de R$ 1.765.047,16 para R$1.999.315,15, conforme dados disponíveis na base do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Significa que 26% de todos os seus bens estão em dinheiro vivo.

Não é crime manter altas quantias de dinheiro em casa, fora do sistema bancário. No entanto, as cifras chamam a atenção de órgãos de fiscalização.

Investigadores sempre alertam que parte das declarações informadas à Justiça Eleitoral pode ser estratégia para lavagem de capital antecipada. O recurso informado pode servir como tentativa de álibi para caixa 2 eleitoral.

O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou o afastamento do senador do mandato. A decisão, assinada nesta quinta-feira, 15, ainda precisa passar por votação no Senado Federal, para que seja validada.

O parlamentar é investigado em inquérito que apura desvio de recursos destinados ao enfrentamento da pandemia de covid-19. A PF encontrou R$ 30 mil reais escondidos dentro da cueca do senador, no momento da operação policial.

Em nota à imprensa, Rodrigues disse que tem "um passado limpo e uma vida decente" e afirmou nunca ter se envolvido em escândalos. "Acredito na justiça dos homens e na justiça divina. Por este motivo estou tranquilo com o fato ocorrido hoje em minha residência em Boa Vista, capital de Roraima. A Polícia Federal cumpriu sua parte em fazer buscas em uma investigação na qual meu nome foi citado. No entanto, tive meu lar invadido por apenas ter feito meu trabalho como parlamentar, trazendo recursos para o combate ao Covid-19 para a saúde do Estado", afirmou o senador.

O senador observou, ainda, que ao longo de 30 anos na política conheceu "muita gente mal intencionada", a fim de macular sua imagem. "Ainda mais em um período eleitoral conturbado como está sendo o pleito em nossa capital", declarou.

Após ser afastado da vice-liderança do governo no Senado, o senador Chico Rodrigues (DEM-RR) afirmou em nota que deixou a vaga para "aclarar os fatos e trazer à tona a verdade". O parlamentar foi flagrado com dinheiro na cueca em uma operação da Polícia Federal realizada quarta-feira, 14. Ele afirmou que provará que não tem relação com "qualquer ato ilícito de qualquer natureza" e reforçou o apoio ao governo. O presidente Jair Bolsonaro foi responsável pela indicação de Rodrigues ao Senado, para ser o elo entre o Palácio do Planalto e o Congresso.

"Vou cuidar da minha defesa, e provar minha inocência. Volto a dizer, ao longo dos meus 30 anos de vida pública, tenho dedicado minha vida ao povo de Roraima e do Brasil, e seguirei firme rumo ao desenvolvimento da minha nação", disse. Na nota, Chico Rodrigues disse que acredita nas diretrizes usadas por Bolsonaro para "gerir a nação".

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Com trânsito no Palácio do Planalto, o parlamentar foi nomeado pelo próprio presidente para exercer o cargo de vice-líder no Senado ainda em 2019. Sobre o caso, Bolsonaro afirmou mais cedo que a operação da PF é um exemplo de que não há corrupção em seu governo. Ele tentou desvencilhar o ocorrido da sua gestão dizendo que o seu governo são "ministros, estatais e bancos oficiais".

Ontem, para apoiadores, o presidente disse que daria uma "voadora no pescoço" de quem se envolvesse em casos de corrupção no seu governo. No início da tarde, a destituição "a pedido" de Chico Rodrigues do cargo de vice-líder foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União. O senador foi alvo de investigação que apura desvios de recursos públicos destinados ao combate à pandemia de covid-19, oriundos de emendas parlamentares.

Apuração da reportagem do Estadão/Broadcast com duas fontes que tiveram acesso a informações da investigação mostrou que foram encontrados R$ 30 mil dentro da cueca de Chico Rodrigues. O valor total descoberto na casa do senador chegaria a R$ 100 mil.

Um grupo de senadores decidiu acionar o Conselho de Ética do Senado para investigar Chico Rodrigues. A representação será protocolada na próxima terça-feira, 20. Em outra frente, o DEM avalia punir o senador do partido.

O presidente do PSDB no Rio de Janeiro, Paulo Marinho, chamou o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos) de "quadrilheiro", "mentiroso" e "covarde". Através de sua conta no Twitter, Marinho publicou: "Toda vez que vc pronunciar meu nome nessa sua boca suja e mentirosa, irei responder".

A publicação do presidente estadual do PSDB é uma resposta ao senador Flávio, que falou sobre Marinho também no Twitter. "Então o lobista Paulo Marinho esteve na casa de Wilson Witzel dois dias antes de mentir na Folha, sobre pseudo-vazamento de operação da PF? E ainda há procurador do MPF (Ministério Público Federal) dando palanque pra esse escroque. Inacreditável", compartilhou.

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Paulo confirmou que estava com o governador do Rio de Janeiro a convite do próprio e na condição de presidente do PSDB-RJ para falar sobre as eleições 2020. "Estive uma 3ª vez, a meu pedido, quando levei uma solicitação formal para que o Estado disponibilizasse proteção policial para mim e minha família contra os seus amigos milicianos. Não crie mais uma cortina de fumaça, Rachadinha, aqui não tem Kopenhagen para você se esconder", revela Paulo. "Deixe de ser covarde e pare de ‘arregar’ para a nossa acareação", completou o presidente estadual do PSDB.

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Mensagens colhidas do celular de Márcia Aguiar, esposa de Fabrício Queiroz, mostram que a mulher estava emocionalmente abalada com toda a operação que envolve o seu marido, que é ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos). "A nossa família está desmoronando", disse Márcia. Além disso, a esposa do Queiroz, que também é investigada no esquema de "rachadinha" da Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), alegou que não está aguentando mais a situação gerada pelas investigações.

“Só que eu não estou aguentando, você está entendendo? Não estou aguentando. Está muito difícil, amiga, está muito difícil. Só Deus sabe. Só Deus para me ajudar a seguir porque não tenho vontade de fazer nada", disse Márcia em mensagens trocadas com a advogada Ana Flávia Rigamonti que, segundo a revista Veja, foi contratada por Frederick Wassef, advogado da família Bolsonaro e quem escondeu Queiroz em um dos seus imóveis localizado no Atibaia, São Paulo. 

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Márcia diz em uma dessas mensagens que Queiroz era obrigado a viver escondido e insinua que o marido era coagido a se manter longe dos holofotes, das explicações e dos esclarecimentos necessários. Esses áudios divulgados pela Veja, foram colhidas do celular de Márcia, que sofreu uma busca e apreensão em dezembro do ano passado.

A esposa do Queiroz também aponta que "Anjo" era quem ditava as regras sobre o que a sua família poderia ou não fazer. O Ministério Público do Rio de Janeiro acredita que esse "Anjo" seja Wassef, que neja. 

"A gente não é foragido. Isso está acabando comigo, amiga, acabando. De boa mesmo. Está acabando. Está me destruindo por dentro. Eu estou aqui me desabafando, porque não consigo passar isso para ele. Porque se eu passar o estado emocional que estou, como estou falando com você, para o Queiroz, ele vai ficar desesperado porque a força dele é em mim", destaca a mulher.

“Eu sei que ele não está bem. Igual você falou: ele tenta mostrar que ele está bem e tudo. Mas a gente sabe que ele está preocupado. E não é para menos, né? Ele se distrai aqui, cozinhando, arrumando a casa, essas coisas. (…) Ele mesmo falou para o Anjo: ‘Olha, eu não estou aguentando mais. Quero ir para minha casa’”, responde Ana Flávia Rigamonti, advogada que acompanhava Queiroz em Atibaia.

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Investigado pelo Ministério Público por conta das "rachadinhas" em seu gabinete quando era deputado estadual no Rio de Janeiro, Flávio Bolsonaro (Republicanos) admitiu pela primeira vez que seu ex-assessor Fabrício Queiroz pagava, sim, as suas contas pessoais. No entanto, o senador aponta que esse dinheiro não vinha dos desvios investigados, mas de recursos próprios.

Flávio também afirma que o dinheiro vindo dos depósitos de outros assessores eram usados por Queiroz para contratar informalmente mais funcionários nos redutos eleitorais onde ele era forte, mas ele garante que isso acontecia sem seu conhecimento. 

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"Talvez tenha sido um pouco relaxado de não olhar isso mais de perto, deixei muito a cargo dele. Mas é óbvio que, se soubesse que ele fazia isso, jamais concordaria. Até porque não precisava, meu gabinete sempre foi muito enxuto, e na Assembleia existia a possibilidade de desmembrar cargos", afirma ao O Globo.

Flávio aponta que a investigação contra ele é "desproporcional" e o Ministério Público faz isso com ele porque ele é o filho do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) - se não fosse isso, o senador acredita que as investigações já teriam sido arquivadas "pelo princípio da insignificância".

Fabrício Queiroz foi encontrado no dia 18 de junho na casa de Frederick Wassef, advogado de Flávio e amigo da família Bolsonaro. Sobre isso, o senador garante que nem ele, nem seu pai sabiam da estadia do ex-assessor. 

"O Fred (Wassef) teve quatro cânceres, né? O Queiroz estava tratando de um câncer também. Se ele (Wassef) se sensibilizou e deixou o imóvel para ele (Queiroz) usar, não tem crime nenhum nisso, nada de errado. Agora, é óbvio que isso não podia ter acontecido nunca. Foi um erro. Se (Wassef) tivesse comentado comigo, diria que ele estava sendo imprudente", salienta.

Lava Jato

O filho mais velho do presidente também falou na entrevista ao jornal sobre a Lava Jato. Flávio, que antes era só elogios a operação, hoje tece críticas. "Qualquer investigação tem que acontecer dentro da lei e os excessos precisam ser investigados. Não dá para a gente jogar uma partida de futebol, um time fazer gol de mão e o outro aceitar", disse.  Além disso, o senador pontuou não achar que a operação é hegemônica e considera que algumas pessoas que atuam na Lava Jato "têm interesse político ou financeiro".

Mesmo assim, para Flávio, não há um desmonte das investigações no Brasil e a Polícia Federal ganhou mais força com a saída de Sérgio Moro do Ministério da Justiça. "Moro saiu do governo porque percebeu que não havia um alinhamento ideológico, no tocante às armas, por exemplo". O senador nega que o ex-juiz tenha deixado o governo Bolsonaro por interferências na Polícia Federal.

Ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta (DEM) admitiu que pode se candidatar ao comando da Presidência da República em 2022. O rumor surgiu logo após ele deixar o comando da pasta, depois de divergências com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e por ser apontado, nas pesquisas, como mais popular até que o presidente. Em entrevista à BandNews TV, Mandetta afirmou que na próxima eleição vai estar "em praça pública lutando por algo" que acredita.

"Se o Democratas acreditar na mesma coisa, eu vou. Se o Democratas achar que ele quer outra coisa, eu vou procurar o meu caminho. Eu vou achar o caminho. Como candidato ou carregando o porta-estandarte do candidato em que eu acreditar. Mas que eu vou participar ativamente das eleições, eu vou", declarou. 

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Ao ser indagado se queria participar do pleito em 2022 como postulante a presidente, o ex-ministro disse que pode ser candidato "a presidente, a vice-presidente" e lembrou que outros cargos, como governador e senador, estarão em disputa, mas deixou claro que não pretende concorrer novamente a uma vaga na Câmara dos Deputados, onde ele já cumpriu dois mandatos. 

Mandetta ainda fez questão de disparar contra a polarização política que existe no Brasil e alfinetar os partidos do Centrão. "Em 2022, polarização, com certeza, não. Se a gente conseguir um grande acordo, um grande caminho pelo centro democrático - não por esse centro fisiológico aí que está fazendo essa nova base de sustentação. Mas um centro bacana, que respeite as individualidade, que eu não tenha que decidir se o cara é gay, se o cara é hétero, se o cara é alto, se o cara é baixo. Você tem que respeitar as pessoas nas suas questões individuais", esclareceu.

O empresário Paulo Marinho, suplente do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos), disse no Twitter que está à disposição para uma acareação entre ele e o ex-aliado. A possibilidade de acareação entre os dois está sendo avaliada pelo Ministério Público Federal do Rio de Janeiro (MPF-RJ) na investigação sobre vazamento de operação contra o ex-assessor Fabrício Queiroz ao filho do presidente.

"Estou à disposição do MPF para a acareação com o senador - é só marcar data, hora e local que lá estarei. Reafirmo tudo que relatei nos meus três depoimentos. Já o senador assumiu que esteve na minha casa na reunião do dia 13/12/18, mas não soube de nada. Francamente, senador!", escreveu o empresário.

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Em uma segunda mensagem, Marinho sugeriu que as autoridades utilizem a ferramenta de georreferenciamento para identificar se os celulares dos assessores de Flávio estiveram nas imediações da PF entre o primeiro e o segundo turno das eleições. 

Segundo Marinho, foi próximo à PF que os assessores receberam a informação sobre a Operação Furna da Onça. "Vamos ver quem mente", disse Marinho.

Em depoimento ao MPF na segunda-feira (20), Flávio Bolsonaro negou ter recebido informações privilegiadas. Ele foi ouvido como testemunha em seu gabinete em Brasília.

O senador Flávio Bolsonaro (Republicanos) agendou seu depoimento junto ao Ministério Público Federal (MPF) para às 14h desta segunda-feira (20). Devido ao cargo, ele pôde escolher o dia, horário e local para apresentar sua versão referente ao suposto vazamento da Operação Furna da Onça, em 2018.

Com direito de escolha, Flávio definiu o próprio gabinete em Brasília para ser ouvido. Dessa forma, o procurador Eduardo Benones, do Núcleo de Controle Externo da Atividade Policial do MPF, vai se deslocar até Brasília para colher informações denunciadas pelo ex-aliado da família Bolsonaro e suplente de Flávio, Paulo Marinho.

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A defesa do senador indicou que o cliente assume a condição de testemunha e espera que "a verdade seja restaurada o mais rápido possível". A Operação Furna da Onça investigava o esquema de rachadinha em seu antigo gabinete na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), que apontou a movimentação atípica de, pelo menos, R$ 1,2 milhão nas contas do ex-assessor Fabrício Queiroz - preso em junho, em um imóvel do então advogado de Flávio, Fredrick Wassef. 

Em entrevista ao LeiaJá, o senador Fernando Bezerra Coelho (MDB) mostrou-se otimista em relação a recuperação econômica do Brasil pós-pandemia e acredita que as atividades produtivas devam retornar até setembro. Segundo boletim do Ministério da Saúde, mais 20.286 casos do coronavírus foram confirmados nessa segunda-feira (13), no entanto, o pernambucano acredita que o país esteja entrando em um "período de declínio do contágio".

"Acredito que estamos caminhando para um período de declínio do contágio do coronavírus, sobretudo nas regiões metropolitanas, muito embora os dados apontam para a disseminação do vírus pelo interior do País. Ainda assim, podemos vislumbrar, até setembro, a normalidade das atividades produtivas", afirmou o senador por meio de nota.

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Mesmo confiante, o líder do Governo no Senado prega cautela para a flexibilização do comércio. Ele ainda pontuou sobre a autonomia e responsabilidade de cada gestor, pois "a disseminação não se dá de forma igual". "Deve ser planejado pelos governadores em diálogo com os prefeitos de acordo com a realidade de cada município", explica.

A aposta de FBC é que o Brasil se recupere da recessão econômica com a geração de empregos. Na sua visão, os postos de trabalho seriam disponibilizados através do avanço da agenda de reformas e privatizações.

Ele também ressaltou o comprometimento do Governo Federal para atravessar a pandemia e informou que já foram repassados cerca de R$ 40 bilhões aos estados. Desse recurso, Pernambuco teria recebido R$ 447 milhões para abastecer a saúde com equipamentos e instalar UTIs. Contudo, o senador afirmou que uma "boa aplicação dos recursos pelos gestores públicos" é necessária para garantir o atendimento adequado à população.

Na manhã desta sexta-feira (26), Jair Bolsonaro (sem partido) esteve no Ceará para inaugurar um trecho do Eixo Norte da transposição do Rio São Francisco. A visita dele no estado cearense repercutiu em diversas redes sociais, inclusive na ala política. Após acionar a comporta para liberação das águas, o presidente da República foi criticado pelo senador Rogério Carvalho (PT-SE).

Rogério ironizou Bolsonaro com uma montagem de Lula. "Não adianta querer enganar o povo Bolsonaro. O Brasil sabe quem foi o presidente que olhou para o Nordeste brasileiro. Obrigado Lula!!", escreveu ele.

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Em seguida à postagem, seguidores que acompanham o político sergipano concordaram. "Sem a permissão de Deus e boa vontade do companheiro Lula, esta magnífica obra não existia. Valeu Lula", comentou um dos internautas.

Confira:

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