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O vereador do Recife Tadeu Calheiros (Podemos) denunciou, nesta segunda-feira (29), que profissionais de saúde estão usando máscaras de proteção inadequadas para lidar com pacientes da Covid-19. Segundo o vereador, a equipe de saúde da Policlínica e Maternidade Professor Barros Lima, em Casa Amarela, Zona Norte da capital, tem usado máscaras de baixa qualidade, com duas camadas de proteção em vez de três.

"Recebi, ao longo de todo o final de semana, fotos que comprovam a qualidade pífia do material que está sendo fornecido aos profissionais. Máscaras que deveriam ter três camadas só tem duas, rasgam e não se adaptam ao rosto", disse o vereador. Imagens enviadas por ele mostram uma profissional de saúde com uma máscara rasgada. “As imagens mostram a fragilidade do material. Não é um material com a gramatura adequada, que transmita confiança”, declarou.

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Segundo ele, a direção e a Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) da Barros Lima já condenou o uso desse tipo de máscara. "E a resposta que os profissionais têm da PCR [Prefeitura do Recife é que 'é o que tem'", afirmou Calheiros.

O vereador usou sua conta no Twitter para denunciar a situação da policlínica. Ele disse que, após a postagem, recebeu informações que situação semelhante ocorre com os profissionais de saúde do Hospital de Pediatria Helena Moura, também na Zona Norte da cidade.

"Há uma falta de organização, de priorizar a saúde desses profissionais e de cuidado. Independente da vacinação, os profissionais já mereciam este equipamento com maior qualidade", acusa Calheiros, que é oncologista pediátrico e ex-presidente do Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe). Ele lembra que, mesmo com a vacina, existe o risco da infecção em sua forma leve. “Quando você contrai pode se tornar um agente disseminador para seus familiares, sua casa e toda sociedade. Então, a falta de investimento nesses equipamentos de proteção de qualidade não é só um desrespeito aos profissionais, mas sim para toda sociedade, pois a gente não quebra o ciclo de transmissão.”

O parlamentar informou que vai protocolar requerimento na Câmara de Vereadores pedindo a regularização do fornecimento de EPIs em conformidade com as especificações da Anvisa. Ele também pretende levar o caso aos órgãos de fiscalização e ao Ministério Público de Pernambuco (MPPE). 

Em nota, a Secretaria de Saúde do Recife informou que as máscaras N95 e PPF2 distribuídas aos profissionais de saúde da rede municipal atendem às especificações das normas da ABNT, definidas pela Anvisa. "Este tipo de Equipamento de Proteção Individual (EPI) pode ser produzido com duas ou três camadas de proteção, conforme especificado na normativa", diz trecho da resposta.

A secretaria acrescenta que a empresa que fornece os equipamentos apresentou documento que comprova a qualificação técnica dos produtos, que inclui quase dez testes de eficiência. "Além disso, a Gerência Geral de Assistência Farmacêutica do Recife verifica cada EPI recebido no município, garantindo que todos se enquadram nas especificações exigidas pela Anvisa e que, portanto, estão adequados para uso dos trabalhadores", afirma a pasta. 

De acordo com a secretaria, o Ministério Público do Trabalho atestou que as máscaras PFF2 são adequadas para proteção de aerossóis, podendo ser utilizadas em áreas de isolamento. A Prefeitura do Recife adquiriu mais de três milhões de itens de EPIs, entre máscaras cirúrgicas, N95, luvas, aventais, toucas, óculos de proteção e protetores faciais.

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Uma confusão na Câmara de Vereadores de Itaguaçu da Bahia-BA resultou em um vereador no hospital e a presidente da Casa na delegacia. O caso ocorreu na última sexta-feira (19).

As agressões tiveram início quando o vereador Antônio de Jonas (PSD) discursava. O regimento interno da Casa diz que a fala do parlamentar não pode tratar de um assunto diferente do que está em pauta. 

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A presidente da Câmara, Ianca da Tabatinga, alertou que Antônio estava tratando de outro assunto, o que o irritou. "Eu estou com a palavra, presidente", esbravejou o vereador, dando um tapa no púlpito. Em seguida, ele arremessa o microfone na correligionária.

Ianca da Tabatinga atingiu o microfone no rosto do colega, causando um sangramento. Agressivo, Antônio de Jonas tentou bater na vereadora com chutes e puxões, sendo impedido por outros vereadores e servidores.

Ianca disse ao jornal Correio que Antônio já foi presidente da Câmara de Vereadores em várias oportunidades e a persegue desde que ela assumiu o posto. "É evidente o machismo dele. Para ele, é inaceitável uma mulher jovem presidindo a Câmara que um dia foi dele", ela disse. Após o tumulto, ela foi para a delegacia fazer o exame de corpo de delito e prestar depoimento. Ianca diz que estava com hematomas no braço, rosto e pernas.

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O cantor gospel e vereador em Salvador (BA), Irmão Lázaro, como era conhecido, morreu na noite da última sexta-feira (19), de parada cardiorrespiratória decorrente da Covid-19. O cantor estava internado na UTI do hospital Hospital São Mateus, em Feira de Santana, desde o dia 25 de fevereiro.

O falecimento foi comunicado em seu perfil no Instagram, que conta com 1,5 milhão de seguidores.

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“A luta do Irmão Lázaro passou, ele agora descansa nos braços de Deus, e a nossa oração agora é para que Deus conforte os nossos corações e seguimos com a esperança que essa Luta vai passar”, disse a publicação.

Lázaro começou sua carreira na música no grupo de axé Olodum, mas ficou bastante conhecido após se converter à religião evangélica e lançar diversas músicas de sucesso dentro do meio gospel. Em novembro de 2020 foi eleito vereador de Salvador.

Uma das filhas do Irmão Lázaro, Marta Silva, publicou na madrugada de hoje uma mensagem sobre a morte do pai.

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Nas redes sociais, diversas pessoas comentaram com muito pesar o falecimento do cantor, assim como famosos no meio gospel como André Valadão e políticos como o prefeito de Salvador, Bruno Reis. No twitter, o nome “Lázaro” ficou no 1º lugar entre os assuntos mais comentados do momento.

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O vereador de Canela, na Serra gaúcha, Alberi Dias (MDB) propôs que a cidade seja "pulverizada" com álcool gel para resolver o problema da Covid-19. Durante sessão, nessa segunda-feira (15), ele arrancou gargalhadas dos colegas ao concluir esta seria a solução contra a pandemia na região.

Em sua lógica, como o vírus está presente no ar, o 1º secretário sugere uma parceria com a iniciativa privada local para conseguir aviões e sobrevoar a cidade despejando álcool gel. "Sei lá, não sei se existe álcool gel líquido", acrescentou.

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Para justificar a ideia, ele afirmou que "o álcool gel não faz mal", antes de ser interrompido por risadas de colegas da Câmara Municipal.

"Não pulveriza lavouras de avião?", questionou Alberi ao ressaltar que a tecnologia já era aplicada na agricultura. No entanto, ao invés de álcool gel, as culturas geralmente recebem agrotóxicos e fertilizantes.

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Vereador se corrige

Com a repercussão negativa do seu palpite, Alberi foi às redes sociais para defender a tese. "Após pesquisas e testes de adaptação dos equipamentos, chegaram a conclusão que as melhores práticas para pulverizar eram desinfetantes à base de cloro ou álcool etílico, que comprovadamente eliminam o novo coronavírus. Olha os produtos usados", escreveu ao compartilhar uma matéria sobre o uso de drones para pulverização contra a pandemia na China.

O vereador Danilo Francisco da Silva, o Danilo do Mercado, de 53 anos, foi assassinado na rua, em Duque de Caxias, na tarde de quarta-feira, 10. O parlamentar estava acompanhado pelo filho, Gabriel Francisco Gomes da Silva, de 25 anos, que também foi morto. Os criminosos atiraram e conseguiram fugir de carro. Desde 2018, pelo menos 24 políticos foram assassinados no Estado do Rio de Janeiro.

O crime ocorreu na praça Jardim Primavera, nas imediações da alameda Américo Campos, no bairro Jardim Primavera. Pai e filho haviam almoçado em um restaurante, saíram do estabelecimento e estavam a caminho do automóvel quando foram atacados. A Polícia Civil recolheu imagens de câmeras de segurança das imediações e tenta identificar os atiradores.

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Segundo a Polícia Civil, o parlamentar era investigado por supostos crimes de homicídios, formação de milícia e grupo de extermínio, grilagem de terras, extorsão e ameaça. Em um dos casos, Danilo foi acusado de ser o mandante da morte de três homens, atacados em junho de 2020 no Parque Santa Lúcia. Dois morreram e o terceiro sobreviveu.

Em novembro, Danilo foi eleito vereador com 6.080 votos. Ele já havia disputado a eleição anterior, tornou-se suplente e chegou a ocupar o cargo de vereador. Em 2020 tornou-se titular.

Com a morte de Danilo, assumiu a vaga de forma definitiva como vereadora a dentista Fernanda da Costa, filha do traficante Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar. Ela já ocupava uma vaga na Câmara, substituindo um vereador que assumiu uma secretaria municipal de Duque de Caxias.

O vereador de Goiânia (GO), Cabo Senna (Patriota), perdeu o pai de 80 anos, vítima da Covid-19 nessa quinta-feira (18). Ele estava entubado e fazia tratamento em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da capital. Há oito dias, a mãe do político, Zélia de Sena Soares, também de 80 anos, e o irmão Francisco Sena, de 56, também morreram vítimas da doença em um intervalo de quatro horas de um para o outro.

Rogério de Sena, outro irmão do vereador, também estava com Covid-19 e foi liberado para continuar o tratamento em casa nessa quinta. De acordo com a assessoria do parlamentar, foram oito familiares contaminados. Mais um irmão e três cunhadas se recuperam em casa.

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Cabo Senna já testou positivo para a doença em julho de 2020 e apenas ficou em isolamento em casa, junto com a esposa que também havia contraído a doença. Os sintomas sentidos foram dor no corpo e a perda do olfato e paladar. Na época o vereador comentou: "A evolução dos sintomas foi muito rápida. Em um dia eu senti dores no corpo, principalmente, uma muita forte no quadril. No dia seguinte, perdi o olfato e o paladar. A sensação que tive é que estava respirando água. É muito ruim. Graças a Deus os sintomas passaram".

O vereador não soube explicar como os familiares se contaminaram e negou que houve aglomeração. "Visitava pouco meus pais e sempre mantendo distância", disse.

Em nota divulgada pela assessoria de imprensa, o vereador  pede que “toda a sociedade se conscientize da gravidade desse vírus e respeitem todos os protocolos de prevenção ao vírus. O Coronavírus não é brincadeira, é um inimigo poderoso e invisível, que tem ceifado muitas vidas e devastado famílias”.

*Foto - Reprodução/Instagram

 

Durante a primeira Sessão Ordinária da nova legislatura na Câmara Municipal do Recife na manhã desta segunda-feira (2), o vereador Rinaldo Junior (PSB) cobrou celeridade ao seu projeto sobre Programa de Renda Básica Emergencial Municipal, que está tramitando nas comissões da Câmara. 

Além disso, Rinaldo confirma que enquanto o seu projeto tramita, a Frente Parlamentar pela Renda Mínima já foi protocolada nesta nova legislatura. A Frente havia sido aprovada pelas comissões e pelo Plenário na última legislatura, mas, por questões legais, precisou ser recriada em 2021. O vereador aguarda a aprovação em Plenário para em seguida a definição da composição dos vereadores que farão parte da Frente.

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“Hoje nosso país sofre com os impactos do fim do auxílio emergencial, deixando muitas pessoas sem ter o que comer e o Governo Federal, de forma truculenta, retirou o auxílio e não apresentou outra alternativa. A situação piorou com o agravamento da pandemia, juntando à crise econômica e o desemprego em que o país já vive, hoje com mais de 14% de taxa de desemprego, além do aumento da cesta básica e um  aumento assustador do número de pessoas que estão na extrema pobreza", diz o pessebista.

O parlamentar explica que o programa consiste no pagamento de auxílio financeiro às famílias mais vulneráveis, a ser concedido para cada indivíduo que compõe o grupo familiar apto a receber o benefício. Os grupos familiares serão constituídos por: beneficiários do Bolsa Família e trabalhadores ambulantes do comércio informal, desde que cadastrados pela Prefeitura, para comércio e serviços em vias públicas.

Se aprovado, o benefício terá o valor mínimo de R$ 100 e será pago mensalmente durante três meses, podendo ser prorrogado enquanto perdurar o estado de calamidade pública decorrente da pandemia do covo coronavírus.

No caso dos beneficiários do Bolsa Família, o auxílio será pago mediante crédito bancário junto ao agente pagador desse Programa para o responsável familiar que constar na base do Cadastro Único, aproveitando-se a estrutura de operação de base cadastral do Bolsa Família e pago em consonância com este. No caso dos trabalhadores ambulantes do comércio informal, serão emitidos cartões para recebimento do auxílio.

Ligado no Big Brother Brasil, o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos) criticou a 'aglomeração do bem' proposta pelo reality show. Na manhã desta quarta-feira (27), o filho do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) cometeu uma gafe ao atacar a TV Globo e confundir a imunização da Covid-19 com a imunidade no jogo. A publicação foi apagada.

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Reprodução/Twitter

Diante da confusão com a falsa denúncia de desrespeito a ordem de vacinação contra o vírus, Carlos excluiu a publicação a qual mostrava uma matéria do próprio G1 com a manchete: "'BBB21' estreia com seis participantes imunizados e separados da casa". Para atacar a emissora, mesmo sem aparentemente ter lido mais do que o título, ele escreveu, "Aglomeração do bem!; Não uso de máscaras do bem!; Vacinados sem prioridade do bem?; Fique em casa você, trabalho para os funcionários da grobo!".

Seu print ainda era composto pelo comentário de uma internauta que questionava a "imunização" dos concorrentes do programa. "Esses 6 participantes são profissionais da saúde? Idosos? Indígenas? Quilombolas? Estão imunizados porque?", publicou. No entanto, os participantes foram imunizados pelo público, que os impediu de ser votados no primeiro Paredão da disputa. São eles Fiuk, Viih Tube, Projota, Lumena, Juliette e Arthur.

---> #FuraFila: Carlos Bolsonaro se irrita e desmente boato

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Um levantamento da organização internacional Repórteres sem Fronteiras, divulgado nesta segunda-feira (25), aponta que a família Bolsonaro é responsável por 85% dos ataques à Imprensa no Brasil. A pesquisa calcula que o presidente, os filhos, o vice Hamilton Mourão (PTB) e assessores ligados à secretaria de Comunicação fizeram 580 ofensas aos profissionais só em 2020.

Por meio das redes sociais, sobretudo do Twitter, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL) lidera os ataques contra jornalistas. Ele está envolvido em 208 casos, seguido pelo pai, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), com 103 ataques. O caçula, o vereador Carlos (Republicanos), assume a terceira colocação com 89 registros e o senador Flávio participou de 60 agressões, informa o estudo.

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“Até o momento, nada indica que o "sistema Bolsonaro" vá interromper sua lógica de ataques e sua operação orquestrada para desacreditar a mídia. O desafio para a imprensa brasileira é imenso. O caminho para enfrentá-lo aponta na direção da coragem e da resiliência, para seguir levando informações confiáveis ao público e, assim, recuperar a confiança no jornalismo de qualidade”, avalia o relatório, que classificou o Palácio da Alvorada como um 'símbolo de hostilidade aos jornalistas'.

O clima beligerante potencializado por apoiadores no entorno da residência do chefe do Executivo fez com que os principais veículos de imprensa deixassem de realizar plantões no Palácio, em maio do ano passado. A organização indica que o Grupo Globo foi o principal alvo, com 192 agressões sofridas.

Dos 22 ministros, 11 atacaram a imprensa em 2020. A representante do Ministério da Mulher, Famílias e Direitos Humanos, Damares Alves, assume a primeira posição entre ministros com 19 agressões identificadas pela organização.

O Ranking Mundial da Liberdade de Imprensa de 2020 põe o Brasil na 107ª colocação, ressalta a ONG Repórteres sem Fronteiras.

Irritado com o boato de que havia furado a fila da Coronavac no Hospital Central do Exército do Rio de Janeiro, na manhã desta sexta-feira (22), o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos) negou que tenha se imunizado. A hashtag #CarluxoFuraFila está entre os assuntos mais comentados do Twitter.

Filho mais novo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na política, o vereador segue a postura negacionista do pai em relação à pandemia da Covid-19 e é um dos principais entusiastas do uso de remédios sem eficácia para o 'tratamento precoce' da doença. Ao tomar conhecimento sobre a história de que havia sido imunizado, Carlos desmentiu a informação em seu perfil oficial do Twitter.

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“A única coisa que devo ter furado deve ter sido a mãe de quem divulga mais uma fakenews de nível global e diária! A escória não vive sem mentir e manipular! Não tomei vacina alguma! Invermectina quando e se um dia necessário para o tratamento adequado! Bom dia a todos!”, publicou o vereador.

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O vereador Toninho Paiva (PL), de 78 anos, ainda tenta se conformar com o resultado das eleições do ano passado. Pela primeira vez em quase três décadas, ele não conseguiu se eleger e está de fora da legislatura que assumiu mandato anteontem. Até poucos dias atrás, tinha um tom amargurado na voz ao falar sobre sua saída da Câmara Municipal de São Paulo.

"Ainda não engoli o resultado dessa eleição", ele disse na terça-feira, três dias antes de sair do cargo. "Eu (passei) 28 anos debatendo as coisas e de repente, de uma hora para outra, ‘pum’, acabou. Você não sabe nem para onde vai, fica sem chão."

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Paiva é o mais velho, e com mais tempo de mandato, de uma leva de vereadores veteranos que deixaram o Legislativo municipal nesta semana. Entre eles também estão José Police Neto (PSD), ex-presidente da Casa, Soninha Francine (Cidadania), Gilberto Natalini (sem partido) e Celso Jatene (PL) - os dois últimos decidiram não disputar a reeleição.

Atleta do futebol de várzea na juventude, ex-presidente de associação de amigos do bairro no Tatuapé, na zona leste, Paiva é um expoente da política baseada em favores. Ele conta que durante a carreira indicou o diretor de um hospital na região, e para lá encaminhava moradores que pediam ajuda para conseguir atendimento médico.

"A gente dava um jeitinho, aí entrava (no atendimento) sem prejudicar o outro, também. Sempre tomei esse cuidado", garante. Durante a gestão de Celso Pitta na Prefeitura (1997 a 2011), o vereador era citado nos jornais por controlar indicações políticas no Plano de Atendimento à Saúde (PAS), programa que transferiu serviços municipais para cooperativas de profissionais da área de saúde.

O PAS foi alvo de investigação do Ministério Público Estadual e uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), após promotores identificarem um rombo de mais de R$ 1 bilhão no programa por causa de empréstimos contraídos pelas cooperativas. Paiva passou ileso, sem enfrentar nenhuma denúncia formal. "Graças a Deus, não deu em nada", ele diz.

O mesmo ocorreu nos escândalos que envolveram a gestão de Celso Pitta. A ex-mulher do então prefeito, Nicéa Camargo, fez acusações de corrupção contra Pitta, secretários municipais e vereadores - inclusive ele -, e muitas não prosperaram. Paiva votou pela abertura da comissão especial para analisar o pedido de impeachment de Pitta, e também pela permanência do prefeito no cargo, mais tarde.

Na última semana, Paiva mandou redigir um documento com a lista de 45 projetos aprovados, mais da metade com ações para a terceira idade, seu público-alvo - inclusive dez datas comemorativas e semanas temáticas para prevenção de doenças.

Ciclo

Em meio à despedida, os agora ex-vereadores se dividem sobre a qualidade do trabalho no Legislativo paulistano. A principal crítica é que a maioria dos parlamentares não escuta as demandas que chegam pelas redes sociais e outros meios digitais, e preferem ficar à mercê do Executivo.

Gilberto Natalini, que teve mandatos na Casa durante 20 anos, vê a política parlamentar como decadente e acha problemática o aumento no número de vereadores "ligados a denominações religiosas, a grupos econômicos, nem sempre republicanos e legais". Ele também critica os "youtubers", que entraram na política principalmente após ganhar notoriedade na internet, e prevê que haverá dificuldade para lidar com temas áridos como normas de urbanismo e orçamento público.

Eleito presidente da Câmara em duas ocasiões, em 2011 e 2012, José Police Neto avalia que o maior desafio dos vereadores ainda deve ser resistir à influência

da Prefeitura e ter uma agenda própria. "Ainda enxergo uma Câmara para lá de submissa às vontades do Executivo com seus superpoderes."

Soninha Francine, que passou pela Casa entre 2005 e 2009 e agora terminou o segundo mandato, diz que viu os colegas amadurecerem e aceitarem criticas a seus projetos. "Passamos a ter debates verdadeiros em torno de propostas."

Fora da Câmara, Police e Soninha pensam em atuar no terceiro setor com políticas pública. Já Toninho Paiva pensa em abrir um memorial, e talvez tocar os negócios em uma empresa da família. "Ex-vereador não vale nada", afirmou.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um vereador da cidade de Salto Grande, em São Paulo, morreu após colidir com o carro no fim da tarde dessa terça-feira (29). Um dia antes, Rafael Morales, conhecido como Branquinho Morales (PSDB), de 31 anos, lamentou a morte do companheiro, também motivada por um acidente automobilístico.

O veículo de Branquinho chocou contra a base de concreto de um monumento à Nossa Senhora do Patrocínio, instalado em uma rotatória perto da entrada de Salto Grande. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado e constatou que ele morreu no local do acidente.

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Ainda em luto, na segunda (28), o vereador lamentava a morte do namorado, de 21, que bateu de moto em um poste, no município de Ourinhos.

Branquinho foi eleito com 146 votos, em 2016. Sem almejar a reeleição, ele não chegou a disputar as eleições 2020 e terminaria seu mandato amanhã.

Um vereador de Milão, segunda cidade mais populosa da Itália, apareceu no banheiro durante uma reunião transmitida via streaming na última segunda-feira (15).

Gianluca Corrado, membro do partido antissistema Movimento 5 Estrelas (M5S) e candidato a prefeito em 2016, integra uma comissão da Câmara Municipal sobre temas de mobilidade urbana e meio ambiente.

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No entanto, durante uma reunião que debatia um plano para reduzir a poluição em Milão, o vereador decidiu tomar um banho e esqueceu de desligar a câmera. O dispositivo não estava voltado para o chuveiro, mas é possível ver Corrado passando na frente da tela com o torso nu.

"Eu tinha acabado de voltar do tribunal, mas queria acompanhar o debate dos meus colegas. Conectei-me para escutar, mas precisava me trocar com certa urgência porque tinha outros compromissos na agenda", disse o vereador ao jornal Corriere della Sera.

"Eu achava que tinha desligado o vídeo, mas... Fui traído pela tecnologia", acrescentou.

Foto: Reprodução

Da Ansa

Políticos de Salgueiro, no Sertão de Pernambuco, é investigada pela Polícia Federal (PF) por fraude em licitações e desvio de dinheiro público, que deveria custear obras estruturais e a construção de unidades básicas de saúde. Na manhã desta terça-feira (15), sete mandados de busca e apreensão serão cumpridos na Prefeitura e na residência dos suspeitos.

O esquema fraudulento consistia em realizar a licitação com a vitória já indicada a uma empresa de fachada, sem estrutura logística capaz de operar nas obras contratadas, orçadas em torno de R$ 3 milhões. O recurso da execução era repassado a pessoas ligadas ao ex-vice-prefeito Francisco de Sá Sampaio, a um secretário do município e a um vereador eleito, que não tiveram as identidades reveladas pela PF.

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De olho na organização criminosa desde o início do ano passado, as autoridades cumprem sete mandados de busca e apreensão em residências e sedes de empresas localizadas em Salgueiro, no Sertão, e em Igarassu, na Região Metropolitana do Recife. Caso condenados, os envolvidos podem ser punidos com até 16 anos de prisão.

Dois agentes políticos no exercício de mandatos morreram neste final de semana, vítimas da covid-19, no interior de São Paulo. Depois de uma queda no número de casos, a doença voltou a se disseminar com mais força no Estado. Na madrugada deste domingo, 13, foi registrado o óbito do prefeito de Santa Clara D'Oeste, Wair Jacinto Zapelão (PSDB), no Hospital de Base de São José do Rio Preto. No final da noite de sexta-feira, 11, morreu o vereador Salvador Philomeno Poli (Podemos), de Itupeva, em decorrência de complicações causadas pela doença.

O prefeito Zapelão tinha 56 anos e havia sido internado na segunda-feira, 7, em unidade de terapia intensiva da Santa Casa de Santa Fé do Sul, na região norte do estado. No dia seguinte, ele foi transferido para o hospital de Rio Preto, referência para covid-19 na região, mas não se recuperou. A esposa dele também contraiu a doença, mas teve alta na quarta-feira, 9. Conforme nota divulgada no site oficial do município, o corpo do prefeito foi sepultado no início da tarde deste domingo, 13, no Cemitério Municipal de Santa Clara D'Oeste. Devido à covid-19, o velório foi restrito aos familiares. A cidade registra 74 casos positivos e cinco mortes pela doença.

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Zapelão era representante comercial e se elegeu vice-prefeito da cidade em 2013. Como vice, ele assumiu a prefeitura de junho a dezembro de 2016. Nas eleições daquele ano, ele concorreu a um novo mandato e se reelegeu prefeito para o período de 2017 a 2020. Por estar em um segundo mandato, ele não pôde concorrer às eleições deste ano. A prefeitura decretou luto oficial por três dias.

Longevo

O vereador Salvador Philomeno Poli tinha 85 anos e disputou as eleições no mês passado, reelegendo-se para o 12º mandato consecutivo na Câmara de Itupeva. Ele era um dos vereadores mais longevos do país. Sua carreira política começou com a eleição para a Câmara em 1965, ainda no início do regime militar. Após o primeiro mandato ele foi reeleito outras dez vezes. Durante as legislaturas, ocupou a presidência da Câmara em três mandatos.

Philomeno havia sido internado com sintomas da doença. Os exames apontaram a presença do vírus no organismo, que não respondeu aos tratamentos. O corpo foi sepultado neste sábado, 12, no Cemitério Municipal de Itupeva. A prefeitura decretou luto de três dias. Em nota, a Câmara lamentou o falecimento. "Sua história, em mais de 40 anos como vereador, se confunde com a do próprio município, para o qual prestou serviço na maior parte da vida e fez contribuições inestimáveis", disse.

O prefeito reeleito Marcão Marchi (PSD) lamentou a perda. "Salvador Philomeno estava conosco nesta eleição e estava muito motivado para cumprir mais um mandato. É uma grande perda para todos nós", disse. A cidade vive um aumento nos casos de covid. Agora já são 1.996 casos positivos e 41 óbitos, incluindo o do vereador.

Os eleitores de Macapá vão às urnas neste domingo (6) para elegerem o prefeito, o vice-prefeito e os 23 vereadores da Câmara Municipal. O pleito deveria ter sido realizado no mês passado, durante as eleições municipais em todo o país, mas foi adiado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em função dos problemas no fornecimento de energia elétrica no estado.

Os 292.718 eleitores aptos a votar poderão comparecer às seções eleitorais das 7h às 17h. Durante a votação na capital amapaense, fica mantido o protocolo de segurança sanitária elaborado para evitar a contaminação pela covid-19. 

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Os eleitores só poderão entrar nos locais de votação se estiverem usando máscaras faciais. O uso deverá ser feito em todo o percurso feito pelo eleitor até chegar na seção eleitoral. Não será permitido se alimentar, beber ou realizar qualquer ato que exija a retirada da máscara. 

As mãos deverão ser higienizadas com álcool em gel antes e depois de votar. O produto será disponibilizado nos locais de votação. O TSE recomenda ainda que o eleitor leve sua própria caneta para assinar o caderno de votação. O processo de identificação por biometria não usará usado nas eleições deste ano para evitar contaminação. 

A distância de um metro entre as demais pessoas também deverá ser mantida. Serão feitas marcações no chão com adesivos para indicar o distanciamento correto. 

Dez candidatos disputam a prefeitura na capital amapaense, cuja população é estimada em 513 mil habitantes. 

Em um vídeo publicado pelo TSE, o presidente do tribunal, ministro Luís Roberto Barroso, pediu que os eleitores compareçam às urnas para elegerem seus candidatos preferidos. 

“Não há salvação fora da política. As alternativas são todas piores. Portanto, a política terá a qualidade daqueles que se dispuserem a participar. Há muitos candidatos, há muitas opções para todas as visões de mundo. Conclamo a população de Macapá a votar com consciência e a votar com segurança, observadas as regras de utilização de máscaras e de distanciamento social. Não deixe de comparecer às urnas. Ajude a fazer um país melhor e maior”, disse Barroso. 

O TRE-AP informou que algumas seções eleitorais foram remanejadas em razão da necessidade de uniformizar a quantidade de eleitores nas seções eleitorais.

Adiamento 

O processo eleitoral em Macapá foi adiado devido ao apagão energético no dia de 3 novembro, que afetou o estado, após um incêndio ter destruído três transformadores e uma subestação de energia na capital do Amapá. Por mais de três semanas, o apagão e a instabilidade no fornecimento de energia provocaram desabastecimento de luz, água e perdas de alimentos.

Diante da situação, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) acatou pedido do tribunal regional (TRE-AP) e, no dia 12 de novembro, anunciou que o pleito na capital do estado seria adiado. O TRE-AP informou que as eleições transcorreram normalmente nos demais municípios amapaenses.

Barroso reuniu-se neste sábado com integrantes do TRE. “Achei que era importante estar aqui com vocês, para que vocês saibam que a gente se preocupa. Esperamos que as eleições corram bem”, disse o ministro, segundo nota divulgada pelo TSE. 

Barroso participou ainda dos trabalhos da comissão de auditoria da urna eletrônica em Macapá. O procedimento, de acordo com o TSE, visa atestar a segurança da votação eletrônica. Integrantes do Ministério Público e da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) acompanharam, e o procedimento foi gravado.

O Ministério Público de São Paulo denunciou à Justiça nesta quinta-feira, 26, o vereador paulista Adilson Amadeu (DEM), eleito para o quinto mandato nas eleições municipais deste ano, por discriminação à raça judaica.

A representação, assinada pelo promotor Paulo Rogério Costa, foi ensejada por uma mensagem de áudio que teria sido enviada pelo parlamentar em um grupo de WhatsApp.

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"É uma puta duma sem vergonhice, que eles querem que quebra todo mundo, pra todo mundo fica na mão, do grupo de quem? Infelizmente também os judeus, quando eu até to até respondendo um processo, porque quando entra Albert Einstein, grupo Lide é que tem sem vergonhice grande, grande, sem vergonhice de grandeza, de grandeza que eu nunca vi na minha vida (sic)", diz o trecho da mensagem de voz atribuída ao vereador e incluída na denúncia.

Para a Promotoria, fica ‘evidente menoscabo à etnia judaica, caracterizando clara discriminação/preconceito em face desta etnia’. A Confederação Israelita do Brasil (Conib) e a Federação Israelita do Estado de São Paulo são representadas nos autos pelos advogados Daniel Leon Bialski e Victor Bialski.

"As frases são discriminatórias e devem ser repudiadas pela sociedade, que não mais tolera atitudes como essa", diz Bialski.

Essa não é a primeira vez que Amadeu dá uma declaração antissemita. Em dezembro do ano passado, durante uma sessão na Câmara Municipal, ele chamou o colega Daniel Annenberg (PSDB) de "judeuzinho filho da p…" enquanto os parlamentares decidiam se colocavam ou não em votação um projeto de lei de sua autoria.

A reportagem busca contato com o vereador. O espaço está aberto para manifestação.

Eleito vereador em Abreu e Lima, na Região Metropolitana do Recife (RMR), Márcio Buchada (PSC), de 32 anos, morreu de Covid-19 neste sábado (21). Devido ao agravamento da doença, ele não chegou a votar no último domingo (14), mas soube da vitória ainda no hospital.

Reconhecido pela luta por melhorias na região de Caetés III, Márcio José Moraes Do Amaral já estava internado há duas semanas e chegou a ser intubado no fim da luta contra a infecção. Ele sofria de hipertensão e obesidade, comorbidades responsáveis por agravar o quadro clínico da doença.

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Mesmo sem ir às urnas, Márcio Buchada conquistou 958 votos e assumiria a última vaga da Câmara Municipal, em 2021. Ainda no leito, o candidato chegou a ser comunicado sobre o resultado das eleições. A suplente do partido, Milena Araújo, deve assumir o cargo.

O prefeito Marcos José (PSB) decretou luto oficial de três dias em Abreu e Lima. Familiares de amigos ainda não repassaram informações sobre o enterro. Durante a campanha, Márcio desrespeitou o distanciamento social, não usou adequadamente a máscara de proteção e promoveu aglomerações.

Desde o início da pandemia, Pernambuco totaliza 174.312 casos da doença, sendo 27.692 graves e 146.620 leves. De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (SES), 8.899 óbitos em decorrência da Covid-19 foram registrados.

Ídolo e xodó da torcida, o goleiro Vinícius, titular do Remo, será um dos 35 vereadores de Belém a partir do ano que vem. Eleito com 7.079 votos, pelo Republicanos, o jogador remista ficou entre os mais bem votados e começa a carreira na política aos 35 anos de idade.

A campanha, devido à pandemia, foi realizada toda pela internet. "A toda população de Belém, em especial ao Fenômeno Azul: muito obrigado! Tenham certeza que me dedicarei exaustivamente para recompensar com muito trabalho todo esse apoio. Obrigado!", disse o jogador em sua rede social.

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Vinícius informou que pretende conciliar suas atividades legislativas com a rotina de treinos e jogos. O goleiro, natural de Goiânia (GO), defende as cores azulinas há quatro temporadas. Ganhou dois títulos paraenses e tem a marca de mais de 100 jogos pelo Leão.

Líder e capitão do time, Vinícius aposta no acesso do Remo à série B do Brasileirão. "A gente vem evoluindo a cada ano, com muito, trabalho, foco e dedicação. Nesse ano temos condição não só de conseguir o acesso, mas o título também", disse, recentemente, em entrevista ao site do jornal O Liberal, de Belém.

Antes de atuar pelo Remo, Vinícius teve passagens pelo Vila Nova-GO, Criciúma-SC, Boavista-RJ, Duque de Caxias-RJ, Flamengo-RJ e Novo Hamburgo-RJ.

 

Entre os candidatos que concorreram a uma das 39 vagas disponíveis na Câmara de Vereadores do Recife, alguns já eram bastante conhecidos dos eleitores, não por sua tradição política mas pelas carreiras construídas nos palcos, trios elétricos e Carnavais da capital pernambucana.

Mesmo assim, nenhum deles levou. Michelle Melo, Sheila Toy, Nonô Germano e Augusto César ficaram pelo caminho. Confira a votação de cada um deles:

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Michelle Melo (PSB) - 1.061 votos

Augusto César (PRTB) - 441 votos

Nonô Germano (Avante) - 374 votos

Sheila Toy (PRTB) - 30 votos

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