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O casal Edison e Cristiana Brittes, além da filha, Allana, serão indiciados por homicídio qualificado e coação de testemunhas pela morte do jogador Daniel, assassinado há mais de uma semana, na casa do casal em São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba. Além deles, outras três pessoas, que ainda serão ouvidas, também podem ser indiciadas. O empresário, que seria ouvido pela manhã, deverá prestar depoimento somente nesta quarta-feira.

O delegado de São José dos Pinhais, Amadeu Trevisan, disse também existir "discrepância entre o que Edison e a família falaram sobre a morte do jogador". "Allana disse que ela colocou pijama na mãe, o Edison disse que foi ele. A filha disse que ao voltar da festa encontrou a mãe dançando sobre a mesa", comentou. Em seu depoimento, feito na última segunda-feira, Cristiana disse que dormia e acordou "com Daniel apenas de cueca".

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Já o empresário, que concedeu entrevista à filiada da Rede Globo, disse que foi levado ao crime pela emoção do momento, mas o delegado quer saber mais detalhes. "Ele teve tempo para se deslocar", disse referindo-se ao fato de o empresário levar Daniel para um local deserto e abandonar o corpo, já com marcas de torturas e com o pênis decepado. "Ele já confessou, mas ainda não na polícia", explicou.

Sobre a coação, a família chegou a procurar Lucas, o Mineiro, um amigo, em um shopping para que, sob ameaça, contassem a mesma história. O inquérito deve estar pronto até o final do mês.

A polícia prendeu na manhã desta quinta-feira (1º) o suspeito de matar o jogador Daniel. O empresário Edson Brittes Júnior foi preso em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba. De acordo com a polícia, a filha de 18 anos e a esposa do empresário, de 38, também foram presas.

Edson alegou que Daniel estuprou a sua esposa. "Trata-se de um pai de família que se viu na contingência de ter que reagir a um estupro que estava ocorrendo conta a mulher dele. A mulher gritou por socorro. Ele arrombou a porta, e esse indivíduo estava em cima da mulher dele tentando estuprar essa mulher", afirmou o advogado Cláudio Delladone, que defende o suspeito, em entrevista ao G1.

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A confusão teria acontecido na comemoração do aniversário da jovem de 18 anos. Em entrevista à RPC, o homem confessou o crime. "Eu fiquei aterrorizado quando vi ele com a minha mulher", disse Edson. “Eu bati muito nele. Muito, muito. Tirei ele para fora da casa, não sei se estava acordado, desacordado, se só tinha fechado o olho” afirmou.

Após isso, o empresário afirmou que colocou Daniel no porta-malas do carro e o tirou da casa, junto de três amigos, que teriam tentado impedi-lo de cometer o crime. “Eu não pensava em nada. Eu tinha uma faca no carro, uma faca pequena, que eu usava no carro, que fica junto com as ferramentas no porta malas. Eu não sabia que eu ia fazer aquilo, eu estava desesperado, fora de mim. Olhei no porta-malas e vi o que tinha”, relatou o suspeito.

Daniel Corrêa de Freitas foi encontrado morto no sábado (27) em uma mata perto de uma estrada rural na Colônia Mergulhão, em São José dos Pinhais. O advogado de uma testemunha afirmou à polícia que a vítima foi espancada dentro da casa de Edson e que havia muito sangue no local. Disse, ainda, que o motivo seria passional, em razão de um relacionamento do jogador com a esposa do suspeito.

A reapresentação do São Paulo na tarde desta segunda-feira, no CT da Barra Funda, teve o elenco reunido no gramado para homenagear o meia Daniel, que foi assassinado no último sábado, em São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba. Abraçados, os atletas fizeram um minuto de silêncio pela morte do jogador, que ainda pertencia ao clube tricolor, mas estava emprestado ao São Bento.

Daniel, de 24 anos, foi revelado pelo Cruzeiro, mas teve destaque no Botafogo. Contratado no fim de 2014 pelo São Paulo, não recebeu muitas oportunidades por causa de uma lesão. Acabou emprestado para Ponte Preta e Coritiba, onde também não vingou. Neste ano, retornou ao Morumbi antes de ser repassado ao São Bento.

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Depois da homenagem, os jogadores se dividiram: os titulares do triunfo por 1 a 0 sobre o Vitória, na sexta-feira, fizeram exercícios físicos enquanto os reservas - entre eles, Jucilei e Nenê - e alguns garotos da base treinaram em um dos campos do CT. A ausência nas atividades foi o lateral-esquerdo Reinaldo, poupado por conta de uma gripe. Por outro lado, os meia-atacantes Helinho e Everton apareceram no gramado ao lado do fisioterapeuta Betinho para iniciar o trabalho de transição.

Everton, que era titular absoluto até se lesionar, trata uma lesão na coxa esquerda e dificilmente terá condições de voltar ao time a tempo da partida contra o Flamengo, domingo, no Morumbi, pela 32ª rodada do Campeonato Brasileiro.

Vale lembrar que o técnico Diego Aguirre não terá para este jogo o equatoriano Rojas, que machucou o joelho e não atua mais em 2018, além do volante Hudson e do goleiro Jean, ambos suspensos. Outro que também está fora é Everton Felipe. Ele foi o substituto de Rojas na partida contra o Vitória, mas também se machucou: sofreu um estiramento no ligamento do joelho direito.

O deputado federal Daniel Coelho (PSDB) ainda não engoliu a aliança feita entre o PT e o PSB no estado. Ao publicar uma foto no Facebook, nesta sexta-feira (17), no qual aparece o deputado federal Jarbas Vasconcelos (MDB) no palanque com o senador Humberto Costa (PT), o tucano falou sobre “vergonha na cara”. “Voto se perde e se ganha. O respeito e a vergonha na cara ou se tem ou não”, disparou.

Coelho falou que política não é vale tudo. “Política não é o poder pelo poder. Política é coerência, posição e princípios. Uma junção que desmoraliza tudo que os personagens da foto falaram a vida toda. Não tenho nada contra ninguém, não tenho raiva, nem ódio, mas tenho respeito à minha própria história. Pergunto a cada um: tem coerência nessa junção? “, indagou. 

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O parlamentar garantiu que um resultado de uma pesquisa não o faria aparecer em uma foto com Lula em referência ao líder petista estar em primeiro lugar nos levantamentos que já foram realizados. “Líderes políticos que já tiveram posições firmes, agora parecem biruta ao vento, mudando de lado sem nem saber para onde vão. Quem me conhece sabe que fiz oposição ao PT e a Temer. Que nunca me calei para erros, sejam eles de qualquer um”. 

 

“Continuarei a defender o que acredito, a apoiar a Lava Jato, as investigações e a punição de todos que tenham errado, independente de partido. Desculpem, mas só faço o que acredito”, cravou. 

 

 

 

 

 

A reputação do presidente Michel Temer (MDB), já considerado o mais impopular do mundo segundo o grupo de análise política Eurásia, também não anda nada bem entre a ala insatisfeita da Câmara dos Deputados. De acordo com a colunista Mônica Bergamo, do jornal Folha de S.Paulo, a situação parece ser tão crítica que deputados líderes dos principais partidos decidiram por fazer uma espécie de “pauta própria”, ou seja, sem consultar Temer. 

Entre os projetos que já estariam escolhidos para votação destaque ao que propõe a revisão na lei de licitação e mudanças nas regras do Imposto Sobre Serviço (ISS) para beneficiar os municípios, o cadastro positivo e a proposta que regulamenta o registro eletrônico de duplicatas. 

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Em entrevista concedida ao LeiaJá, o deputado federal Daniel Coelho (PSDB) contou que ainda não há nada definido para entrar em votação, mas se mostrou a favor da iniciativa porque, de acordo com ele, o Brasil está sem presidente da República há muito tempo. “O presidente perdeu a condição de pautar o Congresso e a agenda do País, eu acho que o Congresso não pode ficar esperando parado, então está correto sim que a Câmara dos Deputados construa a sua pauta”, argumentou. 

O tucano, no entanto, se mostrou preocupado para que a “pauta própria” não sirva  aos interesses corporativos da política. “O Legislativo deveria se impor e impor a sua pauta ao País, então eu acho que está certo desde que ela seja uma pauta de interessa da sociedade. A preocupação é de que essa pauta sirva para atender aos interesses corporativos da política. Sendo a pauta da sociedade, terá todo o nosso apoio”, ressaltou. 

Na avaliação do deputado federal Pastor Eurico (Patriota), ruim ou não, o Brasil tem presidente, o que não pode ser esquecido. A preocupação do parlamentar é outra: algumas decisões sem o aval da Presidência pode gerar um clima de “guerra”, além das contestações que possam vir a acontecer juridicamente. “A gente tem que ter muito cuidado para com os subsídios constitucionais e o respeito que há entre os três poderes. Essa é a minha posição”. 

Eurico também falou que não há nada certo sobre essa articulação que muito pode desagradar a Michel Temer. “Existe muita gente falando muita coisa e nesse disse que me disse há muita propagação até nas redes sociais fazendo com que as pessoas queiram pensar que podem fazer, mas nem tudo que se quer se pode fazer. Tem muita coisa que gostaria de fazer, seria muito bom, mas não posso passar por cima do que a legislação permite”. 

Apesar de mais cauteloso, o pastor não poupou críticas a Temer. “Eu tenho até dificuldade de falar. Para mim, ele nunca deveria ter assumido porque foi eleito pelo PT também, então ele faz parte do mesmo sistema corrupto que aí está. Eu acho que ele deveria estar fora respondendo pelas acusações que tem sobre ele. Lembrando que eu votei pela investigação mas, através das manobras porque ele tem o poder na mão, conseguiu votos ao lado dele. Eu não me dobrei aos caprichos desse governo, então votei pela investigação. A investigação, se comprovada, é crime, tem que ser punido, perder o mandato e ir para a cadeia”, disparou Eurico. 

Processo de desintegração

O deputado federal Danilo Cabral (PSB) também se posicionou sobre o assunto. O pessebista disse que antes mesmo da crise dos combustíveis, que aprofundou ainda mais a política e econômica do País, a base de sustentação do governo no Congresso Nacional já vinha num processo crescente de desintegração. “Se a gente voltar um pouco, nós vamos constatar isso na retirada da pauta da reforma da Previdência, em fevereiro, que o governo retirou da pauta sob o pretexto da intervenção do Rio de Janeiro porque sabia que não teria os 308 votos necessários para aprovar a reforma da Previdência”. 

“Agora, recentemente, outro ponto chave definido pelo governo e pela própria equipe econômica do presidente Temer foi a questão da Eletrobrás, a retirada da Medida Provisória 814, há pouco mais de 15 dias, anterior à crise do combustível. No caso da retirada da pauta da Eletrobrás, nós estamos falando de uma votação que seria de maioria simples, não era nem qualificada como era a da reforma da Previdência. Então, o governo já demonstra com isso a sua incapacidade de ter uma maioria simples do próprio Congresso Nacional”, ressaltou. 

Cabral disse que o Congresso já vinha em um movimento de autonomia. “Quanto mais se aproximar da eleição, mais essa capacidade de articulação do governo do presidente de conduzir uma pauta própria vai se desintegrando. Está claramente posto que ele [Temer] perdeu completamente as condições de governabilidade. O que vai sair do resultado do Congresso agora será aquilo que basicamente de consenso e interesse da sociedade”. 

“Claro que vamos ter temas que vão vir do Poder Executivo como exemplo já chegou hoje as medidas provisórias que disciplinam esse acordo que foi feito também das desonerações do remanejamento do orçamento, então são pautas prioritárias que vão vir do governo do presidente, mas que foram e serão conduzidas a partir da vontade, digamos assim, hegemônica do próprio Congresso Nacional”, contou. 

Não apenas a iniciativa de uma pauta na Câmara dos Deputados sem o ouvir Temer deve gerar polêmica e reações diversas. Nos bastidores, a especulação é de que o problema seja muito mais grave. Aliados do emedebista no Congresso Nacional e ministros do Supremo Tribunal Federal, de acordo com o jornal Folha de S.Paulo, chegaram a afirmar nesta semana que o governo atingiu um nível extremo de enfraquecimento político.

A possibilidade de Temer não conseguir se sustentar nos meses que lhe restam no comando do Brasil não foi descartada. A crise gerada pela paralisação dos caminhoneiros agravou o cenário já considerado negativo. “O governo acabou, o presidente já tinha perdido as condições de governabilidade e a crise do combustível aprofundou ainda mais a situação dele. Tem gente até que ainda volta a defender um afastamento do próprio presidente. Não sei se é esse o caminho, nós estamos há poucos dias de uma eleição. A essa altura é nós estabelecermos a autoridade pelo processo de escolha direta do próprio cidadão, esse é o caminho mais adequado para que a gente devolva a autoridade aquele que irá governar o pais a partir de 2019”, finalizou Danilo Cabral. 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O Detran-PE voltou atrás sobre privatizar o serviço de vistoria obrigatória para a transferência veicular. Em 26 de abril deste ano, o departamento de trânsito anunciou que o serviço custaria R$ 47, 77 na rede pública e R$ 150 na iniciativa privada, o que revoltou os pernambucanos e muito repercutiu na imprensa. Agora, a inspeção de um automóvel de passeio sairá por R$ 47,77 tanto nas unidades do Detran e nas empresas credenciadas. 

O deputado federal Daniel Coelho (PSDB), que tinha feito um duro discurso contra o órgão do governo chegando a afirmar, na Câmara dos Deputados, que o Detran de Pernambuco estava “roubando” o povo, comemorou a decisão. 

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Por meio de um vídeo publicado em seu Facebook, o tucano disse que a mobilização e a pressão valeu a pena e que essa é uma vitória de todos. “Pois, bem, após muita repercussão na internet e na imprensa, as empresas sejam elas terceirizadas, sejam as vistorias feitas no Detran, elas terão que cobrar a taxa de 47 reais, o valor cobrado pelo próprio Detran”, explicou.

Daniel Coelho ainda pontuou que a afirmativa de que o Detran-PE estava “roubando” foi concretizada com a decisão de retroceder. “Se as empresas terceirizadas que, antes, cobravam R$ 150 reais agora vão poder fazer a mesma vistoria por R$ 47, não há dúvidas, o povo pernambucano estava, sim, sendo roubado. Parabéns a você que se mobilizou, vitória nossa. É isso: quem cala consente, por isso é que nós vamos continuar falando”, avisou.

No pronunciamento sobre o assunto, no plenário da Câmara, Coelho chegou a atacar o governo Paulo Câmara. “A gente está observando aqui no Congresso Nacional, inclusive a própria posição do PSB, que governa o estado de Pernambuco, em muitas vezes aqui no campo nacional fazendo demagogia quando se fala de privatização. Privatizar para cobrar mais caro imediatamente do usuário é completamente inadmissível, o nome disso não é privatização é roubo mesmo”, chegou a disparar na ocasião. 

Após voltar atrás, por meio de nota, o Detran-PE explicou que a determinação foi do governador Paulo Câmara (PSB) e que tinha como o objetivo "assegurar aos usuários a proporcionalidade entre os valores praticados nos serviços de vistoria pela SPUIV seja idênticos aos praticados na sede e em postos de serviços do DETRAN-PE”. 

A visita mal-sucedida que o governador de Paulo Câmara (PSB) tentou realizar ao ex-presidente Lula, em Curitiba, com outros governadores do Nordeste deu o que falar. O governador chegou a dizer que o líder petista “é um pernambucano que fez muito pelo Nordeste” e ressaltou que é preciso lutar por justiça no Brasil. 

O deputado federal Daniel Coelho (PSDB), que tinha comedido as palavras nos últimos tempos para se referir ao pessebista, gravou um vídeo para criticar veemente a visita, que foi barrada pela Justiça. “Paulo Câmara deixa a sua atribuição como governador e vai a Curitiba visitar Lula. Em Pernambuco, ele nunca visitou o Anibal Bruno e os presídios. Deixa de fazer o seu serviço, deixa de fazer o seu trabalho para num gesto de oportunismo político tentar se aproximar de Lula porque foi feita uma pesquisa e ele acha que com isso vai ganhar”, disparou. 

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O tucano ressaltou que a atitude do governador era uma “vergonha”. “O caso de Pernambuco e do PSB é grave. Paulo Câmara e Geraldo Julio foram eleitos prefeito do Recife e governador de Pernambuco para derrotar o PT. Na última eleição, foram para as ruas contra Dilma e defenderam o impeachment”. 

Daniel disse que, além de envergonhar, Câmara “decepciona” o povo de Pernambuco e os seus eleitores. O deputado falou que tinha a certeza que nem os simpatizantes de Lula estavam concordando com o que chamou de “oportunismo eleitoral”. “Não tenho dúvida, este ano as urnas irão lhe cobrar”, frisou. 

“Me desculpem, voces podem até discordar da minha opinião, mas eu tenho um lado e o meu lado é o lado da Justiça. É pedir que todos sejam investigados sejam ele do PT, do PSDB, do PMDB ou do PSB. É o lado da Lava Jato, é o lado de Moro. É o lado daqueles que estão lutando para consertar o nosso país. Pouco me interessa se o condenado é muito popular ou pouco popular. Nós temos é que sustentar a lei”, concluiu Coelho. 

A visita que Daniel Coelho se refere iria acontecer na última terça-feira (10). No entanto, a juíza da Vara de Execuções Penais de Curitiba negou a dez chefes de Executivos estaduais do Nordeste o encontro com Lula. Sem poder encontrar com o ex-presidente, os gestores escreveram uma carta para o petista ressaltando que “sempre estarão” ao lado dele. “Infelizmente, a Lei de Execução Penal não foi cumprida adequadamente e não podemos abraçá-lo pessoalmente. Mas, por nosso intermédio, milhões de brasileiros e brasileiras estão solidários e sendo a sua voz por um Brasil justo, democrático, soberano e livre. Lula Livre”, destaca uma parte do texto. 

O cantor Daniel publicou na quarta-feira (28), no Instagram, que teve um encontro com ele mesmo. Visitando o museu de cera do Santuário Nacional de Aparecida, no interior de São Paulo, o sertanejo esteve de frente pela primeira vez com a estátua que recebeu em homenagem por ser devoto à Nossa Senhora Aparecida.

"Olha quem eu encontrei aqui pessoal!", escreveu. O espaço também abriga estátuas de outros famosos, como Renato Aragão, Ronaldo Fenômeno e o Padre Marcelo Rossi. 

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O deputado federal Daniel Coelho (PSDB) está otimista em relação a eleição 2018 no sentido de ter uma troca de governador em Pernambuco. Em entrevista ao LeiaJá, o tucano falou que há chances reais de vencer a máquina. “Sim, eu acho que há sim uma chance imensa. Eu acho que chegou a hora da mudança”, disse com convicção. 

“Pernambuco tem uma tradição de alternância de poder. Nenhum grupo conseguiu se estabelecer por muito tempo, então a gente sempre teve essa cultura de um período para um partido e um período para outro”, declarou. 

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O tucano pediu por precaução afirmando que tudo acontece no tempo correto. “Esse afunilamento está vindo na hora certa com naturalidade. Não está sendo forçada essa escolha de um candidato. Está ocorrendo com tranquilidade e está colocado hoje que há uma união realmente local [da oposição], que independe das questões partidárias e das questões nacionais”. 

O parlamentar também falou que foi uma “estratégia acertada” os opositores do governo Paulo Câmara decidirem lançar um candidato único no grupo denominado “Pernambuco Quer Mudar”. “Porque facilita a composição das chapas para federal e senador. A tendência é, realmente, pelo que a gente tem visto, que seja uma eleição muito dura, muito disputada. É claro que a oposição precisa acertar o seu discurso e o seu programa de governo”. 

 

Que muitos pernambucanos estão descontentes porque o deputado federal Daniel Coelho (PSDB) votou a favor da reforma trabalhista, isso não é novidade. O que muitos irão contestar é que o tucano, durante o "Pernambuco Quer Mais", disse que em Pernambuco as mentiras não irão prevalecer. "Esse palanque será vencedor e as mentiras não prevalecerão", ressaltou em referência aos grupo "Pernambuco Quer Mais", formado por parlamentares que vem fazendo uma ferrenha oposição ao governador Paulo Câmara (PSB). 

Daniel chegou a dizer que será um "soldado" no palanque da oposição. "[Sou] mais um  querendo dizer que Pernambuco quer mudar", disse categórico. O deputado também falou que fez questão de participar do ato, que aconteceu em Caruaru, nesse sábado (3), para contribuir com o diálogo sobre a mudança que Pernambuco precisa. "Os palanques estão se formando", avisou afirmando que o atual modelo em Pernambuco está "falido". 

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Coelho pediu que "os argumentos mentirosos" não prevaleçam no debate da disputa eleitoral. Ainda fez diversas críticas ao Governo de Pernambuco. "Porque é o segundo com o maior desemprego e não podemos mais aceitar", disse afirmando que a proposta da oposição é diferente. Daniel ainda declarou que é necessário discutir uma gestão mais "moderna e eficiente". "Precisamos governar com o novo momento", salientou.

Após o carnaval, uma matéria polêmica em especial deve ser votada na Câmara dos Deputados ainda no mês de fevereiro: a possível regulamentação dos aplicativos de transporte, entre os mais conhecidos o Uber. O deputado Daniel Coelho (PSDB), em entrevista ao LeiaJá, voltou a defender mais uma vez a permanência dos aplicativos. Segundo ele, são mais de 200 mil pessoas que sustentam suas famílias com esse trabalho. 

De acordo com o tucano, caso seja proibido, a consequência direta será muitos desempregados e falta de trabalho para uma grande parcela da população, além de criar dificuldades na mobilidade urbana. “São muitos carros que estão atendendo a população e, até mesmo, nos momentos de lazer”, ressaltou.

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“O que vai dizer o futuro dos aplicativos são os itens que tratam de estabelecer o número de veículos para cada cidade e a licença prévia que seria a placa vermelha. Essa é a intenção dos que estão querendo proibir porque no momento em que você estabelece a necessidade de licença prévia, então alguém precisa ir à prefeitura e pedir a placa vermelha, isso  é um processo que demora um ano, dois, três, então de imediato ficaria interrompido o funcionamento desses aplicativos, por isso a gente espera que consigamos ganhar a votação, vai ser decidido no voto”, ressaltou o deputado. 

Daniel Coelho salientou que, não necessariamente, o Uber é concorrente de outro meio de transporte. “Eu sempre digo que o aplicativo, o Uber, não é, necessariamente, um concorrente dos outros meios de transporte, mas ele é um complemento. Quem usa o aplicativo para se locomover usa também o ônibus, o táxi, o metrô, a bicicleta e caminha”. 

Ele acredita que o “ideal” é que se mantenham um texto enxuto que regulamente só os itens básicos de segurança e dê “liberdade” aos municípios para criarem, se for de interesse de cada cidade, regras específicas de forma a conseguir a manutenção desse sistema.

 

O deputado federal Daniel Coelho, que recentemente avisou que pode deixar o PSDB por se sentir incomodado com a proximidade de uma ala dos tucanos com o presidente Michel Temer (PMDB), mais uma fez criticou o peemedebista. Em entrevista ao LeiaJá, Daniel falou que é muito ruim para o país ter um presidente que “não tem credibilidade com a nação”. 

“É um presidente que tem provas mais do que suficientes de que praticou atos de corrupção, como também temos a investigação que corre de forma rápida contra diversos parlamentares com alguns já presos ou afastados. Uma pauta ética contamina a outra. Por exemplo, um projeto enviado ao presidente, quando o presidente não tem credibilidade com a nação, às vezes termina não tendo a aceitação da sociedade e Temer não tem credibilidade com a nação”, declarou. 

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O parlamentar falou que o momento que o país vive não é normal. “Por tudo que ocorreu nos últimos três anos é uma situação muito atípica para o país. Não dá para a gente analisar uma proposta que é enviada ao presidente como se a gente tivesse em uma situação de normalidade porque nós não estamos. A gente tem uma questão ética em jogo, as instituições, o Judiciário e o Ministério Público precisam de apoio para manter a sua independência, então é muita coisa que está acontecendo ao mesmo tempo”. 

Coelho também contou que há um movimento aberto por parte de diversos partidos e de pessoas envolvidas com corrupção querendo acabar com a Lei da Ficha Limpa. “Com tudo isso que está acontecendo temos o risco no que se refere ao retrocesso da Lei da Ficha Limpa, que foi comemorado por todo o Brasil. A gente avançou pouco no combate à corrupção e essa lei foi um avanço e não podemos deixar que retroceda, não dá para desconsiderar o debate ético”. 

 

O deputado federal Daniel Coelho (PSDB), durante entrevista concedida ao LeiaJá, falou sobre o cenário presidencial deste ano. O tucano que chegou a dizer, recentemente, que acreditava em um segundo turno entre o pré-candidato Jair Bolsonaro (PSC) e o governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB), minimizou desta vez ressaltando que não tinha “bola de cristal” para saber quem chegará em um possível segundo turno. 

Apesar da declaração, Daniel falou que é preciso ter cuidado para que a situação atual não seja ainda piorada e afirmou que a candidatura de Bolsonaro está se consolidando. “A candidatura de Bolsonaro é evidente que está se consolidando com uma parcela do eleitorado, mas também tem uma rejeição muito alta. Ou seja, é um candidato que no primeiro turno aparece bem e no segundo turno aparece com poucas chances, mas ele tem conseguido dialogar com essa parcela, ele está se consolidando naquele ambiente. Se ele vai ter capacidade de crescer e de garantir a presença e chegar ao segundo turno, só o tempo vai dizer”.   

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Por esses fatores, o tucano ressaltou que Bolsonaro não pode ser menosprezado. “Não acho que ele pode ser menosprezado ou como alguns dizem que vai ‘secar’ na eleição, que vai sumir, não acho que é uma equação tão simples. Acho que há uma dúvida em relação a isso”. 

Ele acredita que o PT, assim como Bolsonaro, tem um cenário favorável no primeiro turno, mas que encontrará uma “dificuldade” no segundo. “Já as candidaturas de centro como Ciro Gomes, Álvaro Dias e Geraldo Alckmin, que não têm uma posição consolidada no primeiro turno, têm uma rejeição mais baixa no segundo. Então, um candidato de centro que chegue no segundo turno tem uma chance de vitória, caso ele consiga passar essa barreira”. 

Daniel ainda falou que há um quadro de indefinição muito grande e que não há candidaturas, de fato, consolidadas. "Também existe uma dificuldade dos candidatos a presidente de dialogar com a sociedade. Essa discussão não está chegando na população, está muito no campo teórico onde existe um ambiente perigoso onde um acusa o outro de corrupção, mas ninguém faz a autocrítica. Poucos estão tendo a capacidade de refletir os erros do seu próprio campo político. Espero também que não aconteça o mesmo que em 89 onde que teve mais de dez candidatos e acabou com um final que não foi bom coma vitória de Collor, que acabou vencendo por haver uma grande indefinição naquele período. A gente espera que o resultado não seja esse”, concluiu.

Não é de hoje que o deputado federal Daniel Coelho (PSDB) vem se mostrando insatisfeito com o rumo do seu partido, principalmente depois de ter se posicionado absolutamente contra o presidente Michel Temer (PMDB) - ao ponto de chegar a dizer que o peemedebista está “desmoralizado“ diante da opinião pública. Em entrevista exclusiva concedida ao LeiaJá, o tucano falou sobre as incertezas no cenário político, suas pretensões para 2018, comentou a condenação de Lula dizendo que ele não pode ser candidato a presidente, bem como alfinetou o governador Paulo Câmara (PSB).

Daniel garante que cumpre um papel de independência mostrando que, na política, é possível ser imparcial. “É preciso entender que a gente precisa ter independência e agir em defesa da população”, afirmou. Contou que o cargo que deve disputar neste ano é ainda uma dúvida ressaltando que não é “uma certeza absoluta” ser candidato a reeleição na Câmara dos Deputados e que está “observando os movimentos”.

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O ex-candidato a prefeito do Recife também falou que tem interesse em permanecer no PSDB, mas expôs que há dois pontos que devem ser considerados: a conversa que vai ter com o partido, bem como o “incômodo” que sente pela posição de muitos colegas de proximidade com o governo Temer. “Acho inaceitável ter dois pesos e duas medias”, alfinetou.

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O parlamentar opinou sobre o governo Paulo Câmara expondo que, de todas as forças que compõe a oposição, foi o único que sempre esteve contra o PSB. “Das forças de oposição de hoje, eu sou o único que nunca apoiou o PSB na vida”, garantiu. Para Daniel, a maior falha da gestão estadual tem sido na área da segurança pública. “É um governo que tem suas falhas, seus erros, a população tem um sentimento que o governador ele é uma pessoa que decide pouco, que termine tendo pouco comando ou pouco pulso, não é uma coisa boa”.

“Na área da saúde, mesmo no governo anterior, ia muito mal. Acho que o governo falha muito nessas duas áreas, que são essenciais. Na educação houve uma continuidade, até para não dizer que a gente está fazendo só a crítica, posso fazer até um elogio. Não que este governo tenha inovado na área da educação, mas aquilo que foi iniciado lá atrás com Marco Magalhães, no governo Jarbas, que criou as escolas de referência, as escolas em tempo integral, foi dado continuidade. Começou no governo Jarbas, passou pelo governo de Eduardo Campos e Paulo Câmara manteve”.

Daniel salientou que é necessário que a força da oposição se consolide no estado para escolher quem será o candidato que irá concorrer com Paulo Câmara de forma que possa construir seu programa de governo o mais breve possível. “Escolher um candidato ficha limpa e que consiga congregar forças”, destacou. 

Lula 

Nos últimos tempos, Daniel também tem falado abertamente sua opinião sobre a condenação de Lula. Questionado se acredita na prisão dele ou se o líder petista vai poder ser candidato na eleição de outubro, ressaltou que Lula não pode disputar a eleição. “Não só ele como Maluf e como Eduardo Cunha. Se você abre mão para que um condenado em segunda instância dispute a eleição, você vai abrir mão para todos os corruptos”, disse categórico.

O deputado declarou que sua questão não era com Lula. “É com qualquer outro que tenha cometido ato de corrupção e tenha sido condenado em segunda instância (...) se está condenado, pague a pena. A gente só quer candidato ficha limpa”. Após insistência sobre a opinião pessoal que tinha sobre o líder petista, ele respondeu acreditar que Lula errou, mas que “ninguém é todo mal e ninguém é todo bem”.

“Para mim está muito claro pelas provas que ele errou e merece ser punido. O que me preocupa é o processo do ódio. Cometeu um erro, vai ser punido, vai pagar na justiça como muitos pagaram. Há pessoas, talvez dos grandes partidos brasileiros, todos têm pessoas cumprindo pena. Não pode dar tratamento diferente para Lula. Ele tem que cumprir a lei e se cometeu o erro, ele tem que cumprir a pena como manda a legislação”, reiterou.

 

Apesar de o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM), afirmar nesta quarta-feira (7) que a previsão da votação da reforma da Previdência está mantida para o próximo dia 20, o deputado federal Daniel Coelho (PSDB) acredita que a pauta não tende a ser votada. Em entrevista ao LeiaJá, o tucano disse que há uma contradição exposta e que o governo Temer não tem “credibilidade”. 

“É muito complexo para o cidadão e até para nós que estamos analisando na Câmara entender que há a necessidade de uma reforma, ou seja, o dinheiro do governo não está fechando, mas por outro lado o governo gasta cada vez mais, distribuindo benesses, mantendo mordomias, não economizando nos seus gastos e até usando dinheiro público para comprar apoio parlamentar, mas ao mesmo tempo fala do déficit da previdência”, criticou. 

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De acordo com Daniel, todos esses fatores inviabilizam a votação da reforma. “O governo não faz a sua parte, não faz o seu sacrifício, mas quer que o cidadão faça. Essa não é uma conta razoável e a argumentação fica prejudicada. Então, acho que por essa falta de credibilidade do governo Temer, por esses sinais de gastar cada vez mais e querer que o cidadão pague a conta, isso vai terminar impossibilitando que essa matéria venha a voto e vai terminar virando um debate ao decorrer da eleição”. 

“Vamos ter campanhas este ano e eu considero que o tema é importante, relevante, não podemos ignorar o tema, mas que os candidatos apresentem suas opiniões e que, em 2019, a discussão possa se aprofundar. Neste momento, acho que dificilmente a reforma entrará em voto. Esta até tendo esse debate através da imprensa, mas mas deliberar sobre ele é muito pouco provável". 

Segundo o deputado federal Daniel Coelho (PSDB), a discussão sobre a regulamentação do Uber já deve estar entre as pautas principais ainda na primeira semana de trabalho, após o recesso parlamentar, na Câmara dos Deputados. Em entrevista ao LeiaJá, nesta terça-feira (30), o tucano falou que esse assunto é “extremamente relevante” para a sociedade. 

Daniel voltou a defender a regulamentação do aplicativo porque, entre os argumentos, é uma oportunidade de trabalho. “O aplicativo tem um impacto direto na questão da oportunidade de trabalho, bem como para locomoção nas grandes cidades. Tenho participado diretamente do debate e vai ser a prioridade neste primeiro mês de mandato de 2018”, antecipou. 

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Ele ressaltou que é preciso “construir” uma legislação que permita o mínimo de regulamentação sem proibir a utilização desse e demais aplicativos semelhantes. “Além disso, vai estar na pauta a reforma da Previdência e outros assuntos que não dependem do parlamento, que são pautas do governo, mas que acabam indo para votação”.

Apesar de o fim do recesso ser na próxima sexta-feira (2), os deputados e senadores devem retornar a Brasília apenas na segunda-feira (5), quando haverá a sessão solene de início dos trabalhos. Como 2 de fevereiro deste ano, data constitucional para fim do recesso de deputados e senadores, cairá numa sexta-feira, a Secretaria-Geral da Mesa do Senado decidiu prorrogar o início oficial do ano parlamentar para o início da semana seguinte.

Na avaliação do deputado federal Daniel Coelho (PSDB), 2018 será um ano de muita dificuldade. Apesar disso, em entrevista concedida ao LeiaJá, nesta sexta-feira (26), o tucano falou que tem esperança no sentido de que seja escolhido “um presidente equilibrado” para comandar o país a partir de 2019. 

“A expectativa é de que este ano ele seja um ano de travessia e que a gente consiga tirar um pouco o país da crise, mais do que isso: que seja construído um processo eleitoral que permita escolher um presidente equilibrado para que, a partir de 2019, venha a colocar o país nos trilhos”, declarou. 

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Daniel também falou que o presidente Michel Temer (PMDB) está completamente “desmoralizado”. “A previsão que eu tenho é de muita dificuldade porque o líder do processo é sempre o presidente da República e é inevitável a gente deixar de considerar que a gente tem hoje um presidente da República completamente desmoralizado”. 

Ele ressaltou que toda essa discussão da pauta ética é importante para a sociedade e para o parlamento. “Vai ser um ano que sem nenhuma dúvida vai ter uma continuação das discussões do campo ético, teve a denúncia de Temer no final do ano passado, a gente tem as discussões a respeito das denúncias contra muitos parlamentares e a própria condenação de Lula”, relembrou. 

No final do ano passado, o deputado deu seu palpite sobre quem será o novo presidente da República: Geraldo Alckmin ou Jair Bolsonaro. “Meu palpite é que teremos Alckmin e Bolsonaro no segundo turno. Não tendo posições polêmicas que aumentem rejeição, Alckmin tem grande chance de vencer a disputa”, opinou. 

 

 

 

 

Após fazer várias declarações sobre o julgamento do recurso que envolve o ex-presidente Lula afirmando que lugar de corrupto condenado é pagando pelos seus atos e nunca exercendo cargos públicos, o deputado federal Daniel Coelho (PSDB) fez uma comparação polêmica entre o pré-candidato a presidente da República Fernando Collor (PTC) e o ex-presidente Lula. Em entrevista ao LeiaJá, o pernambucano disparou: “Corruptos condenados”. 

“Collor parece que quer fazer o replay de 1989, mas agora tanto ele como Lula são corruptos condenados. Seria mais adequada essa disputa [eleição 2018] para representante de ala de presídio”, ironizou o parlamentar. 

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Nessa quarta (24), durante o julgamento de Lula, Daniel falou que alguém condenado por um colegiado é um “criminoso”. “A condenação tem seu impacto principalmente porque, por mais que se tente distorcer a realidade dos fatos, a maioria da população sabe que alguém condenado, em órgão colegiado, é um criminoso que desrespeitou a legislação”, chegou a dizer. 

A defesa de Dilma Rousseff já avisou que vai requerer a anulação da decisão que cassou o mandato da ex-presidente, após o operador financeior Lúcio Funaro afirmar em delação que houve compra de votos de parlamentares a favor do impeachment que afastou Dilma do comando do país. Em entrevista ao LeiaJá, nesta terça (17), o deputado federal Daniel Coelho (PSDB) declarou que outras delações já denunciaram compra votos a favor de Dilma. 

“Se as informações sobre delações a respeito de compra de votos forem verdadeiras, fica constatado que a Odebrecht comprou votos a favor de Dilma com o repasse de R$ 15 milhões de reais, como já divulgado em vídeos. Da mesma forma, em tamanho menor, a afirmação que R$ 1 milhão foi repassado para comprar votos contra Dilma. Portanto, se as delações são provas, a compra de votos aparece mais a favor de Dilma do que contra”, falou o tucano. 

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Daniel disse que o PT só analisa como verdadeiras as delações ao favor da sigla. “Acho muita cara de pau o PT querer dizer que só a parte das delações que interessa a eles é verdade sendo sempre fantasia os depoimentos que demonstram a corrupção praticada por Lula e Dilma”, alfinetou.

O parlamentar ressaltou que a conduta deve ser investigada de ambos os lados. “E os deputados que venderam votos devem ser cassados e presos. Assim como Dilma e Eduardo Cunha [ex-presidente da Câmara dos Deputados], ambos aparecem em delações como os compradores de votos, e também precisam pagar pelos atos”.

 

Ao comentar a avaliação de um cientista político, nesta segunda-feira (9), sobre o panorama eleitoral em 2018, o deputado tucano Daniel Coelho disse que Bolsonaro vem crescendo e consolidando uma parte do eleitorado. Em entrevista concedida ao LeiaJá, o parlamentar falou que seu palpite é que, na disputa presidencial do próximo ano, haverá um segundo turno entre o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), e Jair Bolsonaro. 

“Meu palpite é que teremos Alckmin e Bolsonaro no segundo turno. Não tendo posições polêmicas que aumentem rejeição, Alckmin tem grande chance de vencer a disputa”, declarou Daniel. 

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O argumento do deputado é baseado na afirmação de que, segundo ele, não há chances do ex-presidente Lula sair candidato. “Acho pouco provável ter condições legais para isso. Em outro campo, Bolsonaro cresce e vai consolidando parcela do eleitorado. Sem Lula, a chance de um segundo turno entre Bolsonaro e o PSDB é grande”, explicou.

Coelho também falou que não acha fácil prever migrações de votos entre candidatos. "Pois o eleitor nem sempre escolhe por conta das propostas, ideologia ou outros fatores racionais. Muitas vezes o carisma pessoal, apoios locais e outros fatores tem peso na escolha. O PSDB deve escolher Alckmin, o que o coloca claramente como opção de centro, moderada e com mais experiência do que qualquer outro candidato”, reforçou Coelho.

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