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Vice-líder da bancada do governo na Câmara dos Deputados, Silvio Costa (PSC), pediu, nesta sexta-feira (17), que o deputado federal Eduardo Cunha (PMDB- RJ) se afastasse da presidência da Casa. A solicitação aconteceu logo após o peemedebista anunciar o rompimento com o Governo Federal e pontuar que a partir de agora faria oposição à presidente Dilma Rousseff (PT). 

Em conversa com o Portal LeiaJá, Costa observou ainda que vai consultar uma equipe de advogados para ver se é cabível um pedido de impeachment, caso Cunha se recuse a deixar o cargo. “Pedi o afastamento dele da presidência em nome da ética, acho que ele não tem condições morais. Quando tem qualquer denúncia com ministros do Estado, a Câmara pede que eles se afastem, então nós devemos fazer isso com o presidente da Câmara também”, cravou o deputado.

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“Estou indo consultar uma equipe de advogados para ver se cabe impeachment”, acrescentou o vice-líder. Indagado sobre o impacto que isso traria para o Legislativo, Costa foi direto. “Ele agora vai fazer às claras o que já estava fazendo às escondidas”, disparou. “Eu sempre soube que ele não tinha condições morais de ser presidente, por isso não votei nele. Conheço o estilo de Eduardo Cunha”, admite o pernambucano. 

A ex-candidata à presidência da República e ex-ministra do Meio Ambiente, Marina Silva (PSB), se posicionou nesta sexta-feira (10) em relação ao suposto envolvimento de políticos em casos de corrupção. Em artigo divulgado no site da Rede Sustentabilidade, partido que ela luta para registrar junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Silva demonstrou confiança nas instituições que investigam as denúncias. 

Para Marina Silva, as acusações que envolvem nomes de líderes políticos, como o da própria presidente Dilma Rousseff (PT) são graves. “As denúncias de corrupção e de desvio ético que atingem vários políticos e resvalam em algumas de nossas instituições são graves e têm gerado forte impacto na sociedade que manifesta, repetidamente, seu repúdio contra os fatos revelados”, analisou, frisando a importância de apoio os órgãos responsáveis pelas investigações. “Precisamos apoiar decididamente os órgãos de investigação e o sistema judiciário, mantendo a atenção para não haver interferência ou manipulação de ordem política”, completou.

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Com demonstração de cautela, a ex-ministra pontuou o suposto envolvimento da presidente da República, mas lembrou de que as investigações ainda não foram concluídas. “A confiança vigilante nas instituições é a melhor maneira de evitar precipitações ou aventuras que não estejam respaldadas na Constituição e no nosso arcabouço legal, que exigem a comprovação cabal do envolvimento da Presidente da República em crimes contra a administração pública, por ação direta ou prevaricação no exercício do cargo, o que ainda não está caracterizado de forma conclusiva para um pedido de impeachment”, reforçou.

Como resposta ao posicionamento de Dilma e de alguns petistas que alegam que a oposição está promovendo um “golpe”, Marina acredita que essa postura pretende desviar o olhar dos brasileiros. “Mas também não podemos confundir a opinião pública com rótulos simplistas como “golpe de Estado”, que alimentam a polarização que só aprofunda o fosso entre as lideranças políticas e os reais interesses da sociedade, além de desviar o olhar da população das questões graves que são objeto dos inquéritos em curso. Estamos sendo chamados a responder à crise com a máxima responsabilidade”, ressaltou.

Outro assunto abordado pela ex-candidata à presidência da República foi o a saída de Rousseff por meio de impeachment. “As manifestações inflamadas ou meramente retóricas contra ou a favor do impeachment precisam ser substituídas por atitudes de apoio às instituições e de exigência de investigações profundas e consequentes”, sugeriu, pontuando a questão de interesses próprios. “Não é hora de instrumentalizar a crise em favor de qualquer interesse particular ou de grupos, mas de um esforço verdadeiro para enfrentar os graves problemas que já estão afetando severamente a vida das pessoas, como o desemprego, a inflação, as altas taxas de juros e a precarização dos serviços públicos essenciais, principalmente aos mais vulneráveis”, enumerou.

Marina Silva ainda enfatizou a importância da construção democrática em prol da construção coletividade da nação. “Precisamos, urgentemente, de realidade, de compromisso e um país completo em sua construção democrática, com foco inequívoco no bem comum”, desejou a ex-ministra.

Depois de furtos praticamente consecutivos, a Polícia Federal (PF) em Pernambuco divulgou, nesta quinta-feira (9), a prisão de um menor de idade e a recuperação de parte dos objetos levados da Fundação Gilberto Freyre, no bairro de Apipucos, na Zona Norte do Recife. Os agentes chegaram até o acusado após colher amostras de digitais e sangue no local do incidente, além de depoimentos de testemunhas. 

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O adolescente tem 15 anos e mora no bairro de Nova Descoberta. Ele foi levado à sede da Polícia Federal no dia 31 de março; liberado, responderá pelos atos infracionais. O inquérito será concluído nos próximos dias e encaminhado à Vara da Infância e da Juventude. Com ajuda de familiares do menor, 20 medalhas e uma caneta – parte dos objetos furtados do museu – foram recuperados nesta quarta-feira (8). 

A Polícia ainda busca diversos outros objetos de prata e ouro, como anéis, talheres, pulseiras, relógios e condecorações recebidas por Gilberto Freyre. Se alguém tiver alguma informação sobre a possível venda e compra destes objetos, a Polícia disponibiliza o número 3421-9595 para informações que possam auxiliar a investigação. 

Em depoimento, o adolescente afirmou ser usuário de drogas e, sob efeito de crack, resolveu pular o muro do museu. Ao avistar os objetos, recolheu o que pôde e comercializou na própria rua, como no Mercado de Casa Amarela. Segundo o garoto, arrecadou R$ 150 com a venda. 

“Pode ter greve, sim, a gente não descarta uma paralisação. O pessoal está muito revoltado, são péssimas condições de trabalho”. A afirmativa veio do presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol), Áureo Cisneiros, em conversa exclusiva com o LeiaJá. Um dia depois de a bancada oposicionista da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) apontar que mil homicídios já foram registrados em Pernambuco, nos três primeiros meses de 2015, o Sinpol garante uma “Operação Padrão” a partir da próxima segunda-feira (6).

Segundo o presidente do sindicato, a Operação não é propriamente uma greve, mas um “obedecer rigoroso às regras” da corporação. “Não vamos fazer uma Polícia de improviso, como temos feito. Para fazer condução de presos, por exemplo, só sairemos com dois policias por preso. Temos caso de uma dupla de policiais transportar três detentos”, apontou Cisneiros. Colete sem validade, sucateamento de equipamentos para investigação e falta de profissionais também são citados pelo sindicato como problemas gritantes e a falência do Pacto pela Vida.

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Na segunda-feira, a “Operação Padrão” será iniciada após a apresentação de dossiê, na sede do Sindicato, às 15h. Segundo o Sinpol, diversas delegacias estão fechando em todo o Estado, à noite e durante os finais de semana, por ausência de policiais. “Em Abreu e Lima, há cerca de 300 inquéritos sobre os saques do ano passado (durante a greve da Polícia Militar) totalmente parados. Não tem investigador suficiente. Em Carpina, os homicídios duplicaram porque a delegacia está fechando em alguns horários”. 

Áureo Cisneiros disse que a categoria lastima o crescimento da violência, mas já previa o dado. Nesta quarta (1º), o não abastecimento das viaturas da Polícia Civil também foi denunciado pelo Sindicato; problema já resolvido no próprio dia da denúncia, após intervenção da chefia da Polícia. Porém, outros dificuldades básicas, como falta de água e material de higiene nas delegacias, continuam a incomodar a categoria.

A vereadora Marília Arraes (PSB) questionou os dados apresentados pelo prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), em relação às atividades da gestão em 2014. De acordo com a socialista, o prefeito “maquia a realidade” da capital pernambucana com “várias distorções de números e informações publicadas no documento”.

“Em 112 páginas, o senhor prefeito tripudia da nossa inteligência, da inteligência do cidadão, da inteligência da cidade. São páginas e mais páginas de maquiagem, palavras e imagens bonitas com a única intenção de manipular e enganar", disse ao subir na tribuna da Câmara do Recife, nessa terça-feira (10). “Em várias situações, o senhor prefeito tem a petulância de somar dados de 2013 aos de 2014. É muita desfaçatez informar que 50 quilômetros de calçadas foram recuperados no ano passado. Porque isso não é verdade. E é no próprio documento, na página 22, que o desmentido aparece”, complementou, disparando. 

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Crítica ávida da gestão socialista, apesar de fazer parte do PSB, Marília Arraes também aproveitou para questionar a manutenção das praças e parques da cidade. Segundo ela, o 13 de Maio é um exemplo que está na lista dos equipamentos públicos recuperados, mas a realidade é outra. "Quem frequenta as praças do Recife sabe que elas estão em péssimo estado. No Parque 13 de Maio, que a prefeitura diz que reformou, Os banheiros estão entupidos, não têm água e nem mesmo papel higiênico. E a segurança? Os relatos de assalto no 13 de Maio são constantes", observou.

A vereadora também denunciou a retirada de uma verba de R$ 6,3 milhões para estruturação e manutenção dos Centros Comunitários da Paz (Compaz), em suplementação de crédito publicada no Diário Oficial do último dia 6. "O prefeito fez isso justamente logo após o janeiro mais violentos dos últimos anos, quando 54 pessoas foram mortas na cidade", concluiu Arraes.

As denúncias relacionadas a conteúdos ilícitos na internet aumentaram 8,29% em 2014, revela levantamento da Central Nacional de Denúncias de Crimes Cibernéticos da organização não governamental (ONG) SaferNet Brasil. Foram recebidas 189.211 reclamações, envolvendo 58.717 páginas distintas da web. A SaferNet Brasil destaca que as eleições e a Copa do Mundo contribuíram para o aumento do número de denúncias relacionadas a racismo, xenofobia e tráfico de pessoas. Os dados foram nesta terça-feira (10).

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O levantamento mostra aumento de 34,15% das páginas indicadas como racistas e de 365,46% de conteúdos relacionados à xenofobia. De acordo com a SaferNet Brasil, a maioria desses sites foi criada no período eleitoral, entre 6 de julho e a semana seguinte ao segundo turno.

Apenas no dia 27 de outubro, um dia após o turno final da eleição, foram recebidas 10.376 denúncias anônimas contra 6.909 links diferentes nas redes sociais. “Destacam-se as manifestações contra nordestinos”, informou Thiago Tavares, representante da SaferNet.

Segundo a ONG, na comparação com 2013, no ano passado, houve crescimento de 192,93% nas denúncias envolvendo páginas suspeitas de tráfico de pessoas. “O objetivo era recrutar pessoas, principalmente mulheres, inclusive adolescentes, para a prostituição em cidades-sede da Copa do Mundo”, disse Tavares. As capitais mais citadas foram São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador e Fortaleza.

Entre os 1.225 pedidos de ajuda e orientação psicológica atendidos pela SaferNet, no ano passado, 222 foram por causa de vazamentos de fotos íntimas, situação chamada de sexting. Isso significa um aumento de 119,8% em relação a 2013, quando 101 casos foram atendidos. Mais da metade das vítimas tinha até 25 anos, das quais 25% tinham entre 12 e 17 anos. Cerca de 40% tinham acima de 25 anos e 8% não informaram a idade.

Os casos reportados à SaferNet são feitos voluntariamente pelos próprios usuários da internet, quando se deparam com conteúdos que evidenciam crimes contra direitos humanos na web. Para fazer a denúncia, o internauta deve acessar o portal da organização www.safernet.org.br/site/denunciar e enviar o link do site onde identifica o ato ilícito.

A presidente da Petrobras, Graça Foster, afirmou, na tarde desta quinta-feira (29), em teleconferência a analistas e investidores, que as perdas com corrupção, estimadas pela empresa em R$ 4 bilhões, podem ser maiores, caso novas denúncias de desvios de recursos apareçam. O cálculo do rombo da corrupção no patrimônio da companhia considerou os projetos firmados com empresas investigadas pela Polícia Federal, na Operação Lava Jato. Do total orçado dos projetos, foram descontados 3%, que seria o pagamento de propina, segundo denúncia feita pelo ex-diretor Paulo Roberto Costa à Polícia Federal.

De acordo com Graça, a companhia poderá reavaliar os dados apresentados em seu balanço quanto aos valores imobilizados e contratos relacionados às empresas sob investigação da Polícia Federal. Segundo a executiva, a companhia poderá ampliar o escopo dos contratos sob análise, os períodos e também o valor dos ajustes estimados inicialmente no balanço. "Novas informações oriundas das investigações em curso podem causar novos ajustes, ampliação do escopo dos contratos e empresas e também do período analisados", disse. "É importante frisar que o período analisado não foi escolhido pela companhia, mas extraído dos depoimentos recebidos como "prova emprestada" pela Petrobras", acrescentou.

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Preço justo

Graça Foster disse, ainda, que recomendou ao conselho de administração que não fosse utilizada a metodologia de valor justo para calcular o efeito da corrupção em seu patrimônio. Isso porque considera essa metodologia - em que o valor contábil é corrigido pelo valor de mercado - falha, por utilizar inúmeras variáveis.

Entre as variáveis utilizadas que podem comprometer o resultado da análise dos ativos, Graça cita mudanças de preços e margens de insumos, dos equipamentos, salários, deficiência no planejamento de projetos, contratações de bens e serviços antes da conclusão dos projetos básicos das obras - além da "cartelização de fornecedores, corrupção e sobrepreços".

"Recomendamos ao conselho de administração que não utilizaríamos essa metodologia, por ser uma composição de muitas variáveis", afirmou a presidente da Petrobras. Em seguida, ela acrescentou que, agora, "o trabalho é fazer uma limpeza dedicada em tudo o que tivermos que fazer". E que a intenção é "ter uma avaliação correta para o patrimônio líquido e o ativo imobilizado". Graça disse também que o esquema de corrupção na empresa não afetou a posição de caixa da petroleira.

Cabo eleitoral do deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP) na disputa pela presidência da Câmara Federal, o deputado Silvio Costa (PSC) afirmou, nesta quinta-feira (15), que os parlamentares precisam analisar todos os aspectos das candidaturas rivais a do petista, elencando, principalmente, as denúncias de envolvimento do deputado Eduardo Cunha (PMDB) nas irregularidades envolvendo a Petrobras. 

“Ele (Eduardo Cunha) é muito inteligente e articulado. Mas agora imagine que você mora num prédio, vai ter eleição de síndico nesse prédio, aí de repente você descobriu que um candidato fez um jacaré ou um gato (ligações clandestinas de água e energia)”, ironizou. “Esta questão que está sendo colocada aí - de Petrobras para lá, Petrobras para cá – acho que tem que estar na pauta da Câmara”, acrescentou. 

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Para Silvio Costa, a frase “na dúvida pró-réu” só é aplicada no Judiciário. “Ninguém ia votar num síndico de prédio que se tivesse desconfiança. Não estou acusando ele, até porque não sou juiz, mas sou parlamentar”, frisou. 

Fazendo o cálculo prévio dos votos da bancada pernambucana, Silvio Costa disse que apenas três, dos 25 parlamentares, votam em Eduardo Cunha. “Chinaglia já ganha para ele aqui no estado. Essa candidatura de Eduardo Cunha é um voo de galinha”, comparou. “Quero é que Jarbas explique porque vai votar nele, já que defende a ética”, questionou.  

Sete novos casos de denúncias de abusos na USP foram relatados em duas contas de email criadas pela CPI das Universidades e por coletivos feministas. A ferramenta online foi criada para receber novos relatos de violação aos direitos humanos nas instituições de ensino. A reportagem apurou que, entre os depoimentos, há episódios de estupros, assédio sexual e violência em trotes.

Os casos teriam ocorrido em duas unidades da Universidade de São Paulo, uma delas já envolvida com outras denúncias - Faculdade de Medicina (Fmusp) e Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo (Esalq).

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Os responsáveis pelos endereços eletrônicos aguardam que as vítimas, ainda anônimas, possam depor na CPI, instalada no final do ano passado na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) após diversos relatos de estupro e violência contra alunos em festas da Fmusp.

Nesta quarta-feira, 14, a CPI recebe depoimentos de um aluno da PUC-Sorocaba e relatos de outros estudantes.

Moradores de imóveis do programa Minha Casa Minha Vida, construídos com recursos do governo federal, denunciaram problemas com tráfico, atuação de milícias, invasões, venda ilegal de apartamentos e mesmo homicídios em pelo menos 16 Estados brasileiros. A venda de drogas é a ocorrência mais frequente: das 108 denúncias enviadas desde abril aos Ministérios da Justiça e das Cidades, 70% envolvem a presença de traficantes, que por vezes expulsam, agridem e até assassinam moradores.

Depois do tráfico, o segundo maior número de relatos envolve a invasão de apartamentos (em grande parte das vezes, os crimes estão correlacionados), presente em 48% das denúncias. Em Rio Branco (AC), por exemplo, um morador do Residencial Rosa Linda, inaugurado em 2011, teria sido ameaçado e espancado, além de ter o imóvel invadido. As denúncias são anônimas. Em Rolândia (PR), no Parque Residencial José Perazolo, uma aposentada teria sido expulsa de casa por traficantes - e o apartamento transformado em boca de fumo.

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A lista foi obtida pela reportagem no Ministério da Justiça, por meio da Lei de Acesso à Informação. As denúncias foram recebidas pelo grupo executivo criado em 8 de abril com o objetivo de "desenvolver ações integradas com órgãos de segurança sobre condutas ilícitas no âmbito de programas habitacionais instituídos pela União".

A reportagem comprovou as denúncias em Itanhaém, Peruíbe e capital paulista. No ranking de irregularidades por Estado, São Paulo ocupa o quarto lugar: 10 denúncias, atrás de Minas e Rio, empatados com 18, e Bahia, na liderança, com 24. Só de um condomínio de Salvador, o Residencial Pirajá, com 340 apartamentos e inaugurado em março de 2012, partiram sete relatos, relacionados principalmente ao tráfico. No Rio, o maior problema é a milícia. Três denúncias apontam o Condomínio Ferrara, em Campo Grande, na zona oeste.

Outro lado

O grupo executivo criado para receber as denúncias já chegou a uma conclusão sobre as invasões aos condomínios do Minha Casa Minha Vida, seja pelo tráfico ou pela milícia: elas têm relação com os locais, considerados "áreas de vulnerabilidade". A escolha cabe às construtoras, que em geral optam pelo lugar mais barato e oferecem o projeto à Caixa, que concorda ou não com a construção.

Segundo a secretária Nacional de Segurança Pública, Regina Miki, coordenadora do grupo, "ouvir a área da segurança pública é fundamental não só quando os prédios estão prontos, mas também no 'desenho'". De acordo com ela, todas as denúncias foram encaminhadas aos setores de inteligência das Secretarias de Segurança dos Estados. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A série de denúncias de corrupção na Petrobrás motivou a presidente da República, Dilma Rousseff, a falar na segunda-feira em alteração do Conselho de Administração da estatal na tentativa de recuperar a confiança dos investidores. Um movimento que apenas acelera uma dança das cadeiras já esperada diante da reforma ministerial que Dilma fará em seu segundo mandato.

Em 2011, quando assumiu a Presidência, o cenário para a Petrobrás era muito diferente e exigiu poucos ajustes nas sete indicações do Planalto para o conselho, que se manteve praticamente inalterado desde então. Ao todo, o colegiado tem dez membros.

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Das sete cadeiras nomeadas pela União, controladora da empresa, quatro estão diretamente subordinadas ao governo: os ministros da Fazenda, Guido Mantega, e do Planejamento, Miriam Belchior; o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho; e o secretário executivo do Ministério de Minas e Energia, Márcio Zimmermann.O governo também separa uma vaga para a presidência da Petrobrás, hoje ocupada por Graça Foster.

Os outros dois indicados não ocupam cargos no governo. Francisco Roberto de Albuquerque e Sérgio Quintella têm mandato até 2 de abril de 2015, mas podem ser substituídos pelo Planalto a qualquer momento, assim como os demais indicados pela União. Albuquerque foi comandante do Exército no governo de Luiz Inácio Lula da Silva. Quintella foi diretor da Petrobrás Distribuidora e hoje é vice-presidente da Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Fora da alçada da União, as cadeiras no conselho de administração da Petrobrás também podem passar por mudanças no curto prazo. Os mandatos do representante dos empregados, Sílvio Sinedino, do indicado pelos acionistas minoritários, Mauro Cunha, e dos acionistas preferencialistas, João Guimarães Monforte, vencem em abril. Os membros do conselho são eleitos em assembleia geral ordinária para um mandato de um ano, com possibilidade de reeleição. A remuneração é fixada em 10% do salário médio mensal dos diretores.

Comando

A principal dúvida hoje é quanto ao próximo presidente do conselho. No lugar de Mantega, na Fazenda, entrará Joaquim Levy. Mas Dilma já avisou que não é certa a substituição de um pelo outro na vaga.

Tradicionalmente, a cadeira principal do conselho da Petrobrás é do ministro de Minas e Energia. Foi assim até a então titular da pasta, Dilma Rousseff, ser transferida em 2005 para a Casa Civil, após o escândalo do mensalão, substituindo José Dirceu. Apesar dessa mudança, ela foi mantida no comando do colegiado até deixar o ministério e ser eleita presidente da República. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Com a diplomação dos candidatos eleitos em outubro, os prazos para contestação dos mandatos na Justiça Eleitoral começam a ser contados. Desde sexta-feira (19), o Ministério Público e candidatos derrotados podem denunciar irregularidades cometidas pelos eleitos. Se as denúncias forem comprovadas, os candidatos vencedores poderão ter mandatos cassados. No entanto, as ações não impedem a posse, no dia 1º de janeiro.

Os recursos na Justiça Eleitoral podem ser feitos por meio do Recurso contra a Expedição de Diploma (Rced) e por Ação de Impugnação de Mandato Eletivo (Aime). O prazo para essas ações é de três e 15 dias, respectivamente, após a diplomação. A Aime serve para impugnar os mandatos eletivos, com base em acusações relacionadas a abuso de poder econômico ou corrupção. O Rced é baseado em alegações sobre falta de condição de elegibilidade.

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Semana passada, antes da cerimônia de diplomação da presidenta Dilma Rousseff e do vice, Michel Temer, o PSDB entrou com ação no TSE para cassar o mandato da presidenta. O partido alega que Dilma cometeu irregularidades, como uso da máquina administrativa e abuso econômico, e não poderia assumir o mandato.

Durante seu discurso, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Dias Toffoli, disse que "não haverá terceiro turno" das eleições presidenciais. Segundo ele, as eleições de 2014 são página virada para a Justiça Eleitoral.

 

O ex-presidente da Confederação Brasileira de Voleibol (CBV), Ary Graça, refuta todas as denúncias feitas contra a sua gestão à frente da entidade máxima do vôlei. O dirigente, que atualmente preside de Federação Internacional (FIVB), afirma que ainda não teve acesso ao relatório da Controladoria Geral da União (CGU), revelado na quinta-feira, mas rejeita tudo que saiu na imprensa.

De acordo com Graça, uma auditoria externa, feita pela Price, "avaliou todos os contratos e não encontrou nenhuma ilegalidade". Ainda segundo o dirigente, "advogados externos" asseguram que os contratos são absolutamente legais. "Estes documentos estão em posse da CBV", garante ele.

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Na quinta, a CGU anunciou que identificou irregularidades de R$ 30 milhões em contratos da CBV. Conforme relatório de auditoria especial, os problemas envolvem pagamentos feitos entre 2010 e 2013. Graça presidiu a CBV até dezembro de 2012, deixando o cargo para Walter Pitombo Larangeiras, conhecido como Toroca, que foi vice-presidente da CBV por mais de 30 anos.

Ao verificar a gestão da entidade e o destino dado aos recursos federais obtidos, os auditores detectaram 13 contratos com irregularidades. Segundo a CGU, empresas contratadas pertenciam a parentes de ex-presidente, funcionários e ex-funcionários da CBV.

Em nota, a CGU informa que os auditores detectaram que parte do repasse do Bônus de Performance oferecido pelo Banco do Brasil, principal patrocinador da CBV, não estava sendo paga aos atletas e à comissão técnica da seleção.

Graça, entretanto alega que "houve efetiva contraprestação dos serviços contratados, o que pode ser evidenciado por provas documentais e testemunhais". O argumento do dirigente é a CBV recolheu todos os impostos devidos e que seria "impossível o voleibol brasileiro ter chegado ao ponto que chegou sem a efetiva prestação dos serviços pelas empresas".

Uma quadrilha composta por empresários do ramo de livraria e papelaria está sendo desarticulada na manhã desta quarta-feira (10) durante a Operação Invictus, deflagrada pela Polícia Federal em Pernambuco (PF-PE) com o apoio da Controladoria Geral da União (CGU) e o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE). Os alvos são suspeitos de formarem um cartel que, através de ajustes e combinações de preços, fazia as firmas do grupo vencerem licitações em diversos municípios pernambucanos.

Estão sendo cumpridos 15 mandados de busca e apreensão e oito intimações. As buscas e apreensões estão sendo realizadas nos municípios do Recife (sede de empresa e de alguns empresários), Olinda (residência de alguns empresários), Tamandaré, Macaparana, Bonito, Floresta e Tacaratu (buscas nas prefeituras e residências de alguns empresários). Cinco prefeituras estão entre os alvos das buscas, além de quatro empresas e um escritório de contabilidade. 

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De acordo com a PF-PE, as investigações foram iniciadas ainda em 2011, após o recebimento de denúncias. Através de perícias, foram constados sobrepreços em contratos analisados que variam de 5% a 88%. Também há indícios de falsificação de notas fiscais. As principais licitações com envolvimento do cartel estavam relacionadas a programas do Governo Federal das áreas de educação e assistência social.

Até o momento, as investigações não apontam o envolvimento dos gestores das prefeituras inspecionadas, que estão sendo classificados como vítimas, com prejuízo aos cofres públicos girando em torno de R$ 2 milhões. A Justiça Federal proibiu os empresários envolvidos  de firmarem contratos com órgãos públicos, além de terem seus bens sequestrados para a reparação do prejuízo causado. Os suspeitos estão sendo indiciados pelos crimes de formação de cartel, fraude em procedimentos licitatórios, desvio de verbas públicas e associação criminosa. Caso condenados, eles podem pegar penas que somadas ultrapassam os 24 anos de reclusão.

Com informações da assessoria

Durante coletiva de imprensa na manhã desta terça-feira (11), representantes do Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros no Estado de Pernambuco (Urbana-PE), criticaram a fiscalização realizada pela Superintendência Regional do Trabalho e Emprego em Pernambuco (SRTE/PE) nas empresas de transporte público por ônibus da Região Metropolitana do Recife. As empresas de ônibus receberam notificações pelo não pagamento de direitos trabalhistas aos funcionários. 

O presidente do sindicato, Fernando Bandeira, afirmou que a Urbana-PE não esperava as denúncias da STRE/PE. “Recebemos as denúncias com surpresa, porque as empresas não devem nenhum tipo de tributo aos funcionários. A base de dados utilizada para o possível débito é totalmente equivocada”, comenta Bandeira. “Utilizaram os mapas de circulação de ônibus, de início e fim de circulação das linhas para avaliar o trabalho dos funcionários”, explica o presidente da Urbana. 

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Bandeira ainda explicou que o sindicato buscou contestar as denúncias e ainda tentará entrar com recursos, mesmo com o término do prazo de defesa na última segunda (10) e que a Urbana-PE irá aguardar o resultado das defesas. O advogado do sindicato, Fernando Montenegro, explicou que cabem recursos dentro do próprio Ministério Público do Trabalho. “Os documentos utilizados para aferir o trabalho dos funcionários não condizem com a realidade. Foram utilizados os mapas de circulação de trânsito para analisar a frequência dos funcionários. 

A audiência pública para tratar sobre a fiscalização do STRE/PE nas empresas de ônibus da RMR está marcada para a próxima quarta (12), às 9h, na própria sede da Superintendência, na Zona Norte do Recife. 

Franca, 26/10/2014 - O domingo de eleição começou tenso no Triângulo Mineiro, região considerada estratégica pelos candidatos e onde Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB) estiveram por várias vezes nas últimas semanas em campanha. Em Uberaba, ainda na madrugada, petistas acusam apoiadores do tucano de forrarem as portas de alguns locais de votação com propaganda.

Eles teriam jogado panfletos que reproduzem uma pesquisa que aponta Aécio 9 pontos à frente de Dilma, além de outros que reproduzem a capa da revista Veja desta semana, que traz denúncias contra a petista e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

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Equipes da prefeitura local, cujo prefeito Paulo Piau (PMDB) é coordenador regional da campanha de Dilma, agiram rapidamente e, ainda na madrugada, iniciaram a limpeza de modo que os panfletos desaparecessem antes da votação.

Os petistas dizem ter achado ainda uma caixa cheia de panfletos em uma escola, no Conjunto Habitacional Alfredo Freire, e entraram com um pedido de busca e apreensão contra três locais que seriam ligados ao PSDB e que poderiam ter material de campanha.

A solicitação ainda está sendo analisada pela Justiça Eleitoral, mas outros órgãos também foram acionados, inclusive a Polícia Federal. A coordenação da campanha de Dilma em Uberaba diz já ter descoberto a gráfica que rodou os panfletos e, por isso, quer uma busca no local. Pede ainda que a polícia vá até o comitê de Aécio em Uberaba e a um restaurante, cujo CNPJ teria sido usado para pagar os panfletos.

A reportagem não conseguiu contato com a coordenação da campanha de Aécio Neves nesta manhã. Mas apoiadores do tucano negam a propaganda e garantiram que seriam os petistas que estariam em campanha na cidade, tentando fazer boca-de-urna perto dos pontos de votação. Em Uberaba, somente da Polícia Militar, são mais de 250 componentes trabalhando nesta eleição. (Rene Moreira - Especial para AE)

Foi negado pelo ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Admar Gonzaga o pedido da coligação Com a Força do Povo, da candidata à presidência Dilma Rousseff (PT), para que a revista Veja retirasse do seu perfil na rede social Facebook supostas mensagens ofensivas à candidata petista. A coligação de Dilma também alegou que a publicação adiantou “sua edição para sexta-feira para tentar afetar a lisura do pleito eleitoral”.

A revista, que é de propriedade da Editora Abril, postou na rede social a seguinte frase: "Tudo que você queria saber sobre o escândalo da Petrobras: Dilma e Lula sabiam. Amanhã nas bancas, no tablet e no Iphone!”.  A coligação de Dilma argumentou na solicitação que a capa da publicação tem “o objetivo bem delineado: agredir a imagem da candidata Representante".

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Além do pedido de retirada das mensagens das redes sociais, os petistas também pediram que o Facebook não permitisse publicações com conteúdo parecido. Também foi solicitado que a Editora Abril retirasse imediatamente a publicação impugnada da rede social até o termino do período eleitoral. 

Mas o ministro Admar Gonzaga não concordou com a argumentação da coligação e de Dilma “consoante entendimento deste Tribunal Superior (Consulta nº 1000-75), não tem eficácia para o pleito de 2014, razão pela qual indefiro liminarmente a petição inicial e extingo o processo sem resolução do mérito, nos termos do art. 267, I, do Código de Processo Civil”, concluiu o ministro. 

A Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Pernambuco (OAB-PE) vai funcionar em esquema de plantão no próximo domingo (26), durante o 2° turno das eleições presidenciais. Assim como fizeram durante o 1° turno, membros das comissões de Direito Eleitoral e de Defesa, Assistência e Prerrogativas do Advogado da OAB-PE, vão acompanhar a movimentação das eleições no Estado e atuar, caso necessário, como mediadores.

“A exemplo do 1º turno da eleição, quando recebemos um total de 16 denúncias a OAB se manterá vigilante diante a movimentação pela efetividade de um dos mais importantes e legítimos direitos constitucionais dentro do processo democrático: o voto”, frisou o presidente da Ordem em Pernambuco, Pedro Henrique Reynaldo Alves.

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Na primeira etapa do pleito eles receberam acusações de compra de votos, boca de urna, dificuldade na hora do voto por conta da biometria e até de aluguel de criança de colo para passar na frente na fila. Todas as denúncias são protocoladas e encaminhadas à presidência do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PE) para as providências cabíveis.

Na sede da Seccional, localizada na Rua do Imperador Pedro II, 235, no bairro de Santo Antônio, funcionários também estarão de plantão para receber as demandas do eleitor. Quem preferir, pode entrar em contato com a OAB-PE pelo telefone (81) 3424.1012 ou WhatsApp da Ouvidoria, pelo telefone (81) 9415.0552. Aos advogados, especificamente, a OAB-PE já mantém um plantão permanente, pelo canal Disque Prerrogativas.

A presidente Dilma Rousseff está reunida no Palácio da Alvorada na manhã desta sexta-feira, 10, com seus coordenadores de campanha para avaliar os estragos que podem ser provocados em sua campanha à reeleição pelas denúncias do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa e do doleiro Alberto Youssef.

Em depoimentos à Justiça, os dois disseram que PT, PMDB e PP ficavam com uma porcentagem dos contratos assinados pela empresa estatal. Dilma está também gravando programas eleitorais para serem exibidos pelas emissoras de rádio e TV. Não está decidido ainda, mas a presidente poderá, antes de decolar às 13h30 para o Rio Grande do Sul, dar entrevista coletiva à imprensa no Alvorada.

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No governo, as denúncias foram recebidas com perplexidade e muita preocupação. As primeiras orientações são de que a campanha não deve ficar na defensiva, mas "responder à altura" todas as denúncias. Além disso, deve insistir com o discurso de que a presidente Dilma nunca jogou denúncia de corrupção para baixo do tapete e que é a Polícia Federal de seu governo quem apura e descobre os mal feitos, prendendo os responsáveis por eles.

Depois de cumprir sua primeira agenda por cinco cidades do Nordeste, a presidente embarca para Canoas (RS), onde se encontra com lideranças locais e participa de carreata. No Rio Grande do Sul, Dilma obteve 43% dos votos e Aécio Neves, 41%. Dilma quer os 12% de votos do Rio Grande do Sul de Marina Silva, do PSB, derrotada no primeiro turno.

No sábado, a presidente irá à Contagem, Minas Gerais, para, mais uma vez, sair em busca dos votos de Marina, que somaram 14% do eleitorado local. Dilma quer assegurar a vantagem de 3% dos votos que obteve em seu Minas, terra do seu adversário Aécio Neves (PSDB), assim como conquistar os 14% de Marina.

Os portadores da Doença Renal Crônica de Pernambuco pedem socorro. Em reunião aberta realizada na tarde desta quarta-feira (8), os pacientes apresentaram falhas nas condições do tratamento do Estado e as situações da clínicas que oferecem a diálise. O encontro foi realizado na Santa Casa da Misericórdia, no bairro de Santo Amaro, região central do Recife.                

O objetivo da reunião é pedir pelo direito à vida. "Hoje em dia o tratamento carece de muitos fatores que precisam ser melhorados. Algumas clínicas e hospitais estão sem condições de oferecer o tratamento, por falta de dinheiro", disse o presidente da Associação Pernambucana de Renais e Transplantados (ASPRET), Rubens Costa.                                                      

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Além da falta de investimento nos locais de tratamento, a falta de médicos neufrologistas também preocupa os pacientes. "A lei diz que o certo é ter um médico para 35 pacientes. Mas a realidade é outra. O que vemos é um médico para cada 100 pacientes. Com isso, o tratamento fica ainda mais demorado", complementou Costa.

Portador da doença há 15 anos, a falta de medicação é um problema que sempre esteve presente na vida do psicólogo Azael Santos, de 48 anos. "Usamos medicamentos muito específicos pra nossa doença. Uns chegam a custar R$ 1,8 mil e não temos condições de pagar tudo isso. Às vezes, passo mais de três meses para conseguir uma medicação. Outras vezes, quanto tenho o remédio, chego a dividir com outro portador, que não tem nenhum. Mas minha saúde fica bem debilitada. Só que não posso deixar o outro de lado", explica.

Diante dos fatos apresentados, a Secretaria de Saúde do Estado se responsabilizou em levar pra mais perto das casas dos pacientes o tratamento. "Estamos nos mobilizando para facilitar o tratamento aos portadores, tanto através de medicamentos como também pela construção de novas clínicas que oferecem a diálise. O objetivo da Secretaria também é levar para mais perto do povo o direito ao tratamento, através da construção de novas clínicas de diálise. Atualmente, os municípios de Palmares, Petrolina e Arcoverde oferecem o tratamento, além da Região Metropolitana do Recife", afirmou o representante da SES, Ruy Cavalcanti.

O Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe) também esteve presente na reunião e se colocou a disposição dos portadores. "Diante de tudo o que nos foi apresentado, iremos fiscalizar estas ações. Porém, só podemos fazer isso se a Associação nos solicitar através de documento", explicou o conselheiro do Cremepe, Fernando Cabral.

Entenda aqui como é feito o processo da hemodiálise e o que é a Doença Renal Crônica.

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