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De olho na disputa eleitoral, o PSL vai reunir a direção nacional da legenda e o deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ) na próxima quarta-feira (17) para definir as estratégias que adotará depois do ingresso do presidenciável na legenda. A informação foi repassada pelo presidente nacional do partido, o deputado federal Luciano Bivar, nesta segunda-feira (15). Segundo ele, a disputa no campo nacional “é um fato” depois da confirmação do ingresso de Bolsonaro na sigla. 

“Vamos ter uma reunião quarta, no Rio de Janeiro, para começar a montar uma estratégia. Vamos fazer uma triagem de informações e ver estratégias de atuação. Precisamos fazer um planejamento”, detalhou, em conversa com o LeiaJá. O partido e o presidenciável terão que alinhar algumas posturas de defesa que vem causando questionamentos e perdas para a legenda.

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Com a filiação de Bolsonaro, o PSL perdeu cerca de 200 filiados que encabeçavam o Livres, um movimento de renovação do partido e que tinha, inclusive, o filho do presidente nacional, Sérgio Bivar, como um dos líderes. Indagado sobre o que significava a perda para o partido, Luciano Bivar disse que o presidenciável trouxe apenas ganhos.

“O partido sempre teve sua estrutura, seu propósito, isso é o PSL não é questão de renovação, mas interação com novas pessoas. Um partido tem sua estrutura e ela tende a modificar-se, evoluir. Com a vinda de Jair Bolsonaro o PSL tem tido um ganho imenso. Todos apostam que o Brasil vai buscar uma nova identidade”, salientou. 

Quanto aos planos para Pernambuco, Luciano Bivar negou que já haja uma definição. “Temos um alinhamento com o governador Paulo Câmara, mas ainda não conversei com ele sobre este fato novo [a filiação de Bolsonaro]. Depois da conversa, ele mesmo deverá comunicar o que fará”, explicou.  

Já sobre a possibilidade de o deputado estadual Joel da Harpa (Podemos) ingressar na sigla e montar um palanque para Bolsonaro no estado, Bivar disse que “tudo isso é muita expectativa”. “Estamos diante de muitas conversas. O partido está abertos a filiação de todos que quiserem apoiar o projeto nacional”, observou. 

A tese de que o movimento ‘Pernambuco quer mudar’, criado por um grupo de partidos para fazer oposição ao governador Paulo Câmara (PSB), será o palanque do governo de Michel Temer (PMDB) no estado vem ficando cada vez mais latente. Um dos pré-candidatos a governador pelo conjunto, o senador Fernando Bezerra Coelho (PMDB) tem feito anúncios, nos últimos dias, de ações da gestão federal no estado.

Nesta quinta-feira (28), Bezerra disse que recebeu uma ligação do ministro da Saúde, Ricardo Barros, para comunicar a aquisição de 10 ambulâncias e 20 gabinetes odontológicos que serão disponibilizados para o município de Caruaru, no Agreste. O senador, por sua vez, telefonou para a prefeita da cidade Raquel Lyra (PSDB) transmitindo a notícia.

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“Sabemos das dificuldades que todos as prefeituras enfrentam, especialmente no campo da saúde, que é uma prioridade. Caruaru é uma referência para todo o Agreste de Pernambuco e estes equipamentos ajudam na prestação de serviços melhores para a população da cidade e da região”, destacou. O investimento está avaliado em torno de R$ 3 milhões.

Já nessa quarta (27), ele foi o porta-voz da liberação, por meio do Ministério da Integração Nacional, de R$ 58 milhões para as obras da Adutora do Agreste. "Já conseguimos garantir os recursos necessários para esta obra que é estratégica para todos os pernambucanos e pernambucanas. Precisamos avançar, concretizar os ramais e levar água para mais gente", afirmou Fernando Bezerra, que disse ter solicitado a liberação de recursos.

A investida do senador não se resume apenas aos políticos que não são aliados de Paulo Câmara, também nessa quarta ele se reuniu com o presidente da Assembleia Legislativa (Alepe), Guilherme Uchoa (PDT), e aproveitou a agenda para comunicar a liberação de um convênio no valor de R$ 3 milhões, via Ministério do Turismo, para a construção da estrada do Sossego, na Ilha de Itamaracá. A obra é uma reivindicação já bastante antiga dos moradores, do trade turístico do balneário e uma luta pessoal de Uchoa.

Há vinte anos, poucos empresários consideravam importante o respeito ao meio ambiente. Atualmente, a sustentabilidade é um elemento central na atividade e cada vez mais essencial na estratégia das empresas. Durante muito tempo se acreditou, erroneamente, que a sustentabilidade estaria diretamente relacionada ao meio ambiente. Entretanto, essa ideia é dividida em três principais pilares: social, econômico e ambiental. Para se desenvolver de forma sustentável, uma empresa deve atuar de forma que esses três pilares coexistam e interajam entre si de forma plenamente harmoniosa.

O pilar ambiental refere-se, basicamente, à preservação do meio ambiente e dos recursos naturais, além da redução do desperdício de materiais. O social compreende ao capital humano relacionado às atividades do empreendimento, incluindo a comunidade, o público-alvo, os fornecedores e a sociedade em geral. E finalizando, o econômico inclui assuntos referentes à produção, distribuição e consumo de bens e serviços, considerando os pilares ambiental e social.

Para a ONU, entre os dez objetivos que o mundo poderia adotar para atingir o desenvolvimento sustentável estão erradicar a pobreza extrema, incluindo a fome; assegurar o aprendizado efetivo de todas crianças e jovens para a vida e a subsistência; alcançar a saúde e o bem-estar para todas as idades; melhorar os sistemas agrícolas e aumentar a prosperidade rural; tornar as cidades mais inclusivas, produtivas e resilientes; entre outras.

O desenvolvimento sustentável já é um assunto recorrente na sociedade mundial. A assiduidade das pautas de discussão está ligada diretamente a urgência e a necessidade de se criar movimentos para equilibrar as ações desenvolvimentistas do homem e da preservação dos recursos naturais. Assim, pensar no desenvolvimento sustentável implica considerar a necessidade de recuperar o patrimônio natural, preservar os ecossistemas e definir o uso racional dos recursos, permitindo o equilíbrio socioeconômico e cultural.

Mundialmente, o consumidor brasileiro é menos preocupado com a preservação dos recursos naturais do que os consumidores dos países desenvolvidos. Nos EUA, ações de premiação para as empresas que agem sustentavelmente já alcançam 50% da população consumidora. Essa relação fica ainda mais clara quando analisamos o percentual das pessoas que buscam os produtos ecologicamente corretos: nos países desenvolvidos esse número é de 39%, enquanto aqui, os percentuais são de 13%.

O papel da educação e da erradicação da pobreza é extremamente importante para atingir os objetivos propostos pela ONU. Um país que investe em educação está investindo em desenvolvimento – econômico e sustentável. É preciso criar e ter a consciência de que assegurar esse equilíbrio entre o desenvolvimento dos países e a preservação do meio ambiente, significa, acima de qualquer outro objetivo, garantir que nossos filhos, netos e bisnetos tenham condições mínimas de sobrevivência.

A busca das empresas pelo equilíbrio de suas ações nas áreas econômica, ambiental e social, visando à sua sustentabilidade e a uma contribuição cada vez mais efetiva à sociedade, é hoje um fato. Para medir esse equilíbrio, alguns modelos e ferramentas de gestão, globalmente aceitos, têm sido utilizados no dia-a-dia empresarial para o aperfeiçoamento de seus processos e ações.

Mas a sustentabilidade, entendida no ambiente corporativo como fator estratégico para a sobrevivência dos negócios, é bem mais que um princípio de gestão ou uma nova onda de conceitos abstratos. Representa um conjunto de valores e práticas que deve ser incorporado ao posicionamento estratégico das empresas para definir posturas, permear relações e orientar escolhas.

Esta quinta-feira (5) marca a comemoração do Dia do Empreendedor, o profissional que investe na abertura e crescimento de um negócio próprio. O mundo dos negócios, apesar de atrativo, exige também muita habilidade e conhecimento técnico para lidar com os desafios que o mercado exige do empresário que busca o crescimento e fortalecimento da sua empresa. 

O seminário  "MBA in One Day", que tem como objetivo auxiliar na atualização e qualificação de empreendedores de vários países, será realizado no 20 de novembro em São Paulo e contará com a presença do pesquisador Ben Tiggelaar, que apresentará informações, estratégias e dicas para aprimorar a gestão empresarial e conseguir melhores resultados. Confira 12 orientações fornecidas pelo especialista para atingir mais metas no seu empreendimento: 

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Liderança

1. A liderança pode ser aplicada, você pode desenvolver suas habilidades de liderança por meio de práticas significativas, experiências práticas e reflexões deliberadas.

2. Não há uma abordagem única, diferentes situações e diferentes pessoas exigem abordagens de liderança diferentes.

3. Supere a si mesmo e ajude os outros a fazerem isso também. Você precisa aprender a gerenciar sua própria conduta, antes de ajudar outras pessoas a fazê-lo.

Organização

4. Estruturas organizacionais regulam o comportamento humano. As pessoas formam as organizações, mas as organizações também formam o comportamento humano.

5. Clientes querem um processo único que gire em torno deles, organize sua empresa em processos centrados no cliente e não em departamentos funcionais.

6. Empregue as forças de seus funcionários. Ao dividir o trabalho em uma organização, busque em primeiro lugar aquilo que as pessoas fazem bem e que faz com que elas se sintam capazes.

Estratégia

7. Somente o cliente determina se a sua estratégia faz sentido, então acostume-se a olhar para a sua empresa a partir da perspectiva do cliente e peça as opiniões dos clientes pessoalmente.

8. Estratégias exigem coerência, sua escolha de uma direção clara deve fazer parte de todas as atividades da sua empresa e do seu modelo de negócios em geral.

9. Insista no seu plano e faça experimentos. Por um lado, certifique-se de que a sua estratégia é sólida; por outro lado, continue a experimentar coisas dentro dos limites dessa estratégia.

Execução

10. No final das contas, é tudo comportamento humano. Não é a maneira de pensar que deve mudar, a maneira de agir é o que mais importa.

11. Foque nas questões que importam de verdade, descubra quais questões afetam sua capacidade de obter clientes satisfeitos e dispostos a pagar pelos produtos e serviços.

12. Transforme ambições de longo prazo em atividades diárias, o desafio é ligar as metas mais importantes e os planos de longo prazo da sua empresa aos seus assuntos cotidianos.

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O líder do PSDB na Câmara, deputado Ricardo Tripoli (SP), convocou uma reunião da bancada para a terça-feira (3). O encontro servirá para que a consultoria jurídica do partido apresente um parecer sobre o mérito da denúncia oferecida pela Procuradoria-Geral da República contra o presidente Michel Temer.

Os tucanos também devem discutir a questão da escolha do deputado Bonifácio de Andrada (PSDB-MG) para relatar a acusação contra Temer na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). O parecer foi encomendado aos advogados do partido pela liderança da sigla após a escolha de Bonifácio para a relatoria. A definição do tucano como relator desagradou a ala do partido que defende um desembarque do governo Temer e causou conflito interno.

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Tripoli havia feito um apelo para que a presidência da CCJ não escolhesse um nome da bancada, mas não foi ouvido. A intenção era evitar um desgaste, já que na primeira denúncia o parecer que serviu para barrar a continuidade do processo veio de um tucano. Em entrevista na sexta-feira, 29, Bonifácio de Andrada criticou o acordo de delação dos executivos da J&F - um dos pilares que sustentam a acusação da PGR contra Temer.

Enquanto tenta resistir às investidas do governo para que reduza seu tamanho, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) busca traçar desde já ampla estratégia que garanta sua sobrevivência no futuro.

A instituição de fomento tenta ganhar tempo para se reciclar e conseguir permanecer relevante no plano nacional diante de medidas que devem atingir em cheio seu poder de fogo, como a pressão do Tesouro para obter mais dinheiro antecipado do banco e a iminente mudança nos juros de seus financiamentos para uma taxa mais alinhada à de mercado, a Taxa de Longo Prazo (TLP).

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Sem abandonar o papel de provedor de crédito em grandes projetos de infraestrutura, a intenção é colocar recursos em projetos que possam alavancar o desenvolvimento do País por meio de outros canais, como tecnologia e formação de pessoas. O banco contratou a consultoria alemã Roland Berger para trabalhar no plano estratégico 2022-2030. Duas palavras devem virar norte de atuação: inovação e interiorização.

O banco também está de olho no mercado internacional para renovar sua fonte de recursos. O presidente do BNDES, Paulo Rabello de Castro, esteve em Londres para acertar detalhes da reabertura do escritório da instituição e estuda abrir outros postos no exterior. A ideia é que a presença internacional abra caminho para as futuras captações de recursos que darão vazão aos novos créditos.

Segundo Rabello, até o fim da transição, o BNDES já terá reformulado completamente suas principais fontes de financiamento. "Além disso, o governo nos solicitou uma colaboração financeira abrupta e, por outro lado, vem uma mensagem presidencial muito clara, do meu chefe, que está obcecado com a ideia de mais emprego e investimento em 2018", acrescenta.

A TLP vai substituir a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) nos financiamentos do BNDES a partir de 2018. Com a nova taxa, o subsídio dos juros vai cair, ou seja, o crédito para as empresas com recursos do BNDES vai ficar mais caro. Hoje, a TJLP está em 7%, abaixo dos 8,25% da Selic. O subsídio menor contribui para o equilíbrio fiscal, mas Rabello era contra a mudança no momento em que a economia inicia uma retomada porque o crédito mais caro pode inibir os investimentos.

Mesmo com a tentativa do BNDES de se reinventar, o pesquisador da Fundação Getúlio Vargas (FGV) José Roberto Afonso avalia que o banco terá menos recursos para emprestar e a um custo mais caro, uma vez que a TLP aprovada valerá para todos os empréstimos, não só os feitos com recursos do Tesouro. "Inevitavelmente será um banco para poucos. Vão crescer as operações diretas, às quais só grandes e melhores empresas têm acesso."

Novo foco

Forçado a se reinventar, a ideia do novo BNDES é investir em projetos tecnológicos, até mesmo em mercados que ainda não existem no Brasil. "Não temos cientistas mandando foguete para a Lua, mas estamos muito interessados em saber se por acaso tem alguém fazendo um pequeno foguete. Isso pode ser uma ruptura futura", diz o presidente do banco. Na interiorização, a prioridade será intensificar a oferta de crédito a pequenos empresários que hoje não têm acesso.

O novo plano estratégico do banco deve ser concluído no início de 2018, mas há áreas que desde já estão no radar como potenciais novas frentes de atuação, diz o diretor de Crédito, Planejamento e Pesquisa do BNDES, Carlos Da Costa. Entre esses focos estão o investimento em tecnologia; especialização do capital humano das empresas; modernização da gestão e da governança de empresas, cidades e governos; e adensamento de cadeias produtivas, com investimentos para integrar empresas que participam de um mesmo processo de produção.

Principal beneficiário da política de crédito subsidiado no BNDES nos últimos anos, o setor produtivo vê esse "novo banco" com ceticismo. Para o vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), José Ricardo Roriz Coelho, a redução de sua capacidade será fatal para o banco. "O custo do funding nacional 'telepou', não hoje porque isso é assunto para 2022, mas ninguém vai esperar chegar 2022."

O deputado estadual Silvio Costa Filho (PRB), em mais um pronunciamento no plenário da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), disse que queria fazer um novo apelo ao governador Paulo Câmara (PSB).  Ele criticou, nesta terça-feira (5), o pessebista pela percentagem grande de projetos enviado à Casa Legislativa "em caráter de urgência".  De acordo com o parlamentar, esse fato "fragiliza" o debate na assembleia. 

Silvio disse que, desde o início do seu mandato, o Governo do Estado enviou 355 projetos para a Alepe, dos quais 245 projetos, ou seja, 68,2% dos que foram encaminhados foram em caráter de urgência. "Na nossa avaliação, essa estratégia de Paulo Câmara fragiliza o Poder Legislativo porque encurta o debate na Casa e fragiliza o nosso poder. Você fica sem tempo de realizar audiências, fazer consultas e debater melhor os projetos. Sua estratégia de governo de encaminhar mais de 68% em regime de urgência atrofia o debate", criticou. 

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Ele falou que o apelo direto para o governador é que os projetos sejam enviado sem ser em caráter de urgência. "O apelo que faço é para que a casa possa fazer um debate mais calmo".

O deputado também contou que elaborou um relatório, que será enviado ao presidente Guilherme Uchoa (PDT) e toda a mesa diretoria, a fim de que esse apelo chegue a Paulo Câmara. "Para que se faça uma reflexão. É um apelo que faço à sua excelência Paulo Câmara e para toda sua equipe", repetiu.

Em praticamente todo ‘Open Bar’, a característica comum nessas ações é a concentração de pessoas, filas, horas para ser atendido e correria. Entretanto, a Delikata Doces e Salgados, empresa que promoveu o primeiro ‘Open Bar’ de coxinhas e coxurros, nesta terça-feira, 1° de agosto, surpreendeu os clientes com a organização do evento e com a qualidade dos produtos. A ação, que foi realizada primeiramente em Olinda, ainda está prevista para ser realizada nas unidades dos bairros de Boa Viagem e Casa Forte, porém os cupons estão esgotados.

Logo na entrada da loja, uma mesa com atendente recepcionava os clientes para dar orientações, reforçar as normas da ação, colocar as pulseiras nos braços dos ‘apaixonados’ pela iguaria e alertar quanto ao desperdício, no qual caso tenha sobra o cliente deverá pagar R$ 0,90 por unidade e levar para casa. Com aproximadamente 20 mesas, o espaço acomodou, com tranquilidade, os clientes que foram conferir e provar a tradicional coxinha e a novidade do cardápio, o coxurro -, produto lançado há pouco mais de uma semana.

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Atento às solicitações dos fregueses, um dos sócios da organização, Clayton Rodrigues falou que a ação ultrapassou as expectativas e que a estratégia foi uma forma de trabalhar o relacionamento com os clientes. “Fiquei impressionado, em três horas, os cupons acabaram (da primeira edição, realizada nesta terça-feira). Sabíamos que o público é apaixonado por coxinha, mas o resultado foi impressionante”, destacou. Para o empresário, essas ações são essenciais para aproximar o público da marca.  

“Entendemos que existem várias empresas que produzem o mesmo produto. Até as pessoas podem acessar a internet e produzir sua própria coxinha, mas o nosso diferencial é principalmente o atendimento, o relacionamento com o cliente, por isso criamos esse evento”, falou Rodrigues que revelou também como surgiu à ideia. “Vi o ‘Open Bar’ de batata frita e vi que essa era a oportunidade de fazer algo com os nossos produtos. Foi aí que aproveitamos o ‘time’ do ‘burburinho’ e lançamos o nosso”, contou Clayton que ainda reforçou apostar na estratégia da experiência com a marca.

Cliente da Delikata, Fernando Martins, de 24 anos, que ficou sabendo do ‘Open Bar’ de coxinha através das redes sociais, aprovou a iniciativa. “Essas ações indiscutivelmente aproximam ainda mais o público e escolher a coxinha foi incrível, afinal, qual o primeiro salgado a acabar em uma festa? A coxinha é claro! Quem não gosta?”, questionou. Ainda segundo Martins relatou que a ida à loja o fez ter mais curiosidade para provar novos doces e salgados.

Conhecendo o espaço pela primeira vez, o estudante Emídio Freitas, de 21 anos, resume sua opinião de forma bem peculiar. “Estou me sentindo ‘cheio’”, brincou o jovem que também aprovou a proposta da empresa. “Achei muito divertido! Foi algo inovador porque, normalmente, sempre fazem com bebida e não com comida”, falou o cliente que relatou também ter ficado surpreso com a organização.

O casal de aposentados Luís Carlos Pereira e Elielza Santos Pereira gostou da iniciativa e sugeriu novas propostas para chamar ainda mais o público. “Uma vez fizeram promoção de tortas, agora foi à vez da coxinha, a próxima deve ser de doces porque são maravilhosos”, falou Elielza que revela ser cliente da empresa desde a inauguração. Com o mesmo entusiasmo da esposa, Luís só lamentou ter que fazer mais exercícios após a maratona de ‘Open Bar’ de coxinha e coxurros. “Temos apenas uma hora para pensar em coxinha e o dobro para malhar”, falou descontraído.

Com o resultado positivo e a insatisfação de alguns apaixonados por coxinhas, que não conseguiram garantir a participação no primeiro evento, a Delikata já divulgou novas datas em setembro. Em entrevista ao LeiaJá, o sócio Clayton revelou que as pessoas que ao conseguiram participar da primeira ação vão poder aproveitar mais uma maratona das iguarias nos dias 12, 13 e 14 de setembro - para esses dias, serão divulgados em breve detalhes dos ingressos. Além disso, ele ainda reforçou que vai ter mais novidades com outros produtos da loja. Para esta primeira ação, a Delikata produziu aproximadamente 4.500 coxinhas e 2 mil coxurros, totalizando 13.500 e 6 mil respectivamente.

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Michel Temer conseguiu reverter, em pouco mais de dois meses, uma situação de crise aguda - momento em que sua renúncia chegou a ser cogitada - para uma expectativa de vitória, nesta semana, quando a denúncia por corrupção passiva apresentada contra ele poderá ser votada na Câmara. O presidente recebeu mais de 160 deputados e senadores, acelerou emendas parlamentares, lançou "pacotes de bondades", manteve como aliado Rodrigo Maia (DEM-RJ), seu eventual sucessor, e se beneficiou das "ruas vazias".

"Foi um embate diário", disse o vice-líder do governo na Câmara, deputado Beto Mansur (PRB-SP), um dos membros da "tropa de choque" responsável por monitorar o número de votos que o presidente terá em plenário durante a análise da denúncia do procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Pela contagem mais recente, ele tem 280 votos - são necessários 172 para barrar a denúncia. "Eu não digo que já está resolvido, mas na quarta-feira temos muita chance de resolver essa questão", afirmou Mansur.

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Desde 17 de maio, quando veio à tona o conteúdo da delação premiada do empresário Joesley Batista, um dos donos da JBS, o presidente recebeu em seu gabinete no Palácio do Planalto 133 deputados federais e 30 senadores. Após a denúncia chegar à Câmara em 29 de junho, Temer iniciou uma verdadeira "blitze política" para receber deputados e convencê-los a votar contra a abertura de investigação no Supremo Tribunal Federal. Em um único dia, o presidente recebeu 30 parlamentares.

Nas conversas, além de rebater as acusações de Janot - para quem o presidente era o beneficiário da mala com R$ 500 mil com a qual foi filmado seu ex-assessor e ex-deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) -, Temer apresentou sua versão dos fatos. O presidente também usou o argumento de que, se nem mesmo ele está seguro contra o avanço da Operação Lava Jato, imagine como ficaria o destino dos parlamentares que também são alvo de investigações.

O Planalto pressionou os partidos aliados a fechar questão contra a denúncia e a trocar 15 integrantes na Comissão de Constituição e Justiça para derrotar o parecer do deputado Sergio Zveiter (PMDB-RJ) e garantir um relatório favorável ao peemedebista, que foi assinado pelo deputado Paulo Abi-Alckel - da ala pró-governo do PSDB.

O peemedebista atendeu a interesses da base, como a liberação de R$ 4,1 bilhões em emendas parlamentares apenas em junho e julho - o equivalente a 97% do total liberado o ano inteiro -, e direcionou o foco do Executivo para projetos destinados às prefeituras, como o programa de regularização fundiária. A pouco mais de um ano das eleições de 2018, a oferta de recursos para obras em municípios tem como objetivo ajudar deputados e senadores a colher dividendos em suas bases eleitorais.

‘Lealdade’ - A mobilização de Temer conseguiu até mesmo conter a "solução Maia", que passou a ser cotado para o Planalto e fez movimentos que foram vistos como uma tentativa para se cacifar para o cargo. Aliados do deputado, no entanto, afirmam que parte do sucesso de Temer se dá justamente pelo fato de Maia não ter "conspirado" para tomar seu lugar.

"Eu cumpri o meu papel de presidente da Câmara, não sendo o condutor nem a favor nem contra esse processo. Do ponto de vista pessoal, eu mantive a lealdade ao governo do qual eu e o meu partido fazemos parte", disse Maia ao Estado.

Outro ponto que beneficiou Temer foi a falta de "gente na rua", isto é, de protestos significativos pedindo por sua saída. Aliados do peemedebista admitem que ele não aguentaria a pressão de "um milhão de pessoas na Avenida Paulista", em referência aos atos que culminaram no impeachment de Dilma Rousseff.

Com o cenário provável de vitória, a expectativa do governo é de que as reformas - mote da gestão Temer - voltem à pauta do Congresso. No entanto, uma nova denúncia contra o presidente, com a acusação de obstrução da Justiça e organização criminosa, deve ser apresentada por Janot, que vai deixar o comando do Ministério Público Federal no dia 17 de setembro. Novas delações também podem voltar a conturbar o ambiente político.

Na Câmara, a defesa de Temer atacou o "açodamento" do MPF e sustentou que não há provas de corrupção passiva. Questionou ainda a autenticidade do áudio gravado por Joesley. Com aprovação de apenas 5%, segundo a mais recente pesquisa Ibope, o presidente aposta na intensa ação política para se manter no cargo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O presidente Michel Temer se reuniu neste domingo, 25, no Palácio da Alvorada, com o núcleo político do seu governo. Em meio às crises política e jurídica, o Planalto articulou as ações da próxima semana para tentar se sustentar e também para traçar a estratégia para o recebimento da denúncia que o Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, deve apresentar nesta semana.

Apesar de o encontro ter como pauta oficial as votações no Congresso, o Planalto confirmou que o advogado do presidente, Gustavo Guedes, também participou da reunião. De acordo com a lista oficial, divulgada nesta noite, ainda estavam presentes no encontro: Henrique Meirelles (Fazenda), Torquato Jardim (Justiça), Eliseu Padilha (Casa Civil), Antonio Imbassahy (Secretaria de Governo), Moreira Franco (Secretária-Geral da Presidência) e Sergio Etchegoyen (Gabinete de Segurança Institucional). O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, também participou do encontro. De parlamentares só participaram os líderes do governo no Congresso, André Moura, e na Câmara, Aguinaldo Ribeiro.

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A denúncia será tratada como prioridade na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Se Janot optar por fatiar a denúncia, os pedidos devem, a princípio, ter tramitação em separado.

Temer precisa, portanto, organizar a base aliada para garantir os 172 votos necessários para barrar a denúncia no Congresso. No Planalto há uma maior ala que se mostra otimista em relação ao poder do governo em derrubar as denúncias na Câmara, mas alguns auxiliares já admitem que "na Câmara nada é tranquilo".

Também advogado do presidente, Antonio Claudio Mariz disse neste domingo ao Broadcast Político que aguardará ter conhecimento do teor do relatório da Policia Federal sobre os áudios da conversa entre Temer e Joesley Batista para avaliar qual será a estratégia da defesa. Questionado se pretende contestar o laudo, Mariz disse apenas que está aguardando. "Nós estamos aguardando acesso ao laudo para nos pronunciarmos", informou.

 

Neste sábado, Temer fez um bate e volta para a capital paulista, depois de chegar de viagem de cinco dias fora do Brasil, para se encontrar com Mariz. A informação não foi confirmada oficialmente pelo Planalto, que informou apenas que o presidente cumpriria uma "agenda privada".

AGU

Neste domingo, pela manhã, Temer recebeu a advogada-Geral da União, Grace Mendonça, e o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Moreira Franco, no Palácio do Jaburu, residência oficial do presidente. Segundo apurou o Broadcast, Temer recebeu Grace para desmentir boatos sobre uma possível troca na pasta.

Na semana passada, circulou a informação de que a ministra seria substituída pelo sub-chefe de assuntos Jurídicos da Casa Civil, Gustavo do Vale Rocha. No dia, porém, Temer - que estava em viagem pela Noruega - pediu que um ministro ligasse para Grace e a tranquilizasse. Auxiliares do presidente disseram que a informação foi um fogo-amigo" contra a ministra, mas que ela conta com o respaldo e respeito do presidente até o momento.

O supercomputador da Google voltou a superar um ser humano ao derrotar nesta terça-feira o pequeno gênio chinês do Go, antigo jogo asiático de estratégia.

O computador AlphaGo ganhou a primeira de três partidas contra o número um do mundo Ke Jie, de 19 anos, que havia se gabado - cedo demais - que poderia vencer uma "máquina sem alma".

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AlphaGo, criado pela DeepMind Technologies, filial da Google especializada em inteligência artificial com sede em Londres, causou sensação no ano passado ao vencer em quatro partidas o sul-coreano Lee Se-Dol. Foi a primeira vez que um software venceu um grande jogador de Go.

A vitória de AlphaGo foi comemorada como um novo passo tecnológico para os computadores, agora capazes de conduzir carros e ainda ajudar a humanidade a resolver problemas científicos, técnicos ou médicos.

AlphaGo também é equipado com algoritmos que permitem que aprenda com as suas experiências.

Ke Jie, que se descreve como "pretensioso", aceitou este desafio, mesmo após ter sofrido um revés no início deste ano, quando foi derrotado em um jogo on-line por um adversário misterioso... que, segundo soube-se depois, era o próprio AlphaGo.

Em 1997, o campeão mundial de xadrez Garry Kasparov foi derrotado pelo computador Deep Blue da IBM.

Mas o desafio parecia mais difícil para uma máquina no caso do Go, jogo muito mais complexo cujo tabuleiro (19 x 19 linhas) oferece inúmeras configurações - mais do que o número de átomos no universo -, e seu desenvolvimento obedece a conceitos estratégicos que vão além do simples cálculo matemático.

Assim, intuição e criatividade são necessárias para vencer este jogo em um nível muito alto.

Candidato derrotado ao governo de Pernambuco em 2014, o senador Armando Monteiro volta e meia tem seu nome lembrado para disputar o governo em 2018, mas apesar de não se excluir imediatamente do processo, Armando sabe que mantidas as condições políticas atuais suas chances de vitória são mínimas e em vez de continuar na política ele poderia terminar sua vida pública com uma segunda derrota majoritária consecutiva, e naturalmente não é isso que ele quer.

A lógica de Armando Monteiro é não se excluir de disputar o governo, mas principalmente não fechar portas para possíveis aliados que hoje integram a Frente Popular liderada pelo governador Paulo Câmara. Desde 2013 sem cargos a nível estadual e municipal, Armando precisa muito mais de uma estrutura de poder para abrigar aliados do que efetivamente entrar em bola dividida.

Na situação que ele ficou após as eleições municipais, Armando se consolidou como uma liderança política importante no estado, que evidentemente será ouvida por todo mundo, inclusive o próprio governador Paulo Câmara, além disso tem estreitado os laços com o presidente Michel Temer e pode já em 2017 passar a ter uma maior relevância junto ao governo federal.

A estratégia, acertada diga-se de passagem, é de conversar com todo mundo. Sua prioridade não será o Palácio do Campo das Princesas mas sim tentar a reeleição para o Senado numa chapa junto com os ministros Bruno Araújo e Mendonça Filho, caso isso não se viabilize e a Frente Popular permaneça unida, ele não entrará em bola dividida. Vai buscar um mandato líquido e certo para a Câmara Federal e continuar tendo a sua relevância no estado.

Jorge Lemos - Secretário de governo de Elias Gomes (PSDB) em Jaboatão dos Guararapes, o jornalista Jorge Lemos, que foi o coordenador geral da campanha de Heraldo Selva (PSB) a prefeito, deverá integrar a equipe da prefeita eleita de Caruaru Raquel Lyra (PSDB). Jorge Lemos pode inclusive assumir uma secretaria na gestão tucana na capital do forró.

PPS - O PPS Pernambuco do ministro da Defesa Raul Jungmann apoiou o prefeito Geraldo Julio e elegeu o vereador Ricardo Cruz no Recife. Agora o partido espera emplacar Cláudio Carraly no secretariado do prefeito socialista. Carraly se movimentou nos bastidores para evitar debandada geral do partido recentemente e agora está na expectativa de ser aproveitado pelo prefeito no secretariado.

Encontro - O deputado estadual Silvio Costa Filho, líder da oposição na Alepe, presidente estadual do PRB e candidato a vice-prefeito do Recife esteve reunido ontem com o ex-prefeito João Paulo seu companheiro de chapa nas eleições deste ano. Um dos temas da conversa pode ter sido a saída de João Paulo do PT e filiação ao PRB, uma vez que João está bastante chateado com os rumos do partido.

Senado - O deputado federal Silvio Costa teria sinalizado interesse numa candidatura a senador, mas nem ele seria pule de dez para ganhar a disputa nem estaria em fim de carreira para entrar no sacrifício. Ele deve tentar a reeleição porque virou fundamental na Câmara Federal e não vai trocar o quase certo pelo muito duvidoso.

RÁPIDAS

Prisão - O presidente Michel Temer falou uma obviedade ao afirmar que seria muito ruim para o Brasil a prisão de Lula. De fato não era o ideal para uma democracia recente ter um ex-presidente da República preso por corrupção, mas é impensável que caso sejam confirmados os crimes do ex-presidente ele fique impune.

Prefeito - O Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco manteve a legalidade da candidatura do prefeito eleito do Cabo de Santo Agostinho Lula Cabral (PSB). Com isso Lula assumirá o mandato no próximo dia 1 de janeiro de 2017 conquistado no dia 2 de outubro deste ano.

Inocente quer saber - Quais serão os próximos passos do prefeito eleito de Jaboatão dos Guararapes Anderson Ferreira?

Das 18 capitais brasileiras com a disputa eleitoral definida no 2º turno, o prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), registrou a segunda maior votação do país, em termos percentuais. O pessebista recebeu 61,30% dos votos válidos, atrás, apenas, do prefeito eleito em Porto Velho, capital de Rondônia, Dr Hilton, que conquistou 65,15%. A vitória de Geraldo consolida a indicação de Eduardo Campos em 2012. Após quatro anos, e sem o padrinho, o perfil técnico do prefeito tem dado lugar a um protagonismo politico mais intenso dentro do PSB. 

Sob a ótica do presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, a conquista da manutenção do mandato na PCR é estratégica aos planos futuros do partido. “A vitória alcançada por Geraldo Julio é estratégica para o partido, pela importância que a cidade tem no cenário nacional e por reafirmar que a tradição de bons governos socialistas em Pernambuco foi amplamente reconhecida pela população. Aliam-se em Recife, portanto, a tradição de Miguel Arraes e Eduardo Campos, às novas lideranças, exercidas por Geraldo Julio e Paulo Câmara”, ponderou.

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Corroborando Siqueira, o presidente estadual da agremiação, Sileno Guedes, salientou que “Geraldo deu ao PSB a maior vitória dada a um prefeito do Recife nos últimos tempos”. O pessebista recebeu um total de 528.335 mil votos. No estado, o partido elegeu 70 prefeitos em Pernambuco este ano, sendo 11 mulheres.

Ao celebrar a conquista, na noite desse domingo (30), o prefeito pediu que os palanques fossem desarmados e pontuou que pretende reunir todas as lideranças para o segundo mandato. Geraldo ainda disse que estava na administração da cidade para “combater a desigualdade, cuidar da população que tem mais dificuldade” e "abrir as portas para o futuro".  

As exonerações temporárias dos ministros Bruno Araújo, do Ministério das Cidades, e Fernando Coelho Filho, do Ministério de Minas e Energia, estão publicadas na edição desta segunda-feira (10) do Diário Oficial da União.

As exonerações assinadas pelo presidente Michel Temer vão permitir que os dois ministros retomem seus mandatos de deputados federais para participarem da sessão da Câmara marcada para esta segunda-feira, quando será votada a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241 de 2016 que prevê um teto para os gastos públicos.

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Confiante na aprovação da PEC, o governo espera contar com mais de 350 votos para garantir a proposta. A afirmação é do ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, responsável pela articulação política do governo.

O ministro falou com a imprensa após jantar oferecido pelo presidente Michel Temer na noite desse domingo (9), no Palácio da Alvorada, a deputados que integram partidos da base aliada. Durante o jantar, o presidente pediu aos parlamentares apoio para a aprovação da proposta.

Nos fundos da sede principal da Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD), em São Paulo, "esconde-se" uma pequena fábrica que é uma das principais fornecedoras de próteses e órteses para deficientes físicos do Brasil. Além dessa, a entidade mantém cinco unidades produtivas pelo País. A venda de próteses, tanto ao Sistema Único de Saúde (SUS) quanto para o mercado particular, é um dos negócios que a AACD criou para manter seu trabalho filantrópico.

Quase 70% do orçamento anual de R$ 230 milhões da entidade vêm de negócios como o hospital da AACD, o centro de reabilitação e a oficina de próteses - o restante está dividido entre doações particulares e o evento Teleton, realizado anualmente pelo SBT.

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A produção de próteses e órteses pela AACD começou em 1962. A oficina até hoje funciona de forma artesanal, já que cada peça é única e feita a partir de um molde específico para o paciente. Os moldes são feitos em computadores equipados com scanners para garantir que os equipamentos tenham um encaixe perfeito.

Além da oficina paulistana, que funciona desde 1978 na sede da associação, na região do Ibirapuera, em São Paulo, há outras cinco fábricas pelo País, em Porto Alegre, Recife, Osasco (SP), Uberlândia (MG) e Nova Iguaçu (RJ). As seis oficinas têm 155 funcionários, dos quais 72 atuam na unidade central. A produção anual é de 60 mil equipamentos, entre próteses (peças que substituem membros) e órteses (que ajudam a ampliar a função de pernas e braços). Trata-se de um dos principais negócios do ramo no Brasil, de acordo com a AACD.

Embora faça parte da estrutura de uma entidade filantrópica, a fábrica é administrada como um negócio que visa ao lucro, explica o gerente Rino Caterina, que comanda a unidade há cerca de 12 anos, mas já passou por outros segmentos, incluindo o de autopeças. Ele explica que o trabalho de gestão de materiais, de recursos humanos e de controle de custos segue os padrões de qualquer outra empresa. "Nosso objetivo é gerar recursos para ajudar a custear a AACD", diz Rino.

Visibilidade

A entidade espera que a visibilidade que a Paralimpíada traz para a questão da deficiência possa ajudar nas vendas da oficina de próteses, que há anos vem apresentando resultados apertados. A principal fonte de renda da oficina de próteses ainda é a parceria com o SUS, mas o superintendente da AACD, Valdesir Galvan, diz que é necessário aumentar as vendas para usuários privados. "Temos condições de atender a pessoas que têm condições de pagar por uma prótese de qualidade", diz o superintendente.

Ele lembra, no entanto, que a entidade se concentra em equipamentos para as pessoas usarem em seu dia a dia, feitos principalmente de resina plástica e metal. As próteses usadas pelos atletas paralímpicos geralmente são feitas por companhias multinacionais. "Fazemos o básico, mas com boa qualidade", diz Galvan.

Embora a parceria com a rede pública traga volume de vendas, o executivo diz que a defasagem da tabela do SUS para próteses, que não é reajustada há oito anos, contribui para as atuais dificuldades financeiras da AACD. No ano passado, a entidade teve um déficit de 4% em suas contas, o que acarretou o fechamento de duas unidades de atendimento.

Trabalhando com um orçamento cada vez mais apertado, a AACD vem aumentando o estoque de produtos que podem ser adquiridos diretamente em sua sede. Além da produção própria - como próteses, calçados adaptados e cadeiras de rodas personalizadas -, a companhia também oferece em sua loja produtos análogos de outros fabricantes. "Precisamos vender mais para quem tem condições de pagar para conseguirmos atender ao público mais carente", diz Galvan.

O dinheiro novo também ajuda a compensar a expressiva queda nas doações à entidade, que foi de 30% em 2015, na comparação com o ano anterior.

Estilo

Embora órteses e próteses não sejam vistas como itens providos de glamour, existe espaço para que cada usuário imprima seu próprio estilo na peça que provavelmente o acompanhará por alguns anos. Algumas órteses, por exemplo, podem ser personalizadas com adesivos selecionados conforme o gosto do cliente.

No caso das próteses, a opção dos usuários mais jovens tem sido mais radical, segundo o chefe da oficina de produção da AACD. "Antes, todo mundo queria uma prótese com um revestimento que imitasse uma perna", explica Rino. Agora, muita gente tem preferido abandonar o revestimento de espuma para deixar a base metálica aparente. É uma opção é por um "look" completamente diferente: sai o revestimento falso e entra em campo o visual "ciborgue". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A candidata do Partido Democrata à presidência dos Estados Unidos, Hillary Clinton, tem procurado lembrar eleitores de sua origem de classe média. Apesar de seus anos na vida pública terem feito dela uma multimilionária, Hillary espera mostrar que entende a vida de um pequeno empresário e contrastar sua biografia com a de Donald Trump. O rival do Partido Republicano tem recebido críticas por seu tratamento a pequenos negócios ao longo da carreira.

Hillary tem invocado neste esforço a imagem de seu falecido pai, que tinha uma empresa que fabricava cortinas para hotéis e prédios comerciais. A candidata alega que seu pai teria "tomado calote" se tivesse feito negócios com Trump.

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Trump promove sua carreira nos negócios como uma qualificação para a Casa Branca, mas seus cassinos quebraram em diversas ocasiões. Quando o cassino Taj Mahal em Atlantic City faliu em 1990, operários que trabalhavam no local relatam que não receberam as quantias devidas a eles pela empresa de Trump.

Hillary tem apresentado seus planos para apoiar pequenos negócios e tornar mais fácil a abertura de empresas. Em teleconferência recente com pequenos empresários, ela propôs dedução de impostos para empresas de pequeno porte e oferta de incentivos federais para que governos locais ajustem a regulação.

As histórias sobre a família podem não convencer todos aqueles que estão na defensiva sobre a candidatura de Hillary, que tem lutado contra estatísticas de rejeição historicamente altas. Ainda assim, o republicano Rick Tyler, que foi assessor do candidato Ted Cruz durante as primárias, avalia que o discurso concentrado na família de Hillary tem sido eficaz em afetar Trump.

"Ela tem uma mensagem com a qual as pessoas se relacionam", disse Tyler. "Ninguém do nosso lado tem conseguido articular uma mensagem contrária e Donald Trump incorpora o argumento de Hillary de que os ricos têm sucesso às custas dos pobres", acrescentou. Fonte: Associated Press.

Numa mudança de estratégia, os defensores do impeachment da presidente afastada, Dilma Rousseff, 'engrossaram' ontem a lista de senadores que questionaram o ex-ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, único integrante do primeiro escalão do governo da petista no rol de testemunhas de defesa. Na sessão, que durou cerca de 12 horas, ainda foi ouvido o professor Ricardo Lodi, na condição de informante.

A ideia inicial era repetir o que foi feito em boa parte das sessões anteriores e "esvaziar" o plenário para acelerar esta fase do julgamento. Tanto que apenas 17 senadores estavam inscritos para fazer perguntas ao ex-ministro, a maioria apoiadores da presidente afastada. Contudo, senadores favoráveis ao afastamento da presidente começaram a se inscrever para fazer o embate com Barbosa - ao final, 32 senadores fizeram questionamentos.

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A ação teve por objetivo tentar desconstruir o discurso de Barbosa de que Dilma não cometeu crime de responsabilidade. Os questionamentos foram mais técnicos a Barbosa, com poucos momentos mais tensos. No dia anterior, o plenário havia se tornado palco de um bate-boca acalorado entre o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR).

Após as rusgas na noite de sexta Renan convidou senadores do PT para um jantar na noite de sexta. Participaram Jorge Viana (AC) e Lindbergh Farias (RJ). Viana afirmou que Renan reconheceu que se excedeu ao partir para o confronto com Gleisi. Na conversa, os petistas apelaram ao peemedebista para que pedisse aos parlamentares uma postara de respeito em relação a Dilma, que prestará depoimento amanhã.

Renan chegou a convocar uma reunião ontem a fim de discutir procedimentos da sessão. Antes do encontro, porém, senadores tentaram fechar um acordo por meio do qual base e oposição se intercalassem nas perguntas, mas governistas não concordaram. O encontro então foi cancelado. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A nova estratégia adotada por cursinhos e colégios paulistanos para ajudar os alunos na preparação para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) são os super-heróis. Mas a ajuda não vem por meio de superpoderes. Os professores estão usando histórias de Capitão América, Hulk e Superman para contextualizar conteúdos cobrados na prova, como a Guerra Fria, as mutações e os tipos de radiação.

Professor de Biologia do Colégio Mopi, no Rio, Luiz Rafael da Silva levou as histórias em quadrinho para a sala de aula porque desde criança já usava esse formato para estudar. "Na adolescência, eu fazia desenhos e criava histórias em quadrinhos. Depois, emprestava para os colegas para ajudá-los a estudar", diz.

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A estratégia ressurgiu quando ele viu a dificuldade dos alunos em entender como alguns conteúdos cobrados nos vestibulares podem ser vivenciados no dia a dia. Silva explica ainda que, em um momento em que os estudantes estão sofrendo com a pressão das provas, exemplos que trazem referências de cultura pop ajudam a descontrair a aula. "Explico divisão celular com exemplos de X-Men e Hulk. É uma forma de tratar o conteúdo de forma mais divertida. Ajuda a quebrar resistências e preconceitos que eles possam ter com a disciplina."

No Colégio Liceu de Artes e Ofícios, no centro de São Paulo, os quadrinhos foram usados como estratégia para aproximar os alunos de conteúdos da literatura que sofrem maior resistência, como a antiguidade clássica. "Relacionamos os heróis gregos aos personagens modernos. É um exercício interdisciplinar, que junta história, literatura e redação", disse Emmanuel Souza, coordenador da disciplina na escola.

Para Claudio Hansen, professor de Geografia do Descomplica – plataforma online de aulas de preparação para o vestibular –, a estratégia de usar exemplos da ficção é ainda mais eficiente para provas como o Enem, que tem um foco maior em avaliar a capacidade do aluno em contextualizar e interpretar do que a cobrança exclusiva de conteúdos. "O Enem não cobra os conteúdos de forma direta, as questões sempre exigem interpretação e análise dos alunos. Com esse exercício, estimulamos os estudantes a pensar dessa forma."

Ele não fala apenas sobre as histórias dos quadrinhos, mas o contexto em que foram criados os personagens. O Capitão América, por exemplo, surgiu durante a 2.ª Guerra Mundial para estimular o patriotismo americano. E o personagem já foi tema de uma questão do Enem em 2012.

Hábito

Felipe Victor Lima, professor de História do Colégio Marista Glória, no Cambuci, centro de São Paulo, diz que os quadrinhos servem como fonte histórica para a análise de alguns conteúdos. "Entender como e por quê personagens como Superman e Mulher Maravilha surgiram em determinado momento é um exercício de análise histórica importante para a formação do aluno."

Ele conta que a maioria dos jovens não tem mais o hábito de ler quadrinhos, mas conhece as histórias pelos filmes. "Sempre que trago algum exemplo, um ou outro aluno depois me conta que reviu o filme ou foi atrás da história original para comprovar o que comentei em sala."

É o caso de Alessandra Santos, de 18 anos, que vai prestar o Enem pela segunda vez neste ano para tentar entrar no curso de Administração. Ela diz que, ao ouvir os exemplos de super-heróis nas aulas, começou a ler as histórias do Capitão América e dos X-Men. "Leio nos momentos que reservo para o lazer e relaxamento, mas sempre acabo relacionando com algum conteúdo que já estudei. Então, sinto que não estou desperdiçando meu tempo de estudo."

Ela só tinha visto os filmes dos personagens, mas pegou emprestadas as revistas do irmão para ler a história original e completa. "Quando estava lendo o Capitão América, fiquei curiosa para entender mais sobre a 2.ª Guerra Mundial. E depois pesquisava informações na internet." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Nova York, 20 (AE) - O candidato republicano à presidência Donald Trump nomeou um grupo de políticos e líderes religiosos hispânicos como assessores de sua campanha eleitoral, anunciou neste sábado o Comitê Nacional Republicano. O grupo, chamado Conselho Assessor Nacional Hispânico para Trump, aconselhará o candidato e dará a conhecer "as propostas de Trump para a comunidade hispânica".

O anúncio do Conselho parece uma tentativa do candidato de atrair o voto hispânico, depois de muitos membros da comunidade latina criticarem o republicano duramente por ter dito que entre os imigrantes mexicanos há estupradores e delinquentes que levam drogas aos Estados Unidos. Um dos pilares da campanha do candidato é a proposta de criar um muro na fronteira entre os EUA e o México para frear a imigração ilegal.

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Entre os membros do grupo assessor está o senador estadual Ralph Alvarado, de Kentucky, a deputada estadual Clarice Navarro, de Colorado, e os pastores Mario Bramnick e Alberto Delgado, da Flórida. Alvarado é o primeiro hispânico a ser eleito para o Senado estadual do Kentucky.

O presidente do Comitê Nacional Republicano, Reince Priebus, disse em comunicado neste sábado que a participação dos membros do grupo "é só um componente a mais de nossos esforços crescentes para nos relacionar com a comunidade hispânica". Priebus disse que as contribuições da equipe ajudarão na disputa pelos votos desse grupo da população.

Os membros do conselho devem se reunir neste sábado com Trump em Nova York, em um encontro a portas fechadas.

As críticas contra Trump por parte da comunidade hispânica se intensificaram após o candidato desacreditar em junho um juiz federal de origem mexicana. Trump disse que o magistrado Gonzalo Curiel não é imparcial em uma demanda que instrui, apresentada por ex-alunos da Universidade Trump contra o empresário. Trump disse que Curiel não é imparcial porque seus pais nasceram no México e o candidato defende a construção de um muro na fronteira com esse país.

O candidato oposicionista deve realizar um discurso sobre imigração na semana que vem.

Os membros do conselho anunciado são de alguns dos Estados cruciais na disputa pela Casa Branca, como Flórida e Colorado. Nessas áreas, há muitos hispânicos que podem ajudar a decidir a disputa. Os deputados estaduais José Félix Díaz e Carlos Trujillo, ambos da Flórida, também formarão parte do grupo. Outros assessores hispânicos são de Michigan, Nevada, Montana e Texas. Fonte: Associated Press.

Até consentir na retirada do "inegociável" artigo proibindo reajustes salariais acima da inflação nas administrações estaduais, o governo federal emitiu sinais desencontrados e expôs estratégia confusa e sem afinação. O resultado foi a interferência direta e de última hora do presidente em exercício, Michel Temer, que concordou em voltar atrás em relação às exigências do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles. Mesmo assim, a votação do projeto de repactuação da dívida dos Estados não passou do primeiro passo, a aprovação do texto-base.

Pouco depois das 21 horas da terça-feira (9) o relator do projeto, deputado Esperidião Amin (PP-SC), caminhava por uma área reservada da Câmara, conversando ao celular com Temer. Fazia o relato de que, sem a retirada da exigência, a tendência era o projeto não passar. Quase ao mesmo tempo, em outra área, o líder do governo na Câmara, André Moura (PSC-SE), conversava com Meirelles fazendo basicamente a mesma avaliação.

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A base aliada aproveitou a interinidade do governo para aumentar a pressão e arrancar mais concessões. Encorajados pela proximidade das eleições, parlamentares argumentaram que seria difícil justificar um veto a reajuste durante a campanha. Confrontaram o governo e ameaçaram com a derrota.

Contra a parede, Temer deu aval à mudança. Ao desligar o telefone, Amin foi diretamente para a Câmara e anunciou a mudança. Enquanto isso, Temer ligou para seu ministro e, em longa conversa, justificou a decisão.

Idas e vindas

O acordo com os Estados havia sido fechado em 20 de junho, mas sua tramitação no Legislativo pouco andou até início de agosto, quando o Congresso retomou os trabalhos após o recesso. Então, em apenas dois dias, líderes da base e da oposição conseguiram desidratar o projeto.

No desenho inicial, a previsão era que, para terem acesso a condições mais vantajosas de pagamento da dívida com a União, os Estados teriam de firmar cinco compromissos. No dia 2 de agosto, nova versão articulada por parlamentares da base mantinha apenas o teto de gastos.

A movimentação acendeu o alerta na Fazenda, que convocou entrevista coletiva às pressas. Tudo para que Meirelles pudesse destacar que o teto de gastos era a contrapartida essencial; as demais, "de segunda importância". A tentativa de minimizar o que se desenhava como derrota foi mal recebida por analistas e pelos gestores nos Estados, que contavam com as ferramentas para poder cumprir o ajuste fiscal prometido à União.

Diante da repercussão negativa, o ministro voltou atrás dois dias depois e disse que as duas contrapartidas, o teto de gastos e a restrição aos reajustes, não eram objeto de negociação. A declaração gerou reação imediata de Amin, que advertiu ao governo sobre o provável "gol contra" na questão dos aumentos.

Em meio aos embates públicos, Temer reuniu Meirelles, Amin, Rodrigo Maia e outros representantes do governo em almoço no Planalto na segunda-feira para tentar alinhar o discurso. Meirelles saiu seguro de que as duas contrapartidas "inegociáveis" estavam mantidas e convocou nova entrevista.

Faltou ao governo, porém, convencer os deputados da base, que retomaram nos bastidores as tentativas de derrubar o veto a reajustes. O deputado Rogério Rosso (PSD-DF) apresentou emenda para tentar suprimir o trecho do projeto.

Ao longo do dia da votação, as mensagens que vinham de gabinetes no Planalto eram de que o governo havia conseguido convencer Rosso a retirar a emenda, o que não se confirmou. Em vez disso, o deputado deu o recado: a derrota do governo era certa, pois ele contava com o apoio de outros parlamentares da base e também da atual oposição.

A própria secretária do Tesouro, Ana Paula Vescovi, foi à Câmara à noite para conversar com deputados. Na Fazenda, não havia posição oficial, mas cogitava-se derrubar no Senado as eventuais mudanças feitas pela Câmara - o que parecia um contrassenso, pois o projeto teve origem na Câmara e para lá voltará se o Senado mudar o texto.

Quando Amin procurou Temer para a sentença, a rebelião dos deputados havia ganhado força e já mirava a outra contrapartida, do teto de gastos, crucial para não criar a imagem de que o acordo, que custará R$ 50 bilhões aos cofres da União em três anos, não passaria de benesse aos Estados. A ameaça tomou outras proporções.

"O presidente tinha de fazer uma escolha. A votação de fato correu risco", disse a secretária de Fazenda, Ana Carla Abrão, que também falou com deputados para tentar demovê-los de retirar a cláusula do reajuste. Antes da conversa de Amin e Temer, um interlocutor disse que o governo admitia preferir ser derrotado na Câmara a mudar o projeto e contrariar Meirelles.

Temer chegou a chamar o ministro antes da votação e sinalizou que o governo "está ao seu lado" e "não o deixará ser derrotado sozinho". O risco de que o projeto inteiro fosse rejeitado, porém, abriu a porta para mais uma concessão. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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