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No podcast desta sexta-feira (27), o cientista político, Adriano Oliveira, destaca a impopularidade do Presidente Jair Bolsonaro(PSL).  Segundo ele, fazendo uma análise na pesquisa divulgada pelo IBOPE, esta semana, é possível perceber que há uma queda acelerada na popularidade do Presidente; visto que, Jair Bolsonaro, não tem mais o apoio de alguns eleitores que o elegeram na última eleição.

Adriano Oliveira ressalta ainda que esta impopularidade decorre por alguns motivos, entre eles, a falta de uma agenda econômica por parte do Presidente, a radicalização em seus discursos, a decepção dos eleitores, uma vez que, não estão vendo Jair Bolsonaro, tomar medidas para combater à corrupção como havia prometido.

Porém, mesmo que os eleitores estejam insatisfeitos, os mesmos, passam a avaliar a possibilidade de que uma reprovação ao presidente, Jair Bolsonaro, pode significar o retorno do PT ao poder. Logo, se esta hipótese, analisada pelo cientista político, Adriano Oliveira, for verdadeira, a impopularidade do Presidente, pode "dar um freio".

O programa "Descomplicando a Política", é exibido na fanpage do LeiaJá, em vídeo, toda terça-feira, a partir das 15h. Além disso, também é apresentado em duas edições, no formato de podcast, às segundas e sextas-feiras.

 

Jair Bolsonaro fez sua estreia na Assembleia Geral da ONU com um discurso "míope" por enxergar um mundo multipolar sob a ótica da Guerra Fria, avalia o professor de Política Internacional da UERJ Paulo Velasco.

Em Nova York para um dos eventos mais importantes da diplomacia mundial, o presidente brasileiro criticou a "ditadura cubana", afirmou que o programa Mais Médicos representava "um verdadeiro trabalho escravo" e disse que está trabalhando com os Estados Unidos "para que a democracia seja restaurada na Venezuela".

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"Presidentes socialistas que me antecederam desviaram centenas de bilhões de dólares, comprando parte da mídia e do Parlamento", disse Bolsonaro.

Velasco ressalta que a fala do presidente "foge do padrão diplomático brasileiro" desde, pelo menos, 30 anos.

"Bolsonaro começou fazendo um discurso que mais parecia saído de um período de Guerra Fria, com referências o tempo todo aos riscos do socialismo no Brasil, algo que pareceu um pouco fora de tom quando consideramos o que é a realidade contemporânea, um mundo claramente pós-Guerra Fria onde as questões não se resolvem mais nesse embate entre capitalismo e socialismo", afirma o professor da UERJ à Sputnik Brasil.

Velasco também ressalta que Bolsonaro tem uma "visão muito infantil e simplista, para não dizer extremamente deturpada" sobre a realidade e mostrou seu "despreparo" ao apresentar sua interpretação "bastante retorcida" dos fatos ao chegar perto de trabalhar com um "um plano de teorias conspiratórias".

Amazônia

"Quero reafirmar minha posição de que qualquer iniciativa de ajuda ou apoio à preservação da floresta amazônica, ou de outros biomas, deve ser tratado em pleno respeito à soberania brasileira. Estamos prontos para, em parcerias e agregando valor, aproveitar de forma sustentável todo o nosso potencial", disse Bolsonaro na ONU.

O presidente brasileiro também disse que a Amazônia "não está sendo devastada e nem consumida pelo fogo, como diz mentirosamente a mídia".

A Amazônia esteve recentemente no centro de uma disputa diplomática entre Bolsonaro e o presidente francês, Emmanuel Macron, que acusou o mandatário brasileiro de mentir sobre seu compromisso ambiental.

Dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) indicam que foram registrados 30.901 focos de incêndio na região amazônica em agosto de 2019, quase o triplo do mesmo mês em 2018, quando foram 10.421 casos.

Velasco acredita que Bolsonaro erra o tom ao falar sobre a maior floresta tropical do mundo: "O problema é assumir um discurso estritamente soberanista, no sentido de dizer 'a Amazônia é nossa, e nós cuidamos do modo como achamos adequado, sem prestar contas a ninguém'. Não é por aí, os temas internacionais, que têm impacto e alcance transnacional, como é a questão ambiental, têm que ser trabalhados no ambiente multilateral. Apesar do Brasil ser soberano, ele tem, sim, que prestar contas sobre o que está acontecendo."

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Da Sputnik Brasil

Especialistas dizem que a vida sexual alivia dores, faz perder peso e até tem o dom de estimular a longevidade. Com diversos benefícios à saúde, o sexo abre discussões para que possa ser explorado com prazer e muita diversão. De acordo com uma pesquisa encomendada pelo serviço de streaming Deezer, aproximadamente 90% dos brasileiros preferem transar ouvindo uma boa música.

Segundo os entrevistados, o desempenho na hora do sexo melhora quando uma trilha sonora embala o clima. Nesta sexta-feira (6) é comemorado o Dia do Sexo. A data é uma alusão a posição sexual 69, que remete ao dia 6 do mês 9. Pensando nisso, o LeiaJá foi saber das pessoas no Centro do Recife: qual a música ideal para curtir na hora H?

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Confira:

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Pronta para estrear em 2020 um programa solo na Band, o "Lado C", Paola Carosella fez muita gente rir no Twitter. Na rede social, a jurada do "MasterChef" ironizou uma reportagem que fala sobre inúmeros sabores de pizzas inusitadas. "O mundo está acabando - eu sei", escreveu a chef argentina. A postagem mostra uma matéria que destaca as coberturas de batata frita, picanha e churrasco na massa.

Interagindo com Paola, usuários do microblog brincaram com a postagem. "Em algum momento os italianos e os japoneses vão cortar relações com o Brasil. O brasileiro passa de todos os limites quando o assunto é pizza e comida japonesa", comentou um dos internautas. "Isso tá no nível de pizza de strogonoff. O ser humano não deu certo na Terra", escreveu outra pessoa.

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O ator Silvero Pereira fez um protesto nessa segunda-feira (26), no Rio de Janeiro, durante a pré-estreia do filme "Bacurau", de Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles. Silvero chegou ao local da première caracterizado de mulher e com uma placa na boca escrito "Censura não". O manifesto do cearense foi uma resposta à declaração do presidente Jair Bolsonaro sobre a suspensão de um edital para produções de séries e filmes com temas LGBT.

Na coletiva de imprensa, segundo informações da revista Quem, Silvero afirmou ser inadmissível a maneira que o audivisual vem sendo tratado nos últimos dias. "A gente não pode regredir. Por exemplo, um edital que já era chancelado e que os projetos já estavam consagrados e contemplados, alguém dizer que esses projetos não vão seguir em frente é completamente inaceitável", desabafou.

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Nas redes sociais, Silvero Pereira foi bastante elogiado pela atitude na noite do lançamento do longa-metragem. "Orgulho do seu trabalho e sua coragem", comentou um dos internautas. Os atores Hugo Bonemer e Alice Wegmann exaltaram a postura de Silvero. "Você brilha", comentou Alice, a Dalila da novela "Órfãos da Terra". O filme "Bacurau" estreia nacionalmente na próxima quinta-feira (29).

Confira:

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Luan Santana, parceiro de Paula Fernandes na música Juntos - uma adaptação de Lady Gaga -, finalmente deu sua real opinião a respeito da obra. Durante o lançamento de seu DVD Viva, na última quinta (22), o cantor contou como foi sua participação nessa parceria e revelou que não gostou muito do refrão escrito por Paula. 

Na época de seu lançamento, Juntos caiu nas graças da internet e gerou muitos memes pela frase "shallow now" em meio ao restante da letra escrita em português. Luan disse que não se incomodou com os memes e brincadeiras e que achou a reação do público bastante "saudável". Ele também revelou que não havia gostado dessa parte da canção e que sugeriu uma troca: "Cheguei a falar pra ela: 'Paula, esse shallow now está soando um pouco diferente, meio ruim.' Me soou meio brega, assim, sei lá. Aí falei: 'vamos trocar essa partezinha". 

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Luan sugeriu trocar as palavras estrangeiras por "juntos até o final", mas Paula Fernandes não aceitou a sugestão uma vez que a versão já havia sido aprovada por Lady Gaga e ela não queria adiar o lançamento da canção. O cantor disse que gravou a música em respeito à sua história com a colega de profissão: "Coloquei a voz na parceria, na amizade. Pensando na nossa história, a gente já se conhece há muito tempo. E aí acabou que o que eu pressentia aconteceu. Não entrou muito no ouvido de algumas pessoas".  

 

Um dos assuntos mais comentados dessa sexta-feira (12) foi a possibilidade do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) ser indicado para chefiar a embaixada do Brasil em Washington pelo seu pai, o presidente Jair Bolsonaro.

Além do próprio Bolsonaro pai, o chanceler Ernesto Araújo defendeu a possível nomeação. Além disso, a imprensa divulgou rumores de que um dos filhos do presidente dos EUA também poderia assumir a chefia da missão norte-americana em Brasília.

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Sputnik Brasil conversou sobre o tema com Luiz Augusto Castro Neves, presidente do Conselho Empresarial Brasil-China, presidente emérito do Cebri (Centro Brasileiro de Relações Internacionais), ex-embaixador do Brasil na China, Japão, Paraguai, Canadá e Reino Unido. Para ele, o frisson na mídia parece relativamente antecipado.

"Até o momento são só rumores", destacou o diplomata.

Dr todo modo, se o assunto avançar, Castro Neves acrescentou que o filho do presidente precisaria renunciar ao cargo de Deputado Federal para assumir a embaixada. Quanto à nomeação do filho de Trump, o interlocutor da Sputnik Brasil também ressaltou se tratar de um rumor.

"O Brasil raramente nomeia embaixadores de fora da carreira [diplomática]. Normalmente usa os embaixadores são diplomatas de carreira", acrescentou ele, destacando, por outro lado, não haver nenhum "impedimento legal".

Ao ser perguntado sobre se a indicação configuraria um caso de nepotismo, o embaixador apontou que o assunto deverá ser tratado pela Comissão de Ética da presidência para determinar se há eventual impedimento ou não.

"Dadas as tensões políticas não será uma tarefa muito fácil fazer aprovar o filho de presidente da República para a embaixador do Brasil em Washington", ponderou o diplomata.

"Todo chefe de missão diplomática em caráter permanente tem que receber, em primeiro lugar, o acordo (agrément) do governo que o recebe. No caso, o governo americano. De posse desse agrément, o presidente submete ao senado o nome do candidato a embaixador, que será ouvido na comissão de Relações Exteriores, que votará o parecer e encaminhará para o plenário aprovar ou não", explicou o interlocutor da Sputnik Brasil.

Todavia, o diplomata especificou que casos de rejeição dos indicados não são muitos. "No passado recente só tivemos um caso de não aprovação, que foi embaixador Guilherme Patriota que foi rejeitado pelo Senado", concluiu.

Da Sputnik Brasil

Carla Vilhena, ex-jornalista da TV Globo, divulgou um vídeo nesta segunda-feira (24) para fazer um desabafo. Nele, Carla detonou um baile funk que foi promovido perto de sua casa, chegando a dizer que a festa não tinha qualidade musical.

"Para vocês não acharem que eu estou exagerando. Olha que droga, que coisa horrível. [...] O baile funk fez silêncio um minuto, cheguei a temer que a terra tivesse tragado a todos; ledo engano, já voltou", disse. 

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Em uma das postagens sobre o assunto, Carla Vilhena afirmou que o funk não é lixo. "Funk raiz não é isso que estava tocando na minha janela. Isso é o Kamasutra sem sutileza". O vídeo publicado por Carla dividiu opiniões dos usuários do Twitter. Um internauta declarou que a repórter não sabia do que estava falando.

"Você não entende nem de tráfico, nem de rap, nem de comportamento, nem de jovem, nem de consciência, nem de alienação, nem de pensamento!", comentou o rapaz.

Confira:

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Na madrugada desta terça-feira (11), Valesca interagiu com os fãs no Twitter para dar uma opinião sobre entretenimento. A cantora usou a rede social para criticar alguns homens que participam de reality shows. A dona do hit "Festa na Baru" declarou que não concorda quando eles se caracterizam de mulher.

"Todo reality tem o cara que descolore os cabelos e os caras que se vestem de mulher! Como isso é engraçado... só que não! Sorry. Perdão, gente. Nunca vi graça nisso", disparou a loira, condenando a atitude dos participantes que ironizam a imagem feminina.

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Na publicação, usuários do microblog não deixaram barato e lembraram que Valesca ajudou Dinei e Thiago Gagliasso a se vestirem de mulher durante sua participação na "Fazenda" em 2011.

"Eu jurava que aquela ali rindo no lado direito da foto era você ajudando um homem a se vestir de mulher", comentou um dos internautas, mostrando uma imagem dela arrumando o irmão de Bruno Gagliasso. "Quando você ajudou o Dinei a se vestir de mulher, você achou graça não, né? Hipocrisia do car****", escreveu outra pessoa.

Confira:

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O programa "Mariana Godoy Entrevista", exibido pela RedeTV!, recebeu nessa sexta-feira (7) a cantora Fafá de Belém. Na conversa, Fafá comentou a situação da política brasileira, afirmando que muitas pessoas participam das manifestações sem entedimento dos assuntos abordados nas ruas.

"As manifestações são todas louváveis, desde que sejam legítimas, que lutem por uma causa comum e pertinente, e que ela não seja apenas uma palavra de ordem. No segundo protesto contra os cortes na educação, vi três pessoas respondendo que não tinham noção nenhuma do que estavam fazendo na rua. [...] A sociedade está meio perdida", declarou a paraense.

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Fafá de Belém, que na década de 1980 ficou conhecida no país inteiro como a "Musa das Diretas Já", também opinou sobre a luta das mulheres que pedem os mesmos direitos usufruídos pelos homens. "Para mim, empoderada é Malala. Para mim, empoderada é essa menina [Greta Thunberg] que defendeu, aos 11 anos, a limpeza dos oceanos. Uma criança de 11 anos, sem calcinha, dançando funk, para mim, não é empoderamento feminino", disse a artista. Segundo Fafá, o empoderamento "virou uma bandeira sacudida ao vento".

Chegou ao fim neste domingo (19) o tão aguardado desfecho da série "Game of Thrones". A expectativa criada pelos telespectadores gerou elogio e revolta com o resultado do último capítulo da produção norte-americana. Sucesso durante oito temporadas, "GoT" ganhou repercussão na internet.

Os relatos de decepção também foram muitos, sem contar na criação de memes. Os usuários do Twitter não perderam tempo e expressaram suas insatisfações e paixões ao final do episódio. 

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Confira: 

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Os internautas que acompanham o dia a dia de Gretchen nas redes sociais sabem que a cantora não tem papas na língua. Nesta segunda-feira (6), a mãe de Thammy resolveu fazer um desabafo sobre aceitação feminina e os padrões de beleza que estão sempre em discussão pela sociedade.

No Instagram, Gretchen explicou uma postagem que havia feito no domingo (5), e aproveitou o momento para rebater algumas críticas que recebeu. "No meu post eu fui bem clara que você tem que se aceitar do jeito que você quiser, eu me aceito assim... fazendo plástica, fazendo harmonização, treinando na academia, tomando minhas vitaminas. É assim que eu me aceito, se você se aceita do jeito que você é sem se cuidar também é lindo", declarou.

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E completou: "As pessoas só levam as coisas para o lado do mal: 'Ah, você não se aceita, você já fez plásticas'". Os fãs saíram em defesa de Gretchen após ela ser bombardeada com as críticas. "A Gretchen de 1990 não é a mesma Gretchen de 2019. Portanto, qualquer um é livre pra mudar o pensamento e até mesmo a vida. Parem de jugar, seus chatos", comentou uma seguidora.

A atriz Ingrid Guimarães, que atualmente está em cartaz nos cinemas com o filme "De Pernas Pro Ar 3", participou do programa "Pânico" na rádio Jovem Pan, nesta segunda-feira (22). Na entrevista, a atriz criticou as pessoas que não concordam com o incentivo da Lei Rouanet.

"As pessoas demonizaram a Lei Rouanet e sem saber a importância que ela tem. A verdade é essa. Quando a Lei Rouanet acabar, se é que ela vai acabar, você vai ver como a cultura vai parar nesse país", opinou, afirmando na conversa com Emílio Surita que a lei deve ser repensada.

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Ao ser perguntada se a lei havia sido desmoralizada, Ingrid não titubeou: "Esculhambaram sem informação suficiente. Acho que a Lei Rouanet tem que ser revista, sim, tem que melhorar a lei, tem algumas falhas, sim. Eu acho que o pequeno artista fica um pouco desprezado, porque as empresas não querem colocar dinheiro em um artista desconhecido. Eu fui essa artista e vivi isso, mas não é o caso de acabar com a Lei Rouanet".

Nesta quarta-feira (24), as mudanças da Lei Rouanet, que passará a se chamar Lei de Incentivo à Cultura, serão publicadas no Diário Oficial da União. Entre as novas regras, uma em especial que chama a atenção dos artistas é a redução do valor para a captação de recursos, que caiu de R$ 60 milhões para R$ 1 milhão. 

Gravando intensamente a novela "A Dona do Pedaço", na qual irá interpretar a protagonista Maria da Paz, Juliana Paes aproveitou um tempo livre nos bastidores para opinar sobre a situação econômica do país. Nesta terça-feira (9), a atriz publicou no Instagram que é a favor da Reforma da Previdência.

Na função dos Stories, Ju Paes compartilhou com os seguidores possíveis gráficos retratando o que será o projeto caso seja aprovado, além de incluir em uma das publicações a hashtag #euapoioanovaprevidencia. Após sair em defesa da Reforma da Previdência, uma seguidora questionou a postura da atriz.

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"Juliana, você acha mesmo que essa 'Reforma da Previdência' será melhor para o povo, os menos favorecidos, os mais vulneráveis, os trabalhadores rurais, professores? De verdade. Só vejo pessoas poderosas, ricas e influentes, banqueiros então (por que será ,né?) apoiando ou defendendo, sendo que nenhum deles sofrerá com suas consequências", escreveu a internauta. 

Confira as postagens de Juliana sobre a Reforma da Previdência:

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O candidato derrotado do Psol à Presidência da República e líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Guilherme Boulos, disse há pouco que a defesa da liberdade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva é uma questão democrática.

"O Lula é um preso político no Brasil. Acho que agora ainda mais, quando começa a ser desmascarados os atores desta condenação injusta e política do Lula", disse Boulos ao chegar para o ato político que encerrará o encontro de relançamento da Campanha Lula Livre, que acontece desde as primeiras horas deste sábado na sede do Sindicato dos Metroviários, na Zona Leste de São Paulo.

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De acordo com Boulos, o ministro da Justiça Sérgio Moro, "que até outro dia posava de arauto da moralidade e garantidor da República, hoje é um cúmplice do laranjal do PSL, um cúmplice de um governo de milicianos". "O Daltan Dallagnol, que foi quem organizou todas as acusações contra o Lula na primeira instância, está envolvido em um crime de lesa-pátria, barrado pelo Supremo Tribunal Federal por tentar ter um Estado paralelo, gerir um orçamento paralelo de R$ 2,5 bilhões", criticou o líder do MTST.

Segundo ele, "nesse momento, onde também as contradições e os abusos da Lava Jato começam a vir à tona de outras maneiras, é importante reforçar que Lula é um preso político e fazer a luta pela sua libertação", disse Boulos.

Para ele, os pontos mais importantes da Campanha Lula Livre são as mobilizações que acontecerão por todo o Brasil no dia 7 de abril, data que marca um ano da prisão de Lula, canalizando o sentimento de defesa da liberdade do petista. "E tem o trabalho de diálogo com a população, que são os comitês, é a capilarização dos municípios na campanha e a produção de mais materiais para a campanha", disse.

Perguntado pelo Broadcast se esse elemento de mobilização de rua e diálogo com a população seria a retomada dos trabalhos de base, Boulos disse que sim. Explicou que um desafio da esquerda hoje é retomar seu trabalho de base, repactuar sua relação com o povo.

"No processo eleitoral ficou claro o que nós já vínhamos dizendo há muito tempo, de que havia uma dificuldade nesta relação, que foi sendo desconstruída com o tempo. Acho que é mais que necessário reconstruir este pacto da esquerda com as periferias."

Usando as redes sociais para compartilhar conteúdos religiosos e bem-humorados, Padre Fábio de Melo também sabe falar sério. Em uma das suas postagens nesta semana, no Twitter, o religioso ficou indignado com a decisão da Justiça de soltar  Denis Cezar Barros Furtado, o Doutor Bumbum, preso desde julho de 2018.

"A justiça dá só um tapinha de leve na bundinha e fala: 'vá embora e não mate mais as pessoas, menino levado!'", ironizou o pároco.

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Interagindo com os internautas, o padre chegou a dizer que o motivo da publicação foi um "Efeito Brumadinho", criticando também o rompimento da barragem do Vale na cidade de Brumadinho, Região Metropolitana de Belo Horizonte, na última sexta-feira (25).

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A atriz e diretora Antonia Fontenelle deixou muitas pessoas chocadas no Instagram, no último domingo (27), após dar uma declaração polêmica sobre o público LGBTQ. Na função dos Stories, Antonia contou que foi bastante criticada por ter achado "bonitinho" o vídeo com o pedido de casamento de Lulu Santos durante um show no Rio de Janeiro.

"Eu comecei a ver agora um monte de marcação de um monte de gayzinhos, viadinhos mau caráter, agressivos, violentos, me achincalhando… Por quê? Porque usei a frase 'bonitinho' e acham que eu deveria ter falado outras coisas, ou feito um texto gigante a respeito do que eu vi. Olha, eu queria dizer uma coisa para vocês: vocês querem respeito, vocês tem que respeitar também", disparou a loira.

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Sem papas na língua, Antonia gravou mais vídeos sobre a saia justa ao ter comentando as imagens de Lulu Santos recebendo a declaração do namorado Clebson Teixeira no palco da casa de shows Fundição Progresso. "Vocês estão pensando o quê? Que vou me render à ditadura de vocês? Que agora tem que rezar a cartilha de vocês? Tem que falar tudo do jeitinho que vocês querem? Vocês vão pra casa do caral**!", disse.

Na rede social, algumas pessoas não gostaram do que ouviram de Antonia Fontenelle e começaram a acusá-la de homofobia. "Ditadura gay? Os gays estão matando os héteros? Você lê notícias de verdade ou só fica no WhatsApp? Você sabe o que significa ditadura? Os homossexuais só querem ser respeitados pelas suas escolhas e isso não é tema de piada. Da mesma forma que você não gosta de ser chamada de pu** do Marcos Paulo ou aplicadora de golpe", detonou um dos internautas.

"Só para deixar bem claro, querida caça herança, respeito é uma coisa recíproca. Pode chamar a gente de bichinha, viadinho, gayzinho e afins, o quanto você quiser. Isso não é xingamento e sim empoderamento!", comentou outro seguidor.

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Nessa segunda-feira (14), em um raro dia de folga, Anitta resolveu desabafar sobre os comentários negativos que recebeu nas redes sociais. Humorada, a cantora comentou que uma das suas fotos publicadas no perfil de Nana Rude, no Instagram, foi bastante criticada pelos internautas após o uso de filtro. A maioria dos usuários da rede social 'detonaram' a funkeira por ela ter escondido as celulites.

"Hoje em dia o povo tá reclamando de tudo, né? Postei uma foto na piscina, na praia, sei lá, e aí Nana, meu amigo Natan, repostou a única que eu coloquei filtro. Nas outras escolhi outro filtro, a celulite está aparecendo no outro, nessa não apareceu. Agora não pode escolher o filtro, pois tem que botar só o filtro que aparece celulite", disse.

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"Agora se eu pegar o ângulo que a celulite não apareceu eu não posso botar foto, tenho que botar só o que apareceu", completou a voz do hit "Vai Malandra", apertando em seguida uma das pernas para mostrar as celulites no vídeo.

Na publicação do digital influencer, diversas pessoas condenaram o registro de Anitta. "Eu ainda prefiro a minha, pequena, lisinha e sem photoshop", escreveu uma seguidora. "Engraçado que em todos os shows dá para ver nitidamente as celulites dela, mas nas fotos elas somem", criticou outra pessoa.

Confira o clique:

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A posse e os discursos do presidente Bolsonaro têm diversas sinalizações e simbolismos. A política é feita de gestos. Os discursos sinalizam a intenção. Caso assim não seja, é blefe.  Parto do pressuposto que Jair Bolsonaro não blefou. Ele evidenciou o seu desejo de como pretende conduzir o Brasil em sua era. 
A presença de Carlos Bolsonaro no Rolls-Royce sugere que o filho de Bolsonaro terá papel no governo. A ex-presidente Dilma, em sua posse, foi acompanhada da filha. Bolsonaro foi acompanho, em sua posse, do filho e da esposa. Eduardo Bolsonaro, senador eleito, frisou, ao ser questionado pela imprensa, que Carlos é o pitbull da família.

Cachorro da raça pitbull é conhecido por ser raivoso, gostar de briga e ser destemido. Portanto, a conclusão é simples, pelo menos, neste instante: Carlos Bolsonaro terá opinião no governo Bolsonaro. A dúvida é se isto é bom ou ruim. Caso ele opte, por exemplo, enfrentar a imprensa e o Congresso Nacional, ele poderá atrair para o presidente a impopularidade, embora venha a continuar a ser amado por milhares de internautas. Presidentes sábios optam por respeitar e conquistar a imprensa e o Congresso. 

Faltaram ao discurso do presidente empossado, os termos desigualdade e inclusão. Bolsonaro parece que faz a opção pela sociedade com ordem. Não que este tipo de sociedade não seja necessário para a saúde da democracia. O meu receio é que Bolsonaro relegue a desigualdade social, a qual é o principal problema do Brasil, e opte por uma sociedade policialesca.

A sociedade policialesca não faz a opção pela inclusão social. Mas pela ordem. Neste caso, os que moram no morro não podem ir para as avenidas. Estas são espaços exclusivos das classes médias e altas. A polícia impedirá os avanços da população do morro. Com isto, a ordem estará estabelecida. Mas, a desigualdade continuará a existir.

A naturalização da desigualdade social exige a sociedade policialesca. Quando algo é naturalizado, você o despreza, ou não o considera propositadamente. Será que este é o desejo intencional do governo Bolsonaro ou falta a ele interpretação adequada do Brasil? O exacerbado antipetismo de Bolsonaro lhe traz a miopia. Em razão disto, a agenda social é desprezada. Se esta minha hipótese for verdadeira, a sociedade policialesca existirá.

Quando o presidente Bolsonaro fala em mérito, fico assustado. E, mais uma vez, receio que a minha hipótese apresentada venha a ser verdadeira. Espero, entretanto, que o chefe do Executivo não tenha visão incipiente do Brasil. O mérito é necessário. Mas antes de falar dele, é importante a inclusão social, a oportunidade para todos. Em particular, a oportunidade educacional.

Criar empregos, menos Estado e menor carga tributária. Tais termos estavam nos discursos do presidente eleito. E, por isto, Bolsonaro merece aplausos. Mas, alerto: a criação de empregos requer políticas de inclusão social. E a menor carga tributária é necessária, mas não pode comprometer a oferta de bens públicos. Por fim, o Estado brasileiro precisa ser diminuído. Contudo, os pobres precisam de Estado.

Em dois momentos da história, a morte do PT foi decretada. Em 2016, no auge da Operação Lava Jato. E, em 2018, em razão da vitória de Jair Bolsonaro para presidente da República. Afinal, o PT morreu?

O PT nunca morreu. O PT, em 2016, em virtude da Lava Jato, foi para UTI. Mas conseguiu sair. Em 2018, o PT perdeu a eleição presidencial, porém não saiu fortemente enfraquecido. A realidade socioeconômica do Brasil mantém o PT vivo. O sucesso ou o insucesso do governo Bolsonaro tem o poder de determinar o futuro do PT. 

O lulismo reforçou o PT. Mas o PT existe sem Lula. Embora, o lulismo seja muito maior do que o PT. No auge do lulismo, no ano de 2010, o PT tinha a preferência de 26% dos eleitores brasileiros – Instituto Datafolha. Em 2016, quando a Lava Jato estava em pleno favor, apenas 9% tinham preferência pelo PT. A Lava Jato e o desempenho do governo Dilma possibilitaram o declínio do PT. 

Após o impeachment, e a chegada à presidência da República de Michel Temer, o PT recupera fôlego. Isto ocorre também com o ex-presidente Lula. Em 2017, o PT readquire popularidade e obtém 17% da preferência dos eleitores. O ex-presidente Lula que tinha, em julho de 2016, 26% de intenções de voto, alcança, em novembro de 2017, 37% da preferência do eleitorado – Instituto Datafolha. Portanto, apesar da crise econômica e da Lava Jato, o PT e Lula reconquistaram eleitores. 

O PT sofreu estresse, recuperou popularidade e sobreviveu. A derrota para Jair Bolsonaro enfraquece, aparentemente, o partido, mas, o PT obteve a oportunidade de ser ator relevante na oposição ao futuro presidente. E chegar, em 2022, com um candidato competitivo na eleição presidencial. Entretanto, tais chances dependem, obviamente, do desempenho de Bolsonaro. 

O lulismo não perdeu para o bolsonarismo, mas para o antilulismo. O bolsonarismo é incipiente, pois, ao contrário do lulismo, não tem raízes no eleitorado, não tem memória, já quem não tem passado que faça com que os eleitores sintam saudade dele. O lulismo, ainda, provoca saudades. O bolsonarismo pode se consolidar e medir força com o lulismo, o qual pode declinar, se o PT não optar por preservar o lulismo, e, concomitantemente, abrir espaço para alianças e novos líderes. 

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