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Um dos filhos do pré-candidato a presidente da República Jair Bolsonaro (PSC), o vereador do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro (PSB), nesta quinta-feira (26), falou que está sendo esquematizado um “jogo” para a eleição de 2018, mas que Bolsonaro vai enfrentar tudo. “PMDB, PSDB, Doria, Alckmin, Aécio e Lula. Perceberam o que está por vir?”, indagou. 

“O acordão entre PT, PMDB e PSDB livrou Aécio de cassação no Senado mesmo com as provas de áudio que ele mesmo se incriminava. Nesse meio tempo, Doria muda de posição em relação às punições de Lula e Aécio dando a entender que seu falso crescimento e discurso chegará ao auge, colocando-o fora da rota de colisão com o partido ou se sentindo pessoalmente "triste". Ainda sobram dúvidas do "balé" que está por trás disso tudo?”, escreveu em sua página do Facebook. 

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O parlamentar comentou a votação realizada, nessa quarta-feira (25), na Câmara dos Deputados, que livrou o presidente Michel Temer (PMDB). “Ontem foi a vez da união PMDB e PSDB para salvar Temer diante das provas da mala de dinheiro e outras gravações de áudio envolvendo o próprio presidente”

Carlos Bolsonaro também desejou “boa sorte” ao Brasil. “Sabemos que haverá um jogo, mas de uma vez por todas, parem com essa história de "dividir a direita", pois não se divide quem nunca esteve junto. Será Bolsonaro contra tudo e todos. Boa sorte Brasil”. 

 

 

 

 

Gabriel o Pensador 'matou' o presidente do Brasil. De novo. Após a música Tô Feliz (matei o presidente), de 1992 - em que criticava o então líder do país, Fernando Collor -, o cantor carioca voltou ao tema, 25 anos mais tarde, em uma canção de mesmo nome mas, com fortes críticas ao atual presidente, Michel Temer (PMDB). Outro político mencionado na canção é o deputado Jair Bolsonaro (PSC).

A produção tem causado polêmica. Na música, Gabriel canta: "Quando eu matei o outro, eu era apenas um menino. Agora, palestrante, autor de livro infantil, não fica bem matar o presidente. Mas a vontade é grande, tá difícil segurar". Além disso, o cantor não se intimida em mencionar o nome de Michel Temer e o chama de "vampiro" e "desgraçado", além de dizer que vai "jogar uma pelada" com a sua cabeça.

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Após o lançamento da canção, Gabriel informou, em seu Facebook, ter recebido um aviso de um "amigo de Brasília", dizendo que "estão tentando tirar a música do ar". Em 1992, a música que criticava Collor sofreu censura e foi veiculada com cortes. Mas, nos comentários, o cantor recebeu o apoio de parte do público com comentários como: "Se estão tentando censurar é porque está dando resultado"; e "Querem vetar somente porque sabem que é a pura verdade".

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Mas, ao que tudo indica, mais gente sentiu-se ofendida pela música de Gabriel. Os apoiadores de Jair Bolsonaro não gostaram nem um pouco de ver o político sendo referenciado como "ridículo". Nos comentários, eles depositaram sua revolta: "Deixei de ser fã. Colocar Bolsonaro no mesmo patamar de políticos corruptos foi forçada de barra"; "Você pisou na bola e vai perder muitos fãs por isso. Vamos torcer muito para tirar essa porcaria do ar"; e "Que decepção, você se vendeu para o sisema"; foram alguns dos desabafos vistos.

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Ao desmentir uma mentira publicada em um veículo de comunicação que afirma que Thammy Miranda desistiu da política após ser associado a Jair Bolsonaro (PSC), o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSC), filho do pré-candidato a presidente da República, pediu que o ator não desistisse da política. 

“Na verdade, quem viu o vídeo sabe que [Thammy] desistiu da política graças à intolerância do movimento LGBT porque o ativismo LGBT, ao suspeitar que talvez Thammy tivesse alguma ligação com Jair Bolsonaro, já escanteou ela em um evento em Porto Alegre. Thammy, falando para você agora, como a gente sofre na pele essa intolerância. Se você tivesse cuspido em nós certamente estaria sendo honrada nesse evento”, declarou Eduardo em vídeo publicado na sua página do Facebook.

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O filho de Bolsonaro pediu para que Thammy não desistisse da política. “Eu peço a você que não desista da política não. Ia adorar ter uma representante dos homossexuais com os quais pudéssemos dialogar”, enfatizou.

O parlamentar também falou que o Brasil está precisando de tolerância. “Estar no mesmo lugar sem ser desrespeitado, é disso que o Brasil precisa. Um beijo e continue assim sendo uma pessoa educada e não se dobre a esse ativismo LGBT. Mesmo que a gente não concorde com as mesmas ideias, a gente não precisa agredir um ao outro”, ressaltou direcionando as palavras ao filho de Gretchen. 

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O deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-DF) é "mais íntegro" do que as lideranças tucanas neste momento, segundo o ex-ministro e ex-governador Ciro Gomes (PDT-CE). Em entrevista ao programa Canal Livre, da TV Bandeirantes, exibida na madrugada desta segunda-feira (23) o presidenciável fez duras críticas ao senador Aécio Neves (PSDB-MG) e ao prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), a quem chamou de "prefake", ou "prefeito falso".

Ciro passou a falar do PSDB quando fazia uma avaliação sobre Bolsonaro, seu provável adversário nas eleições presidenciais de 2018. De acordo com o pedetista, o fato de o deputado fluminense aparecer em segundo lugar nas pesquisas, com até 17% dos votos, é reflexo da "indignação justíssima de uma fração enorme do povo brasileiro com a política tradicional" e da "crença de que uma autoridade forte, um machão, um exagerado" seria necessário para dar rumos ao País.

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O pedetista acredita, no entanto, que a declaração de voto em Bolsonaro é uma expressão "catártica" das insatisfações de uma parcela do eleitorado neste momento, e que não necessariamente vai se transformar em voto. "Eu acredito que na hora que o PSDB parar de fazer bobagem no atacado e no varejo, eles (o candidato tucano e Bolsonaro) vão começar a se canibalizar reciprocamente."

"E o PSDB, com todo defeito... Eu acho que o Bolsonaro, sob o ponto de vista pessoal, é mais íntegro do que qualquer tucano nesse momento. Eu, Ciro Gomes, acho, não concordando com absolutamente nada do que o Bolsonaro fala, diz ou representa, que ele é mais íntegro, ou seja...", disse o pedetista. Nesse momento, ele foi interrompido e questionado se a comparação valia também para o senador e presidente interino do PSDB, Tasso Jereissati (CE).

"(Vale) inclusive (para) o Tasso, meu velho, estimado e respeitado amigo. Porque não é possível o PSDB, o Tasso, (...) (fazer) encaminhamento pra impunidade do Aécio voltar ao Senado. O Aécio pode ser um representante de Minas Gerais, pode ser um senador da República Brasileira, mas não é digno. Aí faz um discurso no dia seguinte de ser presidente do PSDB. Peraí um pouquinho", afirmou Ciro.

O pedetista passou então a falar da relação entre o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), e Doria. "Todo mundo sabe que se o PSDB quiser ter alguma chance, nas declinantes chances pelo contínuo cometimento de erros, o homem mais viável é o Alckmin, que é governador de São Paulo, que tem experiência, tem vivência. E que inventou este farsante, prefeito de São Paulo. 'Prefake' de são Paulo. Prefeito falso. É farsante, pura e simplesmente."

Apesar de considerar que os tucanos deverão absorver uma parcela dos eleitores que declaram voto em Bolsonaro no momento, Ciro também mostrou disposição para brigar pela preferência dos "bolsominions" - como são chamados os apoiadores do deputado na internet. "O eleitor do Bolsonaro é meu. Ele não percebeu, mas eles estão procurando seriedade, autoridade. Sou que eu sou isso, de verdade."

O pedetista afirmou ainda que pretende montar uma estrutura profissional de campanha no ano que vem, se sua candidatura for confirmada, pois está "com muita vontade de ganhar eleição, pela primeira vez na vida".

Sobre a polêmica declaração da semana passada, de que faltaria "testosterona" à ex-senadora Marina Silva (Rede) para comandar o Brasil, Ciro disse que foi vítima de "pura mentira". Segundo ele, sua declaração teria o sentido contrário do tom machista que transpareceu. "Tenho afeto e respeito pela Marina."

Ciro também fez críticas ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, pelas alianças que fez para governar, e ao PT, que considera um partido "caudilhesco", que depende de um único homem. "E se Deus nos tira o Lula? Quem segura o ideário do partido?"

Na expectativa de atrair o deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) para disputar a Presidência da República em 2018, o Partido Ecológico Nacional (PEN) vai virar Patriota, apagar a causa ambiental de seu estatuto e dar uma guinada à direita. Seus filiados ficarão proibidos de se coligar com "partidos de extrema esquerda" e deverão ser contra o aborto e a legalização das drogas e se posicionar a favor da redução da maioridade penal e do uso de armas de fogo. Apesar do novo estatuto, Bolsonaro ainda não se filiou à legenda.

Segundo colocado nas pesquisas mais recentes de intenção de voto, numericamente à frente de Marina Silva (Rede) e atrás do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Bolsonaro já disse estar "99%" certo da migração para o PEN. Mas aquele 1% está pendente desde agosto, quando a sigla adotou sua nova roupagem.

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Do antigo conjunto de regras, restaram apenas os pontos que tratam da estrutura partidária, como atribuições de conselhos e diretórios. Um estatuto tem como propósito regular os objetivos, a filiação, os direitos e deveres dos filiados e seus órgãos. Já apresentadas ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), as mudanças ainda não foram homologadas pela corte.

O presidente nacional do PEN, Adilson Barroso, que na semana passada viajou aos Estados Unidos com Bolsonaro para encontrar investidores, disse que as novas regras foram moldadas para se ajustar ao pensamento do capitão da reserva do Exército, que, em seu sétimo mandato, está há 26 anos na Câmara dos Deputados. "Tudo (do estatuto) veio dele e do grupo dele", afirmou. Procurado pelo jornal 'O Estado de S. Paulo' para comentar o novo estatuto do PEN, o deputado federal não respondeu.

Ao convidar Bolsonaro para a sigla, Barroso, além de mudar o estatuto, colocou à disposição seu cargo. De acordo com ele, o deputado recusou a oferta.

O novo conjunto de regras, porém, apresenta agora a figura do presidente de honra - ainda sem ocupante -, que terá "a competência para a escolha de candidatos do partido para concorrer aos cargos de presidente e vice-presidente da República". Poderá ainda o presidente de honra "indicar seu próprio nome, não cabendo a qualquer outro órgão do partido, em nenhum nível ou instância, apresentar oposição". Esse presidente de honra terá também "o poder de veto quanto a qualquer aliança, parceria, conjugação e coligação partidária".

Impasse. O artigo 3.º do novo estatuto, por exemplo, determina que o Patriota não pode se coligar com "PT, PSOL, PC do B, PSTU, PPL, PCO, PCB e quaisquer outros que apoiem regimes autoritários". Essas novas regras, porém, já causam incômodo interno na legenda.

"É um radicalismo, o Bolsonaro prega o moralismo, mas aí pode se coligar com PR, PMDB. Só não pode coligar com extrema esquerda? Isso não existe. Cada eleição é uma eleição", afirmou Junior Marreca (MA), um dos três deputados federais do PEN. Ele e Walney Rocha (RJ) entraram, no mês seguinte à redação do novo estatuto, com duas ações no TSE nas quais pedem a suspensão das regras.

Marreca disse que, pessoalmente, não é contra a ida de Bolsonaro para a sigla, mas afirmou que as mudanças do estatuto não foram discutidas no partido. As duas ações - de Marreca e Rocha - alegam que a convenção partidária que aprovou as mudanças não ocorreu no prazo previsto pelo estatuto. Elas pedem o cancelamento da convenção. Barroso negou e disse que respeitou todas as datas.

De acordo com Marreca, nesta semana, o Conselho Nacional do PEN deve se reunir para decidir como proceder sobre o impasse. "Tem muita gente insatisfeita. Criou muito mal-estar", afirmou. Questionado se tem interesse em deixar a sigla caso as mudanças sejam confirmadas, Marreca negou. "Sou fundador do partido e não posso abrir mão por um detalhe ou outro. São pontos fáceis de consenso", disse o parlamentar.

Dúvida. Além da crise interna provocada pelo novo estatuto - que, segundo Barroso, vai entrar em vigor porque ele "sempre" foi "de direita" -, um outro problema apontado pelos deputados federais do PEN é que Bolsonaro ainda não é filiado ao partido. "Estou esperando por uma decisão dele em relação a essa questão. Ele precisa conversar com o partido, o conselho, os Estados. A gente precisa avançar politicamente. E, para avançar, ele tem de ter uma decisão se vem ou não (para o partido)", afirmou Rocha, que também é presidente do Conselho Nacional do PEN.

Barroso, porém, mantém a convicção na filiação de Bolsonaro ao antigo PEN e futuro Patriota. "Eu duvido que ele não seja candidato pelo Patriota", disse o presidente da sigla. "Ele não é um homem rico, é um homem de palavra e me deu sua palavra. Pode até ter arranhãozinho, todo casamento tem, mas não tem nenhuma maldade ou desonestidade", afirmou Barroso. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Ao contrário do que muitos imaginariam, o deputado petista Odacy Amorim não criticou a proposta que será apresentada pelo deputado Joel da Harpa (Podemos) para conceder o título de cidadão pernambucano Jair Bolsonaro, considerado pelas pesquisas o maior concorrente do ex-presidente Lula na eleição presidenciável de 2018. Em entrevista concedida ao LeiaJá, na noite desta segunda-feira (16), o parlamentar disse que “não se deve proibir por proibir” e que irá analisar detalhadamente os argumentos para depois pensar no seu voto. 

Odacy disse que, de fato, o deputado federal não tem serviços prestados em Pernambuco, mas que por enquanto Bolsonaro tem uma representação no Brasil. “Ele hoje é uma figura que tem um reconhecimento do eleitorado, de uma parte insatisfeita com a condução que a política está tendo. De repente, está se vendo nele uma esperança”, confessou. 

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O deputado também falou que acredita que a proposta de Joel da Harpa é “uma posição política". “Ele quer fazer uma movimentação política em favor de Bolsonaro, inclusive é um momento dele se colocar como deputado, se apresentar à sociedade”, alfinetou. 

Independente de conceder a honraria a Bolsonaro ou não, o petista afirmou que quem quiser vencer Lula deve ser no voto e não impedindo a candidatura dele. “A gente acredita e espera que Lula possa estar candidato. É o que o ministro José Mucio disse agora bem recentemente em uma entrevista. Ele disse que quer Lula candidato em 2018. Eu quero Lula candidato em 2018. Quem quiser vencer Lula tem que vencer no voto. Da mesma forma que Bolsonaro está se colocando, que Bolsonaro apresente suas propostas e que seja disputado no voto”. 

“Nós fizemos pelo Brasil. Nosso partido fez pelo Brasil e por Pernambuco. A questão de Bolsonaro está muito na área da segurança porque nós estamos vivendo no Brasil muita coisa que precisa melhorar. A gente não poder dizer que a política de segurança está boa no Brasil. Estamos muito ruim. O crescimento de Bolsonaro é, principalmente, por causa dessa área. E também por algumas coisas da questão moral porque ele tem um  discurso que está, digamos assim, alcançando a simpatia de um certo setor da sociedade”, disse.

Apesar da concorrência, Odacy reiterou que Lula tem todas as condições de ganhar o pleito. “Vamos ganhar essa eleição mostrando as propostas, mostrando quem nós somos e o que queremos. O que fizemos foi muito importante, mas o fundamental vai ser o que vamos mostrar para o Brasil. Temos hoje a maioria do eleitorado que aprova a caminhada que Lula fez por Pernambuco e pelo Brasil, evidente que a gente sabe que tem os ajustes a serem feitos tivemos problemas na política que precisam ser corrigidos, mas temos propostas para o Brasil. Eu não acho que é barrando um título de cidadão a Bolsonaro que nós vamos mostrar isso, eu acho que temos que apresentar a proposta. Como também não somos obrigados a votar a favor. Eu nem sou obrigada a votar contra e nem sou obrigado a votar a favor”, reiterou. 

 

 

 

 

 

 

 

Pensando no futuro, o cientista político Adriano Oliveira* aborda, no programa Minuto Político desta semana, um cenário possível para as eleições 2018. Segundo ele, se as previsões dos economistas estiverem corretas, o Brasil terá uma recuperação econômica.

Por outro lado, há o fator ‘lulismo’, influenciado pelo ex-presidente da república Luiz Inácio Lula da Silva. Portanto, esses dois fatores podem ser influenciadores sobre as eleições 2018. Confira mais detalhes no vídeo:

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*Adriano Oliveira é Doutor em Ciência Política e Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) - Departamento de Ciência Política, além de ser, também, coordenador do Núcleo de Estudos de Estratégias e Política Eleitoral da instituição. Oliveira ainda é colaborador do Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau, colunista do Portal LeiaJá e sócio-cotista da Cenário Inteligência.

Investigado em mais de 15 inquéritos no Supremo Tribunal Federal (STF) e respondendo a um processo penal por desvio de dinheiro público, o ex-presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB), gravou um vídeo para defender o ex-presidente Lula e afirmar que “o Brasil não merece” que o líder petista seja retirado da eleição presidencial de 2018 dando espaço para a candidatura do deputado estadual Jair Bolsonaro (PSC). Calheiros também falou que o Brasil passa por “tempos sombrios”. 

Em Viçosa, onde morou o escritor Graciliano Ramos, Renan disse que melhor lugar não havia para fazer um breve comentário sobre a circunstância que o Brasil vive. “Não é a invasão covarde do apartamento do filho de Lula, que caracteriza esses tempos sombrios. Não é. Essas coisas, nessas horas difíceis, geralmente acontecem pelo guarda da esquina, como dizia Graciliano e Pedro Aleixo. O que lamentavelmente, tristemente, caracteriza o Brasil neste momento é essa discussão infame, esse debate nojento, esse noticiário repetitivo, se é legal ou não é legal, o recibo de aluguel do apartamento vizinho ao apartamento que mora o ex-presidente Lula”.

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No final do vídeo, o senador fala que estão “preparando” a retirada de Lula da eleição presidencial. “Enquanto preparam a sua retirada da eleição presidencial, querendo ou não querendo, não importa, e o caminho para a candidatura do Bolsonaro. O Brasil não merece isso”, alfinetou.

Entre os processos que Renan responde a maioria estão relacionados às investigações sobre o esquema de corrupção da Petrobrás, outro ligado à Operação Zelotes, bem como os que apuram irregularidades no pagamento da pensão de uma filha que o senador teve um relacionamento extraconjugal. Ele já chegou a subir à tribuna para criticar o Ministério Público frisando que há uma “tentativa de desmoralizar homens públicos de bem”.

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“Meu voto é não. Bolsonaro é um personagem que depõe contra a história libertária de Pernambuco”, declarou a deputada estadual Teresa Leitão (PT) questionada sobre o que acha da proposta que será apresentada pelo deputado Joel da Harpa (Podemos) para conceder o título de cidadão pernambucano ao pré-candidato a presidente da República. Em entrevista ao LeiaJá, neste sábado (14), a petista disse que entregar esse título a um político racista e homofóbico é algo “totalmente desconectado”. 

“Pernambuco está comemorando este ano o bicentenário da Revolução de 1817, conhecida como a Revolução Republicana, que lutou contra as desigualdades, inclusive. Então como é que você vai no ano do bicentenário da revolução conceder um título de cidadão a um político que é racista, é homofóbico e que faz apologia ao estupro? É uma coisa totalmente desconectada”, criticou.

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Além disso, Teresa falou que Bolsonaro não atende aos critérios fixados que determina a concessão da referida honraria. “Ele não tem moradia aqui no estado de Pernambuco há mais de cinco anos e ele não tem serviços prestados ao estado de Pernambuco. Objetivamente, você já tem esse complicador. Eu sei que os deputados são livres para apresentar projetos, mas eu particularmente não voto e acho que essa é uma polemica desnecessária”.

A deputada também falou sobre as chances de Bolsonaro ganhar a eleição do próximo ano. Apesar das críticas ao deputado federal, ela confessou que ele tem chances. “Só Lula ganha dele, por enquanto”, mas ponderou: “Não vejo ele como possível vitorioso não. Eu vejo ele como um possível candidato. Vitorioso é outra história”. 

Leitão ainda falou que o crescimento de Bolsonaro está ligado a “um tempo de muito obscurantismo” que o Brasil passa. “E isso foi um acréscimo que o golpe trouxe para as relações políticas e sociais. É a censura sendo retomada, a maioridade penal querendo ser reduzida, uma influência nas políticas públicas por parte de segmentos da sociedade muito conservadores. De muito retrocesso, conservadorismo e aí é um campo fértil para políticos como Bolsonaro, mas eu tenho fé na luta que ele não vai se sustentar”, enfatizou. 

 

 

 

 

A notícia de que o deputado estadual Joel da Harpa (Podemos) vai propor, na próxima semana, que o deputado federal Jair Bolsonaro (PSC) receba o título de cidadão pernambucano não foi bem recebido pelo também deputado Edilson (PSOL). Em entrevista concedida ao LeiaJá, nesta quinta-feira (12), o parlamentar declarou que o pré-candidato a presidente da República não é merecedor da honraria. Edilson chegou a dizer que Bolsonaro faz apologia ao estupro. 

“Soube da proposta pela imprensa porque não há nada protocolado na Casa, nada que eu tenha visto, mas eu acho que o Bolsonaro não é merecedor de um título como esse e não é por conta dos deméritos dele. É porque ele é um sujeito que faz apologia ao racismo, faz apologia ao estupro e faz apologia a LGBTfobia. É um sujeito que é muito preconceituoso e expressa isso”, disparou o psolista.

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Edilson falou que se Bolsonaro tivesse que receber algum título seria de protesto. “Não se justifica, pelo contrário. Se tivesse algum voto, algum título, seria o de um protesto da Assembleia contra esse tipo de preconceito e discriminação que ele anda divulgando”.

O parlamentar ainda ressaltou que Pernambuco é um território de liberdade. “A Casa que a gente frequenta [Alepe] é a casa que abriga o Poder Legislativo. Aqui é a casa de Joaquim Nabuco, que foi alguém que lutou em defesa da república, alguém que lutou em defesa dos valores republicanos”. 

Durante uma convenção estadual do PDT, em Teresina, nesta terça-feira (10), o ex-governador do Ceará Ciro Gomes falou das possibilidades apresentadas para a eleição do próximo ano. Ele declarou, de acordo com reportagem do cidadeverde.com, que não acredita que o candidato do PT para disputar a presidência da República seja Lula e também falou que o pré-candidato Jair Bolsonaro (PSC) quer simplificar algumas questões como segurança pública por “despreparo” e “inexperiência”. 

“Ele tem 26 anos de mandato como deputado e quer na sua primeira experiência simplificar questões que são complexas como segurança pública e combate à corrupção com frases de efeito. Nem digo que seja por mentira propriamente. Acredito que seja por despreparo, inexperiência”, alfinetou.

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O presidenciável e ex-ministro da Fazenda disse que se Bolsonaro tivesse “alguma vocação executiva” ele já teria concorrido a outros cargos. “Ele teria ajudado o estado dele, como prefeito, como governador, o Rio de Janeiro, que é a terra dele, e agora está empregando baratas e é o epicentro da corrupção, como um governador condenado a 45 anos na cadeia e ele querendo como primeira experiência a presidência da República”.

Ciro ainda falou que o deputado Bolsonaro é visto como um protesto. “Bolsonaro é um momento e não um amadurecimento. É um protesto contra a política nacional tradicional. É um repúdio à corrupção generalizada e aquela vontade ainda pouco refletida de mudar”.

PT e PDT

Ciro Gomes falou sobre os rumos do PT e PDT em 2018. “Por regra, nós somos parceiros por aí a fora, mas haverá uma tensão porque nessas eleições agora nós apresentaremos uma candidatura do PDT. E o PT, acredito que por sua natureza, também terá candidatura que não creio que será a do Lula. Faremos o debate democrático e respeitosamente e respeitaremos aquilo que é uma inerência da história brasileira”.

Afirmou também que deseja ser presidente porque tem o desejo de apresentar uma proposta diferenciada, que seja uma alternativa para conter a crise e em prol da maioria. 

Ele não poupou alfinetadas ao presidente Michel Temer (PMDB). “Ele está em uma situação em que o país sofreu um golpe de Estado promovido pela quadrilha que ele chefia, com o Eduardo Cunha, que infelizmente dominou a maioria da Câmara federal. E o Congresso, o Parlamento é o santuário da democracia, só que a maioria foi corrompida e vulnerou a maioria corrompida e ele vai atravessar essa crise repudiado pela opinião pública, mas sustentado pelos interesses estrangeiros, do baronato brasileiro e pela distribuição do dinheiro público que falta na saúde para comprar deputado", explanou.  

 

Ao comentar a avaliação de um cientista político, nesta segunda-feira (9), sobre o panorama eleitoral em 2018, o deputado tucano Daniel Coelho disse que Bolsonaro vem crescendo e consolidando uma parte do eleitorado. Em entrevista concedida ao LeiaJá, o parlamentar falou que seu palpite é que, na disputa presidencial do próximo ano, haverá um segundo turno entre o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), e Jair Bolsonaro. 

“Meu palpite é que teremos Alckmin e Bolsonaro no segundo turno. Não tendo posições polêmicas que aumentem rejeição, Alckmin tem grande chance de vencer a disputa”, declarou Daniel. 

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O argumento do deputado é baseado na afirmação de que, segundo ele, não há chances do ex-presidente Lula sair candidato. “Acho pouco provável ter condições legais para isso. Em outro campo, Bolsonaro cresce e vai consolidando parcela do eleitorado. Sem Lula, a chance de um segundo turno entre Bolsonaro e o PSDB é grande”, explicou.

Coelho também falou que não acha fácil prever migrações de votos entre candidatos. "Pois o eleitor nem sempre escolhe por conta das propostas, ideologia ou outros fatores racionais. Muitas vezes o carisma pessoal, apoios locais e outros fatores tem peso na escolha. O PSDB deve escolher Alckmin, o que o coloca claramente como opção de centro, moderada e com mais experiência do que qualquer outro candidato”, reforçou Coelho.

A pedofilia é um tema repudiante em meio à sociedade e voltou a ganhar força entre a população recentemente, que questionou se uma exposição realizada em museu de São Paulo, onde um homem nu interagia com uma criança, era arte ou pedofilia. O deputado estadual Flávio Bolsonaro voltou a lembrar uma lei de sua autoria, que vale no Rio de Janeiro, que proíbe o ingresso de pedófilos no serviço público mesmo que já tenha cumprido a sua pena. 

Flávio Bolsonaro, filho do deputado federal Jair Bolsonaro (PSC), propôs o então projeto de lei em 2012, mas só foi aprovado em 2014. Mais detalhadamente, o primeiro artigo da lei dispõe sobre a impossibilidade de investidura em cargo público seja da administração pública direta ou indireta, autarquias e fundações, ante a existência de condenação pela prática de qualquer modalidade de abuso sexual contra menor. 

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Ele ressaltou que sempre busca aprovar leis "que sejam verdadeiramente úteis" para o Rio de Janeiro. "Pedolifia não", enfatizou em mensagem escrita na sua página do Facebook. 

O repúdio do parlamentar sobre o tema chega a ser tão grande que, no ano passado, ele chegou a ameaçar em vídeo processar qualquer pessoa que compartilhasse uma foto no qual ele aparece ao lado de um coronel da Polícia Militar (PM), que foi acusado de estupro de uma menina de dois anos.  

Um que também se diz defensor sobre o tema é o senador Magno Malta (PR).  Ele já chegou a dizer que "quem abusa de criança é um lixo".  Malta também criticou a Justiça ao falar que o processo quando envolve "poderosos" é seletivo e que alguns não andam quando se trata de alguém "que têm importância pela força política ou dinheiro".

Consolidado em segundo lugar nas pesquisas de intenções de votos a presidente da República, o deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) perderá espaço para um candidato moderado de centro-direita tão logo tenha início a corrida eleitoral de 2018. Esse candidato seria o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, ou o prefeito de São Paulo, João Doria - ambos do PSDB. A análise é do cientista político e sócio-diretor do Instituto Análise, Alberto Carlos Almeida, autor do livro A Cabeça do Eleitor. Abaixo, os principais trecho da entrevista:

Neste momento parece que há uma busca pelo novo em parte do eleitorado. Por que?

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Primeiro temos de pensar exatamente o que significa novo. Se for o candidato que não seja do PT e do PSDB, então o Bolsonaro é novo. Se for quem não disputou nenhuma eleição presencial, o Bolsonaro é novo. Se o novo for isso, foi encontrado. O eleitorado, no entanto, é reticente a isso. Talvez isso seja mais uma demanda de segmentos da elite do que propriamente do eleitorado. Em situações concretas, o eleitorado demanda políticos que tenham currículo, algo para mostrar e um partido com estrutura capaz de governar.

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Alguns analistas afirmam que o próximo presidente será do campo da centro-direita. O senhor concorda? Por que?

Acho que temos essa configuração: a região Nordeste é a cidadela eleitoral do PT na eleição presidencial. E a cidadela do PSDB é São Paulo. Vejo que essa cidadela já apareceu no caso do Lula e vai aparecer para o candidato do PSDB, que eu entendo que será o Alckmin.

Como ficaria a disputa entre Alckmin e o prefeito João Doria, que também é do PSDB e é apontado como presidenciável?

A questão do PSDB é se o Doria será candidato por outro partido ou não. Trabalho com o cenário de que Alckmin consegue a indicação do partido. Doria vai ter de escolher se fica no partido, se continua na Prefeitura ou se faz um acordo e vira candidato ao governo. Por outro lado, o Doria teria como opção ir para outra sigla. O DEM, talvez. Isso divide os eleitores do PSDB? No início da corrida, sim. Mas o PSDB tem uma megaestrutura que o Alckmin teria a seu favor, e que o Doria não teria.

Como o senhor analisa o desempenho de Jair Bolsonaro nas pesquisas de intenções de voto?

Há discurso de oposição ao governo vindo da direita e da centro-direita. Acredito que ele (Bolsonaro) irá perder votos para um candidato de centro-direita. Quanto ele vai perder, não sei. Mas quando a campanha começar ele perderá uma fatia importante dos seus votos para um candidato que terá uma agenda similar a dele em vários aspectos. É difícil ele que chegue no segundo turno. Ele está esquentando o lugar de um candidato de centro-direita que se comporte de uma maneira mais equilibrada.

O sr. vê similaridade entre eleitores de João Doria e Jair Bolsonaro?

O perfil socioeconômico é o mesmo: eleitor de renda média alta. Por isso digo que eu um candidato que tenha a cabeça no lugar vai tirar voto do Bolsonaro no campo da centro-direita. Hoje o Bolsonaro está tirando voto do Alckmin. Daqui a pouco, será o contrário, o candidato do PSDB tirando voto do Bolsonaro.

Para Bolsonaro seria melhor que Doria e Alckmin disputassem em partidos diferentes?

Sim, isso interessa para ele.

O ex-presidente Lula lidera as pesquisas mas, ao mesmo tempo, 54% querem vê-lo preso. Como explica?

É importante cruzar os dados dentro da pesquisa. Quantos que votam nele querem vê-lo preso? Qual é a contradição? É alguém que vota nele e quer vê-lo preso. A contradição seria neste segmento do eleitorado, um segmento pequeno do eleitorado.

Qual será o papel de Lula nas próximas eleições?

Poderá haver uma eleição sem candidatura Lula, mas não haverá eleição sem o "eleitor Lula", mesmo que ele seja preso. O candidato do PT vai usar imagens de Lula e o candidato com o apoio dele tende a crescer com votos no Nordeste.

Em seu livro, o sr. diz que a avaliação de governo é importante na decisão do eleitor. O governo Temer tem reprovação recorde. Um candidato governista tem chance?

Para efeito de análise, você pode dividir eleições em dois tipos: governista ou oposicionista. Você pode fazer uma retrospectiva de todas as eleições pós democratização e fazer esse tipo de análise. Hoje o que está se configurando é uma eleição de oposição. O candidato que encaixar melhor um discurso de oposição poderá ser considerado favorito.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O prefeito João Doria (PSDB) aproveitou a passagem por Belém, no Pará, onde acompanhou as festividades do Círio de Nazaré para testar uma nova estratégia que deve pautar a agenda do tucano nos próximos dias. Se distanciar da imagem de "ser um candidato da direita". Na avaliação de aliados e auxiliares, ele e o deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ), pré-candidato à Presidência, disputam um mesmo segmento do eleitorado, que nas últimas eleições apoiou candidatos tucanos.

No evento religioso, o tucano alfinetou Bolsonaro que também visitou a capital paraense. Ao passo que o parlamentar prometeu que "todo brasileiro devia ter uma arma", Doria afirmou: "Não defendo que todo brasileiro tenha arma em casa. Apoio o direito de quem deseja ter arma, desde que tenha habilitação para possuir uma."

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Doria avalia que a oratória inflamada do deputado assusta o mercado. "Os grandes investidores temem discursos radicais que dificultem a retomada dos programas econômicos", disse ele anteontem após participar da procissão do Círio.

A análise do prefeito, feita reservadamente a aliados, é que Bolsonaro avançou sobre o eleitorado do PSDB porque está em campanha aberta, mas esse público, que votou em Fernando Henrique Cardoso ou José Serra no passado não tolera posições radicais. "Sou liberal de centro. Não sou nem direita nem esquerda", disse a jornalistas, após almoço com empresários na Associação Comercial do Pará.

Antipetismo

Doria tem avaliado internamente que tanto ele quanto Bolsonaro vão disputar votos do antipetismo - caso sua candidatura seja confirmada pelo PSDB ou ele decida sair candidato por outro partido. Por isso, manteve seus ataques ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Agora, porém, Bolsonaro também virou alvo das provocações do prefeito. "Não permitam que extremistas de esquerda e direita se sobreponham à maioria", disse ele em Belém.

Bolsonaro evita ataques ao prefeito. Recentemente em sua página no Facebook chegou a fazer elogios ao tucano ao comentar a pesquisa Datafolha, mas alfinetou. "Ele tá até fazendo um bom trabalho enquanto prefeito de São Paulo. Só tem que louvar, né? Agora, tem uma coisa ao meu lado importantíssima: eu tenho o povo."

Doria e Bolsonaro têm adotado estratégias diferentes em suas viagens pelo Brasil. Os deslocamentos do deputado, sempre em avião de carreira, são precedidos de intensa campanha no local da visita. Em Belém, o deputado Eder Mauro (PSD-PA) espalhou 40 outdoors pela cidade convocando as pessoas para receberem Bolsonaro no aeroporto. Já Doria viaja em seu avião particular. Um micro ônibus foi alugado para receber sua comitiva, com pouco mais de dez pessoas. Não havia claque no aeroporto, mas o prefeito atraiu grandes plateias nos eventos. O público mais recorrente, porém, é empresarial.

Avaliação

O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), disse ontem que todas suas viagens estão mantidas mesmo depois de pesquisa Datafolha revelar a alta taxa de reprovação às ausências do tucano e sua possível candidatura à Presidência. "Não muda nada em relação às viagens, nem nacionais e nem internacionais", afirmou Doria, que na nesta semana viaja para a Itália.

Sempre que questionado publicamente, o prefeito nega estar em campanha e diz que muitas de suas viagens têm como foco a busca de investimentos. Doria têm argumentado que a Prefeitura não tem recursos e que sua administração depende de apoio do setor privado.

A pesquisa mostrou que sua aprovação entre os paulistanos caiu de 41% para 32%. Metade das pessoas ouvidas acredita que o prefeito viaja mais do que deveria. O levantamento também revelou que 49% acha que as viagens trazem mais prejuízos que benefícios à cidade. O levantamento também apontou que 58% dos paulistanos querem que ele permaneça à frente da Prefeitura, em vez de disputar outro cargo.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Em uma publicação sem meias palavras em sua página do Facebook, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSC) elogiou o seu pai, o também deputado federal Jair Bolsonaro (PSC). Ele afirmou que não encontrou uma pessoa mais inteligente do que o pré-candidato à presidência da República. 

“Jair Bolsonaro é frequentemente 90% publicado como um ser grotesco ou caricato. Eu sou formado em Direito na UFRJ, sou advogado aprovado na prova da OAB, concursado da Polícia Federal (55.000 inscritos para 380 vagas de nível superior), dois intercâmbios nas costas, trilíngue, terminando uma pós-graduação em economia liberal e já pensando em um mestrado. Até hoje não encontrei pessoa mais inteligente do que meu pai”, disse sem modéstia. 

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Eduardo ressaltou que acreditava no que dizia livre de paixões. “Falo isso de forma bem tranquila e serene, sem paixões. Me considero um homem centrado. Todo final de ano, recolho-me a ler provérbios de Salomão e a pensar quem eu serei daqui a 5 e 10 anos. Sempre pedi a Deus que se fosse a sua vontade de me dar uma posição de destaque frente a sociedade. Não para negociar ou ponderar um futuro melhor para o meu país, mas sim para ser um daqueles com rara coragem como Duque Caxias”, complementou. 

O ex-deputado Roberto Jefferson, que voltou a presidir nacionalmente o PTB, comentou que avistou em um aeroporto o deputado federal Jair Bolsonaro (PSC). Ao elogiar a forma que Bolsonaro era tratado por quem passava, o pivô do escândalo do mensalão pegou pesado ao falar sobre os petistas. Em um vídeo compartilhado na página do Facebook do próprio Bolsonaro, é possível escutar a voz de Jefferson. Ele diz que o pessoal do PT tem características como ser “pé-de-chinelo”, “barbudinho” e “desgrenhado”. 

“Nós estamos aqui no aeroporto para embarcar no voo para Belém do Pará. Eu penso que o Bolsonaro vai [para lá] porque ele está aqui no mesmo grupo do portão 17. E é uma festa. Tira foto com todo mundo. É uma festa. Aí passa o pessoal do PT, aquele barbudinho, aquela menininha pé-de-chinelo, desgrenhada, o pessoal do PT, né? Aí grita, fora Bolsonaro, mas é unânime o eco do povo [pedindo] fora Lula”, disse. 

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Roberto Jefferson, que foi condenado a 7 anos e 14 dias de prisão pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, mas que recebeu perdão de pena pelo próprio Supremo em março de 2016, também falou que era “impressionante” ter visto o episódio. 

“É impressionante ver. Até passa outro grupinho assim fala Bolsonaro, aí o povo grita fora PT, fora Lula e Lula na cadeia. É um negocio de impressionar. Já ri um bocado nesses quinze minutos que estou aguardando para embarcar”, contou.

Esquema - Em 2005, Jefferson denunciou o esquema do mensalão e apontou Dirceu como o comandante do esquema de suborno de parlamentares fiéis ao governo Lula.

 

Apesar de afirmar que é educado e não agressivo, o deputado federal Jean Wyllys (PSOL) disse que, se voltasse no tempo, cuspiria novamente no também deputado Jair Bolsonaro (PSC). O episódio aconteceu durante votação do processo de impeachment de Dilma Rousseff, em abril do passado. A declaração foi dada durante entrevista, divulgada nesta semana, concedida à jornalista Leda Nagle. 

“Não sou agressivo, eu sou da paz. Eu sou educado, embora venha de família pobre, mas as pessoas têm que pensar que mais insultuosa é a apologia à tortura do que um cuspe na cara de um apologista da tortura (...) me arrepender, jamais, nunca. Se voltasse no tempo, faria tudo de novo”, declarou o parlamentar ao também afirmar que não se arrepende de nada que tenha feito na vida.

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Jean falou que, naquele momento, estava no seu limite. “Cuspi na cara dele porque ele me chamou de queima rosca em uma sessão que votava o impeachment de uma presidenta democraticamente eleita e ele tinha acabado de fazer apologia à tortura no voto dele. Quando eu votei, ele me xingou de queima rosca. Eu sou vítima de uma violência por parte desse cara. Há seis anos que esse cara me insulta e me difama". 

O psolita disse que votará em qualquer candidato em 2018, que não seja Bolsonaro e que não quer nem imaginar a possibilidade dele ir para o segundo turno. “Em 2018, eu voto no candidato do Psol, provavelmente, Chico Alencar. Ele terá o meu voto. No segundo turno, eu voto em qualquer candidato contra a possibilidade do Bolsonaro chegar lá. Eu não quero sequer cogitar a possibilidade do Bolsonaro ir para o segundo turno, mas se ele for eu voto em qualquer candidato contra ele até mesmo João Doria (PSDB). Até mesmo em João Doria sou capaz de pensar em votar contra Jair Bolsonaro”, disparou. 

Crise no Brasil

Jean falou sobre outros assuntos como o cenário atual do país. Disse que o país enfrenta uma crise política, econômica e ética. “Um momento sofrido”, lamentou. Ele tem esperança de que os brasileiros sairão “desse buraco”. “Já vivemos outros momentos ruins no país. A gente não pode entregar os pontos e achar que o Brasil não te jeito. Há esperança sim", enfatizou.  

Ele comentou sua história de vida. Segundo ele, sua mãe era empregada doméstica, seu pai alcoólatra, que na sua casa não tinha banheiro e que passou fome. Disse, ainda, que sofre menos homofobia do que outros gays por ser “deputado federal e morar em Copacabana”. “Sofro menos do que uma travesti preta da Rocinha e do que um pobre negro da Baixada Fluminense”. 

 

O senador Humberto Costa (PT) utilizou o plenário, na sessão desta terça-feira (3), para deixar um recado à família Bolsonaro. “Este não será o país dos bolsonaros, do ódio, da intolerância. Este não é o perfil da nossa sociedade, não é o que queremos para o Brasil”, garantiu o parlamentar.

O petista chegou a dizer que o pré-candidato a presidente da República, Jair Bolsonaro, é conhecido por defender estupros e chegou a colocar a culpa no crescimento dele no PSDB. 

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“Se um sujeito como Bolsonaro, conhecido por defender estupros, mortes, tortura e racismo, hoje mete em risco a própria confiança na democracia e no futuro brasileiro, essa é uma obra direta do PSDB. Os tucanos fizeram o papel de doutor Frankenstein dessa criatura abominável com o objetivo único de incitar o ódio contra Dilma e o PT e, assim como a história do médico e do monstro, não controlam mais a própria criação”. 

Humberto Costa chamou o deputado federal de “Mussolini tupiniquim”. “O lamentável é ver que esse projeto mal acabado de Hitler, esse Mussolini tupiniquim, esse nazifascista chamado Jair Bolsonaro segue na disputa para a infelicidade do destino do Brasil”, declarou. 

Essa não é a primeira vez que o senador fala sobre Jair Bolsonaro. Humberto já falou que o deputado tem “um comportamento inaceitável” e que ele precisa ser responsabilizado “por seus atos e tantas falar de ódio” 

Nessa terça, Jair foi condenado a pagar R$ 50 mil por danos morais coletivos a comunidades quilombolas e à população negra em geral. Em abril passado, ele chegou a dizer que "afrodescendentes" quilombolas "não fazem nada e nem para procriador (sic) eles servem mais". A declaração e outras foram feitas durante uma palestra no clube Hebraica, no Rio de Janeiro.

Mais uma vez as gravações de ‘A Força do Querer’ tiveram um problema inusitado. Enquanto estava em Cabo Frio, litoral do Rio de Janeiro, a equipe teve que lidar com um inconveniente que aconteceu enquanto as atrizes Juliana Paes e Carla Diaz estavam e cena.

De acordo com o jornalista Léo Dias, um morador da praia do Foguete, locação escolhida, apareceu da sua varanda soltando xingamentos. Entre os alvos das suas palavras estavam a atriz Juliana Paes e a TV Globo. O morador foi identificado como um médico, e também gritava frases de apoio ao deputado Jair Bolsonaro a cada vez que o diretor dizia “gravando!”, interrompendo assim o silêncio necessário para a concentração dos atores e para a filmagem.

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O incômodo foi tanto que a Polícia Militar foi chamada para resolver a situação, e terminou levando o morador algemado por desacato a autoridade após ele chamar as autoridades de “bando de merdas”. A ação foi aplaudida por quem assistia ao momento e as gravações seguiram adiante.

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