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Dois irmãos vão concorrer a cargos majoritários no Paraná na eleição deste ano: o senador Alvaro Dias (Podemos) é pré-candidato à Presidência da República e o ex-senador Osmar Dias (PDT) deve se lançar ao governo do Estado. Apesar da relação de parentesco, os irmãos Dias são conhecidos por não compor alianças nem palanques.

Neste ano não deve ser diferente: apesar de Osmar declarar publicamente que vai apoiar o irmão, mesmo tendo o PDT um pré-candidato à Presidência - Ciro Gomes -, a recíproca não é verdadeira. Em lançamento da pré-candidatura à Presidência, na semana passada, em Curitiba, Alvaro não declarou apoio a nenhum pré-candidato do Paraná e disse que sua campanha no Estado terá uma "união suprapartidária".

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Procurado, Alvaro Dias evitou falar sobre alianças partidárias no Paraná. "Estamos aguardando o momento para definição em relação à eleição estadual. Tenho pedido um tempo para que nós possamos acomodar o nosso projeto nacional em primeiro lugar. Depois, nós vamos proceder em relação à eleição estadual", afirmou em nota enviada por sua assessoria.

Na semana passada, parte dos integrantes do Podemos no Estado, liderados pelo vice-presidente Elizeu Chociai, chegou a declarar apoio a Ratinho Júnior, pré-candidato do PSD ao governo. Em seguida, o presidente da legenda paranaense, o prefeito de Pato Branco, Augustinho Zucchi, desautorizou o vice. "Quem falou aquilo não falou pelo partido", disse à reportagem, afirmando que a posição do Podemos só será formada em convenção da executiva estadual.

O choque de interesses políticos não é novo na família Dias. Historicamente, eles evitam se enfrentar diretamente, seja para vagas em cargos no Executivo ou no Legislativo - quando um é candidato, o outro não é. Em 2010, por exemplo, Osmar só decidiu se lançar ao governo no último dia do prazo, quando o irmão, na época do PSDB, foi preterido para concorrer ao cargo e também para ser vice-presidente na chapa de José Serra.

Alvaro, por sua vez, decidiu manter distância naquele ano da campanha eleitoral do Paraná, já que o irmão formou chapa com PT e PMDB. Osmar chegou a atuar na gestão do irmão, entre 1987 e 1991. O afastamento, afirmam pessoas próximas, ficou evidente quando Osmar se candidatou ao governo em 2006 e em 2010 - foi derrotado nas duas.

À reportagem, Osmar ressaltou sua história política ao lado do irmão, mas admitiu que nem sempre eles pensam igual. "Isso é comum em todos os casos de irmão na política. Temos os mesmos valores, mas não quer dizer que a gente pense igual em tudo." Ele reafirmou o apoio ao irmão e disse que não vai "reclamar" se ele não retribuir. "Se ele achar que o prejudica no projeto nacional, tem meu apoio para tomar a decisão que quiser." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A pré-candidata a presidente do Brasil Marina Silva (Rede) desembarcou no Recife nesta semana para cumprir uma ampla agenda. Nesta quinta-feira (14), durante coletiva de imprensa, a presidenciável falou sobre um tema polemico: o aborto. A ex-ministra garantiu que, em uma eventual vitória na eleição, convocará um plebiscito para tratar sobre o assunto.

"Eu vou repetir o que eu defendo desde 2010 que é muito coerente com o que aconteceu com a maioria dos países do mundo, inclusive os Estados Unidos. Desde 2010 eu defendo para temas que são polêmicos e que a sociedade precisa debater e que tem debater", declarou em referência ao plebiscito.

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Marina, no entanto, disse acreditar que ninguém defende que o aborto é uma forma contraceptiva. "Toda mulher que faz um aborto não faz porque deseja. Eu acho que as que fazem se sentem altamente prejudicadas muitas vezes por conta do risco para sua saúde e das suas emoções".

"Então, não queremos que ninguém tenha uma gravidez indesejada. A forma de evitar isso, existem muitas propostas e é no debate aberto, transparente e respeitoso é que a gente vai chegar em uma conclusão", ressaltou.

A pré-candidata ainda falou que um dos problemas é que, ao invés de debater, rotulam. "Quem é a favor já é rotulado de uma coisa. Quem é contra é rotulado de ser conservador e de ser fundamentalista. Numa democracia as pessoas têm o direito de ter o seu ponto de vista, eu defendo que se dava um plebiscito. Nos EUA é assim que acontece e no Brasil é se fazer um debate sério se discutindo com as pessoas", reiterou.

Marina finalizou frisando que é melhor 200 milhões de brasileiros tratar de temas complexos que envolve saúde pública, filosofia, religião e uma série de implicações do que um congresso com 513 deputados.

O pré-candidato a presidente do Brasil Aldo Rebelo (Solidariedade) falou sobre os seus rivais mais polêmicos na eleição deste ano. O ex-ministro dos governos Lula e Dilma Rousseff disse, em entrevista ao LeiaJá, disse que as candidaturas de Jair Bolsonaro (PSL) e de Ciro Gomes (PDT) estão crescendo. “Eu acho que há pouco tempo as candidaturas mais fortes eram do Lula e do Alckmin. Agora, cresce a do Bolsonaro e a do Ciro Gomes”, avaliou. 

No entanto, Rebelo ressaltou que não tinha opinião formada nem sobre Ciro nem tampouco de Jair Bolsonaro. “Não tenho opinião específica sobre qualquer candidatura, eu respeito todas as candidaturas e espero que todas elas respeitem a minha pré-candidatura também”. 

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Ele disse acreditar que as candidaturas que serão consolidadas vão ser conhecidas após a Copa do Mundo. “Eu acho que isso só vai ser definido mesmo depois da Copa do Mundo. Primeiro, nós vamos saber quem será o campeão da Copa na Rússia e depois é que vamos saber quais são as candidaturas que vão se consolidar”. 

O presidenciável também falou que acha que sairão na frente os candidatos que não representem a classe desgastada. “Acredito que as pessoas vão querer, do meu ponto de vista, alguém que tenha experiência, que seja capaz, que tenha uma biografia limpa, é isso que as pessoas podem querer, mas isso não tenho como dizer com antecipação”.

Aldo ainda a corrupção no Brasil pode acabar. “Mais do que possível, é necessário. A corrupção agride a democracia e tira a confiança do povo. A corrupção é uma forma de preservar a democracia”.

O pré-candidato a presidente da República Aldo Rebelo (Solidariedade), que foi ministro nos governos Lula e Dilma Rousseff, em entrevista exclusiva ao LeiaJá, falou sobre o desejo de comandar o Brasil porque, segundo ele, a experiência que tem ao longo da vida pública pode ajudar o país a sair do “pântano” que vive. Rebelo também comentou o cenário geral na política brasileira e um fato que marcou o mês de abril passado: a prisão do ex-presidente Lula. 

Rebelo contou que tem com Lula uma relação de “lealdade e de gratidão”. “Eu estive com o presidente Lula muitas vezes antes dele ser preso e no dia da prisão estive com ele em São Bernardo do Campo. Depois, participei do ato no Dia do Trabalhador, em Curitiba. Eu fui ministro do governo dele, fui o primeiro-líder do governo dele, fui presidente da Câmara quando ele era presidente da República, então eu tenho com ele uma relação muito boa”, recordou. 

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Apesar dos elogios, o presidenciável não quis opinar sobre o que achava do enclausuramento de Lula. “Eu não vou entrar nessa avaliação sobre a prisão, o que eu posso falar é sobre a relação que eu tive e tenho com ele”, desconversou contando que pretende visitar o ex-presidente, mas que não tem agenda marcada. 

“Mesmo que eu tivesse críticas ao governo de Lula ou críticas pessoais a ele, este não seria o momento mais adequado para fazer porque ele está preso e não seria correto da minha parte escolher este momento para fazer críticas que naturalmente existem, são naturais ao governo dele ou ao governo da presidente Dilma”, acrescentou. 

O ex-ministro também disse que Lula tem o direito de ser candidato a presidente do Brasil. “Os advogados deles estão tentando viabilizar a candidatura dele a presidente da República e eu torço para que dê certo porque é um direito dele, mas eu acho que o mais importante é discutir esse momento os problemas do Brasil, o desemprego, as desigualdades, a crise econômica, a crise fiscal, a crítica à segurança pública, esses são os temas que devemos discutir na eleição, a prisão do Lula é uma questão política e jurídica que está sendo tratado e que eu desejo que tenha sucesso”. 

 

Aldo Rebelo ainda garantiu que Dilma é uma mulher honesta. “Nunca tive dúvidas e não tenho dúvidas disso, os erros que possa ter cometido eu entrego à história, que tem o papel de averiguar”. 

 

 

 

O pré-candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSL), ao comentar o atual cenário de caos no Brasil, pediu aos caminhoneiros que não bloqueassem as estradas. “Caminhoneiros, parabéns, vocês estão fazendo algo muito mais importante até do que uma eleição. Eu só peço uma coisa a vocês, não bloqueiem a estrada”, disse por meio de um vídeo. 

Bolsonaro foi além ao citar, segundo ele, os responsáveis pelos bloqueios. “Com toda certeza onde por ventura esteja havendo o bloqueio é porque tem alguém infiltrado do PT, do MST, ou da CUT. Fora isso, prossigam na missão. É uma oportunidade que nós temos para mostrar ao político profissional, a esses bandidos que há muito nos governam, que o patrão são vocês, trabalhador, o povo brasileiro. Caminhoneiros, estamos juntos”.

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O presidenciável também falou que para tampar “o rombo” da Petrobras, o governo quer “arrombar” o consumidor brasileiro, entre eles os caminhoneiros. “Quando se aumenta o preço do petróleo quase que diariamente, faz a festa do caixa dos governadores”. 

“O que vem de fora de petróleo para cá é em torno de 20%, a grande quantidade de petróleo é daqui. O de fora está custando mais ou menos 80 a 90 dólares, aqui dentro aproximadamente 10 dólares o preço de extração, ou seja, acompanhar o preço internacional com a minoria entrando aqui, isso é um mau caratismo, no mínimo que se fizesse pelo menos uma média ponderada”.

O deputado ainda comentou sobre outros problemas referentes ao assunto como preço abusivo do pedágio, multa eletrônica, condições das estradas e roubo de carga. “Aqui na região das avenidas Brasil e Dutra são 27 roubos em média por dia”, expôs. 

O pré-candidato a presidente do Brasil, Guilherme Boulos (PSOL), debateu o tema “criminalização dos movimentos” e a importância da democratização das mídias dentro da Ocupação Marielle Franco. O líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) fez uma homenagem à vereadora carioca assassinada do Rio de Janeiro. 

“Uma lutadora que foi barbaramente e covardemente assassinada em um crime político, que nós não podemos esquecer em momento algum. A luta da Marielle é a nossa luta, a Marilelle sempre teve lado como mulher negra, que veio da favela, que ocupou a política sem pedir licença, foi e entrou também como lutadora que denunciava a criminalização não só das lutas sociais mas da pobreza”. 

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Boulos falou que a psolista morta também denunciava a militarização do Rio. “Com essa intervenção atroz que está acontecendo lá e, por isso, quero começar  com essa imagem a memória da Marielle e a essas guerreiras que mantem essa memória viva nessa ocupação”. 

 

Durante a discussão, o presidenciável polemizou ao chamar o presidente Michel Temer (MDB) de “bandido”. “Nós temos que fortalecer a comunicação comunitária. É uma vergonha que quem tem a rádio comunitária para falar em um bairro seja perseguido pela Polícia Federal enquanto Temer, que é um bandido, está sentado na cadeira principal do Palácio do Planalto”, disparou. 

 

Um vídeo que circula nas redes sociais tem repercutido ao mostrar um professor que perdeu totalmente as estribeiras durante uma aula. Bastante nervoso e se direcionando aos alunos, o educador detona o pré-candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSL). “Essa merda do Bolsonaro”, disparou. “Safado, ladrão, homofóbico”, continuou alfinetando. 

Sem perceber que um estudante estava filmando, o professor continuou gritando e chegou a comparar Bolsonaro ao ditador Hitler. “Safado, ordinário. Presta atenção na história. Vocês querem o quê? Serem dominados? Chicote nas costas? É isso o que vocês querem?”, indagou. 

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Aparentemente, a discussão teria iniciado após alguns alunos se mostrarem simpatizantes a Bolsonaro. No vídeo, é possível escutar a voz de choro de um aluno que tenta se defender: “É ele que está falando”, disse jogando alguma suposta declaração para o colega de classe. 

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O ex-presidente do Supremo Tribunal Federal Joaquim Barbosa (PSB) mantém em suspense a decisão de disputar ou não o Palácio do Planalto, mas já tem esboçado os pilares do discurso que deverá adotar em uma eventual campanha. Em conversas mais recentes, Barbosa indicou que pretende conciliar a bandeira ética com a social. O ex-relator do mensalão quer reforçar a imagem do juiz implacável com a corrupção e, ao mesmo tempo, se apresentar na economia como um social-democrata, favorável ao livre mercado, mas com ênfase no combate à miséria.

"Não sou favorável a posições ultraliberais num país social e estruturalmente tão frágil e desequilibrado como o Brasil, com desigualdades profundas e historicamente enraizadas", afirmou Barbosa ao jornal O Estado de S. Paulo. "Basta um rápido olhar para o chamado Brasil profundo ou para a periferia das nossas grandes metrópoles para se convencer da inadequação à nossa 'engenharia social' dessas soluções meramente livrescas, puramente especulativas. Evidentemente, elas não são solução para a grande miserabilidade que é a nossa marca de origem e que nós, aparentemente, insistimos em ignorar."

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O interesse pelo pensamento de Barbosa invadiu os círculos do mundo político e econômico após ele se filiar ao PSB no início do mês e aparecer bem posicionado em pesquisas de intenção de voto. A avaliação corrente é de que o ex-ministro do Supremo tem alto potencial eleitoral, porque teria capacidade de arregimentar votos em diferentes polos ideológicos.

No Supremo, Barbosa foi o relator do mensalão federal, que resultou, em 2012, na condenação e prisão de integrantes da antiga cúpula do PT. Após se aposentar, em 2014, ele se tornou um crítico do impeachment da presidente cassada Dilma Rousseff. O ex-ministro tem evitado se manifestar sobre a condenação e prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Barbosa foi um defensor da possibilidade de prisão após condenação em segunda instância, tema que hoje divide o Supremo. Sua atuação na Corte, aliás, deverá ser bastante explorada numa eventual campanha presidencial. Além da marca do mensalão, ele reivindica o papel de principal articulador da aprovação, no Supremo, da proibição das doações eleitorais de empresas. Em conversa com um antigo aliado, ele considerou essa decisão como "crucial" para uma depuração do sistema político nacional.

Em 11 de dezembro de 2013, o então presidente do Supremo colocou em julgamento a ação direta de inconstitucionalidade (ADI) 4650, sobre financiamento de campanhas eleitorais e votou contra doações de pessoas jurídicas. "A permissão para as empresas contribuírem para campanhas e partidos pode exercer uma influência negativa e perniciosa sobre os pleitos, apta a comprometer a normalidade e legitimidade do processo eleitoral, e comprometer a independência dos representantes", afirmou na época em seu voto.

Nesse tema, ele enfrentou a oposição de Gilmar Mendes, que pediu vista e devolveu a ação ao plenário um ano e cinco meses depois. A conclusão da votação ocorreu em 2015, já com Barbosa fora do Supremo.

Administração

O ex-ministro ainda tenta se acostumar ao assédio após ingressar pela primeira vez em um partido político e entrar de vez no rol dos presidenciáveis. Barbosa acompanha com mais atenção a curiosidade em torno de suas posições e suas alegadas fragilidades: o temperamento muitas vezes explosivo e a falta de experiência administrativa. O segundo ponto lhe incomoda mais.

Doutor e mestre em Direito Público por universidades francesas, Barbosa reclama que tem uma vasta carreira e conhece a administração federal do Brasil como poucos. Antes de sua nomeação para o Supremo - onde ficou por 11 anos -, ele foi integrante do Ministério Público Federal de 1984 a 2003, com atuação em Brasília e no Rio. De 1985 a 1988, trabalhou no Executivo ao chefiar a consultoria jurídica do Ministério da Saúde.

"Conheço muito bem o Estado brasileiro, suas virtudes, seus defeitos, visíveis ou invisíveis. Nele trabalhei desde muito jovem, nas mais diversas esferas, dos níveis mais modestos aos mais elevados", afirmou Barbosa ao jornal.

Autores

Desde que se filiou ao PSB, há 20 dias, o ex-ministro recebeu diversos convites de economistas e escolas, dispostos a entender o que ele pensa sobre o tema. Segundo interlocutores, Barbosa tem pouca familiaridade com economistas nacionais e costuma se informar por meio da leitura de autores estrangeiros.

Acompanha semanalmente o americano Paul Krugman, professor da Universidade de Princeton, vencedor do Nobel de Economia de 2008 e colunista do The New York Times. Krugman é um adepto do keynesianismo, teoria baseada nas ideias do inglês John Maynard Keynes, que defendia a ação do Estado na economia.

O ex-ministro também é admirador e leitor de Francis Fukuyama, cientista político e economista que foi um do ideólogos do governo Ronald Reagan nos Estados Unidos, além de autor de best-sellers. Um terceiro nome que Barbosa costuma citar em rodas de conversa é o economista francês Thomas Piketty, que ganhou fama internacional em 2013 com seu livro O Capital no século XXI.

No ano passado, o ex-presidente do Supremo se encontrou com Eduardo Giannetti para tratar do cenário eleitoral, mas a intenção do economista ligado a Marina Silva era tentar uma aproximação dele com a pré-candidata da Rede. "Conversamos de tudo, menos economia", disse Giannetti, que saiu do encontro convencido de que uma dobradinha Marina-Barbosa se mostrou "inexequível".

A decisão sobre uma candidatura presidencial ainda é um dilema pessoal para o ex-ministro. Após deixar o Supremo, ele passou a atuar como advogado focado na elaboração de pareceres jurídicos. A experiência na mais alta Corte do País e o notável currículo acadêmico lhe garantem alto rendimento financeiro. A opção pela política teria impacto na vida de familiares.

Manifesto

Essa situação, segundo aliados de Barbosa, deixa o PSB "ansioso". A bancada do partido na Câmara vai divulgar em breve manifesto para pressionar o ex-ministro a lançar a pré-candidatura. "(Barbosa) tem demonstrado identidade com valores caros ao ideário do PSB, como a defesa de uma sociedade plural, humanista, inclusiva e diversa, sem preconceitos", afirma o texto.

Nos cenários do mais recente levantamento do Datafolha, que incluem ou excluem Lula, o ex-ministro alcança de 8 a 10 pontos porcentuais e fica à frente ou empatado (dentro da margem de erro) de pré-candidatos já consolidados como Geraldo Alckmin (PSDB) e Ciro Gomes (PDT). Na pesquisa Ibope/TV Bandeirantes divulgada nesta terça, 24, e feita com eleitores do Estado de São Paulo - maior colégio eleitoral do País, com 33 milhões de votantes -, Barbosa chega a 10% da preferência, empatado tecnicamente com Marina em cenários sem Lula.

Antes de se filiar ao PSB, no início de abril - prazo final da legislação -, Barbosa conversou com dezenas de interlocutores por cerca de um ano. No momento, segundo pessoas próximas, sua maior preocupação é evitar que uma candidatura seja tratada como automática caso seu nome continue bem avaliado nos levantamentos eleitorais. O ex-ministro ainda joga com o tempo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O dono da Riachuelo, que deixou o comando da empresa para lançar sua pré-candidatura a presidente do Brasil, desembarcou no Recife nesta quinta-feira (19), para participar de um debate na UNINASSAU. Muitos podem não concordar, mas o presidenciável tem a seu favor alguns pontos diferenciais ao desenvolver um grande império empreendedor no setor da moda, não compor a desgastada classe política brasileira, bem como por ter um domínio sobre gestão e economia, o que se reflete em sua forma de falar com domínio.

Antes do início do evento, durante entrevista, Rocha relembrou que é recifense e que, com alegria, volta ao estado. "É uma alegria estar de volta à minha terra. Sou pernambucano, sou do Recife, apesar de ter saído muito cedo e agora volto com uma nova missão completamente diferente da missão que eu tive a vida toda, que foi ser empresário e gerar emprego".

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O empreendedor deixou claro que não pensava em ser candidato, mas se mostrou bastante insatisfeito com o atual cenário político brasileiro e, por isso, assumiu o desafio."Minha carreira empresarial estava no seu melhor momento, mas me angustiava profundamente ver o Brasil se tornar um país hostil ao talento e ao empreendedorismo", contou.

"Eu acredito que um país próspero é aquele que o sonho do jovem é empreender e não subir para a carruagem estatal e ficar lá acomodado. Quando alguém empreende e é bem-sucedido, isso fertiliza, isso próspera, isso gera uma árvore frondosa em cujas sombras outras sementes germinam e prosperam e a prosperidade que garante a inclusão social", ressaltou afirmando que será o povo que vai decidir se quer um país próspero nas urnas em outubro. 

Pelo currículo abastado, os simpatizantes do empresário acreditam que ele possa dar um novo rumo ao país.  Ele não nega a própria experiência. "Eu acho que trago um aprendizado, uma colaboração", afirmou.

Flávio Rocha disse que o maior patrimônio que o país possui são os jovens, que estão sendo preparados para o mercado do trabalho. Para ele, esse tema remete a outro tema maior: prosperidade. "O que o governo tem que fazer é arar a terra do ambiente do negócio, fertilizar essa terra para que essa semente do talento lançado no mercado possa prosperar. A prosperidade é o caminho que o Brasil precisa".

Durante o debate, ele ressaltou que o eleitor está mais maduro em relação a escolher melhores candidatos e disse que a classe política que não está conseguindo "formatar o produto político". "Eles estão apavorados porque as donas Marias estão acordando", salientou também expondo que uma empresa bem sucedida é aquela que consegue agradar todo dia o seu cliente.

Rocha ainda criticou a pequena minoria que trabalha em prol de garantir os seus próprios privilégios, mas que se esquece da maioria. "Há uma máquina de opressão asfixiante, pesada e cara".

O Grupo de Líderes Empresariais em Pernambuco (Lide-PE) tem se transformado em palco de discussões políticas, principalmente diante da proximidade das eleições presidenciais. Nesta quarta-feira (28), os empresários que integram a entidade se reuniram para ouvir o ainda ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, que é cotado para disputar o comando do Palácio do Planalto. Durante a abertura do almoço-debate, o presidente da instituição no estado, jornalista Drayton Nejaim, declarou que o auxiliar do presidente Michel Temer (MDB) sabe colocar "a casa em ordem", referindo-se a situação econômica do país.

"Meirelles é a maior autoridade econômica da história do país. Sabe colocar a casa em ordem, construir horizontes. Como homem público é autoridade para se fazer respeitar. Temos a exata dimensão do horizonte do país graças a autoridade dele", destacou.

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A declaração de Nejaim foi bastante aplaudida pela plateia de cerca de 150 empresários. Além de executivos de diversos setores, também estavam presentes o presidente do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), desembargador Adalberto Melo, o secretário da Fazenda de Pernambuco, Marcelo Barros; e  políticos como o ex-governador Gustavo Krause (DEM) e os deputados estaduais Silvio Costa Filho (PRB), Priscila Krause (DEM) e Lucas Ramos (PSB).

Durante um evento no município de Caçador, em Santa Catarina, o pré-candidato a presidente Ciro Gomes (PDT) lamentou o atual cenário do Brasil. O pedetista afirmou que o problema do Brasil é político e que está dando a sua colaboração. “Vou lutar, vou lutar muito para não ver o meu país ir para o brejo que está se encaminhando”, disparou nesta terça-feira (27). 

Ciro, sem modéstia, falou da época em que foi eleito prefeito de Fortaleza, aos 29 anos. “Governei muito bem, fui o mais popular prefeito de uma capital, ocupei todos os ambientes que a Constituição me permitiu (...) governei bastante bem”, reiterou. 

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Ele pontuou durante seu discurso que é preciso redesenhar uma estratégia nacional de desenvolvimento. “O Brasil não aguenta mais ser visto ou querer ser visto por uma certa fração da elite política. É ‘cidadania’ para uma elite achando que o céu é perto”. 

O presidenciável também criticou o governo Dilma Rousseff afirmando que era “muito ruim”, mas disse novamente ter sido contra o impeachment da então presidente. “Eu vejo aquilo, sei que muita gente discorda, como um golpe porque não houve razão jurídica para isso. Remédio para governo ruim, e o governo da Dilma era muito ruim, não é a ruptura democrática”, alfinetou.

Ciro Gomes, sem citar o nome do seu adversário, o pré-candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSC), o chamou de “boçal iletrado”. “Que se apresenta simplificando grosseiramente questões graves. A elite brasileira está dançando ao redor do precipício incensando um boçal que se apresenta aí. Tudo é fácil para ele, tudo é simples. Violência, bandido bom é bandido morto, e diz que vai armar o homem do campo, dar um fuzil para cada brasileiro do campo, cacet...”, ressaltou parecendo inconformado. 

No Recife, a pré-candidata a presidente Manuela D'Ávila (PCdoB) declarou que, diante de tantos desafios que o Brasil enfrenta, não há tempo de ter medo do que denominou de “grupelhos fascistas” que se organizam. “Nós temos que enfrentá-los”, convocou. 

A presidenciável citou a frase de Marighella “não tive tempo para ter medo”. “Eu tomei para mim essa frase. Não tenho tempo para ter medo. Não significa que não tenho medo, significa que eu me esforço muito para não ter tempo de tê-lo e ter coragem de enfrentá-los”.

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Manuela contou que desde os 16 anos é filiada ao PCdoB. “Eu nunca fui adulta sem ser militante. Eu sou filiada ao PCdoB, então são duas décadas da minha vida. Como é que eu não poderia ter coragem de enfrentá-los? Eles que tentam desconstruir a base de tudo que nós acreditamos, que são avanços civilizatórios”, continuou se referindo aos mesmos grupos. 

“A própria relação que eu estabeleci, como eu poderia me furtar a dar a minha contribuição para o Brasil sair da crise? “, indagou. A presidenciável também falou que como única mulher candidata “da esquerda” nesta eleição tem a obrigação de representar e falar sobre a saída da crise também sobre o viés das mulheres”. 

O pré-candidato a presidente Ciro Gomes (PDT) causou ao falar, recentemente, que não via a presidenciável Marina Silva (Rede) com “apetite” para disputar a eleição deste ano. Essa é uma das críticas que a ex-senadora já enfrentou ao lado de outras semelhantes de adversários. No Recife, nesta semana, ao participar do evento de filiação do ex-prefeito de Petrolina Julio Lossio à Rede, Marina, sem tocar no nome de ninguém, rebateu as declarações de que ela era “magrinha e fraquinha”. 

Marina questionou se presidente tem que ser forte. “Como tem que ser um presidente? Essa história, isso não funciona. O que a gente tem que ter não é força física, é força moral. É isso que estamos precisando”, declarou.

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A pré-candidata disse que aceitava o desafio de medir força contando detalhes da trajetória de sua vida. “Agora, quer medir força? Então, vamos medir força. Experimenta o que é sobreviver a cinco malárias, eu sobrevivi. Experimenta o que é sobreviver a uma leishmaniose [doença causada por parasita], eu sobrevivi. Experimenta o que é sobreviver a três hepatites, eu sobrevivi”, relembrou. 

Marina continuou se defendendo das críticas. “Experimenta o que é fazer faculdade com dois filhos dando aula de manhã e de tarde, tendo que costurar até duas ou três da manhã em uma máquina para aumentar a renda porque o pai dos meus filhos, eu sou casada pela segunda vez há 33 anos, trabalhava de vigia na assembleia legislativa e o salário dele atrasava até seis meses. Então, eu tinha que ficar até duas horas da manhã costurando e de manhã ir para a faculdade fazer história. Experimenta fazer uma faculdade sem poder comprar um livro, pedindo emprestado. Se isso é fraqueza, eu quero saber o que é fortaleza. Fortaleza é a desse povo que sobrevive apesar daqueles que, tendo tudo, não fazem absolutamente nada”, disse em referência indireta a alguns políticos.

Cotado para ser candidato pelo DEM à Presidência da República, o presidente da Câmara dos Deputados Rodrigo Maia (RJ) disse que este não é o momento para discutir as eleições gerais deste ano. Sob a ótica do democrata, antes do pleito eleitoral é preciso reorganizar o Estado brasileiro que “gasta muito e mal”, além de aprovar a reforma da Previdência e outras questões pendentes no Congresso. 

“Não está na hora de tratar de eleição, temos uma agenda de votações ainda na Câmara que são fundamentais para o futuro do Brasil. Não adianta estarmos preocupados com eleição se a gente não conseguir superar esta distorção enorme começando pelo sistema previdenciário e tributário. Principalmente o previdenciário, onde o trabalhador simples financia quem ganha o teto. Isso não é justo”, salientou Maia, durante passagem pelo Recife para participar do velório do ex-ministro Armando Monteiro Filho.

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Assim que chegou ao local do velório, Maia foi cumprimentado pelo também deputado federal Silvio Costa (Avante) e, no momento, o parlamentar pernambucano disse que o presidente da Câmara seria “candidato mesmo” ao comando do Palácio do Planalto, chamando a atenção dos presentes. Maia desconversou sobre a postura e disse que Costa “é um brincalhão”. 

Para Maia, “ainda tem tempo, a eleição só começa 45 dias antes de outubro”. Segundo ele, antes é preciso reformar o Estado brasileiro, pois se isto não acontecer “não teremos dinheiro para contratar professor para creche, médicos e policiais”. “Temos tempo para enfrentar esses desafios de forma clara e transparente com a sociedade, afinal a sociedade está cansada de quem promete muito e realiza pouco porque está faltando recursos”, reforçou.

Reforma da Previdência

Rodrigo Maia também foi questionado pela imprensa sobre os desafios do governo para aprovar a reforma da Previdência na Câmara. Ele disse que “o texto garante a proteção social e aqueles que falam muito em melhorar educação e saúde, não podem estar contra a reforma”. 

“Veja só, o trabalhador brasileiro que ganha um salário mínimo se aposenta aos 65 anos e o que ganha, no serviço público, entre R$ 20 mil e R$ 30 mil se aposenta mais rápido porque contribui mais. Não é justo que o trabalhador que ganha um salário mínimo financie a aposentadoria de quem ganha mais. Essa distorção tem gerado uma despesa por ano de mais de R$ 50 bilhões”, observou. 

A imagem do pré-candidato à Presidência e deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ), em um foi outdoor instalado por simpatizantes na cidade de São Carlos (SP), recebeu pichações irônicas. Na propaganda, que expõe a tradicional frase "é melhor Jair se acostumando" e "#Bolsonaro 2018", a foto do parlamentar aparece com sombra azul, blush rosa e batom vermelho. 

Além disso, também foram pichados brincos e um colar na imagem do presidenciável. No outdoor, que foi instalado na última sexta-feira (22), Bolsonaro também foi chamado de "filho da ditadura". 

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A peça publicitária vem ganhando espaço em diversas cidades do país e foi paga pelo um grupo virtual "São Carlos Apoio Jair Bolsonaro". A propaganda custou cerca de R$ 600. 

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O dicionário futebolístico, sobretudo o nordestino, reserva a expressão "pegou na veia" para designar aquele chutaço com efeito, que muitas vezes acaba em gol. Fazendo um paralelo com a comunicação da agitada pré-campanha presidencial de 2018, quem "pegou na veia" e tem feitos "gols" foi o deputado federal Jair Bolsonaro. O presidenciável já figura em segundo lugar na corrida pelo Palácio do Planalto de acordo com as recentes pesquisas. E não para por aí, está subindo. Muito desse desempenho está amplamente relacionado à forma como se ele comunica com seu crescente eleitorado.

Não quero aqui fazer nenhum juízo de valor da figura política de Bolsonaro. Nem se ele é bom ou ruim para o Brasil. Isso caberá ao eleitor fazer, nas urnas, no ano que vem. Eu já tenho as minhas convicções. Minha análise vai se restringir ao aspecto da sua comunicação política, que - os números não mentem! - tem mostrado resultado. De caso pensando ou apenas no "instinto", Bolsonaro bebeu na fonte hitlerista e vem utilizando técnicas da eficiente propaganda nazista a seu favor.

Tal qual o ideário do Partido Nacional dos Trabalhadores Socialistas Alemães (ou simplesmente Partido Nazista), pensado por Adolf Hitler em seu livro Mein Kampf, e operacionalizado brilhantemente pelo seu ministro da Propaganda, Joseph Goebbels, o nosso Jair Bolsonaro mira na direção dos insatisfeitos; neste caso nos descrentes com o Status Quo da classe política nacional. Ele personifica um sentimento de raiva que tende a se generalizar caso não seja freado. Sua base é um discurso patriótico, semelhante ao usado pelos nazistas para ascender ao poder na tentativa de soerguer uma Alemanha devastada e humilhada pelo Tratado de Versalhes.

Como o Führer, Bolsonaro ganha adeptos em uma velocidade alta; acertou o alvo na mosca. Ele soube como poucos escolher seu target e centrar esforços nesse segmento. Um case interessante de segmentação de marketing. Deu certo até agora. Bolsonaro virou o "Bolsomito" de milhares de brasileiros, de várias idades e classes sociais.

A princípio, parece uma propaganda simplista, baseada em exaltar sentimentos comuns à essência humana, como o amor e o ódio. Amor à pátria e ódio aos corruptos (os judeus da vez). Assim como na propaganda nazista, a comunicação de Bolsonaro tem como base a disseminação do ódio. Apela para uma emoção básica das pessoas empunhando a bandeira de um pretenso patriotismo. Nada mais nazista do ponto de vista da linguagem simbólica. Nesse rastro, ele cristalizou-se e se transformou na personificação da própria ideia que defende, soando como a solução; o único capaz de salvar o Brasil, como pregam seus seguidores. O eco observado numa parcela da população mais à direita começa a permear no centro; ocupando um espaço vago de liderança popular que Lula já não traduz com tanta amplitude. Num piscar de olhos, o "Bolsonarismo" pode virar a maioria (nem tão silenciosa) e ascender ao poder democraticamente, assim como o Nazismo. Outra semelhança. E a comunicação mais uma vez tem papel fundamental nessa engrenagem.

Se Hitler fez do rádio seu veículo para atingir o coração das massas, Bolsonaro encontrou terreno fértil nas redes sociais. É seu megafone! Goebbels costumava treinar oradores. Eram os soldados da sua revolução da propaganda. Os oradores de Bolsonaro assimilarem a sua mensagem e já deram início à guerra do convencimento. E estão ganhando terreno. Como Hitler, Bolsonaro é fruto de um vácuo de lideranças políticas consistentes. É o principal artífice do próprio sucesso. É midiático, polêmico, e, sim, é a voz de um segmento da sociedade que pensa e age como ele. Sua comunicação captou isso e utiliza essa ideia como o núcleo central de toda a sua ação. Se essa tática vai levá-lo ao Planalto, eu não posso dizer. Mas que o "chute pegou na veia", pegou.

PUXÃO DE ORELHA - O presidente Michel Temer pediu ao ministro da Justiça, Torquato Jardim, para não dar novas declarações e ficar quieto depois das entrevistas polêmicas em que afirmou, entre outras coisas, que comandantes de batalhão da Polícia Militar do Rio de Janeiro são "sócios do crime organizado do Rio". Temer quer aproveitar o feriado para baixar a temperatura do episódio a fim de conseguir ver o quadro desse episódio com maior clareza. Nesta quinta-feira (2), o clima foi de ressaca no Palácio do Jaburu. Com quem conversou, Temer voltou a demonstrar perplexidade com as declarações. Mas não falou em nenhum momento da possibilidade de exonerar o ministro Torquato Jardim.

Saia justa – Uma conversa em que o líder do PMDB na Câmara dos Deputados, Baleia Rossi (SP), reclama com seus colegas da repercussão negativa da viagem de uma comitiva de parlamentares ao exterior foi captada pela Rádio CBN, que teve acesso ao diálogo entre deputados porque ligou para Rossi, que está na comitiva, e após gravar entrevista, o parlamentar não desligou o celular, que captou o áudio. Entre outros pontos, sem saber que estava sendo ouvido, ele afirma com um colega que a divulgação do pagamento de diárias aos deputados pela viagem os deixou “numa saia justa do cão”.

Seca provoca incêndios – Um incêndio de grandes proporções atinge uma área florestal em Ingazeira, no Sertão de Pernambuco, desde ontem. Segundo o Corpo de Bombeiros, o fogo começou no início da tarde e ainda não foi controlado. Ainda de acordo com os Bombeiros, não é possível informar a dimensão territorial das chamas e as causas. Ninguém ficou ferido. Os Bombeiros seguiram para o local para controlar as chamas e acionaram a população para ajudar. Em Iguaracy, anteontem, também houve um incêndio na caatinga de grandes proporções. Tudo isso em função da seca que se alastra na região.

Prisão após segunda instância – A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, defendeu, ontem, que o Supremo Tribunal Federal (STF) mantenha a decisão de prisão após segunda instância. Caso a Corte decida rever o tema, segundo Dodge, a pena será a perda de credibilidade nas instituições. “Nossa agenda mais recente deve incluir a luta pelo fim da impunidade. Para isto, é necessário defender no Supremo Tribunal Federal o início da execução da pena quando esgotado o duplo grau de jurisdição, com a condenação do réu pelo Tribunal intermediário”, disse a procuradora-geral.

Perdeu a voz - O ministro das Cidades, Bruno Araújo, estava afônico, devido a maratona de compromissos pelo País, tendo estado em quatro regiões diferentes em um mesmo dia, para inaugurar obras e anunciar novos programas da sua pasta. No próximo domingo, ele terá que estar com as cordas vocais em dia para falar na convenção do PSDB que oficializará seu nome como novo presidente estadual do PSDB, substituindo Antônio Moraes. No comando da legenda tucana, Araújo passa a ter mais mídia estadual com vistas ao seu projeto majoritário para 2018.

CURTAS

QUEM DELATOU? – O ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB) pediu, ontem, ao Supremo Tribunal Federal que seja revelado o número de telefone utilizado para fazer a denúncia anônima sobre o bunker dos R$ 51 milhões atribuídos a ele. A montanha de dinheiro vivo foi encontrada em malas e caixas em um apartamento na cidade de Salvador.

NO SÃO FRANCISCO – Os diretores dos grupos empresariais SLC Agrícola, do Rio Grande do Sul, e FCK Construções e Incorporações, de Feira de Santana, na Bahia, desembarcaram em Juazeiro, na manhã de ontem, para prospecção de investimentos no segmento agrícola e sucroalcooleiro. A comitiva empresarial, que veio com o vice-governador do estado, João Leão, foi recebida na Agrovale, única indústria do setor no semiárido brasileiro que produz açúcar, etanol e bioeletricidade.

Perguntar não ofende: Quem vai ser o candidato do PMDB a governador – Fernando pai ou Fernando Filho?

A Câmara de Vereadores de Maceió aprovou, por unanimidade, o projeto que concede ao prefeito de São Paulo e presidenciável João Doria (PSDB) o título de Cidadão Honorário da capital alagoana. A sessão ocorreu nessa terça-feira (24) e a honraria já está prevista para ser entregue na próxima sexta (27).

Segundo o vereador Chico Filho (PP), autor do projeto, Doria receberá o titulo de acordo com a norma da casa legislativa sob a justificativa que o tucano prestou serviços ao Município, ao Estado, à União, à democracia ou à causa da Humanidade.

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"Como empresário, Doria pode fazer muito por Maceió, assim como fez por São Paulo. João deve desembarcar em breve, quando será entregue a homenagem", afirmou o vereador do PP ao GazetaWeb.

Para Zé Márcio (PSDB), co-autor do projeto, Doria está "doando seu tempo em prol da boa gestão na política". "A gestão dele é focada também no turismo, na divulgação do turismo no Nordeste, de modo que contribui para o desenvolvimento de Maceió", tentou explicar ao GazetaWeb.

O projeto para conceder o título a João Doria foi votado em regime de urgência.

Ministro de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações e presidente licenciado do PSD, Gilberto Kassab afirmou, nesta sexta-feira (15), que o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, é uma opção do partido em caso de candidatura própria em 2018. Para Kassab, que veio ao Recife para participar da assinatura de um convênios de cooperação técnica na área tecnológica, Meireles é uma figura "muito qualificada".  

“Posso dizer a vocês , como qualquer brasileiro, que ele é um presidenciável.  Até por conta do trabalho que ele vem fazendo no Ministério da Fazenda, que ele fez no Banco Central, por sua formação, seu preparo”, salientou Kassab. O nome de Meirelles, que é filiado ao PSD, surgiu após uma conversa entre ele e a bancada federal da legenda nessa quinta-feira (14). O auxiliar de Temer vai estrelar o próximo programa partidário do PSD. 

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“No momento em que o PSD iniciar seus entendimentos para a definição da sua participação do ano que vem , inquestionavelmente, o nome de Henrique Meirelles estará na nossa mesa de avaliações”, acrescentou. O presidente licenciado da sigla também observou que a candidatura própria à Presidência é pressuposto de respeito e credibilidade para a sigla. “E o PSD admite que já tem uma hipótese da candidatura própria de uma figura muito qualificada que é o Henrique Meirelles”, frisou. 

Também presente do ato que aconteceu no Palácio do Campo das Princesas, o presidente estadual da sigla e deputado federal André de Paula reforçou a tese de Kassab. “Temos um enorme privilégio de ter nos nossos quadros o mais qualificado na área da economia. Quem tem o nome como este. Qual é o problema do ministro do partido almoçar com a sua bancada? Mas ao menor sinal, toda mídia compreendeu que estávamos pondo o nome dele como candidato”, disse.  “Temos que comemorar porque na hora que botou um nome o pais parou para pensar. Ele tem todas as qualidades para ser um presidente”, acrescentou o parlamentar. 

Apesar das movimentações, Henrique Meirelles afirmou em publicação no Twitter que não é presidenciável. 


"Eu não sou presidenciável, eu sou prefeito da cidade de São Paulo. Assim eu me apresento e é nessa condição que eu venho ao Recife", garantiu João Doria (PSDB) durante passagem no Recife nessa sexta-feira (18). Ele desembarcou na capital pernambucana para receber uma homenagem da LIDE-Pernambuco, empresa que o tucano fundou.

Doria foi repetitivo como se tivesse a intenção de deixar claro. "Não sou pré-candidato. Não sou candidato, nem presidenciável. Venho aqui como um entusiasta do Brasil", declarou. O prefeito usou como justificativa de suas últimas visitas a algumas regiões nordestinas o fato de ser vice-presidente da Frente Nacional dos Prefeitos. "Então, isso também influi porque preciso conhecer a realidade de cada estado para poder realizar a defesa da Frente em Brasília, onde se situa a sede", desconversou.

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Doria ainda falou sobre a homenagem que recebeu, durante evento que aconteceu no MV Empresarial, no bairro da Imbiribeira. "[Estou] atendendo ao convite dos amigos. Amigos que me honram e me dignificam com o convite". A LIDE-Pernambuco é a segunda unidade com mais filiados no país, perdendo apenas para São Paulo.

O prefeito também disse que não há uma decisão do PSDB sobre se irá realizar ou não prévias. "O que, aliás, eu não sou contra. Muito pelo contrário, eu sou fruto das prévias. Eu ganhei as prévias em São Paulo e, graças a elas, eu pude disputar a prefeitura de São Paulo e ganhar. Ganhar no primeiro turno com 53% dos votos válidos pela primeira vez em 28 anos desde que as eleições são realizadas em dois turnos, portanto sou um defensor das prévias, mas não cabe a mim essa decisão. É uma decisão da Executiva nacional do PSDB, que vai definir".

"O que eu posso antecipar e afirmar é que com o Geraldo Alckmin, eu não disputarei prévias. Não há a menor hipótese primeiro por lealdade, respeito e amizade. É meu amigo pessoal. Não há a menor hipótese de fazer qualquer disputa com o governador Geraldo Alckmin. Isso também me deixa muito tranquilo seguindo fazendo o que estamos fazendo, conhecendo o Brasil e ajudando a compreender o Brasil e também dando as posições do PSDB em relação a políticas públicas, sobretudo aquelas que no âmbito da gestão".

Em périplo pelo país, o prefeito de São Paulo João Doria (PSDB) vem ao Recife na próxima sexta-feira (18). Como o LeiaJá já havia adiantado, na passagem pela capital pernambucana o tucano vai receber uma homenagem do Grupo de Líderes Empresarias (LIDE). Doria é fundador do Sistema LIDE, presente hoje em 18 cidades brasileiras e 18 países. O evento será às 19h, no MV Empresarial, na Imbiribeira.

O LIDE Pernambuco é a segunda unidade com mais filiados no país, perdendo apenas para São Paulo. Na ocasião, João Doria vai receber uma placa com as assinaturas dos três presidentes dos LIDEs do estado: Drayton Nejaim pela unidade LIDE-PE; e Sophia Lins e André Farias, respectivamente, pelos capítulos temáticos LIDE Mulher e LIDE Futuro.

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João Doria vem sendo cotado como um pretenso candidato do PSDB à Presidência da República em 2018 e nos últimos dias tem visitado capitais de diversos estados. Em Salvador, na Bahia, por onde passou no ultimo dia 7 ele foi recepcionado com uma ovada, já nessa segunda-feira (14), ao desembarcar em Palmas, no Tocantins, o tucano foi recebido com faixas e camisetas que pediam “Doria presidente”. 

Apesar da citação como eventual candidato, para disputar o cargo em 2018 Doria ainda terá que enfrentar a resistência do seu padrinho político e pré-candidato à Presidência, o governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB). Também nessa segunda, em um vídeo publicado nas redes sociais, João Doria reafirmou “lealdade” a Alckmin. Entretanto, não cancelou as visitas agendadas para cidades do Nordeste e outras Regiões. 

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