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O Ministério Público Federal (MPF) em Pernambuco realizou a expedição de uma recomendação para que o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) retifique o edital e reabra as inscrições do concurso de admissão de 2019, deixando de exigir limitação etária. Esse direcionamento vale para os concorrentes que não tenham interesse em ingressar no quadro de oficiais engenheiros da ativa da Força Aérea Brasileira. O edital prevê que os candidatos não tenham 25 anos de idade até 31 de dezembro do ano da matrícula.

O MPF destaca que, apesar da existência de uma legislação que restringe a idade dos postulantes ao cargo militar, a imposição não pode ser aplicada aos candidatos civis, com a argumentação de que deve ser considerada a natureza das funções que serão desempenhadas pelos candidatos. A procuradora da República reforça que, conforme entendimento do Supremo Tribunal Federal, “não é admissível, por ato administrativo, restringir, em razão da idade, inscrição em concurso para cargo público”, segundo informações da assessoria de imprensa do MPF-PE.

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A recomendação fixa prazo de cinco dias úteis, a contar do recebimento, para que o reitor do ITA informe sobre o acatamento. Em caso negativo, o MPF poderá adotar as medidas administrativas e judiciais cabíveis.

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) emitiu recomendação ao Governo de Pernambuco para que realize serviço de manutenção emergencial em duas estradas do Sertão de Pernambuco. Segundo portaria, acidentes e assaltos estão ocorrendo na PE-275 e PE-265 devido a buracos que "se assemelham a verdadeiras crateras".

Os trechos danificados das estradas estão, principalmente, entre as obras da transposição do Rio São Francisco até o entroncamento da PE-292; após o Distrito de Albuquerque Né em Sertânia, saída da cidade de Sertânia até divisa com a Paraíba; e do Distritito de Cruzeiro do Nordeste, em Sertânia, até as obras do anel viário, em Serra Talhada.

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A recomendação, assinada pelo promotor Julio Cesar Cavalcanti Elihimas, foi direcionada ao secretário de Transportes do Estado de Pernambuco, Antônio Ferreira Cavalcanti Júnior, e ao diretor do Departamento de Estradas de Rodagem de Pernambuco (DER-PE), Carlos Augusto Barros Estima. 

O texto pede que todos os buracos sejam tapados até que haja a reforma de toda a estrutura da estrada. No prazo de 60 dias, deverá ser remetido ao promotor um plano de execução, com cronogramas de serviços essenciais. O MPPE cobra que o trecho seja totalmente reconstruído, com construção de acostamento e renovação da sinalização horizontal e vertical.

As obras devem ser concluídas no prazo de 12 meses. Em caso de descumprimento da recomendação, o MPPE pode acionar a Justiça.

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) recomendou à Secretaria de Ressocialização (Seres) a criação de um plantão administrativo em 12 penitenciárias para manter, no mínimo, um servidor de prontidão para cumprir os alvarás de soltura nos finais de semana, feriados e pontos facultativos. No caso de não ser possível manter o plantão em cada unidade, o MPPE cobra a criação de uma central de plantão própria, com abrangência estadual, para cumprimento dos alvarás de soltura no prazo máximo de 24 horas.

Segundo o promotor de Justiça de Execução Penal Marcellus Ugiette, mesmo a Constituição Federal assegurando a celeridade e o devido processo legal, casos de demora indevida na liberação de detentos são comuns.

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"Ninguém deve ser penalizado com permanência em cárcere com mandado liberatório em seu favor, ou permanecer cumprindo pena de restrição de liberdade tendo comando judicial liberatório, salvo se estiver, ao mesmo tempo, preso por outra razão legal”, explica. O promotor lembra de uma pessoa que ficou oito dias presas mesmo com alvará judicial autorizando liberação imediata.

O Ministério Público Federal (MPF) em Petrolina, no Sertão de Pernambuco, expediu nova recomendação à prefeitura da cidade para que não permita eventos no Pátio Ana das Carrancas, situado próximo ao aeroporto local. A gestão municipal não estaria adotando medidas de segurança durante os eventos que promove e autoriza mesmo após recomendação anterior enviada em março.

Segundo o MPF, as companhias aéreas têm notificado a Infraero para relatar o ofuscamento causado pela utilização de flashes e canhões de luz nos eventos do Pátio Ana das Carrancas. Conforme a Infraero, as luzes provenientes dos eventos estão sendo direcionadas à pista de pouso e decolagem, comprometendo a visibilidade dos pilotos e a segurança de passageiros e população.

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As medidas adotadas para segurança do tráfego aéreo não teriam sido suficientes para evitar transtornos e ameaças. A situação foi observada com relação ao evento "Se For Beber me Chame 2018" e ao último São João de Petrolina.

Autorizações – Além de recomendar que a Prefeitura de Petrolina não emita mais autorizações para a realização de eventos no Pátio Ana das Carrancas, o MPF também requer que a área não seja destinada para qualquer atividade ou prestação de serviço público ou privado sem a chancela prévia da Infraero, do Comando da Aeronáutica e do MPF.

Foi fixado prazo de 10 dias úteis para que a prefeitura informe sobre o acatamento ou não da recomendação, a contar da data de recebimento do documento. Caso não seja acatada, o MPF poderá adotar as medidas administrativas e judiciais cabíveis.

Ocorrências – O MPF vai instaurar procedimentos investigatórios criminais para apurar as últimas ocorrências nos eventos que perturbaram a navegação aérea.

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) emitiu uma recomendação para a Prefeitura do Recife sobre marquises da cidade com risco alto e risco muito alto de conservação. De acordo com o órgão, o problema foi constatado em 2016 e, mesmo assim, providências não foram tomadas.

Um levantamento de 2016 da Diretoria Executiva de Controle Urbano (Dircon) apresentou o levantamento de marquises apontando diversas com Risco Alto (R3) e Risco Muito Alto (R4). O MPPE requisitou posteriormente uma atualização da situação após o levantamento, mas recebeu o mesmo, sem qualquer atualização ou indicação de providências.

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De acordo com o órgão, "o Poder Público municipal não adotou rotinas ou estabeleceu política pública eficaz para acompanhamento e adoção das medidas de sua competência para evitar e se for o caso compelir os responsáveis pela manutenção/recuperação das marquises a sanarem as irregularidades detectadas".

Desta vez, o MPPE pede que o prefeito Geraldo Julio (PSB) adote providências para encerrar todos os processos administrativos referentes às marquises, remetendo à Procuradoria-Geral do município que deve tomar ações judiciais pertinentes. A gestão municipal deve informar no prazo de dez dias se acata o texto.

Conforme a Lei de Edificações e Instalações do Recife, cabe ao município a responsabilidade de exigir manutenção preventiva e permanente de edificações em geral. Uma obra ou edificação poderá ser interditada quando oferecer perigo e, se serviços não forem executados, o município poderá fazê-los diretamente ou através de terceiros cobrando o proprietário pelos custos.

O Ministério Público Federal em Pernambuco (MPF-PE) expediu ofício ao novo ministro da Saúde, Gilberto Occhi (PP), para que os efeitos de três recomendações expedidas em 2017, referentes à Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás), também sejam aplicados à nova gestão. Occhi assumiu o cargo no mês passado. O ofício foi assinado pela procuradora da República Silvia Regina Pontes Lopes.

Segundo o MPF, as recomendações foram direcionadas à Presidência da República, à Casa Civil e ao Ministério da Saúde “para impedir a adoção de medidas sem embasamento científico, técnico e legal relativas a mudanças na Hemobrás”. A sede da estatal fica em Goiana, na Região Metropolitana do Recife (RMR).

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O órgão federal recomendou que não sejam aprovadas e nomeadas para cargos de gestão, no âmbito da Hemobrás ou do Ministério da Saúde, pessoas que tenham vínculos diretos ou indiretos com empresas privadas interessadas na transferência de tecnologia de processamento de material plasmático ou de produção de hemoderivados, especialmente aquelas que já tenham atuado junto a empresas farmacêuticas.

Outra recomendação refere-se a eventual transferência de tecnologia para processamento de plasma, notadamente de Fator VIII recombinante, bem como  produção de hemoderivados para o setor privado. O MPF quer que qualquer iniciativa nesse sentido siga o que estabelece a Lei de Licitações e Contratos ou legislação que regula a Parceria Público-Privada.

Também foi determinado, nos documentos, que seja devidamente justificada qualquer hipótese de transferência de tecnologia para processamento de plasma e hemoderivados para outras empresas além das já incluídas neste processo -  Shire Farmacêutica Brasil/Baxter Hospitalar e a Hemobrás –, mediante a elaboração de estudos técnicos, legais e científicos. 

Em caso de não acatamento das recomendações, o MPF disse que poderá adotar as medidas administrativas e judiciais cabíveis. 

Ainda no ofício enviado ao ministro da Saúde, também encaminhado à Procuradoria-Geral da República, o MPF reforça que a pasta deve respeitar a exclusividade da Parceria para o Desenvolvimento Produtivo (PDP) firmada entre a Hemobrás e a Shire para aquisição do Fator VIII recombinante, usado por pacientes com hemofilia. A PDP foi celebrada com o conhecimento e aval do MS, órgão responsável pela recompra e distribuição dos medicamentos. 

No entanto, conforme destaca o MPF, "o próprio Ministério vinha, na antiga gestão, negligenciando os quantitativos mínimos, ou seja, estava realizando compras em volumes muito inferiores aos acordados".

Decisões 

Em março, o MPF conseguiu, na Justiça Federal, o reconhecimento da exclusividade da PDP firmada entre a Hemobrás e a Shire para aquisição do Fator VIII recombinante. A decisão indefere qualquer pedido de compra feito fora da parceria, garantindo o abastecimento do medicamento para 2018. A medida foi tomada a partir da possibilidade de interferência do ex-ministro, deputado federal Ricardo Barros (PP-PR), na produção do recombinante.

Ainda no ano passado, em setembro, o MPF obteve uma decisão obrigando a União a adotar, em até seis meses, as medidas necessárias para a contratação de indústria fracionadora de plasma, para possibilitar a vazão dos estoques acumulados na Hemobrás. Em outubro do mesmo ano, ajuizou ação civil pública contra a União para que fosse mantido contrato firmado com a Hemobrás, impedindo eventual transferência de tecnologia para processamento de plasma para o Paraná.

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) expediu uma recomendação ao prefeito de Garanhuns, Izaías Régis (PTB), agentes públicos municipais e artistas para que evitem a promoção de políticos durante o Festival Viva Dominguinhos, que acontece na cidade do Agreste a partir desta quinta-feira (19) e segue até o próximo sábado (21). 

De acordo com o  promotor de Justiça Domingos Sávio Pereira Agra, o alerta emitido nessa quarta-feira (18) foi baseado na confirmação de denúncias neste sentido durante o evento de 2017. 

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No documento, o promotor pondera que na realização de shows e eventos patrocinados ou copatrocinados com recursos públicos “artistas e apresentadores frequentemente promovem os agentes políticos ou particulares, mediante divulgação de nomes de prefeitos, deputados e pessoas ligadas às suas famílias e amigos, em evidente ato de propaganda política”.

Tal prática, sustenta Domingos Sávio, viola os princípios da impessoalidade e da moralidade administrativa e pode caracterizar ato de improbidade, visto que há o aproveitamento de dinheiro público para realização de interesse particular. Como este é um ano eleitoral, a probabilidade de que a promoção política ocorra torna-se mais evidente. 

O MPPE recomendou ainda que os órgãos responsáveis pela contratação de artistas para eventos culturais e aos próprios artistas que se abstenham de realizar qualquer menção que possa ser considerada promoção pessoal, sob pena de responsabilização.

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) emitiu recomendações à Prefeitura de Olinda e à Empresa de Turismo de Pernambuco (Empetur) devido a denúncias de poluição sonora no Centro de Convenções, Classic Hall e Mirabilândia. Fiscalizações constataram níveis acima dos limites legais nas residências do entorno desses locais em dias de evento.

Segundo o órgão, tramita um inquérito civil instaurado pela 3ª Promotoria de Justiça de Defesa da Cidadania de Olinda para apurar a prática de poluição sonora nos locais citados. Ao longo dos anos, várias denúncias se somaram ao inquérito. 

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O MPPE, em sua recomendação, diz que a situação não estaria trazendo apenas simples incômodos, mas "intenso transtorno/sofrimento por parte de inúmeros moradores do entorno". A gerência de Arquitetura e Engenharia do MPPE fez fiscalização nos eventos Olinda Beer, Bloco Vai Safadão e São João da Capitá em 2017 e ficou demonstrado que, em todas as residências, havia nível de pressão sonora acima dos limites legais aceitáveis. 

Entre os motivos que contribuíram para o excesso de pressão sonora são citados: ausência de projeto acústico sonoro para eventos realizados na área externa do Classic Hall, Mirabilândia e Centro de Convenções; eventos simultâneos realizados na área externa, contrariando orientação do Corpo de Bombeiros; eventos que utilizam áreas não permitidas, em desobediência à orientação da Secretaria Municipal do Meio Ambiente Urbano e Natural; eventos com caixa de som posicionadas para fora; veículos com caixas de som, conhecidos como "paredão", no entorno dos eventos, sobretudo no posto de combustível Direção Certa; não identificação do respectivo alvará de utilização sonora e dos níveis de pressão, exigido por lei; ausência de ordenamento do comércio ambulante e do estacionamento; e queima de fogos a uma distância de 25 metros das residências, com potencial risco de acidentes. 

Mesmo no São João da Capitá, em que a disposição do palco atendeu à recomendação do Corpo de Bombeiros e houve utilização de espaços internos, o nível de pressão sonora ainda foi ultrapassado e esteve acima do aceitável. Além disso, foram identificadas irregularidades como obstrução das saídas de emergência, fixação de propaganda em locais inadequados e cabos de energia dispostos na linha d'água da área externa. 

À Prefeitura de Olinda foi recomendado, entre outras medidas, que promova fiscalizações preventivas e repressivas, proíba os paredões e eventos simultâneos, ordene o comércio ambulante e exija licença para queima de fogos. Já a Empetur deve providenciar profissionais habilitados para elaborar um projeto acústico sonoro aplicável a todos os eventos no local. O documento deverá ser concluído em 150 dias. A Empetur ainda deverá exigir dos promotores de eventos que fixem mensagem em local visível informando que os níveis sonoros praticados podem ser lesivos à saúde dos frequentadores. 

O MPPE também enviou recomendação para o proprietário do Posto de Combustível Direção Certa. Ele deverá se abster de permitir o funcionamento e permanência de veículos com caixas de som e equipamentos do tipo. Tanto o posto quanto a Empetur e a prefeitura têm um prazo de cinco dias para informar se acatarão a recomendação.

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) recomendou ao prefeito de Amaraji, Rildo Reis (PR), que exonere sua tia Madalena dos Santos Reis designada para o cargo de administração hospitalar no Hospital Municipal Alice Batista. O MPPE baseou o pedido na Súmula Vinculante nº 13, do Supremo Tribunal Federal (STF), que diz que a nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, viola a Constituição Federal.

A recomendação foi assinada pelo promotor de Justiça Ivan Viegas. Ele deu o prazo de 30 dias para que Rildo demita servidores ocupantes de cargos comissionados que possuam relação de parentesco até terceiro grau. No mesmo prazo, deverão ainda ser rescindidos os contratos temporários de pessoas que se enquadrem na mesma situação. E, por fim, o prefeito deve destituir de funções gratificadas todos os servidores, efetivos ou não, que possuem relação de parentesco com autoridades nomeantes ou investidas nas funções já mencionadas.

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O promotor de Justiça também recomendou que o prefeito encaminhe ao MPPE, até dez dias após adotar as medidas recomendas, a relação de todos os servidores exonerados de cargos comissionados, dos contratados que tiveram seus contratos encerrados e dos destituídos de funções gratificadas em razão do atendimento à recomendação ministerial.

O deputado federal Marco Feliciano (PSC) comentou uma recomendação emitida pelo Ministério Público Federal (MPF) solicitando que as Forças Armadas passem a aceitar transexuais nos seus quadros de militares e que a transexualidade não seja considerado motivo de incapacidade para o exercício da atividade militar. Feliciano pediu atenção para o tema e indagou por meio de vídeo publicado em seu Facebook: “Um mosteiro ou um convento, por exemplo, estaria cometendo abusos se recusasse um postulante transgênero?”. 

O parlamentar falou que seria “impossível” preparar uma tropa para convivência profissional com pessoas transgêneras. “Preparar uma tropa para convivência profissional com pessoas transgêneras, com alojamentos específicos, refeitórios específicos, sanitários específicos, pois no caso do transgênero feminino, poderia ser considerado fisicamente mulher e no caso masculino o treinamento poderia ser igualitário? Eis aí as dúvidas que ficam. São dúvidas gritantes”. 

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“As Forças Armadas possuem um treinamento específico e rigoroso onde milhares de postulantes, poucos chegam ao final do curso. São homens e mulheres que no exercício de suas atividades terão sobre si a vida da população e dos seus companheiros, portanto devem estar em pleno vigor físico e principalmente psíquico”, continuou argumentando. 

Feliciano também pediu para que o Brasil “abandone” de vez o pensamento da ideologia de gênero. "Sugiro que a ação do ministério leve em conta todos esses requisitos para dirimir dúvidas que atingem toda a sociedade.  Eu termino pedindo a deus que ilumine as nossas autoridades pelo melhor caminho que derrame benção sobre as nossas forcas armadas e que o Brasil abandone de vez esse pensamento de ideologia de gênero porque isso vai custar muito caro a nação dentro de um período muito curto”. 

O Ministério Público de Pernambuco enviou uma recomendação para um lar de idosos de Itapissuma, no Litoral Norte de Pernambuco. Após vistoria no local, em dezembro de 2017, foram constatados problemas como alimentos em condições irregulares, notícias de maus-tratos, agressões e negligências com os idosos.

O estabelecimento investigado é o Centro de Assistência ao Idoso, de nome fantasia 'Lar dos Idosos Filhos de Asaff'. Além dos problemas citados, a vistoria constatou ainda a ausência de inscrição no Conselho Municipal de Assistência Social, alvará do Corpo de Bombeiros, Alvará Sanitário, registro nos Conselhos do Idoso, Plano de atendimento individualizado ao idoso e plano de atenção integral à saúde do idoso.

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Ainda foi percebida a ausência de atividades, por exemplo, lazer, integração na comunidade, educacionais; além da falta de profissionais como educador físico, assistente social, cuidadores, fisioterapeutas, psicológicos e terapeuta ocupacional. O abrigo também retém documentos e cartões de aposentadoria e benefício dos idosos.

Na recomendação, o MPPE solicita que o Lar dos Idosos Filhos de Asaff providencie, em 60 dias, os alvarás necessários e que pare imediatamente de reter documentos e cartões dos pacientes, devolvendo os que já possui aos titulares.

O MPPE também recomenda que a Vigilância Sanitária, Secretaria de Saúde, Centros de Referência Especializados de Assistência Social (Creas) e Conselho Municipal do Idoso fiscalizem o local e adotem medidas administrativas. À Delegacia de Polícia de Itapissuma foi solicitado que instaure um inquérito policial para apurar a retenção de documentos e as notícias de maus-tratos, agressões e negligências. O LeiaJa.com telefonou para o abrigo, mas não obteve retorno.

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) recomendou o fechamento imediato da empresa Qualy Aves Frios, localizada no bairro da Várzea, Zona Oeste do Recife. A empresa estaria funcionando como granja e abatedouro sem a documentação exigida para o funcionamento, além de cometer poluição do solo, da água e da atmosfera.

A situação do empreendimento vem sendo acompanhada desde 2012, quando foi instaurado inquérito civil para apurar o exercício irregular das atividades da granja e abatedouro de aves. Em 2013, a mesma empresa recebeu várias autuações, inclusive uma notificação para encerrar as atividades.

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Entre as irregularidades constatadas pelas vistorias da Secretaria de Mobilidade e Controle Urbano estavam presença de forte odor de fezes de aves e penas soltas; ausência de comprovação de que o estabelecimento tinha ligação com a rede de esgoto ou sistema de fossa; e a lavagem de equipamentos em água corrente, com o descarte do material contaminado sem nenhum tratamento. A equipe técnica da secretaria também flagrou dois funcionários da empresa recolhendo dejetos e penas de aves de um bueiro entupido na rua.

"O Código Municipal de Meio Ambiente do Recife (Lei Municipal nº16.243/96) estabelece que os usos e atividades potencialmente geradores de impactos ambientais dependerão de licença ambiental, que não será expedida quando houver indícios ou evidências de lançamento de poluentes no solo, nas águas e no ar", alertou o promotor Ricardo Coelho, responsável pela recomendação. A Prefeitura do Recife tem 15 dias para informar se acata o pedido.

A Primeira Câmara do Tribunal de Contas do Estado (TCE) emitiu um parecer prévio recomendando que a Câmara de Vereadores de Gravatá, no Agreste, rejeite as contas do ex-prefeito Bruno Martiniano (sem partido), relativas ao exercício financeiro de 2013. A relatora do processo foi a conselheira Teresa Duere. 

O voto da conselheira foi baseado em parecer do procurador do Ministério Público de Contas (MPCO), Gustavo Massa, que em outubro de 2015 solicitou a intervenção do Governo do Estado no município em razão de irregularidades verificadas pelos técnicos do TCE, a exemplo da obstrução sistemática aos trabalhos regulares de controle externo e a dispensa de licitação para a contratação de empresa a fim de realizar realizar serviços de limpeza urbana.

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Durante a gestão do ex-prefeito, segundo Teresa Duere, a prefeitura não efetuou qualquer medida de contenção das despesas com pessoal, que estavam acima do limite definido pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) desde 2010. Em 2013, as despesas com pessoal atingiram o percentual de 66,56 da Receita Líquida Corrente do Município, quando o máximo permitido é 54%.

A prefeitura também deixou de fazer o repasse integral das contribuições previdenciárias patronais, sendo R$ 419.457,63 ao Regime Geral de Previdência Social (RGPS) e R$ 2.906.938,48 ao Regime Próprio. "O repasse parcial das contribuições comprometeu o equilíbrio financeiro do sistema e aumentou o passivo do município", alegou Teresa Duere.

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) recomendou que o prefeito de Catende, na Mata Sul, Josibias Cavalcanti (PSD), exonere, no prazo de 30 dias, os parentes até terceiro grau que ocupam cargos comissionados, função de confiança ou gratificada na administração municipal. A medida também atinge parentes do vice, secretários municipais, procurador-geral e chefe de gabinete. 

De acordo com o MPPE, a recomendação foi expedida em consonância com a representação feita na Promotoria de Justiça de Catende, informando sobre a distribuição de cargos. No fim do prazo, o prefeito deve remeter à Promotoria os atos de exoneração, rescisão contratual e declarações de todos os servidores ocupantes dos cargos já mencionados esclarecendo se possui ou não parentesco consanguíneo ou afim de até terceiro grau com os gestores.

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Segundo os argumentos do promotor Rômulo Siqueira, “nepotismo é uma prática incompatível com o conjunto de normas e regras éticas abraçadas pela sociedade brasileira e pela moralidade administrativa, pois é uma forma de favorecimento intolerável em face da impessoalidade administrativa, que ocorre quando um agente público beneficia parentes em detrimento da utilização de critérios técnicos para o preenchimento dos cargos e funções públicas de alta relevância, constitui ofensa à eficiência administrativa necessária no serviço público”.

O Prefeito de Serra Talhada, Luciano Duque (PT), está sendo processado pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE) em uma ação civil de improbidade administrativa. O motivo da ação foi a realização de seleções simplificadas em detrimento de concursos públicos. 

Além de pedir a condenação do prefeito, o Ministério também solicitou que a justiça obrigue o município de Serra Talhada, no sertão pernambucano, a realizar concurso público para provimento de cargos na administração pública. De acordo com a promotora de Justiça Rhyzeane de Morais, diante da constatação da realização de quatro editais de contratação temporária com 748 vagas apenas este ano, o prefeito quebrou o argumento de que há “excepcional interesse público” que justifique as contratações temporárias, violando assim os princípios da legalidade, moralidade, eficiência e impessoalidade. Ainda segundo a promotora, a conduta do prefeito perpetua cargos temporários, desvirtuando a natureza desse tipo de contratação e gerando a necessidade da realização de concursos para a contratação funcionários efetivos. 

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O MP acionou o Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco (TCE-PE) para dar início a uma auditoria especial que gerou relatórios e notas técnicas relativas a irregularidades constatadas pelo Tribunal de Contas Eleitoral em vários exercícios financeiros, entre 2005 e 2014. O MPPE ainda recomendou ao município que suspendesse a realização de seleções e demonstrasse, de forma objetiva, as justificativas para a realização de seleções em caráter temporário, mas a prefeitura não atendeu.

Assim, o Ministério recomendou que o município apresentasse um cronograma para realização de concurso, também sem sucesso, postura que levou o MP a dar início à ação de improbidade. O Poder Legislativo de Serra Talhada, de acordo com o MPPE, também estava contratando funcionários em caráter temporário ao longo de alguns anos, em uma prática que também fere o princípio do concurso no entendimento do ministério. 

O ministério recomendou ao presidente do Legislativo municipal, vereador Nailson Gomes (PTC), que se abstenha de realizar contratações temporárias e apresente uma proposta de cronograma para realização de concurso público à justiça local dentro de 60 dias. Também foi recomendada a deflagração, em um prazo de 90 dias, de uma licitação para contratar uma empresa para realizar o concurso dentro de 180 dias. 

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A tese do Grupo de Atuação Especial da Execução Penal do Ministério Público de Pernambuco (Gaep/MPPE) de que o Complexo Prisional do Curado, no Recife, deve ser gradativamente desativado foi rechaçada pelo secretário estadual de Justiça e Direitos Humanos, Pedro Eurico. Segundo ele, mesmo lotadas as unidades que compõem o presídio são administráveis e seguras.

“É um presídio seguro, tem que reduzir a população carcerária, mas desativar jamais”, cravou o auxiliar do governador Paulo Câmara (PSB). A argumentação do MPPE foi apresentada pelo promotor da Vara de Execuções Penais, Marcellus Ugiette, a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministra Cármen Lúcia, durante a visita que ela fez nesta quarta-feira (19) ao complexo.

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“A competência da unidade é do Governo do Estado. Ela está super lotada, mas é administrável”, acrescentou o secretário, ao insinuar que a magistrada não poderia interferir na manutenção ou não do Complexo aberto. 

O promotor Marcellus Ugiette, por sua vez, rebateu a argumentação de Pedro Eurico e disse que a transformação do Presídio Aníbal Bruno em Complexo do Curado “absolutamente piorou” o cenário da unidade. “Todas as vezes que entro aqui vejo que só tem uma solução: planejar a desativação do Complexo do Curado. O Estado não deve mais gastar tanto dinheiro público numa unidade prisional que não dá a esperança de melhoria. É um equívoco grande do governado do estado. O primeiro deles foi fatiar o Aníbal Bruno, que era uma coisa ruim, em três piores. É o gasto do dinheiro público sem que haja solução”, declarou. 

“Não podemos abrir a porta do Complexo e colocar os presos para fora, mas poderíamos estar negociando unidades menores, com 500 presos, para que o Estado possa gerir. Espero estar errado no que eu digo, mas vamos transformar as unidades novas em locais como este se não mudarmos o planejamento”, acrescentou o promotor da Vara de Execuções Penais, citando os novos presídios em Itaquitinga e Palmares.

Ugiette informou ainda que está construindo um relatório para encaminhar ao CNJ, o Ministério da Justiça e o Governo do Estado com subsídios a tese de fechamento da unidade. 

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O Ministério Público em Pernambuco (MPF-PE) ajuizou uma ação civil pública contra a empresa de telefonia Oi e a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). O órgão cobra que as empresas garantam serviço de telefonia pública de qualidade, oferecendo orelhões em pleno funcionamento.

De acordo com o MPF, o sistema de telefonia público está sendo remodelado para que as empresas de telefonia reforcem ações referentes à expansão dos sinais de internet. Mas enquanto os modelos desses contratos não forem finalizados pelo poder público, o MPF acredita que as obrigações de manutenção dos telefones de uso público (TUPs), vulgo orelhões, devem ser cumpridas, pois tais aparelhos trazem receitas para as empresas e parte do lucro da exploração do serviço deve ser destinado, por força de contrato e de lei, para a manutenção dos TUPs.

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As informações repassadas pela Anatel ao MPF sobre a situação dos telefones públicos atesta a insatisfação dos consumidores devido ao mau funcionamento dos aparelhos. Em 2014, o Ministério Público recomendou que a Oi realizasse a manutenção e trabalho preventivo de reparo.

Segundo o MPF, mesmo após a recomendação, foi verificado que a disponibilidade dos orelhões continuam aquém do determinado pela Anatel e pelo órgão. A média é de apenas 50% dos terminais em funcionamento.

A Oi também não apresentou relatórios referentes à manutenção e reparo dos aparelhos. Para o MPF, a Oi se omitiu do dever de tomar medidas cabíveis para resolver o problema.

Com a ação judicial, o Ministério Público Federal requer que a Justiça determine a adoção, pela Oi, de medidas para garantir o funcionamento regular dos telefones públicos instalados em Pernambuco num prazo de dez dias, além da reparação dos aparelhos inoperantes e atendimento das futuras solicitações de reparo dentro do prazo regulamentar.

O MPF requer também determinação judicial para a Anatel autuar administrativamente a Oi, em até 48 horas, em razão das infrações cometidas no bojo de processo instaurado pela autarquia, e ainda estipule multa e instaure Procedimento para Apuração de Descumprimento de Obrigações (PADO), dentre outras medidas. Os requerimentos à Justiça Federal foram feitos em caráter de urgência.  

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) instaurou inquérito civil para investigar a realização de cultos religiosos no Plenário da Câmara Municipal do Recife pela vereadora Michele Collins (PP). Em 20 de abril deste ano, o MPPE já havia publicado no Diário Oficial a recomendação para que o presidente da Câmara se abstivesse de autorizar ou permitir a realização de cultos religiosos nas dependências da casa legislativa e seus anexos.

De acordo com o promotor Eduardo Luiz Silva Cajueiro, em seu texto da portaria, o caso é investigado sob a ótica da improbidade administrativa. Na recomendação, o órgão já pontuava que a iniciativa reiterava posição do Conselho Nacional do Ministério Público sobre a necessidade de garantir a fiel observância e concretização do princípio constitucional do Estado Laico no exercício das funções executiva, legislativa e judiciária do Estado brasileiro.

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À época da recomendação, tramitava na 27ª Promotoria de Justiça um procedimento preparatório para apurar o tal uso das dependências da Câmara com finalidade de realização de evento religioso. É dado um prazo de 90 dias para que o procedimento seja concluído, prorrogável pelo mesmo tempo. Como o prazo acabou, o promotor deve decidir se arquiva o caso, se ajuíza a ação civil pública ou converte em inquérito civil.

O promotor decidiu pela conversão por considerar que há necessidade de dar procedimento às investigações. Ele convocou o presidente da Câmara, o vereador Eduardo Marques (PSB), para prestar esclarecimentos sobre o caso no dia 17 de agosto, às 15h. O inquérito civil se assemelha ao inquérito policial, com o Ministério Público remetendo sua conclusão à Justiça.

No dia 24 de abril, a vereadora chegou a rebater a recomendação na tribuna da Câmara. Ela propôs um requerimento para discutir liberdade de crença junto ao MPPE, "entendendo', diz nota em seu site, "que o estado é laico e que a liberdade de crença deve ser levada em consideração também na casa do povo, na Câmara". O inquérito civil tem prazo de 90 dias prorrogáveis. 

Resposta

Em nota oficial, a vereadora Michele Collins acredita que "o tema da realização de cultos religiosos deve ser levado a um debate, visto que é um assunto que mexe com a população e a liberdade religiosa".

Para tal, a política pede ao procurador-geral da Justiça de Pernambuco, Francisco Dirceu Barros, a realização de "uma audiência pública para a discussão do tema com a sociedade, vista sua importância". Ainda no texto, Collins parabenizou o Ministério Público de Pernambuco "pelo trabalho realizado, principalmente na fiscalização das Leis, perante o momento político e social que a comunidade vive".

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) recomendou a interdição de seis bares e restaurantes localizados na Rua Ana Nery, no bairro da Torre, Zona Norte do Recife. Entre os elementos que embasam a recomendação estão a poluição sonora e o exercício da atividade sem o devido licenciamento.

No texto do MPPE, publicado no Diário Oficial do Estado da última sexta-feira (2), o órgão destaca que um dos estabelecimentos, o Bar do Abelardo, tem recebido intimações desde 2000. Elas são referentes, principalmente, à ocupação das calçadas por cadeiras e mesas.

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Vistorias seguintes envolvendo Prefeitura do Recife, Polícia Civil, Polícia Militar e outros órgãos também continuaram constatando irregularidades nos bares e restaurantes da Rua Ana Nery. 

No prazo de 15 dias, a Secretaria de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (SDSMA) e a Secretaria Executiva de Controle Urbano (SECON) da Prefeitura do Recife devem informar se acatam a recomendação. Em caso de descumprimento das medidas, o Ministério Público pode entrar com Ação Penal Pública.

Entre os estabelecimentos atingidos com a recomendação estão Bar do Alceu, Bar do Madruga e Bar do Abelardo.

Israel recomendou nesta quarta-feira (3) que seus cidadãos não viajem à ilha tunisiana de Yerba, onde centenas de peregrinos judeus celebrarão em breve a festa Lag Ba'Omer, prevenindo, assim, sobre os ataques terroristas.

"Os elementos terroristas, especialmente filiados à Jihad mundial, continuam agindo para realizar ataques na Tunísia", indicaram os serviços antiterroristas citados em um comunicado do gabinete do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu.

"O risco de ataques, também contra os judeus, existe", prossegue o texto, que encoraja os israelenses a evitar a Tunísia e convoca os que estarão presentes a "abandonar imediatamente o país".

Durante o Lag Ba'Omer, que neste ano será realizado a partir de 12 de maio, os peregrinos judeus se dirigem aos túmulos dos rabinos venerados, assim como à conhecida sinagoga El Ghriba de Yerba.

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