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A Secretaria de Saúde do governo do Estado de São Paulo confirmou um caso de sarampo autóctone - em que o indivíduo contrai a doença no próprio Estado, sem viajar ao exterior e sem ligação com um viajante - e mais 25 casos em investigação somente na semana passada.

O caso confirmado foi relatado na cidade de São Paulo, considerando um registro dentro dos últimos 15 dias, mas não foram divulgadas mais informações sobre o paciente. Dois dos 25 casos investigados são da cidade de Santos, no litoral de São Paulo. Em nota, a prefeitura informou que não há conclusão e aguarda o resultado de exames laboratoriais. Além disso, nenhum contactante dos pacientes apresentou sintoma e, por precaução, todo o protocolo de bloqueio foi realizado, incluindo a vacinação das pessoas.

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IMUNIZAÇÃO

O infectologista Roberto da Justa ressalta que identificar um caso autóctone demonstra que a doença já avança no território nacional. Aspecto que, segundo ele, denota maior preocupação do ponto de vista sanitário e demanda mais esforços para o controle da enfermidade, que tem alto potencial de morbidade e mortalidade, principalmente, entre as crianças. "Essa ocorrência se dá muito provavelmente por causa da baixa cobertura vacinal para o sarampo nos últimos anos. E a possibilidade de se disseminar para outros Estados é grande, uma vez que é difícil bloquear a disseminação do sarampo", diz o médico.

O professor da Universidade Federal do Ceará (UFC) reforça a necessidade de vacinação em massa do público infantil, especialmente nos Estados onde há casos confirmados ou suspeitos. Da Justa ressalta que o Sistema Único de Saúde (SUS), pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI), distribui ampla e gratuitamente a imunização contra o sarampo para o País.

Entre os anos 1960 e 1970, rememora o médico, a doença foi uma das principais causas da mortalidade de crianças com menos de 1 ano de idade. No entanto, como o sarampo "desapareceu" nos anos 1990 e 2000 no Brasil, houve uma campanha difamatória atribuindo-se à vacina alguns efeitos colaterais e eventos adversos que nunca existiram. "A vacina contra o sarampo é segura, e extremamente eficaz. Não há o que se temer com relação a isso", garante. A infecção pelo sarampo ocorre por meio de gotículas de saliva com partículas do vírus, que favorecem a transmissibilidade - cada infectado pode transmitir para até 18 pessoas.

LITORAL

Com os casos investigados em Santos, as demais prefeituras da região entraram em estado de alerta e buscam melhorar os índices de vacinação. O município de São Vicente divulgou que uma pessoa foi diagnosticada com sarampo na cidade, informação desconhecida pela secretaria estadual de Saúde. Na cidade, 298 crianças de 6 meses a menores de 5 anos, e 34 profissionais da saúde, tomaram uma dose da vacina contra o sarampo.

Já no Guarujá o Executivo municipal informou que nesta primeira fase estão sendo vacinados os profissionais de Saúde contra o sarampo. Na primeira semana de mobilização, já foram imunizados pouco mais de cem trabalhadores da Saúde. Em 2017, 2018 e 2021, não houve confirmações de casos e mortes; em 2019 foram 39 relatos - e 12 em 2020.

Em Peruíbe, onde não foram registradas notificações de suspeita de sarampo, a Secretaria Municipal de Saúde afirmou que o número de vacinados está abaixo do esperado, provavelmente pela grande procura de vacinação contra gripe e covid-19. Também não há notificações de casos de sarampo em Itanhaém. Ali, segundo a prefeitura, a cobertura vacinal é de 99,55% da população. Já em Cubatão, nenhum caso está sendo investigado e a vacinação segue o cronograma do governo estadual.

ALERTA ESTADUAL

Com tantos casos investigados, o governo estadual acendeu o estado de alerta, reforçou a importância da vacinação e informou que está em andamento uma campanha de imunização contra o vírus. Desde 4 de abril, a imunização está voltada aos profissionais da saúde e, a partir de 3 de maio, serão vacinadas crianças de 6 meses a menores de 5 anos. A meta é atingir 95% das crianças (público-alvo de 12,9 milhões). A vacina tríplice viral, que protege contra sarampo, caxumba e rubéola, está disponível continuamente nas unidades de saúde.

A cobertura vacinal da tríplice viral foi de 85,2% para primeira dose e 67,1% para segunda dose em 2020 e em 2021, de 73,8% e 60,1% respectivamente. Em 2019, a cobertura foi de 91,8% para primeira e 82,5% para segunda dose.

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

"Sou condenado pelo resto da minha vida", afirmou João Victor Ribeiro, réu no caso Tamarineira, durante depoimento. Nesta quinta-feira (17), é realizado o terceiro dia de seu julgamento, no Fórum Desembargador Rodolfo Aureliano, em Joana Bezerra, no Recife.

João Victor reconheceu que errou ao beber e dirigir, mas alegou que não se recorda do acidente que tirou a vida de três pessoas e deixou outras duas feridas. "Eu cheguei a tentar me matar de tanto pensar em como fiz aquilo", declarou. 

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O réu disse ainda que, depois de preso, descobriu que o chaveiro e o faxineiro planejavam matá-lo na unidade prisional, supostamente em troca de R$ 60 mil. Os homens seriam conhecidos como "Douguinha e "Chapolin". "Não sei de onde vinha esse dinheiro. Soube por eles mesmos, doidões, de álcool e de droga", completou.

João Victor reiterou seu pedido de perdão por sua atuação no caso e disse que precisa de tratamento, por ser dependente químico. "Só sendo um psicopata mesmo pra viver uma vida tranquila sabendo que destruiu cinco famílias ao mesmo tempo. Havendo mortes, sequelas, cadeia, sofrimento, perda. Eu não tive intenção de matar ninguém", colocou.

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Bate-boca

O inquirimento do réu pela defesa foi interrompido por um bate-boca entre a promotora de Justiça Eliane Gaia e a juíza titular da 1ª Vara do Tribunal do Júri da Capital, Fernanda Moura de Carvalho. A juíza determinou que a promotora controlasse o gestual durante a fala de João Victor. Gaia teria ironizado o choro do réu. 

A promotora, então, gritou para a juíza: "se contenha". Em seguida, Fernanda Moura de Carvalho disparou "cale a boca". 

Ao final da inquirição da defesa, a sessão foi suspensa até as 14h30, para almoço. O julgamento será retomado com os debates.

O caso

Na colisão, em 26 de novembro de 2017, a esposa Maria Emília Guimarães, de 39 anos, o filho Miguel Arruda da Motta Silveira Neto, de três anos, e a babá Rosiane Maria de Brito Souza, grávida de quatro meses, morreram. A filha mais velha do casal, Marcelinha, hoje com nove anos, sofreu um grave traumatismo craniano e ficou internada por dois meses após o acidente, e faz tratamento até hoje. A menina vive com o pai, o advogado Miguel Arruda da Motta Silveira Filho, de 49 anos, e único outro sobrevivente da tragédia.

De acordo com a Polícia Civil, João Victor havia ingerido álcool por muitas horas consecutivas, em uma festa local, misturando, inclusive, bebidas como cerveja e uísque. Perícias técnicas apontaram que o veículo conduzido pelo estudante de engenharia estava a 108 quilômetros por hora, quando o máximo permitido na via em que ele trafegava é de 60 quilômetros por hora.

A batida aconteceu por volta das 19h30, no cruzamento da Estrada do Arraial com a Rua Cônego Barata, no bairro da Tamarineira. Ainda de acordo com a polícia, o veículo onde viajava a família de quatro pessoas e a babá, que estava grávida, seguia pela Estrada do Arraial, no sentido Casa Forte, na mesma região, quando o outro carro avançou o sinal e causou a colisão. A caminhonete da família estava a cerca de 30 quilômetros por hora.

Às 9h desta quinta-feira (17), o terceiro dia do julgamento do Caso da Tamarineira, que ocorre no Fórum Desembargador Rodolfo Aureliano, em Joana Bezerra, no Recife, começou com o depoimento do réu João Victor Ribeiro. Durante a sessão, ele se emocionou ao lembrar do pai e da avó e disse que começou a consumir álcool, tabaco e cocaína ainda na adolescência. João Victor pode ser condenado por três homicídios dolosos (com intenção de matar) e por duas tentativas de homicídio. 

O réu disse que foi um adolescente rebelde, em razão da separação de seus pais. De acordo com ele, seu padrasto traía sua mãe constantemente. Nessa época, a família residia em Aracaju-SE.

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"Comecei a fumar cigarro aos 13 anos, depois de muitas afrontas do meu padrasto. Ele já ameaçou me bater, minha mãe botou ele para fora. Uma vez que ele foi violento com ela, liguei pro meu pai e informei o que estava acontecendo. Foi quando esse cara saiu de casa. Eu já estava usando cigarro e cocaína", relatou. 

Aos 16 anos, João Victor concluiu o ensino médio e voltou ao Recife para ingressar no curso de administração. "Comecei a beber com o meu pai. Eu bebia de uma forma tranquila, quando acabava, pedia a conta e ia embora para casa. Até que fui fazer faculdade", declarou.

Segundo o réu, o uso da cocaína, que estava suspenso desde o retorno ao Recife, foi retomado neste período. A droga intensificava o efeito da bebida. "Vendi coisas de dentro da minha casa para comprar droga. Roupas, tênis. Chegou um certo tempo que não tinha mais controle de mim", afirmou. 

João Victor abandonou a faculdade e conseguiu seu primeiro emprego, por meio da indicação de um amigo. Segundo ele, seu salário passou a ser utilizado para o consumo das drogas. "Frequentava bares de noite e passei a usar cocaína com mais frequência. Consegui comprar um Palio vermelho e comecei a trabalhar. Sempre bebendo e usando cocaína escondido [da família]", acrescentou.

O réu alegou que o efeito das drogas sobre seu comportamento cotidiano o levou a ser demitido do emprego. Depois disso, ele conheceu o ecstasy, em uma rave na Paraíba, na qual sofreu uma overdose. 

"Cheguei para minha mãe e disse: 'me ajude, se não vou morrer'. Eu ia me matar por uma vício infantil, precoce, que me fazia mal", alegou.

O réu chegou a ser internado duas vezes em uma clínica de reabilitação, que deixou pela última vez em 2015. Ele afirma que já contou com acompanhamento psiquiátrico e que faz uso de medicação controlada.

A defesa alega que João Victor é dependente químico. O julgamento pode ser encerrado nesta quinta-feira, após realização dos debates entre defesa e acusação.

O caso

Na colisão, em 26 de novembro de 2017, a esposa Maria Emília Guimarães, de 39 anos, o filho Miguel Arruda da Motta Silveira Neto, de três anos, e a babá Rosiane Maria de Brito Souza, grávida de quatro meses, morreram. A filha mais velha do casal, Marcelinha, hoje com nove anos, sofreu um grave traumatismo craniano e ficou internada por dois meses após o acidente, e faz tratamento até hoje. A menina vive com o pai, o advogado Miguel Arruda da Motta Silveira Filho, de 49 anos, e único outro sobrevivente da tragédia.

De acordo com a Polícia Civil, João Victor havia ingerido álcool por muitas horas consecutivas, em uma festa local, misturando, inclusive, bebidas como cerveja e uísque. Perícias técnicas apontaram que o veículo conduzido pelo estudante de engenharia estava a 108 quilômetros por hora, quando o máximo permitido na via em que ele trafegava é de 60 quilômetros por hora.

A batida aconteceu por volta das 19h30, no cruzamento da Estrada do Arraial com a Rua Cônego Barata, no bairro da Tamarineira. Ainda de acordo com a polícia, o veículo onde viajava a família de quatro pessoas e a babá, que estava grávida, seguia pela Estrada do Arraial, no sentido Casa Forte, na mesma região, quando o outro carro avançou o sinal e causou a colisão. A caminhonete da família estava a cerca de 30 quilômetros por hora.

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 Nesta quinta-feira (3), alunos da Escola Técnica Estadual (ETE) Nelson Barbalho, em Caruaru, no Agreste de Pernambuco, realizaram um protesto para denunciar um caso de assédio sexual ocorrido na unidade de ensino. A Secretaria de Educação e Esportes do Estado disse que irá apurar os fatos para tomar as medidas necessárias.

Durante o ato, que aconteceu na frente da escola, os estudantes afirmaram que uma colega foi assediada por outros dois alunos na fila do almoço. Ela teria levado o caso até a diretoria, sem que nenhuma medida fosse tomada pela instituição.

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Por meio de nota, a pasta de Educação informou que convocou uma reunião com os envolvidos no caso, que ocorreu na última sexta-feira (3). Com o objetivo de apurar os fatos, o encontro contará com a presença de membros da diretoria da Gerência Regional de Educação (GRE) Agreste Centro Norte, do Núcleo de Direitos Humanos da GRE e da Secretaria Executiva de Educação Integral e Profissional. Leia a nota na íntegra:

"A Secretaria de Educação e Esportes do Estado informa que convocou uma reunião, nesta quinta-feira (3), com os envolvidos e responsáveis no suposto caso de assédio que ocorreu na última sexta-feira (25), na Escola Técnica Estadual (ETE) Nelson Barbalho, em Caruaru. O órgão comunica ainda que irão participar da reunião membros da diretoria da Gerência Regional de Educação (GRE) Agreste Centro Norte, do Núcleo de Direitos Humanos da GRE e da Secretaria Executiva de Educação Integral e Profissional, a fim de ouvir, apurar, esclarecer e resolver o fato. A SEE-PE reitera que a escola realiza ações e projetos de prevenção a conflitos, enfrentamento à violência, bom relacionamento, respeito mútuo e paz".

 Nesta segunda (31), a Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco (SES-PE) promoveu alterações no protocolo de isolamento para casos de covid-19. Agora, pessoas acometidas pela doença devem permanecer afastadas do convívio social por pelo menos sete dias, podendo retornar às suas atividades no oitavo dia, desde que esteja sem sintomas nas últimas 24h.

Antes, o estado orientava que os sintomáticos ficassem em isolamento por 10 dias e mais 24h sem sintomas. O período recomendado para assintomáticos era de 7 dias. As mudanças ocorreram depois de uma reunião de representantes do Comitê Técnico Estadual para Acompanhamento da Vacinação.

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A secretária executiva de Vigilância em Saúde, Patrícia Ismael, afirma que a decisão do Comitê Técnico foi tomada em consonância com a abordagem de outros países do mundo e com aval dos especialistas que monitoram o cenário da pandemia em Pernambuco. “Com a mudança no protocolo estadual, Pernambuco passa a igualar os casos sintomáticos e assintomáticos. A partir de agora, os casos positivos para doença, independente da presença de sintomatologia, passam a cumprir o isolamento de 7 dias. É importante deixar todos atentos a necessidade do cumprimento desse protocolo para proteção dos contatos próximos. Para o retorno às atividades cotidianas e de trabalho, este paciente precisa contabilizar pelo menos 24 horas sem sintomas, não sendo necessário realizar novo teste”, comenta Patrícia.

Durante a reunião, o médico infectologista do Hospital Universitário Oswaldo Cruz (Huoc), Demetrius Montenegro, chamou atenção para o comportamento das novas variantes da doença. “Temos observado que o comportamento virológico da ômicron é mais curto, porém bastante importante, por isso precisamos estar atentos aos sinais e sintomas e a manutenção do isolamento, além do uso de máscara de forma correta”, comentou o médico.

O Comitê também reforçou que manterá afastados os profissionais dos serviços de saúde que apresentam quadro de agravamento para a covid-19. “Resolvemos manter as recomendações já vigentes. Os profissionais com obesidade, ou seja, com IMC acima de 40, idosos acima com 70 anos e mais, gestantes e pessoas vivendo com HIV/Aids devem permanecer afastados. Entendemos que estes trabalhadores devem ser protegidos devido às suas condições, ainda mais neste momento de aceleração da circulação da variante ômicron da Covid-19”, colocou o secretário estadual de Saúde, André Longo.

 Nesta segunda-feira (31), a Polícia Federal enviou ao Supremo Tribunal Federal um relatório que versa sobre o suposto crime de prevaricação cometido pelo presidente Jair Bolsonaro no caso Covaxin. A  instituição concluiu que não é função do presidente repassar denúncias para órgãos de controle. Assim, Bolsonaro não teria praticado conduta irregular nesta ocasião.

"Ainda que não tenha agido, ao presidente da República Jair Messias Bolsonaro não pode ser imputado o crime de prevaricação. Juridicamente, não é dever funcional (leia-se: legal), decorrente de regra de competência do cargo, a prática de ato de ofício de comunicação de irregularidades pelo Presidente da República“, escreveu o delegado William Tito Schuman Marinho.

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No documento, Marinho considera que a conduta de Bolsonaro teria faltado com o dever cívico, mas não constitui um crime de administração pública. "É legítimo, por certo, do ponto de vista da opinião pública, esperar que a principal autoridade pública da República, numa situação como a que foi trazida ao conhecimento deste Supremo Tribunal Federal pelos senadores da República, manifeste, de algum modo, um agir. Mas, mesmo assim, na hipótese de omissão, tal conduta se aproximaria mais de uma ausência do cumprimento de um dever cívico, mas não de um desvio de um dever funcional”, explicou o delegado.

O preço da Covaxin foi o maior entre todas as vacinas que o governo negociou. Cada dose custou R$ 80,70, um valor quatro vezes mais alto do que o que foi investido nos imunizantes da AstraZeneca e da Fiocruz. Prevaricação é o crime contra a administração pública que ocorre quando um funcionário público deixa de repassar suspeitas de irregularidades para as autoridades responsáveis, como a Polícia Federal e o Ministério Público.

As investigações foram conduzidas com base nos depoimentos dados à CPI da Covid pelo funcionário do Ministério da Saúde Luís Ricardo Miranda e pelo irmão dele, o deputado federal Luis Miranda (DEM-DF). Os irmãos declararam que se encontraram com Bolsonaro no Palácio da Alvorada para externar suas suspeitas acerca das negociações para aquisição da Covaxin.

Em um primeiro momento, o presidente admitiu que o encontro aconteceu, mas negou ter sido informado sobre o possível caso de corrupção envolvendo a aquisição da vacina indiana contra covid-19. Depois, Bolsonaro passou a sustentar a versão de que não apenas foi avisado das suspeitas como repassou a denúncia para o então ministro da Saúde, Eduardo Pazuello.

 Além das declarações dos irmãos Miranda, o relatório da PF levou com consideração os depoimentos de Pazuello, do ex-secretário Élcio Franco e de executivos da Precisa Medicamentos, empresa que intermediou as negociações para compra da Covaxin. No documento entregue ao Supremo, a PF também informa que, como não observou conduta criminosa do presidente, não viu necessidade de tomar o depoimento de Bolsonaro sobre o caso.

Mãe de Beatriz, menina que foi assassinada dentro de uma escola em Petrolina, no Sertão de Pernambuco, Lucinha Mota mostrou apoio à criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) para investigar o caso. O documento já conta com 12 assinaturas de parlamentares, sendo necessárias 17. Apenas em fevereiro o documento será protocolado, quando a casa retomar as atividades.

"A CPI pode esclarecer as nossas dúvidas. A gente sabe que Marcelo é o assassino de Beatriz, mas quem estava escondendo ele esses anos todos? Ele estava no banco de DNA desde 2018 ou 2019, então eles precisam responder. Quem tolera a impunidade, é cúmplice da criminalidade", afirmou Lucinha em um dos áudios enviado ao deputado Romero Albuquerque (PP), autor do pedido .

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Por meio do site "beatriz.com.br" será possível saber quem já assinou o requerimento. A mãe da menina Beatriz cobrou que os parlamentares assinem o documento. “Os que não assinarem estão sendo cúmplices de uma impunidade, ou seja, são autores também da impunidade. Vamos colocar à prova quem é a favor da vida, da justiça e da verdade.”

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Logo depois de Viih Tube trocar beijos com Lipe Ribeiro e, segundo ela, ficar com 46 pessoas na Farofa da Gkay, a influenciadora digital admitiu que já teve um caso com o ex-BBB Arthur Picoli - de Conduru.

A revelação foi feita enquanto os dois estavam curtindo as festas de fim de ano em São Miguel do Gostoso, no Rio Grande do Norte. Viih estava conversando com Arhur quando Alvxaro se aproximou e perguntou: "Viih Tube, você já pegou o Arthur?"

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A ex-BBB respondeu fazendo que sim com a cabeça e o influenciador continuou: "Já? Eu também não deixaria passar. Está gostoso. Será que rola mais uma vez?"

"Não!", gritou a loira.

Vale lembrar que, durante a última edição do reality show, Picoli teve um affair conturbado com Carla Diaz. Já Viih garantia que os dois eram apenas amigos dentro da casa mais vigiada do Brasil - chegando até a chamá-lo de pai.

Buscando justiça para a sua filha Beatriz Angélica Mota, Lucinha Mota vai caminhar 715 quilômetros, em 23 dias, saindo de Petrolina, Sertão de Pernambuco, até o Palácio do Campo das Princesas, na área central do Recife. A mãe pede que o governo estadual autorize a federalização das investigações de sua filha.

Beatriz foi assassinada com 42 facadas em 2015, no Colégio Nossa Senhora Auxiliadora. Até hoje, o caso segue sem solução. Há um ano, um grupo de peritos do FBI se prontificou para ajudar nas investigações, No entanto, o Governo de Pernambuco precisa estabelecer um termo de cooperação técnica - o que ainda não aconteceu -. 

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"Esse é mais um protesto contra esse governo omisso de Pernambuco, contra o governo Paulo Câmara, que desde o ano passado, quando os americanos ofereceram ajuda ao governo e até o momento eles não responderam, não se posicionaram", declara Lucinha.

Para essa caminhada, a mãe de Beatriz detalha que já vinha se preparando fisicamente e psicologicamente. "Fui em busca de ajuda, atrás de profissionais tanto na área da saúde, como no atletismo também. Vários profissionais estão comigo nessa jornada", diz.

Ela irá fazer várias paradas, em diversas cidades até chegar no seu destino final: o Palácio do Campo das Princesas. A caminhada de protesto começou no domingo (5) e conta com a participação de várias pessoas, incluindo o deputado federal Túlio Gadelha (PDT). 

"Acordamos às 3h para iniciar essa jornada com Lucinha Mota, na luta por justiça do Caso Beatriz. Não descansaremos na luta por Justiça", assevera.

"Não tem um único dia em que não sentimos tua falta, não tem um único dia que a saudade dê sossego, tudo o que queríamos era te trazer de volta para casa, mas nos tiraram tudo, não pudemos te salvar da maldade do mundo, não tivemos sequer escolha de lutar por tua vida, porém não iremos parar de lutar por justiça, pois é tudo que podemos fazer por ti", pontua Lucinha, em homenagem a sua pequena Beatriz.

Uma mulher recém-chegada do Congo testou positivo para o coronavírus no último domingo (28), após ter apresentado sintomas da doença desde o dia 22, em Belo Horizonte, quando procurou atendimento médico. O voo no qual ela estava embarcada saiu da África no dia 17, data em que a paciente alega ter apresentado um teste de resultado negativo para a Covid-19 antes de sair do país de origem. Esse é o segundo caso suspeito notificado da variante Ômicron: o primeiro é de um viajante vindo da África do Sul, que chegou em Guarulhos (SP).

Segundo a prefeitura da capital mineira, a paciente ainda não está vacinada contra o novo coronavírus e foi internada em leito de isolamento antes de ser encaminhada para o Hospital Eduardo de Menezes, no bairro de Bonsucesso, na zona oeste da cidade. Não há mais informações sobre seu estado de saúde. O voo no qual ela veio ao Brasil teria feito ainda uma conexão na Tunísia e a mulher teria desembarcado em São Paulo no último dia 20, mesma data em que chegou à capital mineira.

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"A equipe da unidade realizou o atendimento conforme os protocolos, comunicou ao Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde, solicitou teste rápido, com resultado positivo, sendo solicitada a realização de genotipagem do vírus", informa a prefeitura. Ainda não é possível afirmar se ela foi infectada pela Ômicron, identificada inicialmente na África do Sul e declarada como uma variante de preocupação pela Organização Mundial da Saúde na última sexta-feira.

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, o caso terá "acompanhamento permanente" da administração. Nesta segunda-feira (29), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, descartou antecipar o intervalo entre a 2ª dose e a injeção de reforço, hoje estipulado em cinco meses.

O ministério da Saúde de Israel anunciou nesta sexta-feira (26) a detecção de um caso da nova variante de Covid-19 descoberta na África do Sul e que, segundo os cientistas, se propaga rapidamente.

"A variante descoberta nos Estados do sul da África foi identificada em Israel. Trata-se de uma pessoa que veio de Malauí", afirmou o ministério, que teme outros dois casos de pessoas que chegaram do exterior e já estão confinadas.

As três pessoas já estavam vacinadas contra o coronavírus, informou o ministério em um comunicado.

O primeiro-ministro Naftali Bennett convocou uma reunião de emergência com autoridades da área da saúde para examinar a situação e os riscos.

O governo israelense incluiu em sua lista vermelha sanitária África do Sul, Lesoto, Botsuana, Zimbábue, Moçambique, Namíbia e Eswatini (ex-Suazilândia) após o anúncio da descoberta da nova variante.

A variante é identificada como B.1.1.529 e parece ser muito contagiosa, de acordo com cientistas sul-africanos. Não se sabe se as vacinas que estão sendo aplicadas são eficazes contra a nova cepa.

A Secretaria Estadual de Saúde (SES) registrou, nesta terça-feira (28), mais 12 mortes e 312 casos de Covid-19 em Pernambuco. O estado soma 19.712 mortes pela doença.

Entre os casos confirmados nesta terça-feira, 20 são de Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag). Os demais 292 são leves.

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Pernambuco totaliza 619.551 casos confirmados de Covid-19, sendo 53.954 graves e 565.597 leves. Os 12 óbitos ocorreram entre 28 de março de 2021 e o último domingo (26).

Uma denúncia de abuso sexual na China, considerada o primeiro caso #MeToo na história do país, foi arquviada pela justiça.

Zhou Xiaoxuan, de 28 anos, acusou em 2018 o famoso apresentador Zhu Jun de beijá-la e acariciá-la à força quando ela era estagiária, quatro anos antes, na televisão nacional.

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Suas denúncias provocaram uma avalanche de testemunhos similares nas redes sociais, assim como aconteceu com o movimento #MeToo de denúncia de assédio sexual nos países ocidentais.

Mas após três anos de batalha jurídica, um tribunal de Pequim decidiu na terça-feira que não havia provas suficientes para justificar um processo.

"As evidências apresentadas pela denunciante Zhou não são suficientes para estabelecer que foi objeto de assédio", afirma um comunicado do tribunal do distrito de Haidian.

Zhou, censurada nos últimos anos pelo regime, demandava desculpas públicas e uma indenização de 50.000 yuanes (7.760 dólares).

A China aprovou no ano passado uma lei de combate ao assédio que, no entanto, não foi suficiente para convencer a maioria das mulheres que relutam no momento de denunciar este tipo de caso, que raramente chega à justiça.

A Secretaria Estadual de Saúde (SES) registrou, nesta segunda-feira (30), mais seis mortes e 351 casos de Covid-19 em Pernambuco. O estado soma 19.370 óbitos pela doença.

Entre os casos confirmados nesta segunda-feira, 12 são de Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag). Os demais 339 são leves.

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Pernambuco totaliza 607.021 casos confirmados de Covid-19, sendo 53.243 graves e 553.778 leves. Os seis óbitos ocorreram entre 21 de março de 2021 e o último domingo (29).

As autoridades de Kerala, no sul da Índia, lançaram um alerta em todo o estado devido à descoberta de um caso do zika vírus, anunciou uma ministra.

A ministra da Saúde de Kerala anunciou que uma mulher grávida, de 24 anos, foi diagnosticada como portadora da doença, da qual o mosquito Aedes Aegypti é o principal vetor de transmissão.

Ela acrescentou que estava sendo tratada em um hospital de Thiruvananthapuram, na capital do Estado.

Ao menos outras 13 pessoas são suspeitas de estarem infectadas, mas os resultados de suas análises ainda não foram divulgados.

Não existem vacinas ou tratamentos contra o vírus zika, que é transmitido pelo mosquito ou durante relações sexuais.

Benigno na maioria das pessoas, pode gerar o que a OMS chama agora de "síndrome congênita da infecção pelo vírus zika", que reúne complicações neurológicas e graves anomalias do desenvolvimento cerebral.

Em raras ocasiões, a contaminação de mulheres grávidas com o zika pode gerar o nascimento de bebês com microcefalia.

As autoridades informaram que a mulher infectada com o vírus começou a apresentar sintomas como febre e dor de cabeça antes de ser internada em um hospital, onde deu à luz na quarta-feira.

A mulher não havia viajado recentemente e sua mãe apresentou recentemente sintomas similares.

Equipes de saúde foram enviadas para as áreas afetadas.

A Índia protagonizou epidemias de zika vírus em 2017 e 2018. Foram registradas várias centenas de casos nos estados de Gujarat e Rajasthan (oeste) e Madhya Pradesh (centro).

Além disso, Kerala também enfrenta atualmente um surto de casos de coronavírus. Nesta sexta, o estado registrou 13.000 novos casos em 24 horas, o que o torna o estado mais afetado do país.

Lázaro Barbosa, de 32 anos, criou um perfil falso no Facebook para acompanhar as notícias a respeito de suas próprias buscas. O serial killer acessava a conta de um celular que roubou de uma família feita de refém por ele em uma chácara, no dia 15 deste mês.

O aparelho vinha sendo monitorado pela polícia desde o registro da ocorrência. O celular ficou com Lázaro até o dia 18 de junho.

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No perfil, com nome de Patrik Souza, o serial killer estampou uma fotografia de um helicóptero envolvido em suas buscas, o que chamou atenção dos agentes que monitoravam o aparelho. Lázaro chegou a compartilhar uma fotografia em que a imagem dos policiais em terra é acompanhada pelos dizeres: “As buscas não param. Breve estará nas mãos da polícia. Não volta em viatura, volta com o IML”.

O perfil só possuia uma amiga. Trata-se de uma adolescente que mora no mesmo bairro de parentes de Lázaro, na cidade de Águas Lindas (GO). A jovem não é alvo de investigação policial.

O advogado André França Barreto, que defendia o médico e vereador Jairo Souza Santos, o doutor Jairinho, e a namorada dele, Monique Medeiros, presos em 8 de abril sob acusação de serem responsáveis pela morte de Henry Borel, de 4 anos, filho de Monique, anunciou nesta quarta-feira, 14, ter deixado o caso.

"No dia 12 de abril, Monique constituiu um novo patrono", diz nota divulgada pelo escritório de advocacia de Barreto. A namorada de Jairinho passou a ser defendida por Thiago Minagé, Hugo Novais e Thaise Mattar Assad.

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Para "evitar conflitos de interesse", o escritório de Barreto deixou de representar o casal. O rompimento foi consensual, segundo a nota. Ainda não foi divulgado quem será o novo advogado de Jairinho.

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Há um ano do primeiro diagnóstico, Pernambuco viu a pandemia da Covid-19 abreviar 11.357 histórias, destruir a saúde mental e financeira de parte da população, obrigar medidas restritivas, fechar escolas e fragilizar a condição de comerciantes. Apesar de não ser mais novidade, o Governo do Estado esbarra na falta de empatia dos que ainda desrespeitam as normas de proteção, e traça uma corrida por vacinas e leitos de UTI diante do iminente colapso na rede de Saúde.

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Nesta sexta-feira (12), Pernambuco completou um ano desde o primeiro contato com o vírus e acumula 316.424 notificações em todo seu território. Com mais de 1.000 confirmações diárias, a Secretaria Estadual de Saúde (SES) observa uma aceleração acentuada da doença, que ocupa 95% dos leitos de UTI distribuídos na região.

"O vírus está com uma aceleração recorde, que pode tornar-se, a qualquer momento, superior à nossa capacidade de abrir leitos. Por isso meu recado é que, ou todos cooperam, ou vai faltar leito para quem precisa, o que vai provocar a perda de vidas", ressaltou o secretário de Saúde André Longo ao pedir mais uma vez para que todos usem máscara de proteção corretamente, higienizem as mãos com frequência e mantenham o distanciamento social.

Mesmo sem medicação eficaz, 268.696 se recuperaram da infecção em Pernambuco, mas o índice otimista não deve iludir para a gravidade da situação. "A pandemia, infelizmente, ainda não acabou e os próximos dias tendem a ser muito graves. Por isso, neste momento, cada atitude vai contar para conseguirmos salvar mais vidas”, acrescentou em coletiva de imprensa virtual.

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) monitora a ampliação de leitos e entende a dificuldade do Governo na questão. "A gente não vai conseguir colocar a mesma quantidade de leitos de UTI, a quantidade de pessoas contaminadas. Isso é impossível", indicou o procurador-geral do MPPE Paulo Augusto de Freitas Oliveira. Na sua opinião, a melhor estratégia é conscientizar a sociedade, sobretudo os jovens "que têm mais procurado o serviço", para evitar um eventual lockdown.

Em contato com o governador Paulo Câmara (PSB) e com o comitê estadual de enfrentamento ao novo coronavírus, o gestor do MPPE revelou que "tem uma programação para ampliar a questão de leitos. O governador sinalizou que tem uma previsão de, no mínimo, 50 por semana até o final de março". Atualmente, a Central de Regulação de leitos possui 2.192 postos na rede pública, sendo 1.151 de UTI.

Ele aponta que ainda não há expectativa para oficializar uma medida mais rígida de controle da doença. Contudo, apoia o lockdown caso as taxas do vírus avancem. "Se houver necessidade de mais prazo para diminuir essa pressão no sistema de saúde, nós vamos apoiar", garantiu.

Questionado sobre a possibilidade de abertura dos leitos de UTI reservados às Forças Armadas, Paulo Augusto de Freitas Oliveira disse que não percebeu nenhuma mobilização dos demais MPs pelo uso dos leitos do Ministério da Defesa. No entanto, esclarece que a responsabilidade de pleitear a medida com o Governo Federal é do procurador-geral da República Augusto Aras. Procurada pelo LeiaJá, até o momento desta publicação, a pasta não se posicionou sobre a oferta de postos, nem se estuda disponibilizá-los à população.

Relembre o avanço da Covid-19 em Pernambuco

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A orientação aos procuradores do MPPE é acionar a Polícia Militar, a Vigilância Sanitária e as guardas municipais para coibir episódios de desobediência de parte da população. "Um ponto que tem chamado atenção são as festas clandestinas, principalmente na periferia e na Zona Rural. Tem gente fazendo até festa de casamento de chácara", relatou o líder do MPPE. "O mais importante é intensificarmos a fiscalização quanto às medidas restritivas. A questão de cumprimento de horários das atividades não essenciais estarem fechadas", frisou.

O Governo de Pernambuco calcula que já aplicou 575.173 doses de imunizantes nos grupos prioritários. Desses, apenas 155.741 finalizaram o ciclo com a segunda dose. Enquanto o processo é retido pela descoordenação federal, na última semana o estado registrou uma disparada de 19% dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em apenas 15 dias. Nas duas últimas semanas, o pedido por leitos de UTI aumentou em 17%, já de enfermaria em 32%.

Apesar de não ser um problema jurídico e sim sanitário, o procurador-geral do MPPE lembra que o direito à Saúde é constitucional e cabe ao Estado garantir "esse direito a todo cidadão, independente de qualquer ideologia".

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"Nos últimos dias, temos uma tendência de ainda mais agravamento, com solicitações de vagas chegando ao mesmo patamar de maio do ano passado. A diferença é que temos agora uma rede de UTI muito mais robusta, que está conseguindo, até o momento, suportar a pressão. Mas estamos próximos ao limite", avaliou o secretário de Saúde.

Ainda de acordo com André Longo, há a expectativa de abrir mais 100 leitos de UTI na capital, no Agreste e no Sertão até o fim desta semana. As vagas do Recife seriam divididas entre 20 destinadas ao hospital de referência de Boa Viagem, 10 para o Evangélico, 10 para o Eduardo Campos da Pessoa Idosa, 10 para o Otávio de Freitas, 20 para o Cesac Prado, 2 para o Real Hospital Português. Em Caruaru, o Mestre Vitalino receberia 10 leitos e em Petrolina, o hospital universitário receberia oito.

A Secretaria Estadual de Saúde (SES) registrou, nesta terça-feira (2), mais 23 mortes e 1.330 casos de Covid-19 em Pernambuco. O estado contabiliza 11.030 mortes pela doença.

Entre os casos confirmados nesta terça-feira, 64 são de Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag). Os demais 1.266 são leves; 

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Pernambuco totaliza 301.434 casos confirmados de Covid-19, sendo 32.563 graves e 268.871 leves. Os 23 óbitos ocorreram entre 24 de dezembro e a última segunda-feira (1º).

Recém-empossado líder da maioria no Senado, Renan Calheiros (MDB-AL) disse em seu perfil no Twitter que vai apresentar projeto de lei para anistiar os hackers que revelaram diálogos atribuídos a procuradores da Operação Lava-Jato, como Deltan Dallagnol, e o ex-ministro da Justiça Sergio Moro, quando ainda era o juiz responsável pela força-tarefa.

"Os diálogos entre Moro, Dallagnol e o Santo Ofício de Curitiba desvendaram um pântano de transgressões. Vou apresentar um projeto para anistiar os hackers que descobriram a patifaria. A contribuição para democracia justifica tirá-los da cadeia e incluí-los no Panteão da Pátria", publicou Renan Calheiros neste domingo (07), em seu perfil na rede social.

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As conversas, apreendidas na Operação Spoofing e tornadas públicas pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski, mostram orientações do ex-magistrado aos procuradores em investigações envolvendo o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O petista anexou os documentos em processo que pede a nulidade de condenações impostas por Moro, alegando suposta parcialidade do ex-juiz que integrou a equipe ministerial de Jair Bolsonaro.

A postagem de Renan vem em meio à retomada de força política do senador no Congresso. Agora líder da maioria, ele quer se firmar na oposição ao governo e rivalizar, mais uma vez, com o ex-presidente do Senado Davi Alcolumbre (DEM-AP), que pode assumir a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), a mais importante da Casa, com as bênçãos do presidente Rodrigo Pacheco (DEM-MG). Renan sinaliza, nos bastidores, a possibilidade de disputar a vaga com o rival, reeditando, assim, uma guerra de braço entre os dois. A primeira delas foi em 2019, quando Alcolumbre venceu a eleição à presidência do Senado.

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