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Buscando espaços para articular sua candidatura ao Governo Federal, o governador João Doria (PSDB-SP) cumpre agenda na região Nordeste, tendo dedicado este sábado (28) para visitar o tucanato em Pernambuco e figuras do governo local, incluindo a oposição. Em visita ao Porto Digital, parque tecnológico localizado no Recife, o presidenciável afirmou que nunca houve tanta união entre os governadores brasileiros, e que uma grande influência para essa convergência de interesses é o desencontro com a agenda bolsonarista. Na ocasião, Doria mencionou ainda o governador pernambucano Paulo Câmara, com quem admite possuir divergências, mas aproximações relacionadas às pautas emergentes no país.

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“A visita a Paulo Câmara é de cortesia. Paulo Câmara tem sido muito ativo no Fórum de Governadores, estamos muito unidos. Bolsonaro nos uniu. Ele tem produzido tantas notícias ruins, tantos fatos ruins e negativos, que aproximou os governadores de forma geral, nunca houve uma união tão grande. Nós [Câmara e eu] temos muitas distâncias ideológicas e políticas, mas proximidade na defesa da democracia, da liberdade, do federalismo, da vacina e da saúde”, afirmou o tucano.

O plano de venda e distribuição de vacinas mencionado pelo governador também é negociado com os estados do Ceará, Espírito Santo e Piauí. O primeiro com uma proposta de três milhões de doses, para ser entregue ainda em setembro; os dois últimos tendo negociado 500 mil doses cada, para acelerar o programa vacinal com duas doses.

Terceira via para 2022

Discutindo a terceira via, suposta alternativa política ao lulismo e ao bolsonarismo, da qual João Doria pretende ser protagonista, o paulistano disse que é “natural” para o PSDB se colocar como mediador ou mesmo como a “melhor via”, que é a forma como tem chamado a proposta de governo da sigla.

“O candidato que sair resultante das prévias será um candidato fortalecido. Esse candidato poderá ser classificado como candidato de terceira via, talvez da melhor via, não dos extremos, da via da polarização que já existe entre Lula e Bolsonaro. Esse é o caminho do PSDB, traçar a linha do polo democrático, que não é nem de extrema esquerda e nem de extrema direita. Não podemos viver mais nessa conflagração, o prejuízo disso vai pra população e economia brasileiras, a falta de empregabilidade, do distanciamento da saúde e das políticas de educação, a falta de ciência e tecnologia, sobretudo nos investimentos. O Governo Federal abandonou a ciência, a tecnologia e o meio ambiente. O Brasil não tem mais representação. Não precisamos de horror e nem terror, mas de um gestor”, declarou. O resultado das prévias do PSDB saem em 21 de novembro.

Na mesma linha, continuou: “Disputei as duas únicas prévias que foram realizadas no Brasil até hoje, as duas no PSDB. Em 2016, para a prefeitura da capital de São Paulo, e em 2018, para o governo do estado. Sou testemunha de que prévias somam, agregam, valorizam e impulsionam. Falo isso porque em 2016 nós vencemos as prévias e depois vencemos as eleições, e não éramos favoritos, pelo contrário, a primeira pesquisa eleitoral, feita oito meses antes do pleito em São Paulo, eu tinha 1%”.

O governador João Doria não comentou sobre a quantidade de vias com as quais o PSDB vem trabalhando para indicar ao Planalto. Nos bastidores, a informação é de que o apoio da maioria dos filiados está voltado ao governador Eduardo Leite (PSDB-RS).

O governador João Doria e a prefeita de Caruaru, Raquel Lyra, em encontro no Porto Digital. Foto: Júlio Gomes/LeiaJá Imagens

Acompanhado por Raquel Lyra (PSDB-PE), prefeita de Caruaru e a quem havia visitado no sábado (28), antes de chegar ao Recife, aproveitou para se pronunciar sobre a sua aposta para o governo de Pernambuco em 2022 e selou apoio à prefeita. “O presidente nacional do PSDB, Bruno Araújo, já disse claramente que a candidata para a sucessão aqui no estado é Raquel Lyra, e tem o meu apoio”, concluiu Doria.

Com chegada prevista para este sábado (28), o governador de São Paulo, João Doria, segue empenhado na busca de apoio para ser a escolha do PSDB à Presidência da República. A rápida visita a Pernambuco contará com compromissos no Agreste e no Recife, onde se reúne com o governador Paulo Câmara (PSB).

Após a passagem do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o tucano também quer marcar presença em Pernambuco. A visita representa uma resposta à vinda recente do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, concorrente dele no partido.

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Ambos pretendem ser o candidato do PSDB, que define o escolhido à Presidência em novembro durante uma prévia. O partido busca suplantar o pré-candidato do PDT, Ciro Gomes, e se mostrar como a 'terceira via' como opção à polarização política.

Compromissos no Agreste

Doria inicia a agenda no estado por Caruaru, no Agreste, onde chega às 8h30 para a 8ª edição dos 'Encontros do PSDB pelo Brasil'. Antes, será recebido pela correligionária, a prefeita Raquel Lyra (PSDB), para um passeio na Feira de Artesanato e no Monte Bom Jesus.

Por volta das 10h30, o gestor vai dar uma coletiva de imprensa no auditório do Shopping Difusora. Em seguida, participa do evento com militantes e lideranças do PSDB no mesmo local.

No Recife

Os compromissos no Agreste encerram às 12h, com a assinatura de um convênio voltado para Educação junto com Raquel, na Prefeitura de Caruaru. Após deixar a região, Doria segue ao Recife para se encontrar com o governador Paulo Câmara (PSB), ao lado do presidente nacional do PSDB, o pernambucano Bruno Araújo.

O governador de São Paulo (SP), João Doria (PSDB), anunciou, na manhã desta quinta-feira (19), a nomeação do deputado federal Rodrigo Maia (sem partido) para o cargo de secretário de Projetos e Ações Estratégicas do Estado. A publicação no Diário Oficial deverá ocorrer ainda nesta semana.

Na prática, o cargo entregue ao ex-presidente da Câmara dos Deputados é responsável por cobrar celeridade nos projetos de desestatização, acelerando as parcerias público-privadas e as concessões já em andamento. Em nota, Doria elogiou a trajetória política de Maia.

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“A experiência do Rodrigo Maia à frente da Câmara fortaleceu nele a capacidade de dialogar com governos, sociedade civil e setor produtivo, com eficiência e credibilidade", disse. Para o governador, “todas as reformas que passaram sob sua liderança [de Rodrigo Maia] só foram possíveis por causa do diálogo, do senso de urgência e do olhar estratégico de quem sabe o que é verdadeiramente importante para o país”.

Rodrigo Maia tem 51 anos e exerce o sexto mandato como deputado federal pelo Rio de Janeiro (RJ), foi presidente da Câmara entre julho de 2016 e fevereiro de 2021, quando foi sucedido por Arthur Lira (PP-AL). Entre os projetos aprovados durante sua gestão, estão a reforma da previdência, reforma trabalhista, a lei da terceirização e o novo ensino médio.

Maia trabalhou também como secretário da Prefeitura do Rio de 1997 a 1998. Ele foi expulso do DEM em junho deste ano, após discordância com o presidente do partido, ACM Neto, que apoiou a campanha de Arthur Lira para a presidência da Câmara.

Após encontro com o governador de São Paulo, João Doria, nesta quarta-feira (18), o único presidente eleito da história do PSDB, Fernando Henrique Cardoso (FHC), confirmou apoio à candidatura de Doria ao comando da Presidência da República em 2022. O principal concorrente do gestor de São Paulo dentro do partido é o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, que já viaja pelo Brasil para estabelecer alianças.

Embora tenha parabenizado a coragem de Leite, FHC afirmou que “Doria representa o Brasil do futuro”. O sociólogo e ex-ministro da Fazenda no governo de Itamar Franco justificou sua a opção pelo governador paulista por entender que ele é “bom para o Brasil”.

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"As prévias não excluem ninguém. Escolhem. Eu já disse que vou escolher o João. Por que? Não só porque sou de São Paulo e ele é de São Paulo. Ele veio da Bahia, eu vim do Rio. Não, não. É porque é bom para o Brasil", indicou.

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Na visão do ex-presidente da República, mesmo Doria sendo dos principais opositores da gestão de Jair Bolsonaro, ele é o candidato com maior capacidade de união em um cenário polarizado.

"Falar é mais fácil"

"Qual o X da política? É a capacidade de juntar. Quem junta mais? É o Doria neste momento. Por que? Não só porque é de São Paulo e São Paulo tem força. [É] Porque ele é Brasil. E nós precisamos, pelo bem do Brasil, ver o exemplo de São Paulo. Não é como exemplo que os outros podem seguir. Todos são. Todos tentam. E vão ser", ressaltou.

FHC ainda acrescentou que seu apoio à pré-candidatura do governador também é estruturada na sua experiência à frente de São Paulo. 

"O Doria representa o Brasil do futuro. O governo de SP foi a maior vitória do PSDB. E nós temos mostrado que somo capazes de governar e de fazer coisas. E não só de falar. Falar é mais fácil", complementou.

A partir desta terça-feira (17), as restrições do Plano São Paulo não estarão mais em vigor, sendo suspensas as restrições de horário e limite de público para comércio e serviços, como bares e restaurantes. A medida aconteceu a partir da autorização do Governador do Estado de São Paulo, João Doria (PSDB). Mesmo com o cancelamento das restrições, a recomendação pelo uso de máscara, distanciamento social e todos os outros protocolos de segurança contra o vírus, continuam em vigor.

Segundo o governo paulista, a medida foi tomada a partir desta semana, mas cabe a cada Prefeitura dos municípios de São Paulo decidir se a região vai acatar  a decisão. Dentre as sete cidades do ABC Paulista, apenas São Caetano do Sul vai aderir ao encerramento das restrições. Já Diadema, Mauá, Ribeirão Pires, Rio Grande da Serra, Santo André e São Bernardo do Campo seguem com as restrições.

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Embora esta seja uma janela de oportunidade para aqueles que desejam voltar às atividades sem restrições de quarentena, especialistas alertam que o momento ainda não é o ideal, já que menos de 30% da população está vacinada com a segunda dose e, portanto, sem a completa imunização. Vale lembrar que junto a isso, também há a circulação da cepa do novo coronavírus, Delta, que possui altos índices de transmissibilidade.  

De acordo com os dados divulgados pela Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), 30% dos estabelecimentos fecharam durante a pandemia, e 250 mil trabalhadores perderam seus empregos. A retomada das atividades acontece após quase um ano e cinco meses desde que a quarentena foi estabelecida, para a contenção do novo coronavírus, em março de 2020.

O GP São Paulo será uma das três etapas do calendário da Fórmula 1 em 2021 a contar com a chamada "sprint race", novo formato do treino classificatório da corrida. O anúncio foi feito nesta segunda-feira pelo governador João Doria, que revelou também a possibilidade de adiamento em uma semana da prova, marcada para 7 de novembro, e ironizou a mudança cogitada nos últimos anos para o Rio de Janeiro. Ele convidou o presidente Jair Bolsonaro a comparecer ao evento esportivo marcado para o Autódromo de Interlagos.

"O GP vai contar com a sprint race, uma corrida extra no sábado. Será absolutamente emocionante. Pela primeira vez na história da F-1 teremos este formato aqui no Brasil. Na prática, serão duas corridas no Brasil", afirmou o governador de São Paulo.

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A sprint race é a principal novidade da F-1 para este ano. Trata-se de novo formato para o treino classificatório, que define o grid de largada, em período de testes. Se aprovado pela direção da F-1, poderá estar em todas as etapas do próximo ano na categoria. Em 2021, o formato já esteve no GP da Inglaterra, onde foi sua estreia, e estará na Itália e também no Brasil.

Na prática, a sprint race é uma mini-corrida disputada no sábado, com um terço da duração da prova de domingo e que vale pontos para o campeonato. É uma tentativa da direção da F-1 de gerar mais emoção ao público nas arquibancadas e na TV para as demais atividades do fim de semana, sem depender apenas da corrida. Assim, o pole position é definido por uma disputa direta, e não apenas pelos tempos registrados pelos pilotos a cada volta no treino classificatório tradicional.

Doria também confirmou que a organização da prova brasileira – agora chamada de GP São Paulo, em vez do anterior GP do Brasil – tenta adiar em uma semana a corrida deste ano. Ela está marcada para o fim de semana dos dias 5, 6 e 7 de novembro. Mas a proposta é mudar para os dias 12, 13 e 14 por causa do feriado do dia 15, segunda-feira. "Será um feriado prolongado, com ocupação hoteleira muito maior e mais serviços usados na cidade. Vai aumentar a receita, com maior número de visitantes na cidade, maior potencial de venda no comércio varejista, setor de bebidas e transporte", justificou Doria.

De acordo com Alan Adler, novo promotor do GP, a solicitação já chegou à direção da F-1 e as chances de o pedido ser aceito é de 50%. A organização espera confirmar a data da corrida até o dia 26 deste mês. Isso porque a venda de novo lote de ingressos vai começar no dia 27. A comercialização das entradas já havia sido encerrada, mas, devido à queda no número de casos e de óbitos por covid-19 no Estado, haverá a permissão de vender mais 20 mil ingressos.

"Com o avanço da vacinação, um novo lote de ingressos será liberado. Para quem vier, será obrigatório o uso de máscara e todos terão a temperatura medida, com uso de álcool em gel gratuito para todas as áreas do autódromo. E, se necessário, poderá haver alguma medida adicional", disse Doria, que não descartou uma mudança nesta situação, caso a pandemia volte a se agravar na cidade. "O governo do estado e a prefeitura vão monitorar a evolução da vacinação na capital e no Estado e o controle da pandemia. Poderemos ter mudanças."

SÃO PAULO X RIO DE JANEIRO – Doria não deixou de lembrar a polêmica envolvendo as cidades de São Paulo e Rio de Janeiro nos últimos anos, pela disputa pela etapa da Fórmula 1 em solo brasileiro. A capital fluminense negociou com a direção da categoria, sem sucesso, e chegou a afirmar que estava muito perto de confirmar o contrato. Políticos, incluindo o presidente Jair Bolsonaro, entraram na disputa esportiva.

Nesta segunda, o governador de São Paulo ironizou o anúncio feito por Bolsonaro em 2019 de que o Rio iria receber a corrida. "Não posso deixar de ter um pouquinho de bom humor na lembrança daquela cena do nosso presidente da República, quando disse que o GP Brasil de F-1 iria sair de São Paulo, iria para o Rio de Janeiro, com 99,9% já acertado", recordou Doria. "Bem humoradamente, eu digo: presidente, venha assistir ao GP São Paulo. O senhor é nosso convidado. Pode até vir de motocicleta. Desde que use máscara, passe álcool em gel na mão e tire sua temperatura, o senhor será bem-vindo. E esteja vacinado também."

Doria e o prefeito Ricardo Nunes, também presente na coletiva desta segunda, exaltaram os números estimados para o GP, com foco no impacto econômico. Segundo dados da FGV, a previsão é de R$ 670 milhões, sendo R$ 111 milhões de tributos, com geração de 8 mil empregos temporários por conta da prova de F-1. "Mas essa é uma projeção conservadora, com base em 2019. O impacto pode ser até 30% maior", enfatizou Doria.

O governador de São Paulo e pré-candidato à Presidência da República, João Doria (PSDB), afirmou que cometeu um erro ao apoiar a eleição do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) em 2018. Doria disse que chagou a acreditar que Bolsonaro seria o “remédio” ideal para o país, mas na realidade elegeu “um louco”.  

“Assumo aqui que errei. Errei fortemente ao apoiar Bolsonaro na eleição contra o PT, contra Fernando Haddad. Eu, como milhões de outros brasileiros, acreditei que Jair Bolsonaro pudesse ser a solução para a corrupção. Erramos no remédio. Elegemos um louco, um psicopata como presidente da República”, declarou durante entrevista ao site Poder360.

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“Eu percebi isso logo no segundo mês de governo, não precisei esperar a pandemia para entender o meu erro e o de milhões de brasileiros que acreditaram que ele seria uma proposta renovadora para o Brasil”, emendou o governador.

Segundo Doria, “já no segundo mês, Bolsonaro mostrou que não era o da eleição”. “Era o da rachadinha, dos palavrões... Aquele que em 60 dias demitiu três ministros de Estado. É uma prova inconteste da incompetência. Ele surpreende o Brasil todos os dias. Até crianças e adolescentes se surpreendem com a quantidade de bobagens que ele fala”, argumentou o tucano.  

Ainda na avaliação do governador de São Paulo, “o Brasil vive a pior fase e o pior governo da sua história”.

De acordo com o levantamento feito pela Quaest Consultoria e Pesquisa e pelo banco Genial Investimentos, divulgado nesta terça-feira (4), o ex-presidente Luiz inácio Lula da Silva (PT) tem grandes chances de vencer as eleições de 2022 ainda no primeiro turno. A sondagem entrevistou 1,5 mil pessoas e tem margem de erro de três pontos para mais ou menos.

Em um dos cenários projetados no levantamento, com Lula, Jair Bolsonaro (sem partido), Ciro Gomes (PDT) e João Doria (PSDB), o petista tem 44% frente os 44% dos três candidatos somados.

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Com isso, o ex-presidente só não vence no primeiro turno se ao invés de Doria, o candidato for o ex-juiz Sergio Moro (quando Lula teria 44% contra 46% dos demais, na margem de erro) ou o apresentador José Datena (Lula com 44% contra 47% da soma de Bolsonaro, Ciro e Datena).

A Quaest preparou ainda seis outros cenários possíveis:

1. Lula 46%, Bolsonaro, 29%; Ciro, 12%

2. Lula 44%; Bolsonaro, 27%; Ciro, 9%; Sergio Moro, 10%

3. Lula 44%; Bolsonaro, 27%; Ciro, 10%; Datena, 10%;

4. Lula 44%; Bolsonaro, 29%; Ciro, 10%; Doria, 5%;

5. Lula 45%; Bolsonaro, 29%; Ciro, 10%; Eduardo Leite, 4%;

6. Lula 45%; Bolsonaro, 29%; Ciro, 11%; Mandetta, 3%;

Já no segundo turno, Lula derrota todos os adversários recebendo entre 53% e 58% das intenções de voto.

A pesquisa demonstra também os motivos de o presidente Bolsonaro entregar uma fatia cada vez maior do comando político do governo ao Centrão: sem apoio dos aliados, a derrota em 2022 fica cada vez mais próxima.

Segundo o Quaest, a economia é outro ponto de atenção para os presidenciáveis. Mais da metade dos 1.500 entrevistados se disseram muito (19%) ou um pouco (31%) otimistas com a economia nos próximos doze meses. Em condições normais, essa seria uma boa notícia para o governo, mas ainda não é possível afirmar isso, já que o otimismo é compartilhado de maneira similar pelos eleitores de Bolsonaro (41%) e de Lula (38%), o que pode significar que parte da boa perspectiva é de eleitores que acham que Bolsonaro vai deixar o Planalto.

Ainda de acordo com o levantamento, 21% acham que a economia ficará como está e 24% que vai piorar. Na direção oposta, 47% da população acha que a economia piorou muito.

Perguntados sobre quais os maiores problemas do país, 23% dos eleitores disseram a pandemia, 16% o desemprego, 13% o atendimento de saúde, 13% economia e 11% a corrupção, todas agendas nas quais o governo está defasado.

Entre os entrevistados, não houve citações relevantes ao projeto de lei de impressão do voto, maior preocupação do atual presidente no último mês.

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), acredita que o segundo turno das eleições de 2022 será entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e outro político que não é o atual presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Em entrevista ao jornal Valor Econômico, o tucano também chamou o mandatário nacional de 'psicopata'.

“A meu ver, a cada dia que passa o presidente Bolsonaro perde um degrau na escada que poderia conduzi-lo ao segundo turno. O ex-presidente Lula mantém-se equilibrado e numa linha de estabilidade que poderá levá-lo ao segundo turno com outro candidato que não Bolsonaro, e esse outro candidato poderá ser exatamente um candidato da 'melhor via', que seja capaz de dialogar com consistência com outros partidos e trabalhar para um projeto pelo Brasil", disse Doria.

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Já ao responder sobre uma possibilidade de retomada da popularidade de Bolsonaro, com a recuperação da economia, o governador de São Paulo foi duro na avaliação e disse que o presidente é um "psicopata, e um psicopata não toma decisões normais, não raciocina com normalidade, não costuma ouvir nem aceitar conselhos, que trabalha por instinto, um instinto belicoso, fracionado, criador de problemas".

Na ótica de Doria, o presidente "cada vez que fala gera uma onda contra ele”. “Bolsonaro é o maior produtor de fatos contra ele. Não estamos diante de um presidente normal, que às vezes erra. Estamos diante de um anormal, que comete sucessivos equívocos. Alguém deve ter dito a ele 'destrua o Brasil'. E ele está destruindo", afirmou.

 

Os principais pré-candidatos do PSDB à Presidência usaram as redes sociais em defesa da chamada “terceira via”. O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, e o governador de São Paulo, João Doria, rebateram declarações do ex-presidente Lula (PT) e do atual chefe do Executivo, Jair Bolsonaro (sem partido).

Em sua conta no Twitter, nessa terça-feira (20), Leite afirmou que “ninguém chuta cachorro morto” e que, “se não existe terceira via, não sei por que Lula e Bolsonaro estão se preocupando”. “Depois do tanto que já nos foi roubado, querem agora roubar a nossa esperança”, finalizou.

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Doria, que deve disputar as prévias do partido tucano com o governador do Rio Grande do Sul, chegou a dizer que “o sonho do Lula é disputar eleição apenas com o Bolsonaro” e “o sonho do Bolsonaro é disputar eleição com o Lula”.

“O sonhos dos brasileiros é que os dois percam a eleição. Não adianta serem contra, a melhor via devolverá a esperança aos brasileiros”, complementou, fazendo uso da hashtag #NemLulaNemBolsonaro.

Muitos internautas, no entanto, rebateram a postagem de João Doria, relembrando o alinhamento político do mandatário paulistano com Jair Bolsonaro durante a última corrida presidencial.

“Esse governador anda alienado. Pensa que talvez ele e só ele devolverá esperança ao Brasil. Não esqueçamos quem apoiou firmemente Bolsonaro. E não se descontaminou ainda… Ganhará as eleições quem dará trabalho ao povo, poder comer, morar e incluir os excluídos. Alguém já fez isso”, respondeu o filósofo petista Leonardo Boff.

“Meu sonho, como brasileiro, é acabar com esse ritmo de ódio, é voltar a fazer planos pro futuro, é poder oferecer um churrasco pra minha família (hoje não dá), voltar a ter orgulho de ser brasileiro lá fora. Lula tem defeitos, mas na época dele eu tinha tudo isso”, disse outro internauta.

Também na terça (20), em entrevista à rádio Jovem Pan de Aracaju, o ex-presidente petista disse que “a terceira via é uma invenção dos partidos que não têm candidato”. Para Lula, “não adianta as pessoas inventarem que tem uma disputa entre dois opostos. Não tem essa radicalização, não tem essa polarização. O que está acontecendo é que de um lado tem a democracia e de outro lado o fascismo”.

No mesmo dia, durante conversa veiculada na Rádio Itatiaia, Bolsonaro declarou que “não existe terceira via” e que o povo “não engole isso aí”. Segundo o presidente, o único cenário possível é entre ele e Lula, e nenhum outro candidato vai “agradar” a população.

Acompanhe:

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O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a se defender das acusações de omissão e má gestão na compra de vacinas. Contra as acusações de que ele teria deixado de responder diversos e-mails da farmacêutica Pfizer oferecendo vacinas no ano passado, Bolsonaro declarou que quem deveria ter respondido aos contatos era a Saúde, e que ao não assinar o contrato com "cláusulas abusivas", o governo conseguiu um acordo melhor com a empresa este ano.

Nesta manhã, em entrevista à Rádio Itatiaia, Bolsonaro voltou afirmar que no ano passado não haviam vacinas disponíveis para se comprar, e que sua escolha de não assinar contrato com a Pfizer foi devido a cláusula em que a farmacêutica não se responsabilizava por efeitos colaterais do imunizante. O presidente também afirmou que haviam duas condicionantes para que o governo aprovasse a compra de imunizantes: a aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e o pagamento apenas após o recebimento das vacinas, "coisa que a Pfizer não seria capaz de fazer ano passado", afirmou.

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Hoje, Bolsonaro celebrou a chegada do imunizante da Pfizer contra a Covid, junto com a vacina da AstraZeneca para complementar o Plano Nacional de Imunização (PNI). O presidente, contudo, não deixou de fazer ataques a seu adversário político, o governador João Doria, e ao imunizante chancelado pelo governo paulista. Bolsonaro voltou a afirmar que a Coronavac, vacina produzida pelo Instituto Butantan em parceria com a Sinovac, não tem comprovação científica.

O presidente usou como argumento a reinfecção do governador paulista, que já tinha se vacinado com duas doses Coronavac, para atacar o imunizante. "As pessoas estão se infectando mesmo com duas doses", disse. Contudo, como já havia dito pelo tucano, a vacina não impede a infecção, mas diminui os riscos da doença de agravar.

Em ataque a Doria, Bolsonaro afirmou que ele "não seguiu os protocolos que tanto pregou", e ironizou o fato de que se o governador quiser fazer uma viagem aos Estados Unidos, ele teria que tomar uma vacina diferente. Apesar do imunizante desenvolvido pelo Instituto Butantan ter sido aprovado pela OMS (Organização Mundial da Saúde), ainda não há aval do FDA (Food and Drugs Administration), órgão norte-americano de regulamentação, e da União Europeia.

Ainda no tema, Bolsonaro voltou a atacar os membros da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, que afirmou que criam "narrativas" para jogar contra ele, "como se eu fosse um negacionista", e disse que o relatório final que será produzido pelo senador Renan Calheiros (MDB-AL) pode ser jogado no lixo. "Uma palhaçada o que estão fazendo", concluiu.

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), disse que subestimou a capacidade do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) de "fazer o mal" quando declarou voto a ele em 2018. Em entrevista ao Valor Econômico, Leite disse que na ocasião o retorno do PT ao comando do país aparentava ser um "mal maior".

"Era um caminho muito difícil. A volta do PT ao poder parecia um mal maior naquele momento. Eu menosprezei de fato a capacidade de fazer o mal do Bolsonaro. Eu não considerava... Especialmente não sabíamos que haveria uma pandemia em que esta crueldade do presidente se apresentasse fatal, como se apresenta, com perdas de vidas", declarou o agora pré-candidato à Presidência da República.

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Eduardo Leite ponderou também que ter declarado o voto não é apoiar candidatura, como fez o governador de São Paulo, João Doria (PSDB) - também pré-candidato ao comando do país, que deve disputar prévias internas contra Leite no PSDB.

"Fiz uma declaração de voto, e não fiz campanha casada, não fiz material, não pedi votos. Apoiar é pedir votos. Foi bem diferente [do Doria], bem diferente; e do que meu principal adversário no Rio Grande do Sul, o então governador [José Ivo] Sartori [do MDB] fez", frisou durante a entrevista.

Tendo em vista o quadro eleitoral que apontam as pesquisas atuais, Leite ainda foi questionado sobre um eventual segundo turno, em 2022, entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente Jair Bolsonaro. Ele afirmou que pretende trabalhar para que o cenário não se concretize.

“Vou lutar tudo o que eu posso para evitar essa situação. Se ela acontecer, vamos discutir lá na frente que tipo de posicionamento acontecerá. Lula não vai cicatrizar as feridas deixadas abertas por Bolsonaro porque está na raiz da divisão”, cravou.

Nova pesquisa do Instituto Datafolha, divulgada nesta sexta-feira (9), mostra que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ampliou sua vantagem sobre o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), nas intenções de voto para a eleição presidencial de 2022. Lula aparece em primeiro lugar na totalidade dos cenários envolvidos, com destaque ao segundo turno, onde venceria o atual chefe do Executivo com 58% contra 31%. O estudo foi realizado entre a quarta (7) e quinta-feira (8). Nele, 2.074 eleitores foram ouvidos presencialmente pelo Brasil. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

Em maio, o Datafolha havia feito outra pesquisa com o mesmo teor, mas houve oscilação nos índices. Na anterior, o petista tinha 55% e o atual presidente, 32%. Lula também lidera nos dois cenários apresentados para o eleitor e em todas as simulações de disputa de segundo turno contra outros candidatos.

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No levantamento anterior do Datafolha, feito em 11 e 12 de maio, Lula tinha 21% na espontânea, Bolsonaro marcava 17% e Ciro Gomes (PDT), 1%. Agora, o petista pula para 26%, o presidente oscila para 19% e o pedetista, para 2%. Outros candidatos marcam 2%, como em maio, e votam em nulo ou branco 7% (8% antes). O índice dos que dizem não saber passou de 49% para 42%.

Nos dois cenários de primeiro turno testados pelo Datafolha, os principais rivais estão na mesma. Lula fica à frente com 46%, ante 25% do presidente. Ciro marca 8% numa e 9%, na segunda. Numa hipótese e noutra, 10% dizem que não votam em ninguém. Nesse cenário, em votos válidos Lula chega a 52%, o que dentro da margem de erro lhe garantiria a vitória em primeiro turno na eleição. Os índices da pesquisa estimulada ficam assim:

Cenário A:

Lula (PT) – 46%

Bolsonaro (sem partido) – 25%

Ciro Gomes (PDT) – 8%

João Doria (PSDB) – 5%

Luiz Henrique Mandetta (DEM) – 4%

Em branco/nulo/nenhum – 10%

Não sabem – 2%

Cenário B:

Lula (PT) – 46%

Bolsonaro (sem partido) – 25%

Ciro Gomes (PDT) – 9%

Luiz Henrique Mandetta (DEM) – 5%

Eduardo Leite (PSDB) – 3%

Em branco/nulo/nenhum – 10%

Não sabem – 2%

O tucanos mais cotados – o governador paulista, João Doria, e o governador gaúcho, Eduardo Leite – também foram citados, já que deverão disputar as prévias do PSDB em novembro.

Com o paulista no primeiro cenário, os tucanos chegam a 5%, enquanto o DEM com o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta chega a 4%. Há empate técnico para eles, entre si, e com Ciro. Já na segunda fotografia, com o gaúcho, o tucano faz 3%, e o ex-ministro, 5% —empatando com o pedetista no limite da margem de erro.

A mais recente pesquisa de intenção de voto divulgada pelo 'PoderData' mostra que o ex-presidente Lula (PT) venceria todos os seus prováveis adversários em um possível segundo turno, nas eleições presidenciais. Contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), seu principal adversário, o petista venceria por 55% a 32%, aponta a projeção.

No confronto com João Dória (PSDB), Lula teria 51% dos votos contra 17% do tucano. Na simulação com Ciro Gomes, o ex-presidente venceria com maior folga: 48% contra 15%. 

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Para que um candidato vença no primeiro turno é preciso ter mais da metade dos votos válidos, superando a soma de todos os seus adversários. E, segundo o PoderData, por pouco o petista - neste último levantamento - não conseguiu atingir esse patamar.

Os resultados desta rodada sobre o primeiro turno mostram que Lula tem 43% das intenções de votos. Os outros candidatos somados marcaram 44%. No entanto, considerando a margem de erro, o petista poderia ganhar no primeiro turno se as eleições fossem hoje. 

Esta pesquisa foi realizada entre os dias 5 e 7 de julho de 2021, sendo ouvidas 2.500 pessoas em 421 municípios. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

O Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE) aprovou nesta quarta-feira, 23, as contas do governador de São Paulo, João Doria (PSDB), referentes ao ano de 2020. A decisão foi unânime. Os conselheiros, no entanto, fizeram ressalvas aos gastos e fixaram determinações para o exercício atual.

Entre os ajustes sugeridos estão a redução de despesas com pessoal e a adoção de medidas para conter o déficit no sistema previdenciário, que colocaram a Corte de Contas em 'alerta', além do cumprimento do investimento mínimo em Educação e da adequação dos benefícios fiscais concedidos aos moldes previstos na Lei de Recuperação Fiscal.

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A decisão do TCE contraria o parecer do Ministério Público de Contas de São Paulo, que pediu a reprovação dos gastos.

O relatório aprovado foi elaborado pelo conselheiro Dimas Ramalho. No documento, ele também questiona a importação de 6 milhões de doses da Coronavac - vacina contra o novo coronavírus produzida pelo Instituto Butantan em parceria com a empresa chinesa Sinovac. Na avaliação do conselheiro, faltou transparência na divulgação das despesas envolvidas na aquisição do imunizante.

De um lado, o governo alegou ao TCE que o termo de confidencialidade assinado com o laboratório chinês impede a prestação de informações solicitadas pelo tribunal. Na outra ponta, Ramalho afirmou que o Instituto Butantan 'possui o dever de prestar todas as informações solicitadas'.

"Reconheço a notoriedade do trabalho desenvolvido pelo Instituto Butantan ao longo da sua história centenária, por meio de seus funcionários e direção, além do comprometimento, juntamente com a Fundação Butantan e o Governo do Estado de São Paulo, na busca de soluções para o desenvolvimento de vacinas contra a covid. No entanto, destaco, novamente, que é competência deste Tribunal se certificar de todas as ações afetas à gestão das contas estaduais, estendendo-se às parcerias relevantes como no presente caso", escreveu.

Com a palavra, o governador de São Paulo

"A aprovação das contas estaduais referentes ao exercício de 2020 pelo TCE confirma que o Governo de São Paulo atua com rigor e transparência na aplicação de recursos públicos e no estrito cumprimento de obrigações constitucionais. As ressalvas apontadas pelos conselheiros serão analisadas e esclarecidas de forma técnica e nos prazos apontados pelos órgãos de controle tão logo haja a publicação do acórdão com a decisão desta quarta-feira (23)."

A proposta do governador João Doria de reforçar o peso do voto dos filiados nas prévias do PSDB foi derrotada por 28 votos a 11 na reunião Executiva Nacional do partido realizada nesta terça-feira (15). Os aliados do tucano paulista queriam eleições diretas, mas diante da derrota iminente fizeram uma tentativa de redução de danos: dividir o colégio eleitoral em dois blocos, sendo que 50% dos peso seriam dos filiados e outros 50% dos mandatários e dirigentes.

Pela resolução aprovada, o colégio eleitoral será formado por quatro grupos de votantes, com peso unitário de 25% do total de votos. A resolução segue a proposta apresentada pela Comissão das Prévias. "Agora é unidade. É preparar as prévias, fazer um processo transparente, com qualidade e inovação. Esse é um dos momentos mais intensos da história do PSDB, uma grande demonstração de democracia interna", afirmou o presidente nacional Bruno Araújo.

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Como São Paulo tem 22% dos 1,36 milhão de filiados do PSDB, o modelo que dava peso maior para a base favoreceria o governador. Quatro nomes já se apresentaram como presidenciáveis tucanos. Além de Doria, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, o senador Tasso Jereissati (CE) e o ex-prefeito de Manaus Arthur Virgílio. As primárias estão marcadas para 21 de novembro.

De acordo com o novo calendário aprovado pela Executiva, os candidatos farão suas inscrições em 20 de setembro, com início dos debates em 18 de outubro. A comissão das prévias que elaborou o relatório inicial foi formada pela prefeita de Palmas, Cinthia Ribeiro; o presidente do PSDB-SP, Marco Vinholi; o senador Izalci Lucas (DF); os deputados federais Pedro Vilela e Lucas Redecker; e o ex-deputado Marcus Pestana, sob a coordenação do ex-presidente do PSDB, José Aníbal.

Nas redes sociais, governadores e prefeitos brincam sobre a “corrida da vacina”, acompanhando de perto o ritmo da vacinação nos estados brasileiros. O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), o governador paulista João Doria (PSDB) e o prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD), são algumas das figuras que aderiram à “maratona”, interagindo com colegas da política e com a população por meio de perfis na internet, onde fazem apostas entre si.

“Esse Flávio Dino está impossível. Até rave da vacina o homem está fazendo no Maranhão.  Ainda vou pensar se dá para arrumar confusão com ele”, escreveu Eduardo Paes sobre o gestor maranhense, em resposta ao tweet da deputada federal Jandira Feghali (PCdoB-RJ) falando sobre a “corrida da imunização”.

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No mesmo fio, Dino falou que a “confusão” está comprada, prometendo fazer um “arraial” da vacinação, brincando sobre celebrar com figuras do folclore nortista e até mesmo convidar a cantora maranhense Alcione.

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O governador João Doria, que é ativo nas redes, frequentemente responde aos seguidores e atualiza a população sobre o mapa de vacinação contra a Covid-19. Atualmente, São Paulo é o estado que mais vacinou, em números brutos, no Brasil, tendo aplicado vacinas em 19.334.259 pessoas, até a atualização desse domingo (13), às 20h.

O estado, no ranking de proporcionalidade, aparece em 3º lugar entre os estados que mais vacinaram completamente (duas doses) a população, tendo vacinado 12,86% dos paulistas e estando atrás apenas do Rio Grande do Sul (14,23%) e do Mato Grosso do Sul (13,84%).

Segundo o ranking do Our World In Data, que acompanha a vacinação em tempo real e considera no posicionamento a quantidade de pessoas completamente vacinadas, o Brasil aparece na 20º posição. Já segundo o ranking da Oxford, que considera tanto os números gerais — onde o Brasil, de forma bruta, estaria em 4º lugar —, quanto os calculados proporcionalmente em relação à população, o Brasil aparece em 78º entre 190 países e territórios.

Até o domingo (13), 54.607.404 de pessoas tomaram a primeira dose de vacinas contra a Covid no Brasil, o que corresponde a 25,79% da população. Já a segunda dose foi aplicada em 23.659.355, o que dá 11,17% da população. No total, somando a primeira e a segunda doses, 78.266.759 doses da vacina foram aplicadas.

Nesta segunda-feira (14), em uma de suas conversas matinais com apoiadores aglomerados em frente ao Palácio do Alvorada, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) se referiu ao ex-presidente Lula de forma pejorativa. Ele se apoiou na condição física do concorrente para atacá-lo.

"Não é somente aquele pessoal do ‘nove dedos’, não. Tem gente que ficou mal acostumada", comentou Bolsonaro após voltar a se queixar do cargo de Presidente.

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Ele ainda perguntou se algum dos presentes participou da sua 'motociata' em São Paulo, que reuniu milhares de pessoas sem máscaras de proteção no sábado (12). Na ocasião, ele realizou o trajeto com a placa tampada, não usou o capacete adequado e chegou a ser multado por descumprir as leis estaduais de enfrentamento a Covid-19.

Nenhum dos apoiadores disse que participou do evento e ele culpou o governador João Doria (PSDB) pela baixa adesão. “Ele não consegue administrar o estado dele e quer comandar o Brasil”, disse.

Na manhã desta segunda-feira (7), o ex-presidente da Câmara e deputado federal Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou que, em um eventual segundo turno entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o atual chefe do Executivo, Jair Bolsonaro (sem partido), votaria no petista. A declaração aconteceu durante uma conversa no programa UOL Entrevista.

“Se esse fosse o segundo turno, com certeza [votaria em Lula]”, ratificou Maia, classificando Bolsonaro como um “não democrata”. Na sequência, o parlamentar afirmou ainda que não costuma anular o voto: “Eu não tendo a votar nulo ou branco, tenho sempre posições. No segundo turno, entre o candidato que eu considero democrático - que tem avanços importantes no Brasil, mas cometeu erros também - e outro que eu acho que não respeita as instituições democráticas, é óbvio que vou votar pela democracia”.

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Justificando o raciocínio, Maia declarou não possuir dúvidas de que “não há um respeito do presidente da República em relação ao Supremo [Tribunal Federal] e em relação ao Congresso Nacional, que são as bases da democracia brasileira”. Contudo, o ex-presidente da Câmara relembrou o voto em Bolsonaro no segundo turno contra Fernando Haddad (PT).

“Achava que o ministro Paulo Guedes [Economia] poderia apresentar as mudanças que o Brasil precisa, e não achava que o presidente tinha essa rede toda autoritária'', disse. Concomitantemente, o deputado disse não estar arrependido da escolha. “Eu não tinha as informações de 2018. Eu não sabia que ele tinha essa estrutura na mão”, garantiu.

Terceira via e polarização

Ainda sobre as prováveis opções para derrotar Bolsonaro nas urnas, Rodrigo Maia enfatizou que votaria em nomes como João Doria (PSDB), Eduardo Leite (PSDB) e Ciro Gomes (PDT) para evitar a reeleição do atual presidente. Segundo Maia, todavia, não existe espaço para mais de um candidato no mesmo campo político.

“Quem quer construir quatro candidaturas vai destruir o centro e favorecer a polarização. Sei que é difícil, mas está na hora de todo mundo sentar à mesa, construir uma regra, um programa e [com isso] basear depois a escolha de um nome. Ninguém pode imaginar que Bolsonaro terá menos de 20% [das intenções de voto] no 1° turno, e Lula menos de 30%”, contextualizou.

Citando a repressão policial a um ato contrário ao atual presidente no dia 29 de maio, na área central do Recife, em Pernambuco, como exemplo do que pode acontecer nas eleições de 2022, o parlamentar mostrou-se preocupado com os desdobramentos “violentos” das eleições. Para ele, “aquilo não aconteceu sem motivação. Quem está na política acompanha o que o presidente faz de forma permanente na relação dele com as polícias militares”.

Após as imagens divulgadas pelo deputado estadual Gil Diniz (sem partido) tomarem proporção nas redes sociais, o Governo de São Paulo confirmou que João Doria (PSDB) esteve em um hotel de luxo para o feriadão no último fim de semana. Em vídeo circulante registrado nesse domingo (6), Doria aparece tomando sol à beira da piscina do Fairmont Copacabana Palace, um hotel tradicional para a alta sociedade carioca. O episódio se tornou alvo de críticas dos internautas, principalmente no espectro da direita, que chamaram o gestor paulista de “hipócrita”.

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João Doria é um dos mais ativos representantes políticos a incentivar o uso de máscaras e o isolamento social no país. Atualmente, São Paulo segue na fase de transição do Plano de Convivência, que viabiliza a flexibilização econômica. Comércio e serviços podem funcionar das 6h às 21h. Bares e aglomerações, porém, continuam proibidos. Na última quarta-feira (2), por exemplo, Doria havia declarado que não permitiria aglomerações em Campos do Jordão.

Nas imagens, Doria é visto utilizando diversos serviços do hotel. Em um dos momentos ele aparece sem máscara, tomando sol. O comportamento é bem diferente do pregado por Doria em suas coletivas, quando ele faz discursos contra aglomerações e pede cautela nas viagens. No entanto, a nota do Governo menciona apenas que o tucano visitou o espaço para descanso e que ele não promoveu aglomerações.

“O governador João Doria estava neste domingo [6] no hotel Fairmont, no Rio de Janeiro, em momento de descanso com a esposa e não promoveu nenhum tipo de aglomeração”, disse a assessoria do governador, em nota.

No Twitter, internautas fizeram duras críticas contra o gestor paulista por conta da atitude, e criticaram o que classificaram como “hipocrisia”, diante da situação dos casos no Brasil. Questionaram ainda, sob uso de tag em tempo real, sobre a população precisar ficar em casa, enquanto o governador passa o fim de semana sem máscara em um hotel.

Quem se uniu às críticas foi o ferrenho opositor de Doria, o senador Flávio Bolsonaro,(PSL-RJ), que compartilhou as imagens com a legenda: “‘Lockdown, fome e desemprego pra você, marquinha pra mim…’ Duvido você acertar quem é esse tomando vitamina D! Sabe?”, comentário que inflama a dicotomia economia vs. saúde, um dos principais pontos de oposição entre os políticos na atualidade.

Em dezembro, Doria já havia sido criticado por ter viajado a Miami, nos Estados Unidos, para o Natal, quando todo o Estado estava na fase vermelha do Plano SP, a mais restritiva.

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