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A senadora Kátia Abreu (PP-TO) compartilhou, na noite do último domingo (21), uma foto polêmica nas redes sociais, dando a entender inicialmente que ela é a favor da ‘briga de galos’. O post gerou diversas críticas e memes, já que a parlamentar já foi líder da bancada ruralista do Congresso Nacional.

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Durante a década de 90, o UFC de fato tinha o estigma de ser considerado uma “rinha humana”, principalmente nos EUA. Foi aí que em 1997, em jogada de marketing, a organização buscando limpar essa imagem, reformulou suas regras e fez com que o Ultimate Fighting Championship aparecesse em Friends, uma das séries mais populares daquele período. Na época, senador norte-americano pelo Estado de Arizona John McCain, liderou uma briga contra a organização UFC e usou o termo “rinha humana”, comparando as lutas com brigas de galo.

Agora a senadora Kátia Abreu usa a mesma ideologia em postagem ambígua, onde não se percebe se ela é contra o MMA ou a favor das rinhas de galo. Uma hora mais tarde, a mesma tuitou novamente e explicou que apoia "salvar os galos".

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Anunciado nesta quinta-feira (28) pelo Ministério da Saúde, o plano de vacinação para covid-19 que inclui as pessoas com deficiência entre os grupos prioritários foi comemorado pela senadora Zenaide Maia (Pros-RN). No entanto, ela criticou a amplitude restrita dos critérios de prioridade.

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“É uma boa notícia a inclusão das pessoas com deficiência permanente grave entre as prioridades de vacinação; eu, inclusive, questionei o Ministério da Saúde por meio de requerimento de informações porque essa inclusão deveria ter sido feita desde o primeiro momento. Só que acredito que a prioridade deveria ser mais ampla, para outros tipos de deficiência e com prioridade também para olhar as doenças raras. Nesses grupos, são comuns comorbidades e seria justo incluí-los também”, declarou.

Em sessão temática realizada em 17 de dezembro, Zenaide e o senador Romário (Podemos-RJ) tinham pedido esclarcimentos ao ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, sobre a possibilidade de priorização de pessoas com deficiência no Plano Nacional de Vacinação. Também a pedido de Romário, o Podemos ingressou com ação no Supremo Tribunal Federal (STF), em 23 de janeiro; segundo postagem do parlamentar no Twitter, o Ministério da Saúde descumpriria “preceito constitucional ao não incluir as pessoas com deficiência entre os grupos prioritários juntamente aos que já estão sendo vacinados”. No entanto, o ministro Ricardo Lewandowski, em 28 de janeiro, negou o pedido.

O Plano Nacional de Operacionalização da Vacina contra a Covid-19 define uma lista de 27 grupos prioritários para vacinação de modo a garantir o funcionamento dos serviços de saúde e proteger os cidadãos mais vulneráveis ao vírus. Na mais alta prioridade da lista estão as pessoas com mais de 60 anos institucionalizadas, seguidas do grupo formado por pessoas com deficiência institucionalizadas e índios vivendo em terras indígenas. A seleção das prioridades foi elaborada pelo Ministério da Saúde com base em princípios da Organização Mundial da Saúde (OMS) e em acordo com secretarias estaduas e municipais de saúde.

*Da Agência Senado

 

Em um ano de mandato, a senadora Soraya Thronicke (PSL) gastou R$ 73,8 mil em redes sociais e R$ 28,7 mil em equipamentos móveis para decorar seu escritório em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul. Ela elegeu-se como representante da "nova política", em um discurso contundente contra a corrupção e gastos com dinheiro público.

Documentos publicados pelo Metrópoles apontam que a empresa SPL Produções alugou itens como computadores, mesas e cadeiras por um valor mensal de R$ 2.350. Em relação à presença nas redes sociais, só em junho, foram feitos dois pagamentos à empresa responsável por sua assessoria, um de R$ 7.430 e outro de R$ 2.282.

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Somados os gastos para equipar seu escritório no Estado e movimentar seus locais de comunicação, a senadora desembolsou cerca de R$ 102,548 até julho. Antes da pandemia, ela gastou R$ 12,8 mil nos três primeiros meses, que comparados ao ano passado, indicam um aumento de R$ 5,2 mil, já que em 2019 foram usados apenas R$ 7,6 mil. 

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Com alimentação, hospedagem, locomoção e combustível, Soraya pagou R$ 20,5 mil no primeiro semestre deste ano. Enquanto gastou R$ 20,3 mil durante todo o ano passado, quando não havia pandemia.

A senadora eleita com 373.712 votos, possui 144 mil seguidores no Twitter e 101 mil no Instagram. Atuante nas plataformas em favor das pautas do Governo, ela também utiliza o Facebook, onde conquistou mais de 74 mil seguidores. 

O LeiaJá entrou em contato com a assessoria da senadora para esclarecimentos, mas até a publicação não obeteve resposta. O espaço segue aberto.

Nesta terça-feira (19), no Senado Federal, entrou em pauta a votação do Projeto de Lei 1.277/2020, da senadora Daniella Ribeiro (PP-PB), que pede o adiamento das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), nas versões impressa e digital, enquanto durar o estado de calamidade, em decorrência da pandemia da Covid-19. As seleções estão previstas para 1º e 8 de novembro (modelo tradicional), e 22 e 29 do mesmo mês (avaliação digital).

De acordo com autora do projeto, em entrevista à TV Senado, a manutenção do Exame aprofunda a desigualdade no país. Daniella ressalta que 30% dos estudantes oriundos de zona rural têm mais dificuldade para acessar aulas remotas, além de argumentar que “obrigar alunos sem acesso a aulas, livros e professores a fazer uma prova importante como essa é aprofundar a injustiça social".

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"Nosso intuito não é criticar quem tem condições, mas proporcionar justiça para quem não tem”, enfatizou a senadora. Por observarem os efeitos da pandemia do novo coronavírus que impossibilitam o preparo de muitos estudantes para o Enem, senadores já vêm se manifestando pelo adiamento do Exame. Os parlamentares se mostram otimistas quanto à aprovação da PL 1.277/2020, com votação marcada para esta terça-feira, às 16h.

O relator da matéria, senador Izalci Lucas (PSDB-DF), disse à Agência Senado que está finalizando o parecer do projeto e acredita que a matéria será aprovada sem dificuldades. Em função de pedido de adiamento do Enem deste ano, o Ministério da Educação (MEC), junto ao Instituto  Nacional  de Estudos  e Pesquisas  Educacionais Anísio Teixeira (Inep), divulgou uma nota de esclarecimento, afirmando que “a fixação de uma data não a torna imutável”, mas reiterou que, as datas estão mantidas até o momento. 

Estudantes podem realizar as inscrições até 22 de maio, através da Página do Participante. No mesmo endereço eletrônico é possível obter mais detalhes a respeito das provas.

Nesta terça-feira (11), enquanto dava esclarecimentos sobre os erros no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em uma audiência na Comissão de Educação do Senado, o ministro da Educação Abraham Weintraub foi indagado pela senadora Soraya Thronicke (PSL) sobre a possibilidade de coibir atos culturais ou de protestos de alunos, dando como exemplo as mulheres que deixam os pelos das axilas crescerem como uma forma de protesto.

"Eu recebi, dias atrás, fotos dentro de banheiros de universidades federais, fotos de meninas seminuas, tirando foto, minoria, seminua. As axilas com pelos, das mulheres, elas estavam exaltando aquilo como um protesto, como se ninguém deixasse elas não depilar, não terem a depilação", afirma Soraya.

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A senadora aponta essas questões como falhas das universidades federais e questiona sobre a possibilidade de implantar um sistema de universidades cívico-militares. 

Weintraub explicou que coibir algumas manifestações em universidades é difícil. "Isso aí depende da legislação, é muito difícil hoje. O ITA é uma escola cívico-militar. O Instituto Tecnológico Militar tem a gestão militar, da aeronáutica, e os professores civis com total liberdade de ensino e de pesquisa", salientou o ministro. 

Por 6 votos a 1, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu nesta terça-feira (10) cassar o mandato da senadora Selma Arruda (Podemos-MT) por abuso de poder econômico e caixa dois nas eleições do ano passado. Conhecida como Juíza Selma, a parlamentar aposentou-se da magistratura e concorreu ao cargo pelo PSL.

Com a decisão, novas eleições para o cargo deverão ser convocadas pela Justiça Eleitoral de Mato Grosso, cuja data ainda será definida. A cassação também atinge o primeiro e o segundo suplentes, Gilberto Possamai e Clerie Fabiana. A parlamentar pode recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar suspender a cassação. 

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Em abril, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Mato Grosso cassou o mandato da senadora pela suposta omissão de R$ 1,2 milhão na prestação de contas da campanha do ano passado. Porém, Selma Arruda e seus suplentes recorreram ao TSE.

Na terça-feira (3), ao iniciar o julgamento do recurso da parlamentar, o relator, ministro Og Fernandes, votou pela cassação da chapa por entender que houve diversas irregularidades na campanha, como recebimentos e despesas “por dentro e por fora” que não constaram na contabilidade, além de propaganda e gastos fora do período eleitoral.

Na sessão de hoje, o ministro Luís Felipe Salomão acompanhou o relator e disse que as provas que constam no processo mostram que mais de 70% dos recursos da campanha não tiveram escrituração contábil, obrigatória por lei. Para o ministro, a irregularidade, desequilibrou a disputa com os concorrentes. "São fatos gravosos, entre tantos que foram anexados aos autos", disse o ministro.

Em seguida, os ministros Tarcísio Vieira, Sergio Banhos, Luís Roberto Barroso, e a presidente, Rosa Weber, também votaram pela cassação. 

Em seu voto, Barroso disse que há "muitos interesses" na perda do mandato da ex-juíza, mas não são esses interesses que estão sendo julgados pelo TSE. "É impossível negar que esses fatos [irregularidades] contrariam a legislação e contrariam a jurisprudência, caracterizando abuso de poder econômico", disse. 

Edson Fachin divergiu da maioria e entendeu que as irregularidades não são suficientes para autorizar a cassação. 

No primeiro dia de julgamento, o advogado Gustavo Bonini Guedes, representante da senadora, afirmou que a parlamentar não praticou caixa dois e abuso de poder econômico. 

"A senador Selma Arruda foi eleita com base nas plataformas de combate à corrupção, que sempre defendeu como juíza no Mato Grosso, determinado a prisão de presidente da Assembleia Legislativa e ex-governador", disse a defesa.

O governo brasileiro reconheceu a senadora Jeanine Áñez como nova presidente da Bolívia. Em publicação no Twitter, o Ministério das Relações Exteriores saudou a determinação de Jeanine em trabalhar pela realização de novas eleições e diz que quer aprofundar a “fraterna amizade” entre Brasil e Bolívia.

“O governo brasileiro congratula a senadora Jeanine Áñez por assumir constitucionalmente a Presidência da Bolívia e saúda sua determinação de trabalhar pela pacificação do país e pela pronta realização de eleições gerais. O Brasil deseja aprofundar a fraterna amizade com a Bolívia”, diz a publicação.

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A senadora do partido oposicionista Unidad Demócrata declarou-se presidente da Bolívia nesta terça-feira (12). "Assumo imediatamente a Presidência", disse Jeanine, embora a bancada do MAS, partido liderado pelo ex-presidente Evo Morales, não estivesse presente no Congresso. Morales chegou ontem ao México, país que lhe concedeu asilo político após a renúncia à Presidência da República.

Jeanine Áñez anunciou que decidiu "assumir imediatamente" a presidência da Bolívia, em seu novo status de líder do Senado, depois de considerar que no país havia uma situação de vacância, devido à renúncia do ex-chefe de Estado, Evo Morales, e do vice-presidente Álvaro García Linera.

Também renunciaram aos cargos os presidentes do Senado e da Câmara e o primeiro vice-presidente do Senado. Como segunda vice-presidente da Casa, Jeanine Áñez entendeu que cabia a ela assumir o posto deixado vago por Morales.

Uma das ferrenhas críticas do presidente Jair Bolsonaro (PSL), a presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), Gleisi Hoffmann, questionou se o governo Bolsonaro vai continua brigando com a legenda. Nesta semana, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva orientou que os petistas não comprasse briga com o novo governo e nem batesse boca. Ao invés disso, Lula teria pedido que fosse mostrado todo o legado construído pela legenda. 

“Não adianta fazer discursos verborrágicos contra um inimigo que eles estão criando. Eles ganharam a eleição e vão fazer o que com o Brasil? Vão continuar brigando com o PT?”, indagou Hoffmann. 

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A presidente do PT também questionou quais são as medidas que serão feitas para gerar emprego e melhorar a renda do povo brasileiro. "Nós não sabemos o que vai ser feito na Reforma da previdência, em termos de medidas geração de emprego e de medidas tributárias. É um governo que tem um discurso absolutamente vazio, ideológico, levando a ideologia ao centro do Planalto, e não diz a que veio", criticou. 

Na última quinta-feira (3), ao visitar Lula na prisão, Gleisi comentou que o ex-presidente está muito bem. “Bem disposto fisicamente, bem disposto politicamente, conversamos muito sobre a situação atual do Brasil”, contou. Ela ressaltou que Lula está muito lúcido a respeito do posicionamento que o PT deve ter a partir de agora. Ainda disse que o líder petista contou que se mantém "firme” porque sabe de todo o apoio dos militantes. 

Após o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) assinar decreto fixando o salário mínimo em R$ 998 neste ano, o Partido dos Trabalhadores vai reagir. Por meio do Twitter, a presidente da legenda, Gleisi Hoffmann, contou que o partido está preparando um Projeto de Decreto Legislativo (PDC) para garantir salário mínimo de R$ 1.006 e, dessa forma, derrubar uma das primeiras medidas do militar. 

A senadora lembrou que houve reajustes no salário de juízes e promotores. “O Congresso Nacional, que deu 16% de reajuste aos juízes e promotores, tem a obrigação de garantir o salário mínimo de R$ 1.006. A economia que o governo quer fazer não pode cair nas costas dos mais pobres como quer Bolsonaro”, expôs por meio da rede social. 

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O PDC deve passar por uma discussão e votação na Câmara dos Deputados e no Senado Federal. O Congresso está de recesso e retoma as atividades no dia 1° de fevereiro. 

O valor fixado ficou abaixo da estimativa que constava do orçamento da União, de R$ 1.006. O orçamento foi enviado em agosto do ano passado pelo governo Michel Temer ao Congresso Nacional. O reajuste do salário mínimo obedece a uma fórmula que leva em consideração o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos antes e a variação da inflação, medida pelo INPC, do ano anterior.

Gaúcha de Lagoa Vermelha, Ana Amélia Lemos, de 73 anos, deixou em 2010 o jornalismo para disputar uma vaga no Senado pelo PP. Foi eleita com 29,54% dos votos, ficando com a segunda vaga. No Senado, votou a favor da PEC do Teto de Gastos e da reforma trabalhista. A parlamentar aceitou nesta quinta-feira, 2, o convite para ser a vice na chapa do presidenciável Geraldo Alckmin (PSDB).

Em 2014, apoiou o nome de Aécio Neves à Presidência, mas votou agora pelo afastamento do senador. Em abril deste ano, trocou acusações com a senadora Gleisi Hoffmann, após a petista gravar um vídeo para a emissora de TV do Catar Al-Jazeera pedindo campanha pela liberdade do ex-presidente Lula.

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Disse que "esperava que a convocação não fosse pedido para o Exército islâmico atuar no Brasil", o que gerou críticas de organizações de cultura árabe. Ainda este ano, ela elogiou cidades gaúchas "que botaram para correr" a caravana promovida por Lula a cidades do Estado. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), a senadora da República Gleisi Hoffman, está otimista quanto a possibilidade do ex-presidente Lula deixar a cadeia. Durante reunião com a executiva da legenda, que aconteceu nesta segunda-feira (9), em um hotel da capital paranaense, a petista apostou que os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) revejam a possibilidade de prisão após condenação em segunda instância. 

A senadora teria dito que espera que Lula deixe a prisão até a quarta-feira (11), data marcada para o julgamento de uma liminar sobre a constitucionalidade da prisão após condenação em segunda instância. Durante o encontro, Gleisi também teria dito que o PT pretende intensificar manifestações em Curitiba, caso o ex-presidente continue preso.

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Antes do encontro, o deputado Paulo Teixeira (PT) também se mostrou otimista. “Nossa esperança é o Supremo consertar esse erro judicial que está sendo cometido”, ressaltou. Durante a reunião, simultaneamente, o líder petista recebeu a visita do seu advogado Cristiano Zanin Martins, na carceragem da Polícia Federal em Curitiba. 

O PT também está avaliando uma mudança provisória da sede do partido para Curitiba com a finalidade de facilitar todo o planejamento em defesa de Lula, já que o partido tem reafirmado que mantém a pré-candidatura de Lula à Presidência da República. 

 

 

A senadora Ana Amélia (PP-RS) disse nesta quarta-feira (28), no Plenário do Senado, que condena qualquer tipo de violência e que não pode ser usada como bode expiatório dos ataques contra a caravana do ex-presidente Lula no Sul do país.

Ana Amélia disse que usou uma ´força de expressão` e que estava em uma convenção de seu partido, quando falou sobre os atos de manifestantes contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante a turnê feita Rio Grande do Sul na semana passada.

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— Foi isso. Força de expressão! Então eu sou julgada para ser bode expiatório deles, mas não serei. Estou sendo julgada pelos eleitores do Rio Grande do Sul, pela sociedade brasileira que acompanha o meu desempenho nesta Casa — afirmou. 

Ana Amélia apontou ainda que os episódios de violência refletem a insatisfação da população com os governos petistas, “que quebraram o país”.

— Condeno qualquer tipo de violência. Acho que tiros não podem nem devem ser dados em ninguém. Nem no meu adversário nem no meu aliado.  A minha coligação é com a sociedade brasileira, que me conhece. Eu não preciso dar explicações a quem quer me transformar em bode expiratório para os seus problemas — reiterou.

Da Agência Senado

O pai da ex-senadora Marina Silva, Pedro Augusto da Silva, faleceu nesse domingo (14), aos 90 anos, no Hospital do Idoso, no Acre. Ele era diabético, fazia hemodiálise e tinha problema cardíaco. 

Nesta segunda (15), Marina falou sobre o assunto ressaltando que ele era um avô amoroso, amigo e conselheiro. “Estamos todos ainda muito tristes, só depois de algum tempo teremos condições para expressar o que sentimos neste momento de dolorosa despedida. O que podemos fazer agora é agradecer as palavras e gestos de apoio de tantos amigos que nos confortam”, expôs a ex-senadora que perdeu a mãe aos 14 anos de idade. 

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“Agradeço as orações de todos os que confiam na misericórdia divina para nosso amparo, a amizade e a lembrança carinhosa dos que conviveram com Pedro Augusto da Silva, nosso pai, avô amoroso de nossos filhos, nosso amigo e conselheiro. Agradecemos a Deus pelos anos que passamos em sua companhia e pedimos que nos dê forças para honrar as valiosas lições que dele recebemos. Obrigado, pai”, homenageou. O enterro aconteceu, às 15h30 desta segunda, no Cemitério São João Batista. 

A Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) do Senado Federal aprovou um relatório da senadora Marta Suplicy (PMDB) que trata sobre a apresentação de um projeto de lei com a finalidade de descriminalizar o uso da maconha para fins medicinais. A pauta teve a atenção da Casa após uma ideia legislativa proposta por um cidadão chamado Gabriel Henrique, que obteve mais de 20 mil assinaturas tornando-se uma sugestão legislativa.

No entanto, a sugestão de Gabriel era para o uso também recreativo da maconha e foi rejeitado, mas abriu o debate para o cultivo da planta para fins medicinais desde que dentro dos limites necessários para o tratamento e com a prescrição médica obrigatória. Marta Suplicy, que será relatora do projeto de lei, falou sobre o assunto ressaltando a importância de tratar sobre o tema. 

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“Quanto ao mérito da ideia legislativa trazida a esta Casa concordamos quanto a não descriminalização do cultivo da Cannabis para uso recreativo. Todavia, a nosso sentir, já passou da hora de se legalizar o cultivo da maconha para uso terapêutico”, disse.

O assunto dividiu a opinião dos internautas. “Precisa legalizar o cultivo, pois importar é muito caro e burocrático”, disse um. “Agora todo mundo vai ficar doente e precisando cultivar maconha em casa”, ironizou outro cidadão. 

O ex-vereador e presidente do PT no Recife, Osmar Ricardo, em entrevista ao LeiaJá, foi um dos que já defendeu a liberação da maconha para esse fim. Ele chegou a dizer que muitos pensam como ele, mas que sentem “medo” de assumir. “Algumas pessoas tem epilepsia especial, que sente dores, e a Cannabis tem uma substância que acalma, que tira a dor, então isso é importante. Tem gente aqui no estado de Pernambuco que já ganhou o direito de plantar a maconha em sua casa para uso medicinal”, argumentou na ocasião. 

 

Artistas, amigos e até mesmo políticos continuam a declarar apoio à ex-ministra da Secretaria Especial para as Mulheres no governo Dilma, Eleonora Menicucci, após ela ter sido processada pelo polêmico ator Alexandre Frota e ter sido condenada em primeira instância a indenizá-lo. Menicucci foi processada por ter expressado sua indignação por uma declaração que Frota teria feito publicamente. Em um programa, no ano de 2015, o ator narrou uma história na qual teria se aproximado de uma mãe de santo e deu a entender que houve uma violência sexual. Ele falou, posteriormente, que foi uma piada o que contou. 

A ação movida por Frota por danos morais aconteceu após Eleonora ter criticado o ministro da Educação, Mendonça Filho, por ter recebido Frota em seu gabinete, em maio do ano passado, e frisado: “uma pessoa que não só assumiu ter estuprado uma mulher, mas também faz apologia ao estupro”.  

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Em vídeo publicado na página do Facebook da ex-ministra, a senadora Gleisi Hoffmann (PT) defendeu Eleonora e disparou contra Alexandre Frota, sem tocar no seu nome, chamando-o de “ator pornográfico”. “Eleonora, estou gravando este vídeo para manifestar o meu apoio e a minha solidariedade a você. É muito injusto que você seja processada por um ator pornográfico justamente porque você o denunciou quando ainda era ministra da Secretaria Especial para as Mulheres no governo Dilma”, disse. 

Disse que a denúncia feita por Menicucci foi correta porque ele teria incitado ao estupro. “Você denunciou corretamente porque esse ator, em um programa de televisão, disse que fez sim sexo com uma mulher desacordada. Ora, se isso não é incitar ao estupro, se isso não é apologia ao estupro, então o que é? Eu espero, sinceramente, que se faça Justiça Eleonora e quem acabe processado seja ele e não você. Todo o nosso apoio e solidariedade a você, grande companheira”, frisou. 

O deputado federal Jean Wyllys (PSOL) também foi processado por Frota por também ter criticado, na época, a declaração de Frota, mas houve arquivamento na Justiça. Ele falou sobre o assunto nesta quarta-feira (11). “Ambos fomos processados, e, no meu caso, entendeu-se absolutamente legítima a manifestação, já que o próprio "ator" afirmava, naquele momento, serem fatos verídicos de sua vida”, contou em publicação no seu Facebook.

Jean também criticou o programa ter tratado com “humor” o que foi algo muito grave. “Menicucci, no entanto, foi condenada em primeira instância a indenizá-lo, o que é absurdo e desconsidera a gravidade do que foi tratado como mero humor em um horário de grande audiência e em uma concessão pública de TV. Agora o Judiciário terá que se posicionar novamente a respeito da dignidade de todas as mulheres que não veem em um relato, verdadeiro ou não, de estupro a menor graça". 

O parlamentar também pediu que a população apoiasse a Menicucci. “Nós, que lutamos contra uma cultura que justifica e até mesmo torna a violência sexual motivo de riso, não podemos nos omitir: declare publicamente seu apoio, compartilhe e faça a verdade circular em suas redes sociais”, pediu.

Em postagens anteriores, Eleonora chegou a dizer que também processou Frota e que ele não compareceu a nenhuma das duas audiências. “Alegam não encontrarem o endereço dele para a intimação chegar. “Se ele quer mídia, que a mídia mostre o que ele fez comigo e a punição que certamente ele terá, pois acredito na justiça e na lei que me ampara (...) Quero olhar olho no olho pra ele e mostrar que ele não está acima nem de mim, nem da lei e nem de ser humano nenhum”. Ela também condenou a condenação. “Pois o estupro é crime hediondo e inafiançável”.

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A democrata da Califórnia Dianne Feinstein, de 84 anos, atualmente a integrante mais velha do Senado americano, anunciou nesta segunda-feira que se apresentará à reeleição no ano que vem.

"Irei me candidatar à reeleição ao Senado", tuitou de uma conta que seu gabinete confirmou como verdadeira. "Há muito mais por fazer: acabar com a violência armada, combater a mudança climática, dar acesso ao atendimento médico. Estou nessa!", acrescentou.

Feinstein foi eleita pela primeira vez ao Senado em 1992, quando ela e Barbara Boxer se tornaram as primeiras mulheres senadoras pela Califórnia. Boxer se aposentou em janeiro.

Feinstein é uma das oito pessoas na faixa dos 80 anos em atividade no Senado. É três meses mais velha que o republicano Chuck Grassley e nove meses mais velha que o republicano Orrin Hatch. Se Feinstein ganhar, terá 91 anos ao final de seu mandato no Congresso.

A veterana democrata teria despistado as perguntas sobre um possível quinto mandato, deixando seu partido no estado mais povoado do país em dúvida sobre se deveria começar a coordenar uma possível substituição.

O controle de armas tem sido uma prioridade para Feinstein desde que entrou no Congresso. Como parte dessa luta, introduziu na Câmara Alta um projeto de lei para proibir a venda e o uso dos "bump stocks", mecanismo que aciona o gatilho com o recuo da arma para que siga disparando de forma intermitente, e que foram usados em 1º de outubro pelo assassino de Las Vegas, que matou 58 pessoas e feriu mais de 500.

O servidor público que acredita na tese de que terá estabilidade durante toda a vida, após passar em um concurso público, deve ficar atento ao projeto de lei da senadora Maria do Carmo (DEM). Pela proposta, caso aprovada, o funcionário pode perder o cargo após ser avaliado quatro vezes consecutivas com notas abaixo de 30 em uma pontuação que vai até 100. 

A parlamentar diz que o objetivo não é "punir os servidores", mas fiscalizar o serviço que é prestado à sociedade. "Protegendo a sociedade dos maus funcionários, que se aproveitam da estabilidade para prestar um mau serviço", justificou. 

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O relator do projeto, o senador gaúcho Lasier Martins (PSD), contou que na próxima terça-feira (15) será realizada uma audiência pública e, posteriormente, mais uma. Logo após os dois encontros, apresentará o seu relatório. Ele contou que a avaliação será feita por meio de uma comissão formada por três pessoas: o chefe imediato do servidos, um colega de trabalho a ser sorteado e um representante do setor de Recursos Humanos, o que ele acredita que impedirá de acontecer uma "retaliação". 

Para Lasier, não há o que temer porque se um servidor não conseguir atinir a nota mínima, ele não merece credibilidade. "Ter passado em um concurso já é um sinal de qualidade (...) se não conseguir galgar a nota [mínima], ora, isso é impossível e eu acho que um funcionário nessas condições não merece a credibilidade e a remuneração do dinheiro do contribuinte". 

Questionado se os que obtiverem uma nota acima da média teria alguma vantagem, ele disse que não. "Ele está fazendo a obrigação. Será um funcionário respeitado e admirado", destacou. 

Martins é autor de um projeto que acaba com o sigilo no BNDES de forma a garantir mais "transparência" e reduzir a corrupção."É a finalidade: dar transparência porque é dinheiro público e dinheiro do tesouro nacional, que foi gasto, esbanjado, em uma orgia inadmissível com obras no exterior", disse. 

O ex-presidente americano Barack Obama foi alvo de críticas nesta quinta-feira depois da notícia de ele que receberá 400.000 dólares para discursar em setembro em uma conferência sobre saúde organizada por um grande banco de investimentos de Wall Street, Cantor Fitzgerald.

A senadora democrata Elizabeth Warren, de 67 anos, disse estar "preocupada" com o assunto.

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Warren, uma conhecida crítica de Wall Street, disse à emissora de rádio Sirius XM que o poder do dinheiro na política "é como uma serpente atravessando Washington".

A senadora é das figuras que devem se destacar no Partido Democrata, inclusive com a proximidade das eleições presidenciais de 2020.

Os assessores do ex-presidente justificou sua participação na conferência pelo "Obamacare", a emblemática lei de saúde que aprovou durante seu mandato e que permitiu a redução do número de americanos sem seguro de saúde.

"Como anunciamos há alguns meses, o presidente Obama pronunciará discursos de vez em quando", explicou seu conselheiro Eric Schultz.

"Alguns serão pagos, outros não, e independentemente do lugar e do organizador, o presidente Obama continuará sendo fiel a seus valores", informou o comunicado.

Depois de três meses de férias, Obama retomou nesta semana suas atividades em Chicago (norte), ao participar de um debate sobre a implicação dos jovens na sociedade, tema central de sua nova fundação.

A senadora Ângela Portela (RR) se filiou ao PDT nesta quarta-feira, 12. Como antecipou em março o Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado, Ângela decidiu sair do PT por considerar que o partido poderia prejudicá-la na tentativa de reeleição ao Senado em 2018.

Apesar de não ser alvo da Operação Lava Jato, a senadora constatou, através de pesquisas de intenção de voto encomendadas pelo seu gabinete, que a sua aprovação caía ao ser relacionada ao PT. Ela é aliada da atual governadora de Roraima, Sueli Campos (PP).

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A cerimônia de filiação ao PDT aconteceu pela manhã na sede do partido, em Brasília, e contou com a presença do presidente da sigla, o ex-ministro Carlos Lupi, do presidenciável Ciro Gomes, do secretário-geral, Manoel Dias, e do líder da sigla no Senado, Acir Gurgacz (RO).

Até a filiação de Ângela, Acir era o único representante do PDT no Senado. Já com a saída da senadora do PT, a bancada dos petistas passa a ter nove integrantes na Casa, mas permanece como a terceira maior. Depois vem o PSB e o PP, com sete senadores cada.

Durante o evento, Ângela disse que deve encontrar "melhores condições" no novo partido para atuar como oposição ao presidente Michel Temer. "Acredito que o PDT vai me dar melhores condições e organizar melhor, fortalecer melhor as forças políticas contrárias ao governo Temer", declarou. Broadcast.

A senadora Gleisi Hoffmann (PT), neste sábado (8), ao convidar os petistas para participarem do Processo de Eleições Diretas (PED) da sigla, que acontece neste domingo (9), disse que o PT é a sigla mais querida do povo brasileiro. “Somos o maior partido de esquerda da América Latina. Tenho muito orgulho do PT. Somos um partido socialista e de massa. Viva o nosso partido”, declarou. 

Hoffmann ressaltou que as eleições de amanhã são importantes para a renovação e para preparar a volta da sigla e do ex-presidente Lula, em 2018. “Um momento histórico para o PT e muito importante para o nosso partido e se tem alguém que pode nos dirigir neste processo de transformação do país, de melhoria das condições do povo brasileiro, é Luiz Inácio Lula da Silva. Por isso, a importância de todos participarem. Nós temos que fazer o presente e o futuro deste partido”. 

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Ela também falou que este domingo será oportuno para mostrar que os petistas estão aguerridos, firmes, e que irão responder à altura ao momento político do Brasil “com combatividade e muita sabedoria”, apesar da desconstrução histórica que sofreram “com as agressões que o partido está enfrentando”. 

E ainda voltou a criticar o governo Temer. “Vivemos tempos anormais. A nossa democracia foi golpeada. Tombou na forma de uma mulher, a presidente Dilma. A partir daquele momento em que se rasgou a Constituição Federal, nós criamos um clima de instabilidade no nosso país. Assistimos a uma guerra irresponsável das instituições brasileiras, que disputam o poder do Estado. Um governo fraco, do golpe, que não tem projeto. Aliás, o seu projeto é contra o povo brasileiro e a favor do interesse do grande capital e dos interesses internacionais”. 

Gleisi Hoffmann chegou a dizer que o PT sabe o que é necessário fazer para tirar o Brasil da crise econômica e resgatar o crescimento. “Aprendemos com os nossos erros, mas, sobretudo com os nossos acertos, que foram muito maiores e trouxeram grande desenvolvimento para o Brasil”, finalizou.

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