Tópicos | jornalistas

O Reino Unido expulsou três espiões chineses que moravam há meses no país e se passavam por jornalistas, informou o jornal conservador britânico The Daily Telegraph, que citou uma fonte governamental.

Os espiões, que chegaram ao país no decorrer de 2020, afirmavam ser "jornalistas de várias agências de notícias chinesas", mas trabalhavam para o ministério da Segurança do Estado chinês, segundo a fonte.

"Suas verdadeiras identidades foram descobertas pelo MI5 (serviço britânico de segurança interna) e depois foram obrigados a retornar para a China", completou.

As relações entre Pequim e Londres são cada vez mais tensas, devido às críticas do segundo à redução das liberdades democráticas na ex-colônia britânica de Hong Kong e ao tratamento concedido à minoria muçulmana uigur na China.

Além disso, o governo do primeiro-ministro Boris Johnson proibiu em 2020 o uso dos equipamentos do grupo chinês Huawei, acusado de espionagem pelos Estados Unidos, no desenvolvimento da rede de telefonia móvel 5G do Reino Unido.

E na quinta-feira, a agência reguladora britânica do setor audiovisual retirou a licença de transmissão no Reino Unido do canal público chinês de notícias em inglês CGTN, alegando que está sob controle do Partido Comunista Chinês.

Um levantamento da organização internacional Repórteres sem Fronteiras, divulgado nesta segunda-feira (25), aponta que a família Bolsonaro é responsável por 85% dos ataques à Imprensa no Brasil. A pesquisa calcula que o presidente, os filhos, o vice Hamilton Mourão (PTB) e assessores ligados à secretaria de Comunicação fizeram 580 ofensas aos profissionais só em 2020.

Por meio das redes sociais, sobretudo do Twitter, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL) lidera os ataques contra jornalistas. Ele está envolvido em 208 casos, seguido pelo pai, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), com 103 ataques. O caçula, o vereador Carlos (Republicanos), assume a terceira colocação com 89 registros e o senador Flávio participou de 60 agressões, informa o estudo.

##RECOMENDA##

“Até o momento, nada indica que o "sistema Bolsonaro" vá interromper sua lógica de ataques e sua operação orquestrada para desacreditar a mídia. O desafio para a imprensa brasileira é imenso. O caminho para enfrentá-lo aponta na direção da coragem e da resiliência, para seguir levando informações confiáveis ao público e, assim, recuperar a confiança no jornalismo de qualidade”, avalia o relatório, que classificou o Palácio da Alvorada como um 'símbolo de hostilidade aos jornalistas'.

O clima beligerante potencializado por apoiadores no entorno da residência do chefe do Executivo fez com que os principais veículos de imprensa deixassem de realizar plantões no Palácio, em maio do ano passado. A organização indica que o Grupo Globo foi o principal alvo, com 192 agressões sofridas.

Dos 22 ministros, 11 atacaram a imprensa em 2020. A representante do Ministério da Mulher, Famílias e Direitos Humanos, Damares Alves, assume a primeira posição entre ministros com 19 agressões identificadas pela organização.

O Ranking Mundial da Liberdade de Imprensa de 2020 põe o Brasil na 107ª colocação, ressalta a ONG Repórteres sem Fronteiras.

Após o ministro da Justiça e Segurança Pública, André Mendonça, anunciar um pedido de inquérito contra jornalistas que 'instigaram dois Presidentes da República a suicidar-se', a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) reagiu em defesa dos profissionais da imprensa.

Em nota divulgada nesta segunda-feira, 11, o presidente da OAB, Felipe Santa Cruz, e o advogado Pierpaolo Bottini, dirigente do Observatório Permanente da Liberdade de Imprensa da OAB Nacional, classificam a abertura de investigações policiais sobre artigos jornalísticos como uma tentativa de intimidação da imprensa e contra a liberdade de expressão.

##RECOMENDA##

"Criminalizar opiniões, parábolas ou críticas ao governante não é admissível dentro do Estado de Direito. Goste-se ou não dos artigos, é preciso maturidade democrática para conviver com críticas", diz a manifestação.

Mendonça anunciou que pediria a abertura dos inquéritos em seu perfil no Twitter no domingo, 10. Embora não cite nomes, o ministro faz referência aos jornalistas Ruy Castro e Ricardo Noblat. O primeiro publicou artigo na Folha de S.Paulo sugerindo a Donald Trump o suicídio como saída política para a crise que atravessa nos Estados Unidos. No texto, ele diz que Jair Bolsonaro poderia imitar o presidente americano.

Já Noblat compartilhou um trecho do texto nas redes sociais. Após a repercussão, ele disse que apenas divulgou o artigo como parte de um 'clipping diário da mídia' que costuma fazer. O jornalista desejou 'vida longa' a Bolsonaro, 'para que ele possa colher o que plantou'.

Na avaliação do ministro da Justiça, os dois jornalistas podem ser punidos com até dois anos de prisão com base no artigo 122 do Código Penal. O texto diz que é crime 'induzir ou instigar alguém a suicidar-se ou a praticar automutilação ou prestar-lhe auxílio material para que o faça'.

"Alguns jornalistas chegaram ao fundo do poço. Hoje dois deles instigaram dois Presidentes da República a suicidar-se. Apenas pessoas insensíveis com a dor das famílias de pessoas que tiraram a própria vida podem fazer isso. Apenas pessoas irresponsáveis cometem esse crime contra chefes de Estado de duas grandes nações", publicou Mendonça em seu Twitter.

Outros membros do governo criticaram as publicações dos jornalistas. O ministro das Comunicações, Fábio Faria, classificou o artigo como discurso de ódio e um 'atentado contra a segurança do País'. A ministra Damares Alves, chefe da pasta Mulher, Família e Direitos Humanos, defendeu que a conta de Noblat no Twitter fosse encerrada.

Em julho, o jornalista já havia entrado na mira do Ministério da Justiça. Na ocasião, com aval do presidente Jair Bolsonaro, a pasta pediu que Noblat e o ilustrador Renato Aroeira fossem investigados pelo compartilhamento e criação, respectivamente, de uma charge sobre o presidente.

A ilustração mostra uma cruz vermelha, símbolo universal para serviços de saúde, com as pontas pintadas de preto, formando uma suástica nazista. Ao lado, uma caricatura de Bolsonaro segura uma lata de tinta preta e lê-se a frase "Bora invadir outro?". A charge foi produzida depois que o presidente sugeriu, em uma transmissão ao vivo, que seus seguidores entrassem em hospitais públicos para filmar os leitos de UTI e mostrar se eles estão realmente ocupados. Na sequência, foram registradas invasões a hospitais de campanha montados para tratar pacientes infectados pela covid-19 e agressões a profissionais de saúde.

O jornalista Hélio Schwartsman foi outro alvo do governo federal. No início de julho, quando o presidente veio a público anunciar que havia testado positivo para a covid-19, Schwartsman publicou uma coluna na Folha de S. Paulo intitulada 'Por que torço para que Bolsonaro morra'. O texto recorre à ética consequencialista para embasar a retórica de que, se todas as vidas valem o mesmo, 'a morte do presidente torna-se filosoficamente defensável se estivermos seguros de que acarretará um número maior de vidas preservadas' na pandemia. Após a publicação, o Ministério da Justiça tentou enquadrar o jornalista na Lei da Segurança Nacional (LSN).

O ministro da Justiça, André Mendonça, afirmou na tarde deste domingo (10) em seu Twitter que vai pedir a abertura de inquérito policial contra dois jornalistas que "instigaram dois Presidentes da República a suicidar-se".

Embora não cite nomes, o ministro faz referência ao jornalista e escritor Ruy Castro, que publicou artigo na Folha de S.Paulo sugerindo a Donald Trump o suicídio como saída política para a crise que atravessa nos Estados Unidos.

##RECOMENDA##

No texto, ele diz que Jair Bolsonaro poderia imitar o presidente norte-americano.

Castro comparou a situação a de Getúlio Vargas, ex-presidente do Brasil que se matou em 1954 para evitar uma deposição iminente e acabou velado como mártir. Já Noblat compartilhou um trecho do texto de Castro em seu Twitter.

O jornalista Ricardo Noblat publicou o artigo de Castro em suas redes sociais. Após a repercussão, ele apagou as publicações originais e disse que apenas compartilhou o artigo como parte de um "clipping diário da mídia" que costuma fazer. O jornalista desejou "vida longa" para Bolsonaro, "para que ele possa colher o que plantou".

De acordo com Mendonça, os dois jornalistas "chegaram ao fundo do poço" e podem ser punidos com até dois anos de prisão. "Apenas pessoas irresponsáveis cometem esse crime contra chefes de Estado de duas grandes nações. [...] Por isso, requisitarei a abertura de Inquérito Policial para apurar ambas as condutas", publicou o ministro em seu Twitter.

A postagem de Mendonça veio após críticas ao texto de Ruy Castro de setores próximos ao governo de Jair Bolsonaro. O ministro das Comunicações, Fabio Faria, foi um dos que elogiou publicamente a postura do ministro da Justiça.

[@#video#@]

Na tarde desta quarta-feira (6), a suspeita de uma possível bomba fez com que parte do prédio do Capitólio, que é a sede do Legislativo dos Estados Unidos, fosse evacuada. A ação acontece durante a contagem dos votos que confirmaram a vitória do democrata Joe Biden nas eleições presidenciais dos Estados Unidos no ano passado.

A principal parte de evacuação foi onde os jornalistas de todo o mundo estavam posicionados para acompanhar ao vivo a contagem. Segundo o IG, os jornalistas foram levados por funcionários do governo para o subsolo do Capitólio.

##RECOMENDA##

Essa possível bomba ainda não foi confirmada ou encontrada pelas equipes competentes. Do lado de fora do local, apoiadores do presidente Donald Trump chegaram a entrar em confronto com a polícia, na tentativa de invadir o prédio. 

[@#video#@]

Mais de 600 jornalistas morreram de Covid-19 em todo mundo, sendo mais da metade deles na América Latina - alertou esta semana a organização suíça Press Emblem Campaign (PEC), que pede a vacinação prioritária dos profissionais da imprensa.

Esta organização com sede em Genebra afirma, porém, que não é possível diferenciar os jornalistas contaminados pelo novo coronavírus no exercício de seu trabalho e aqueles que se infectaram em suas vidas privadas.

"Devido à sua profissão, os jornalistas que saem para informar estão particularmente expostos ao vírus. Alguns deles, especialmente 'freelancers' e fotógrafos, não podem trabalhar apenas de casa", disse o secretário-geral da PEC, Blaise Lempen, em um comunicado.

Por esse motivo, a organização pede que os jornalistas sejam tratados como trabalhadores da linha de frente e tenham prioridade na vacinação, se assim solicitarem.

De acordo com as estatísticas desta ONG, 602 jornalistas morreram de Covid-19 desde março de 2020.

A América Latina lidera a lista com mais da metade das vítimas (303 mortes). Na sequência, estão Ásia, com 145 mortes, à frente de Europa (94), América do Norte (32) e África (28).

O Peru é o país com o maior número de mortes (93), segundo sua Associação Nacional de Jornalistas. O Brasil ocupa o segundo lugar, com 55 vítimas, à frente de Índia (53), México (45), Equador (42) e Bangladesh (41).

Nos Estados Unidos, houve 31 óbitos por Covid-19 nos meios de comunicação, ainda de acordo com a ONG.

A Itália é o país europeu mais afetado, com 37 jornalistas mortos. Na França, cinco mortes por Covid-19 foram relatadas na categoria, segundo o comunicado.

O número real de vítimas no mundo é certamente maior, segundo a PEC, porque, às vezes, não se especifica a causa da morte, ou o óbito não é anunciado. E, em alguns países, não há informação confiável a esse respeito.

A contagem da PEC se baseia em informações dos veículos de comunicação locais, de associações (ou federações) nacionais de jornalistas e dos correspondentes regionais da organização.

A ONG faz um levantamento do número de jornalistas mortos no mundo a cada ano e, desde o início da pandemia, também registra aqueles mortos por Covid-19.

A pandemia do novo coronavírus deixou pelo menos 1.869.674 mortos no mundo desde que o escritório da Organização Mundial da Saúde (OMS) na China informou o aparecimento da doença, em dezembro de 2019, conforme balanço da AFP elaborado nesta quarta-feira (6), com base em fontes oficiais.

Desde início da pandemia, mais de 86.395.630 pessoas contraíram a Covid-19. Deste total, pelo menos 53.992.400 se recuperaram, segundo as autoridades.

Estes números se baseiam nos relatórios comunicados diariamente pelas autoridades sanitárias de cada país e excluem as correções feitas "a posteriori" pelos diferentes organismos, como na Rússia, na Espanha, ou no Reino Unido.

Desde o começo da atual crise sanitária, o número de testes realizados aumentou consideravelmente, e as técnicas de rastreamento de contato melhoraram, o que levou a uma alta nas infecções declaradas.

Ainda assim, o número de casos diagnosticados reflete apenas uma parte da totalidade de contágios. Os casos menos graves, ou assintomáticos, continuam sem serem detectados.

Com 50 jornalistas assassinados em 2020, a maioria em países que não estão em guerra, e quase 400 detidos, segundo a ONG Repórteres Sem Fronteiras (RSF), o ano também será recordado pelas múltiplas violações do direito à informação.

O número permanece estável em comparação aos 53 jornalistas assassinados no ano passado, embora em 2020 tenham acontecido menos reportagens devido à pandemia de Covid-19, constata a RSF em seu balanço anual, publicado nesta terça-feira (29). Em 10 anos, a ONG registrou 937 jornalistas assassinados.

O percentual de profissionais da imprensa mortos em países em guerra diminui desde 2016, passando de 58% a 32% nos últimos quatros anos em países como Síria, Iêmen ou outras "zonas afetadas por conflitos de intensidade baixa ou média", como Afeganistão ou Iraque.

Em 2020, 34 jornalistas (68% do total) morreram em países que estão em paz, destaca a RSF, que estabeleceu o balanço de 1 de janeiro a 15 de dezembro.

O México foi o país com mais jornalistas assassinados, com oito, seguido por Índia (4), Paquistão (4), Filipinas (3) e Honduras (3).

- Assassinatos "particularmente bárbaros" -

Entre os jornalistas que perderam a vida em 2020, 84% foram assassinados de maneira deliberada - em 2019 o índice foi 63%.

"Alguns morreram em condições particularmente bárbaras", lamenta a RSF.

Este foi o caso do repórter mexicano Julio Valdivia Rodríguez, do jornal El Mundo de Veracruz, que foi decapitado na região sudeste do país, e de seu compatriota Víctor Fernando Álvarez Chávez, que foi esquartejado na cidade de Acapulco.

Na Índia, o jornalista Rakesh Singh "Nirbhik" foi "queimado vivo" e o repórter Isravel Moses, correspondente do canal de televisão de Tamil Nadu, foi assassinado com um machado, denuncia RSF.

O Irã também condenou à morte e executou por enforcamento o diretor do canal do Telegram Amadnews, Ruhollah Zam.

" Uma parte do público considera que os jornalistas são vítimas dos riscos da profissão, apesar de cada vez mais serem alvos de ataques quando estão investigando ou fazendo reportagens sobre temas sensíveis. O que acaba sendo enfraquecido é direito à informação", denuncia Christophe Deloire, secretário-geral da RSF.

Quase 20 repórteres investigativos foram assassinados nos últimos 12 anos. Dez estavam investigando casos de corrupção local, quatro trabalharam em matérias sobre a máfia e o crime organizado e três sobre temas relacionados com o meio ambiente.

A RSF também informa a morte de sete jornalistas no momento em que cobriam manifestações no Iraque, Nigéria e Colômbia, um "fato novo", destaca a ONG.

- As consequências da Covid-19 -

Na primeira parte do balanço anual, publicado em meados de dezembro, a RSF já havia lamentado a detenção de 387 jornalistas durante o ano, um "número historicamente elevado".

A ONG também destaca as consequências da pandemia, com um "pico nada desprezível de violações da liberdade da imprensa", favorecido por "leis de exceção ou pelas medidas de emergência adotadas" na maioria dos países.

De acordo com a RSF, que em março criou o Observatório 19, dedicado ao tema, as detenções quadruplicaram entre março e maio.

"De mais de 300 incidentes diretamente relacionados com a cobertura jornalística da crise de saúde entre fevereiro e o fim de novembro, nos quais estiveram envolvidos quase 450 jornalistas, as detenções e prisões arbitrárias representam 35% dos abusos registrados" (à frente da violência física ou psíquica)".

"A liberdade de imprensa está em declínio em todas as partes", adverte também em seu relatório anual a Federação Internacional de Jornalismo, que contabiliza 2.658 profissionais da imprensa mortos desde 1990. Segundo a organização, 90% dos assassinatos "foram pouco investigados ou não foram investigados em absoluto".

O número de jornalistas detidos no mundo alcança 387 no fim de 2020, dado que praticamente não mudou em 12 meses, apesar do aumento das prisões arbitrárias relacionadas com a crise de saúde, afirma o balanço anual da ONG Repórteres Sem Fronteiras (RSF).

Como em 2019, quando a RSF contabilizou 389 jornalistas detidos pelo exercício da profissão, cinco países concentram mais da metade das prisões (61%), destaca a organização em seu relatório.

A China continua no primeiro lugar da lista, com 117 jornalistas (profissionais ou não) detidos, à frente de Egito (30), Arábia Saudita (34), Vietnã (28) e Síria (27).

"O número de jornalistas detidos em todo mundo permanece em um nível historicamente alto", afirma a RSF.

E as mulheres, "cada vez mais numerosas na profissão, não estão livres", denunciou o secretário-geral da RSF, Christophe Deloire, em um comunicado.

De acordo com o documento, 42 delas "estão privadas da liberdade atualmente", enquanto em 2019 eram 31 nesta situação (+35%).

Dezessete foram presas durante o ano, quatro delas em Belarus, centro de uma repressão sem precedentes desde a reeleição, considerada fraudulenta, de Alexander Lukashenko. Ele governa a ex-república soviética desde 1994.

O balanço destaca ainda o aumento das detenções vinculadas com a crise de saúde, com 14 jornalistas presos por sua cobertura da pandemia, sete deles na China.

A ONG, que criou em março o Observatório 19, dedicado ao tema, registrou "mais de 300 incidentes diretamente relacionados à cobertura jornalística da crise de saúde" entre fevereiro e o fim de novembro, que envolveram quase 450 repórteres.

"As detenções arbitrárias, que representam 35% dos abusos registrados (à frente da violência física, ou psíquica), quadruplicam entre março e maio", indica o documento.

"As leis de emergência, ou as medidas de emergência na maioria dos países para conter a pandemia contribuíram para confinar a informação", explica a RSF.

Além disso, "pelo menos 54 periodistas estão presos atualmente como reféns" na Síria, Iêmen e Iraque, 5% a menos que há 12 meses.

A ONG informou ainda que quatro jornalistas foram declarados desaparecidos em 2020, enquanto em 2019 não foi registrado nenhum novo caso de desaparecimento. Os repórteres afetados são do Oriente Médio, África Subsaariana e América Latina.

Deputados da oposição protestaram nesta quinta-feira (3), no Plenário da Câmara, contra notícias de que o governo está monitorando as atividades de deputados, jornalistas, economistas e influenciadores em mídias sociais. A liderança do governo não se pronunciou.

As deputadas Érika Kokay (PT-DF) e Jandira Feghali (PCdoB-RJ) anunciaram que estão colhendo assinaturas para formar a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Detratores, nome como são identificados os influenciadores que se posicionam contra o governo em seus perfis públicos em mídias sociais.

##RECOMENDA##

Para Jandira Feghali, o fato é mais grave por envolver o gasto de dinheiro público com contratações de empresas privadas. "Não basta argumentar que são clipagens. Clipagem não se faz assim, clipagem é natural em qualquer governo, existe assessoria de imprensa para isso", refutou.

"Certamente, é algo inconstitucional e tem que ser averiguado. Conte sempre com o meu apoio", respondeu o deputado Luís Miranda (DEM-DF), que presidia a sessão.

Érika Kokay destacou que o contrato do governo com a empresa de monitoramento de mídias sociais é de R$ 2,7 milhões. "Há que se estabelecer aqui, sim, a CPI para investigar lista de detratores, esses que estão sendo perseguidos, na mais nítida expressão do arbítrio de quem desrespeita a Constituição, tira e coloca a democracia para dançar na beira do abismo."

Já a líder do Psol, Sâmia Bomfim (Psol-SP), afirmou que seu partido entrou com uma representação na Procuradoria-Geral da República para apurar as informações. Para a deputada, o monitoramento ameaça a liberdade de expressão. "Isso é um rompimento completo das liberdades democráticas. As redes sociais são um instrumento sim para manifestar as nossas opiniões", disse.

Segundo Sâmia Bomfim, as informações sobre o monitoramento teriam sido fornecidas para o ministro da Economia, Paulo Guedes, e para o próprio presidente Jair Bolsonaro. "São 116 parlamentares monitorados. Eu estou entre eles, assim como vários parlamentares do Psol. Mas há também vários parlamentares da base do governo."

*Da Agência Câmara de Notícias

 

A elaboração de um dossiê e lista com 81 nomes de jornalistas e influenciadores digitais, realizada com dinheiro público, cerca de R$ 2,6 milhões, pelo governo Federal causou indignação ao vereador Ivan Moraes (PSOL). Ele alertou na manhã desta terça-feira (1º), em reunião Ordinária da Câmara do Recife, por videoconferência, que a verba saiu de gabinetes do Ministério de Ciências e Tecnologia, da Economia e da Secretaria de Comunicação do governo Federal.

A lista, com 81 nomes, apresenta jornalistas e influenciadores digitais, que trabalham com redes digitais, segundo uma classificação, que considera e nomina estas pessoas em três categorias: como “detratoras do governo federal, neutros informativos, e favoráveis ao governo”.

##RECOMENDA##

O vereador classificou como indigno o uso do dinheiro do povo para listar nomes e propor ações contra estas pessoas, a depender da classificação em que foram colocadas neste dossiê. “Sobre cada nome listado há contato dessas pessoas investigadas pelas empresas de conteúdos digitais. Lista também possíveis ações contra elas”.

O vereador disse que o conteúdo produzido será analisado e depois investigado, Sugerem medidas contra jornalistas e influenciadores de acordo com a categoria em que estão encaixados, e sugere ainda medidas contra  detratores e para apoiadores com dinheiro público, recursos do governo no Federal. “Isso não é tarefa de governo, é falta de respeito com o dinheiro do povo”.

Ivan Moraes disse que governos têm obrigação de se pautarem pelo respeito ao dinheiro público, serem transparentes e impessoais ao fazerem publicidade, sobre como mostram suas ações.  “Isso mostra como funcionam esses gabinetes deste governo, que têm ligações com milícias e que violam os direitos humanos. É mais um exemplo do que o governo Federal faz com o dinheiro do  povo. Sugiro que todos que discordamos dessas práticas trabalhemos mais e façamos parte da lista de detratores, para combater o mal”.

*Da Câmara Municipal do Recife

 

Na tarde desta terça-feira (1º) o jornalista Rubens Valente divulgou, em sua coluna no site UOL, uma lista encomendada pelo pelo Governo Federal à empresa BR+ Comunicação denominada "Mapa de Influenciadores" e utilizada pelo Ministério da Economia de Paulo Guedes. O relatório encomendado por contém nomes de jornalistas, professores, youtubers e outros influenciadores digitais, além de indicações sobre o comportamento on-line de cada um em relação a “temas sensíveis” ao governo. O documento classifica todas as pessoas citadas entre “neutros informativos”, “favoráveis” e “detratores”. 

Para cada pessoa listada, há orientações sobre a distribuição de informações a esses profissionais e também referentes à política de postagens do Ministério da Economia para responder indiretamente a críticas. Para os detratores, há recomendações de medidas como por exemplo “Monitoramento preventivo das publicações do influenciador” e também “A partir dos posts que ele fizer sobre economia, monitorar se há algum debate equivocado e publicar posts que esclareçam de forma indireta essas mensagens”. 

##RECOMENDA##

Para os neutros também há recomendações de monitoramento, mas com adendos como “Envio de esclarecimentos para eventuais equívocos que ele publicar”, “Envio de matéria e projetos do ME” e “Propor parceria para divulgar ações da pasta”. Nas ações a se adotar com os jornalistas e influencers tratados como favoráveis ao governo, há sugestões como “post em conjunto”, “live para tratar de temas atuais” e “proposta de matéria sobre a pasta”. 

Há, na lista de detratores, nomes conhecidos como o do youtuber Felipe Neto, das jornalistas Rachel Sheherazade, Vera Magalhães e Hildegard Angel, que é filha da estilista Zuzu Angel, morta pelo regime da ditadura militar do Brasil, dos também jornalistas Guga Chacra, o pernambucano João Andrade Neto, Xico Sá e George Marques e também o professor e youtuber Jones Manoel, entre muitos outros. 

As jornalistas Malu Gaspar e Mônica Bergamo aparecem entre outros colegas na lista dos considerados “neutros informativos”. Já na lista de influenciadores favoráveis, estão pessoas como Rodrigo Constantino, jornalista da Gazeta do Povo que está no meio de um escândalo sobre apologia ao estupro, Bárbara Zambaldi Destefani, youtuber do canal Te Atualizei e o apresentador e jornalista esportivo Milton Neves.

“Agora sei que estou sendo monitorado pelo ministério da economia”

O jornalista pernambucano João Andrade Neto, que trabalha com jornalismo esportivo e produz os podcasts 45 Minutos e Podcast Agamenon, é um dos que foram citados como detratores na lista encomendada pelo governo para o Ministério da Economia. Ao LeiaJá, o jornalista contou que estava trabalhando quando começaram a chegar diversas mensagens lhe avisando sobre a citação de seu nome. 

“Fui ver meu nome nessa lista e achei meio louco. Nunca me chamaram de detrator na vida, primeira vez. Sou crítico do governo Bolsonaro, não tem porque não ser. (...) Faço crítica ao governo sistematicamente no Twitter, sou jornalista esportivo e gosto muito de política, vira e mexe faço uma crítica ao governo. Não sabia que estava sendo monitorado, agora sei que estou sendo monitorado pelo Ministério da Economia”, afirmou ele. 

A citação ao nome de João Andrade Neto no relatório estava atrelada a uma crítica feita ao ministro Paulo Guedes, por uma fala que ele proferiu durante a reunião ministerial que teve seu vídeo divulgado publicamente. Mesmo sabendo do monitoramento às suas postagens, o jornalista afirmou que o ocorrido não será razão para que ele deixe de fazer críticas. “Não vou parar de fazer crítica por conta disso, a gente ainda vive num país democrático, aparentemente. Cada vez menos, pelo visto, mas ainda vive”. 

A utilização do termo “detratores” por parte do governo e da empresa, é uma atitude que João considera perigosa e irresponsável. “Quando você monitora como pessoas influentes falam do ministro ok, mas usar a palavra DETRATOR? É muito pesado, o governo do seu país tá chamando você de detrator porque você faz crítica (...) Tem apoiadores do governo bem radicais, bem raivosos, na hora que o governo me chama de detrator, tá botando um alvo na sua testa. Isso é perigoso, é falta de responsabilidade”, afirmou o jornalista.

O Governo Federal contratou uma empresa de comunicação para mapear e monitorar jornalistas e influenciadores digitais do país. Segundo o colunista Rubens Valente, há uma lista com 81 nomes divididos em categorias como “detratores”, “neutros informativos” e “favoráveis”. O objetivo da contratada seria prover orientações sobre como lidar com cada grupo. 

De acordo com o colunista, o grupo de “detratores” inclui 51 nomes, já os “favoráveis” da lista somam 23 profissionais, e os “neutros informativos”, oito. Os nomes são acompanhados de comentários sobre o que a pessoa tem escrito nas redes sociais a respeito do governo e em especial de Paulo Guedes. Em oito casos, há o telefone celular do jornalista.

##RECOMENDA##

Entre os “detratores”, estariam jornalistas como Vera Magalhães, Guga Chacra, Xico Sá, Hildegard Angel, Cynara Menezes, Claudio Dantas, Flávio V.M.Costa e Rachel Sherazade, entre outros; além de professores universitários como Silvio de Almeida. Como “neutros informativos” estariam Alex Silva, Malu Gaspar e Altair Alves. E entre “favoráveis”, Milton Neves, Rodrigo Constantino e Guilherme Fiuza. 

A empresa tem um contrato com o Ministério de Ciência e Tecnologia que é aproveitado pelo Ministério da Economia e orienta os órgãos sobre como deveriam lidar com o grupo. Entre as medidas propostas, estão “monitoramento preventivo das publicações da influenciadora”, “envio de esclarecimentos para eventuais equívocos que ele publicar” ou “propor parceria para divulgar ações da pasta”.

O candidato a prefeito de Natal, capital do Rio Grande do Norte, Sérgio Leocádio (PSL) agrediu uma equipe de imprensa do jornal Tribuna do Norte, que cobria a votação na Universidade Potiguar, na zona sul da cidade. Acompanhado de correligionários durante os ataques, Leocádio não votava no local.

De acordo com a reportagem do próprio jornal, o repórter Ícaro Carvalho, ao observar a aproximação do candidato, foi até ele para entrevistá-lo. Ao iniciar a entrevista usando o celular como gravador, o jornalista teve o aparelho arrancado de sua mão por Leocádio, que afirmou que não falava com a imprensa, que acusou de favorecer outros candidatos.

##RECOMENDA##

O repórter fotográfico Magnus Nascimento, por sua vez, chegou a levar um murro nas costelas, desferido pelo próprio candidato. Os correligionário de Leocádio ainda arrancaram a máscara do profissional. O candidato havia dito que não queria ser fotografado.

Por meio de nota, o Sindicato do Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Norte (Sindjorn) repudiou o que chamou de “atitude violenta” do candidato contra a imprensa. Leia o posicionamento na íntegra:

“O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Norte repudia com veemência a atitude violenta com que o candidato à Prefeitura de Natal pelo PSL, delegado Sérgio Leocádio, tratou a equipe da empresa Tribuna do Norte que fazia a cobertura das eleições municipais na Universidade Potiguar, localizada na Avenida Engenheiro Roberto Freire.

O repórter Ícaro Carvalho foi empurrado e houve a tentativa de arrancar o celular que estava portando e o repórter fotográfico Magnus Nascimento, que também é Diretor Sindical, teve sua máscara arrancada e levou um murro nas costelas do candidato.

Com a mesma violência que o delegado quer tratar a bandidagem, exposta nos programas eleitorais, ele quer tratar o cidadão comum, mostrando incapacidade emocional de assumir qualquer cargo público. O Sindicato solicita as autoridades da Segurança Pública a apuração rigorosa desse fato bem como a proteção a todos aqueles que estão trabalhando nesse pleito para evitar tais atitudes descompensadas e fora da civilidade”.

 

O Tribunal Europeu dos Direitos Humanos (TEDH) condenou a Turquia, nesta terça-feira (10), por colocar jornalistas de um jornal de oposição em prisão preventiva em 2016, sob a suspeita de fazerem "propaganda para organizações terroristas".

Essas prisões constituem uma "interferência no exercício de seu direito à liberdade de expressão", declarou o Tribunal de Estrasburgo em sua decisão, depois que dez jornalistas do jornal de oposição Cumhuriyet recorreram a ele.

As prisões preventivas, alguns meses após o fracassado golpe de Estado de julho de 2016 contra o presidente Recep Tayyip Erdogan, foram motivadas "pela linha editorial do jornal Cumhuriyet em suas matérias e nas redes sociais, nas quais criticavam certas políticas do governo", disse o tribunal em um comunicado.

Para justificar as prisões, a Justiça turca afirmou, à época, que havia fortes suspeitas de que os jornalistas faziam "publicidade" e "propaganda" para "organizações terroristas". Um dos solicitantes foi colocado em prisão preventiva em novembro de 2016, sendo solto em abril de 2018.

A Turquia terá de pagar 16.000 euros (cerca de 19.000 dólares) por danos morais a cada um dos jornalistas. Ancara ocupa a posição 157 - entre 180 países - na classificação da liberdade de imprensa da organização Repórteres sem Fronteiras de 2019.

No Rio de Janeiro, o Instituto de Tecnologia e Sociedade (ITS) está ofertando curso gratuito que abordará conteúdos sobre apoio emocional, relação mais saudável com as redes sociais e formas de como repórteres podem avaliar os impactos da profissão na sua saúde mental. De forma virtual, as aulas serão realizadas na plataforma interativa do ITS Rio nos dias 17, 12, 24 e 26 de novembro, das 20h às 21h30, e ficará disponível para os matriculados por até seis meses.

Na primeira aula, os alunos aprenderão 'como se desconectar das redes?'; na segunda, 'oxigênio? primeiros socorros emocionais para jornalistas'; já na terceira aula 'princípios da psicologia para jornalistas' é a temática; e na última, 'instituindo mecanismos de apoio'.

##RECOMENDA##

Ao final do curso, os estudantes ganharão certificados com carga horária de 12 horas. Saiba mais informações através do site do instituto e se inscreva aqui.

O Twitter anunciou nesta quinta-feira (17) que trabalha para reforçar a segurança das contas de organizações e personalidades políticas dos Estados Unidos, bem como de veículos e jornalistas, antes das eleições presidenciais de novembro.

As contas em questão terão que usar senhas robustas e serão incentivadas a usar o método de dupla autenticação, considerado mais seguro para o usuário. Outras mudanças estão previstas para as próximas semanas, entre elas uma melhora na forma de detectar atividades suspeitas, o reforço das proteções de identificação e mais agilidade na recuperação de contas.

##RECOMENDA##

As contas em que as medidas serão aplicadas são as de políticos americanos, responsáveis pelas campanhas presidenciais, partidos políticos e candidatos eleitorais verificados pela rede social. As contas de grandes grupos de imprensa e jornalistas que cobrem política também receberão uma notificação informando sobre as mudanças.

O anúncio é feito em um contexto de preocupação crescente com investidas de hackers contra o Twitter e outras redes sociais, a um mês e meio das eleições presidenciais americanas.

Após o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) chamar jornalistas de 'bundões'  durante um evento oficial, nessa segunda-feira (24) o apresentador José Luiz Datena reagiu a provocação. "Bundão é o Jair. Bundão é o senhor. Eu não sou bundão, presidente", disparou o ex-apoiador durante seu programa.

"Ele abre um caminho de duas mãos, porque ele não pode ofender qualquer cidadão brasileiro da forma que ele ofendeu. Eu, por exemplo, sou do jornalismo e não sou bundão", continuou Datena, que recentemente rompeu laços com Bolsonaro e se irritou com um meme no qual aparecia como comunista radical.

##RECOMENDA##

A fala do presidente ocorreu durante o evento "Vencendo a Covid-19". Mesmo com mais de 115 mil mortes, Bolsonaro não prestou solidariedade as famílias e preferiu reforçar seu 'histórico de atleta' para atacar os jornalistas. "Quando [a Covid-19] pega num bundão de vocês a chance de sobrevive é bem menor", garantiu.

Os repórteres especiais Marília Parente e Jorge Cosme. (Divulgação)

##RECOMENDA##

Os repórteres especiais do LeiaJá, Marília Parente e Jorge Cosme, estão na final, respectivamente, do 1º Prêmio de Jornalismo Cultural Cristina Tavares de Jornalismo e do 25º Prêmio Cristina Tavares de Jornalismo do ano de 2020, promovidos pela Companhia Editora de Pernambuco (Cepe) e pelo Sindicato dos Jornalistas de Pernambuco (Sinjope). Marília disputa a categoria de cultura com a reportagem especial “A poesia e a consciência negra de Solano Trindade”, enquanto Jorge concorre na categoria “Charge” com o trabalho “E aí ele disse”. Devido à pandemia da Covid-19, os vencedores serão anunciados em live no dia 16/06/20, às 20h30, nas redes sociais do Sinjope e da ABBC Comunicação, também parceira na realização dos prêmios.

“Solano Trindade é uma figura central para entender a cultura brasileira e pernambucana. Negro, multiartista e comunista, foi preso e censurado pela ditadura militar. Fico muito contente em saber que sua voz segue ecoando e despertando interesse, assim como a pesquisa e os documentos que publiquei, que considero importantes para entender sua trajetória”, comemora Marília Parente. A reportagem, publicada em 20 de novembro de 2019, aborda a vida do poeta, artista plástico, ator e dramaturgo pernambucano, desde a primeira infância, no centro do Recife (PE), até a morte, na cidade do Rio de Janeiro (RJ).

Já a charge “E aí ele disse” foi publicada em janeiro de 2019, quando o presidente Jair Bolsonaro assinou o decreto Nº 9.685, que permite que cidadãos brasileiros com mais de 25 anos possam comprar até quatro armas de fogo para guardar em casa. A publicação foi charge da semana no LeiaJá e circulou nas redes sociais do veículo.

Confira os finalistas na íntegra:

CRIAÇÃO GRÁFICA:

COPA AMÉRICA – EDUARDO MAFRA

FÉ NO MORRO – EVERTON ODILON

SEGUNDA CHANCE – MARYANA MORAES

CATEGORIA – FOTOJORNALISMO:

DESAMPARADO – PEU RICARDO

DESGOVERNADO – BRUNO CAMPOS

NOVAS MANCHAS – LEONARDO MALAFAIA

CATEGORIA – ILUSTRAÇÃO/CHARGE:

ADEUS BRENNAND – MIGUEL FALCÃO

CARNAVAL JÁ ESTÁ ENTRE NÓS – THIAGO LUCAS

E AÍ ELE DISSE – JORGE COSME

CATEGORIA – INTERNET:

AFRONTAR – ANA MARIA MIRANDA

NOVA ROTAÇÃO – ROBERTA SOARES

SUAPE PELO AVESSO – INÁCIO FRANÇA

CATEGORIA – RADIOJORNALISMO:

IDENTIDADES – FERNANDO SEABRA

MOBILIDADE 4.0 – ANDERSON SOUZA

NOCHE BUENA – ALEXANDRA TORRES

CATEGORIA – TEXTO – Reportagem e Reportagem com Desdobramento:

CONSUMO DE ALCOOL CRESCE ENTRE OS JOVENS – SÍLVIA BESSA –

ESSE QUILOMBO EM PE ESTÁ CERCADO DE ÓLEO POR TODOS OS LADOS – MARIAMA TEIXEIRA

SOB FOGO CRUZADO – MARCIONILA TEIXEIRA

CATEGORIA TEXTO – Séries e Cadernos Especiais e Séries de Reportagens:

FLAGELO QUE SÓ FAZ CRESCER – CIARA CARVALHO

ÓLEO NO NORDESTE – RAISSA EBRAHIM

PRIMEIROS PASSOS – ANA MARIA MELO

CATEGORIA – VIDEOJORNALISMO:

30 ANOS DA OBRA DE MARIA – ISLY VIANA

O RECOMEÇO DOS VENEZUELANOS – WAGNER SARMENTO

TRABALHO NÃO PODE SER INFANTIL – GEOVANNA TORREÃO

CATEGORIA ESTUDANTE – 25º PRÊMIO CRISTINA TAVARES DE JORNALISMO

CATEGORIA – FOTOGRAFIA

Crianças vivem em cima do túnel – Tarciso Augusto

Esperança no Sertão – Leandro Santana

Tragédia de Natal – Leandro Santana

CATEGORIA – TEXTO – Reportagem e Reportagem com Desdobramento

A estatização de Deus – Anna Thamires

A história não contada de Dona Maria- Camila Sousa Carvalho

Torcedoras com deficiência evidenciam… – Julia Maria Rodrigues

CATEGORIA – VIDEOJORNALISMO

Amaro Freitas – O piano como extensão da alma

Suzanna Borba (Re)viver Muribeca – Sharon Baptista

Quem pôde chegar onde a gente chegou – Rostand Tiago.

1º PRÊMIO DE JORNALISMO CULTURAL:

CATEGORIA PROFISSIONAL:

A POESIA E A CONSCIÊNCIA NEGRA DE SOLANO TRINDADE – MARILIA PARENTE

ESPECIAL FRANCISCO BRENNAND – EMANUEL BENTO

FUTURO MELHOR COM A LEITURA – RAFAEL DANTAS

CATEGORIA ESTUDANTE:

ATRÁS DO FILME PERDIDO – ROSTAND THIAGO

CICLO HISTÓRIAS PELO RECIFE – VICTORDOS SANTOS

NO REINO DE ODIM – YURI EUZÉBIO

Jornalistas de todo o mundo estão enfrentando um novo desafio na profissão nestes tempos de pandemia. Considerado um trabalho essencial - pela importância de se levar informação à população -, muitos continuam indo às ruas para desempenhar o seu ofício e outros estão dando continuidade às atividades dentro de casa. Nos dois casos, o ineditismo da situação e a necessidade de improvisar têm ocasionado momentos constrangedores e até engraçados, que vão de interferências de pets à nudes acidentais. 

Quando se trabalha de maneira um tanto improvisada, sobretudo em transmissões ao vivo, tudo pode acontecer. Que o diga Melinda Meza, repórter  da emissora KCRA 3, de Sacramento, na Califórnia, Estados Unidos (EUA). Ela falava do banheiro de sua casa sobre como manter a saúde dos cabelos durante a quarentena quando seu marido surgiu totalmente pelado no reflexo do espelho. A situação gerou muitas piadas na internet. 

##RECOMENDA##

Já o meteorologista Jeff Lyons, da WFIE, afiliada da NBC no estado de Indiana, também nos EUA, acabou ganhando uma nova companheiro de trabalho após sua gata de estimação, Betty, invadir uma de suas transmissões. A pet fez tanto sucesso que virou, oficialmente, a Gata do Tempo, e além de ter virado atração fixa do noticiário gahou um perfil no Instagram. 

[@#video#@]

As interferências e surpresas, no entanto, não acontecem somente com aqueles que estão trabalhando no regime ‘home office’. No Brasil, o apresentador Douglas Belan, que comanda o telejornal Bom Dia MT, na afiliada da TV Globo do Mato Grosso, foi surpreendido com um nude de um telespectador que enviou a foto enquanto o jornal estava ao vivo. Já na CNN brasileira, a jornalista Renata Agostini teria dormido durante um debate ao vivo. Ela dividia a transmissão com William Waack e outros comentaristas quando, de repente, fechou os olhos e não respondeu mais. Noticiar a pandemia do coronavírus certamente tem dado muito trabalho aos profissionais da informação. 

O senador Humberto Costa (PT-PE) detonou o comportamento do presidente da República, Jair Bolsonaro, diante da divulgação do Produto Interno Bruto (PIB) do país, e disse que o Brasil está acordando e descobrindo a estratégia presidencial de atacar a imprensa diariamente e criar confusão para esconder a incompetência do governo. “A intimidação ao Legislativo também faz parte dessa tática suja”, afirmou.

Ao comentar sobre o fato de Bolsonaro ter contratado um humorista para se esquivar da imprensa, o parlamentar avalia que o capitão reformado é o pior presidente da história do país e terminará o mandato com essa marca.

##RECOMENDA##

“O crescimento do PIB foi tão ridículo quanto o ato realizado pelo presidente, que usou a estrutura oficial da Presidência para que um imitador seu distribuísse bananas aos jornalistas. É mais uma agressão inaceitável à imprensa. Ele usou o ridículo para evitar responder a pergunta que não quer calar: cadê o crescimento do PIB no nosso país?”, disparou.

De acordo com Humberto, nunca um presidente da República desonrou tanto o cargo e tornou o país tão diminuído. “A marca dessa gestão é a incompetência. Bolsonaro e seu posto Ipiranga são um fracasso retumbante. E, para tirar o foco de tamanha incompetência, todo dia o governo cria confusão para confundir a população”, analisou.

O senador ressaltou que o PIB do governo Jair Bolsonaro conseguiu ser pior do que o registrado no governo de Michel Temer. “É o pior resultado em três anos e o menor na média de uma década. Ele superou Temer. E olha que é tarefa dificílima. Com Bolsonaro e Guedes, o Brasil dá uma espécie de voo de galinha. Eles venderam o que não têm e querem justificar que um ano de governo é pouco”, criticou.

“Tudo o que o ministro da Economia, Paulo Guedes, pediu a este Congresso Nacional, ele obteve. Ele centralizou ministérios sob o seu comando, promoveu cortes de direitos e conquistas, arrocho e realizou reformas, mas o Brasil não cresceu e não vai crescer”, acrescentou, lamentando. 

Ainda na ótica de Humberto, "Bolsonaro e Guedes são incompetentes e incapazes de fazer o país crescer."

*Com informações da assessoria de imprensa

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando