Tópicos | deputado federal

O líder bolsonarista na Câmara dos Deputados, Ricardo Barros (PP-PR), acredita ter se imunizado contra a Covid-19 após contrair a doença e por esta razão, desacredita na necessidade de se vacinar. A perspectiva negacionista só foi deixada de lado recentemente, quando o deputado federal se viu na obrigação de se vacinar para conseguir viajar, segundo relatou em entrevista ao Globo veiculada nesta segunda-feira (20).

A tese da “imunidade natural”, que é mencionada pelo parlamentar, já foi descartada pela maior parte da comunidade científica global, que classifica a vacinação como forma mais eficaz de salvar vidas e diminuir a resistência do vírus. O mesmo é válido para a imunidade de rebanho, que seria a hipótese da imunidade natural em larga escala.

##RECOMENDA##

"Eu fui vacinado, porque eu tinha necessidade de viajar e precisava do comprovante", afirmou Barros em entrevista ao jornal O Globo. O passaporte vacinal é um documento que comprova que a pessoa tomou, pelo menos, uma dose da vacina e é cobrado para acesso em locais fechados e para a entrada em outros países, por exemplo. Questionado se tomaria o imunizante caso não precisasse viajar, o deputado federal disse: "Acho que não".

“Eu peguei Covid-19 e eu tenho no meu exame a prova da minha imunidade. As pessoas que pegam Covid-19 têm anticorpos contra a doença”, continuou. O governista repete as declarações do presidente Jair Bolsonaro (PL), que se posicionou contra a vacinação e que, segundo o líder, não irá mudar de opinião sobre a vacina.

“[Ser contra a vacinação não vai atrapalhar a eleição 2022] porque todas as vacinas foram pagas pelo governo federal. O presidente tem sua opinião e não vai mudar. Este eventual desgaste não vai refletir positivamente nem negativamente, porque o assunto vacina estará superado na eleição. Nós compramos todas as vacinas que foram aplicadas no Brasil. O governo Bolsonaro teve uma postura, e o presidente Bolsonaro teve outra postura. Ele teve serenidade de não impor a sua posição ao governo”, disse.

Em junho, uma nota técnica da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), órgão do governo federal, desmentiu a alegação repetida por Bolsonaro e aliados de que, quem já teve a doença  têm mais anticorpos do que quem tomou a vacina. Na nota técnica 33/2021, a Anvisa alertou que "ainda não há embasamento científico que correlacione a presença de anticorpos contra o SARS-Cov-2 [vírus da covid] com a proteção à reinfecção".

Na prática, a queda de casos graves e mortes no Brasil ocorreu devido à vacinação— indicando que a resposta imune estimulada pela vacinação funciona e não depende apenas de anticorpos. O CDC, órgão sanitário dos Estados Unidos, divulgou um estudo que atesta maior proteção conferida pela vacina do que por infecção do vírus. A Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) alerta que o risco de morrer na tentativa de se obter a imunidade pelo contágio é muito maior do que para quem se imunizou por meio da vacina.

Depois de ser sondado para se candidatar ao Senado, o general da ativa e ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, vai se candidatar a deputado federal pelo Rio de Janeiro, pelo PL.

Pazuello deve se filiar ao partido do presidente Jair Bolsonaro entre os meses de janeiro e março do ano que vem, depois que passar para a reserva do Exército.

##RECOMENDA##

Estava sendo cogitado que o ex-ministro tentasse o Senado nas eleições de 2022, mas o vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB) está melhor colocado nas últimas pesquisas, chegando a figurar em segundo lugar.

Segundo O Globo, um outro fator que pesou para que Eduardo Pazuello escolhesse disputar uma cadeira na Câmara dos Deputados foi um acordo firmado entre Mourão e o atual governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), que vai disputar a reeleição.

Preso, o presidente do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), Roberto Jefferson, voltou a atacar o ministro Alexandre de Moraes através de uma carta enviada aos seus aliados. No pedaço de papel, o ex-deputado menciona a mulher do magistrado, Viviane de Moraes, tendo escrito que ela é “especialista em tribunais superiores” e que conhece bem as “manhas” do Supremo Tribunal Federal, insinuando que Viviane teria conexões capazes de desfazer a acusação contra ele. O documento foi obtido pela coluna de Eduardo Barretto, do Metrópoles, e tem assinatura datada na última sexta-feira (22).

Jefferson também criticou o STF e voltou a pregar uma “maldição” divina sobre os “perversos”, referindo-se a Moraes, diante de uma citação bíblica. 

##RECOMENDA##

“Perdi mais uma no Esseteefe (sic). Rapaz, está feia a coisa para mim! Farei uma campanha nacional na internet para arrecadar 3 milhões de reais. Contratarei o escritório de dona Vivi, esposa do Xandão, pois é a única maneira de virar o jogo naquela caverna. Ela é especialista em tribunais superiores, conhece as manhas daquela patota. Vou iniciar a campanha de arrecadação com um saco de filó nas ruas, igual fazia a turma do Lula antigamente. Um dinheiro por favor. Me ajuda!”, escreveu Jefferson em uma carta enviada a aliados.

Ao fim da carta, Roberto Jefferson registrou: “Orem pelo Xandão o Salmo 109: 6-19. Amém”. O trecho é o mesmo de um vídeo que o ex-deputado gravou na semana passada e rendeu cobranças de Moraes a Jefferson, ao governo do Rio de Janeiro e ao hospital em que ele estava internado.

Jefferson foi preso no dia 13 de agosto pela Polícia Federal, em cumprimento a mandado expedido por Alexandre de Moraes, relator do inquérito das fake news. A prisão foi justificada após publicações nas redes sociais de supostos ataques de Jefferson aos ministros da Corte e ao Estado Democrático de Direito. No último sábado (23), o presidente do PTB foi internado no hospital da prisão Bangu 8, no Rio de Janeiro.

O vocalista do Detonautas, Tico Santta Cruz, de 44 anos, revelou que, antes das eleições de 2018, ele foi convidado pelo ex-presidente Luiz Inácio ‘Lula’ da Silva para tentar carreira no Legislativo, através de uma vaga no Congresso como deputado federal pelo Partido dos Trabalhadores. Os dois teriam se encontrado em um hotel em Copacabana, no Rio de Janeiro, para discutir o assunto. A informação foi publicada pelo próprio cantor em suas redes sociais, nesta sexta-feira (15).

Tico, que é de esquerda e publica ativamente sobre política, se diz crítico, mas ao mesmo tempo admirador do patrono do PT. Recentemente, o artista havia cobrado de Lula um posicionamento sobre a reação de seus apoiadores, após petistas vaiarem o presidenciável Ciro Gomes (PDT) durante um protesto. Apesar das divergências, assume reconhecer o legado do ex-presidente e diz ter recusado o convite porque seu lugar é nos palcos.

##RECOMENDA##

[@#video#@]

Em seguida, Tico Santta Cruz contou que já se encontrou pessoalmente com o ex-presidente, por quem ele nutre "admiração enorme por sua pessoa e pelo que conseguiu fazer pelo Brasil". O famoso aproveitou para alfinetar a militância petista que o ataca e xinga, mas "não sabe de nada" e "são meros peões desse tabuleiro".

[@#podcast#@]

Atualmente, Tico Santta Cruz se mostra entusiasta da futura candidatura de Ciro Gomes, e tem assumido um perfil mais próximo no neoliberalismo, apesar de negar ter qualquer afinidade com a direita. O cantor voltou a mencionar o pedetista diretamente no mesmo fio de publicações.

“O Ciro Gomes tem lá a estratégia dele, e em muitos pontos não concordo! Porque eu sou esse, que posso dar apoio - mas sem precisar dizer amém! Para o Brasil seria MUITO MELHOR um 2o turno entre Ciro e Lula! Mas a hegemonia e a luta pelo poder não é jogo de criança”, continuou.

Com a filiação do prefeito de Petrolina, Miguel Coelho, ao DEM para disputar o Governo de Pernambuco em 2022, o presidente estadual do partido, Mendonça Filho, marcou presença no palanque do sertanejo, mas se distanciou da disputa estadual para concorrer à Câmara dos Deputados. Com a presença da cúpula do DEM, neste sábado (25), um evento no Centro do Recife também selou a união nacional com o PSL.

“Tenho um legado nacional como Ministro da Educação, mas meu projeto de 2022 é deputado federal. Para mim é um projeto viável, possível e a gente vai alcançar se Deus quiser”, certificou Mendonça.

##RECOMENDA##

A posição esfriou os rumores sobre sua participação como vice candidato na chapa liberal. Último governador da oposição em Pernambuco e o ministro da Educação do Governo Temer, Mendonça prioriza voltar a atuar no Legislativo.

A confirmação deu brecha para especulações sobre quem poderia formar a chapa com Miguel Coelho, que além da missão de honrar o legado de figuras como Marco Maciel, Joaquim Francisco, Roberto Magalhães e Gustavo Krause, precisa conter o avanço da outra candidatura do bloco da direita, que deve ser formada pela prefeita de Caruaru, Raquel Lyra (PSDB) com o prefeito de Jaboatão dos Guararapes, Anderson Ferreira (PL).

O nome da deputada estadual Priscila Krause (DEM-PE) surge como escolha para montar uma campanha representativa. Mesmo com a presença dela no evento deste sábado (25), ambas partes ainda consideram precoce firmar a parceria para as próximas eleições.  

Filiação de Miguel Coelho ao DEM

Filho do senador governista Fernando Bezerra Coelho (MDB) e irmão do deputado Fernando Filho (DEM-PE), neste sábado (25), o palanque do gestor de Petrolina foi composto pelo vice-presidente do PSL, Antônio Rueda, que firmou a união junto com o presidente do DEM, ACM Neto, e o líder da bancada, o deputado Efraim Filho.

Miguel também recebeu apoio virtual da alta cúpula do DEM formada pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e pelos governadores de Goiás, Ronaldo Caiado, e do Mato Grosso, Mauro Mendes.

Com presenças municipais de outros estados como os prefeitos de Florianópolis, Gean Loureiro (DEM), de Salvador, Bruno Reis (DEM), de Campina Grande, Bruno Cunha (Solidariedade), ainda participaram a deputada Priscila Krause (DEM) e cerca de 30 prefeitos do interior de Pernambuco.

O deputado federal David Miranda enviou à Procuradoria-Geral da República (PGR) uma representação contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido). O parlamentar acusa o chefe do Executivo de mentir no seu discurso na Assembléia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU).

Miranda diz que, ao abordar temas como corrupção, meio ambiente e tratamento precoce da Covid-19, Bolsonaro proferiu falas "revestidas de falsidades e ilegalidades". Na representação, o deputado cita as suspeitas de corrupção envolvendo a compra da vacina Covaxin e nomes do entorno de Bolsonaro que são investigados em outros casos de corrupção.

##RECOMENDA##

"O desmatamento descontrolado nos biomas brasileiros, em especial na Amazônia, gera queimadas. E, sobre essas, os dados são alarmantes e desencontrados do discurso falacioso do ora representado [Bolsonaro]", diz ainda.

 

Após representação do PTB, assinada pelo seu presidente Roberto Jefferson, o Conselho de Ética da Câmara dos Deputados decidirá na próxima terça-feira (21), se julgará o deputado Luis Miranda (DEM), por quebra de decoro parlamentar.

Miranda é responsável por apontar as irregularidades nas negociações da vacina Covaxin pelo governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da pandemia. O PTB acusa Miranda de mentir à CPI com o objetivo de prejudicar Bolsonaro. 

##RECOMENDA##

O caso será relatado pelo deputado Gilberto Abramo (Republicanos), que apresentará o primeiro relatório. 

O deputado federal Otoni de Paula (PSC-RJ), ao comentar nas redes sociais o desfile de tanques da Marinha no Palácio do Planalto nesta terça-feira (10), cometeu uma gafe que não passou despercebida pelos internautas. Bolsonarista e declaradamente “patriota”, o parlamentar foi elogiar a exibição, mas acabou utilizando a foto de uma festividade do governo chinês, ironicamente, alvo de críticas do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e dos seus apoiadores.

Na publicação, ele exaltou o ato militar. "Nunca uma simples manobra militar mexeu tanto com meu patriotismo", escreveu Otoni de Paula.

##RECOMENDA##

[@#video#@]

A foto utilizada mostra tanques chineses, em vez dos brasileiros vistos nesta terça. O registro foi da comemoração dos 70 anos de Pequim, na China, realizada na praça Tiananmen, em 2019. A foto, da agência EFE, é uma das primeiras que aparecem em sites de busca ao procurar os termos "desfile militar tanques".

Após a confusão, a publicação virou motivo de piada de opositores. Diversos comentários apontaram o fato do deputado ter usado imagens de um país comunista para exaltar o governo Bolsonaro, que constantemente ataca a esquerda. Às críticas, de Paula rebateu: “Fiquem tranquilos, a foto é somente ilustrativa e pra mostrar para os esquerdistas que em qualquer país, até na China tem manobra militar. Fiquem calmos”.

Na manhã desta terça-feira (10), o presidente Jair Bolsonaro recebeu o convite da Marinha para a Operação Formosa, treinamento militar que acontecerá no dia 16 de agosto e contará com 2,5 mil militares. A entrega do convite foi feita ao final de uma exibição de tanques, que passou pela Praça dos Três Poderes e chegou até o Palácio do Planalto, onde o presidente acompanhava o desfile, ao lado do ministro da Defesa, general Braga Netto.

O desfile acontece no mesmo dia em que a Câmara dos Deputados vota a Proposta de Emenda à Constituição para a volta do voto impresso, proposta que tem sido defendida pelo mandatário. Para muitos parlamentares, o ato militar é visto como uma tentativa de intimidação e demonstração de poder. A Marinha nega.

O deputado federal Marcelo Freixo (PSB) lidera a corrida ao governo do Rio de Janeiro nas eleições do ano que vem, com 27% das intenções de voto. É o que mostra o levantamento feito pela FSB Pesquisa.

O vice-presidente da República Hamilton Mourão (PRTB) aparece na segunda colocação, com 24% das intenções de voto do eleitorado fluminense. Em terceiro lugar está Cláudio Castro (PL), atual governador do Rio de Janeiro e candidato à reeleição.

##RECOMENDA##

O ex-prefeito de Niterói Rodrigo Neves (PDT) e Felipe Santa Cruz (PSD), atual presidente da OAB, aparecem, respectivamente, com 8% e 2%. Brancos e nulos somam 6%. 

A participação de Mourão na disputa ainda não é certa. Por isso, o levantamento simulou ainda um cenário sem Mourão no páreo. Nesta condição, a candidatura de Freixo ganha ainda mais impulso e o deputado chega a 34%, contra 17% de Castro, 12% de Neves e 5% de Santa Cruz.

Nesta segunda-feira (5), a bancada do PSOL na Câmara dos Deputados pediu que a Procuradoria Geral da República (PGR) abra inquérito para apurar o possível envolvimento do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), no esquema de "rachadinhas". "Entre os Bolsonaros, corrupção é negócio de família e o chefe do esquema é o Jair", compartilhou o perfil oficial do PSOL no Twitter. 

A representação foi feita pelo partido após gravações feitas por Andrea Siqueira Valle, ex-cunhada do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), apontarem que ele mantinha um esquema de entrega de salários de assessores em seu gabinete como deputado federal, entre 1991 e 2018.  A denúncia reforça a participação do ex-assessor da família, Fabrício Queiroz, na coleta dos valores, que configura crime de peculato. 

##RECOMENDA##

A CPI da Covid ouve nesta terça-feira, na condição de convidado, (22) o deputado Osmar Terra (MDB-RS), médico e ex-ministro da Cidadania, apontado como integrante do suposto “gabinete paralelo” que teria orientado o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) no enfrentamento à pandemia do novo coronavírus. O tal gabinete, cuja existência é negada por Terra, supostamente compartilhou medidas anticientíficas e que tiveram impacto negativo no controle do vírus no Brasil.

Durante seu depoimento, o ex-ministro voltou a defender a imunidade de rebanho, mesmo após negar tê-la defendido, e também criticou o isolamento social. Osmar é médico especialista em medicina perinatal, não em virologia, infectologia ou áreas correlatas.

##RECOMENDA##

Na comissão, foram exibidas cerca de três compilações diferentes, contendo diversos vídeos, datados entre 2020 e 2021, nos quais Terra aparece defendendo, ferrenhamente, a imunidade de rebanho. O conceito controverso e majoritariamente descartado pelos profissionais de saúde se tratando da Covid-19, insinua que a alta contaminação da população pode gerar anticorpos naturais, assim, a doença teria capacidade de se controlar sozinha.

O relator da CPI da Pandemia, senador Renan Calheiros (MDB-AL), perguntou ao deputado federal se o número alto de mortos na busca pela imunidade de rebanho seria defensável. O parlamentar reafirmou que nunca defendeu imunidade de rebanho como estratégia para o enfrentamento à pandemia. Osmar Terra também disse não acreditar que sua visão sobre imunidade de rebanho tenha influenciado diretamente a gestão federal. Segundo ele, Bolsonaro ouve diversos especialistas, e que os dois coincidem apenas sobre “condenar” o lockdown. A medida restritiva é rejeitada pelos políticos.

[@#video#@]

Para dar força ao argumento, o ex-chefe da Cidadania mencionou a Suécia como um exemplo de sucesso no controle da pandemia, ressaltando que o país não optou pelo lockdown e manteve medidas de proteção básicas, sem fechar escolas e ambientes de trabalho. A informação não é verdadeira. Sem isolamento, Suécia sofria já no final de 2020 com Covid-19 fora de controle, UTIs lotadas e escassez de profissionais de saúde.

“Se o isolamento funcionasse, não morria ninguém em asilo. Os asilos foram o lugar com maior número de mortos em 2020; 46% das mortes nos Estados Unidos foram em asilos em 2020, 80% das mortes no Canadá. 70% das mortes da Suécia que não fechou nada, só orientou lavar as mãos e manter distância. O que a Suécia, Japão e Coreia fizeram foi o que sempre se fez em pandemias, as pessoas guardam distância, tem protocolos de segurança no trabalho e nas escolas”, testemunhou Terra.

O deputado também citou que a imunidade de rebanho poderia ser alcançada no Brasil quando 60% a 70% da população contrair a doença. Esse porcentual significaria a infecção de mais de 120 milhões de pessoas no país. Atualmente, cerca de 19 milhões de casos foram confirmados oficialmente, com 502.817 mortes.

[@#podcast#@]

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) voltou às redes sociais para protagonizar mais um episódio de negacionismo científico, desta vez, resgatando a 'Revolta da Vacina' como um exemplo de vacinação em massa ou “vacinação compulsória”, nas suas palavras, que teria dado errado. As declarações foram feitas nesta terça-feira (15) através da conta do Twitter do filho do presidente Jair Bolsonaro, que já havia feito as mesmas comparações anteriormente.

[@#video#@]

##RECOMENDA##

“As vacinas da COVID não seguiram os protocolos normais e reações adversas têm ocorrido. Excluir da sociedade quem não se sujeitar a tomá-la é, além de precipitado, contra a liberdade. Mesmo que eu esteja tendente a me vacinar não posso obrigar outros a fazê-lo”, escreveu primeiramente o deputado, iniciando fio de informações no Twitter.

E continuou: “Não posso me responsabilizar por essas reações adversas, a vacinação tem que ser uma decisão de cada um. Além disso, a Revolta da Vacina no Rio de Janeiro no início do século XX já nos ensinou que obrigar uma vacinação não termina bem”.

A Revolta da Vacina, ocorrida em 1904 na cidade do Rio de Janeiro, foi um motim popular e negacionista, responsável por um surto de varíola que causou milhares de internações na capital carioca. As autoridades, à época sob gestão de Pereira Passos, precisaram coordenar uma corrida aos postos de vacinação para conter a doença e o número de mortos.

Por fim, o deputado insiste na decisão de cada um, sem levar em conta que até mesmo aqueles que tomaram a vacina podem transmitir o coronavírus: “Por fim, a vacina traz uma proteção individual. Ainda que outras pessoas não a tomem isso não interfere na imunização de quem tomou”, completou.

Essa foi pelo menos a segunda vez que o conservador negou a vacinação da população geral usando o exemplo da revolta no século passado. O revisionismo histórico do filho do chefe do Executivo também teve espaço na mesma rede social em setembro de 2020, quando Eduardo disse que o “não é o papai Estado que vai te impor decisões sobre sua vida (ao menos o Estado federal)”.

O prefeito de Petrolina Miguel Coelho (MDB) falou nesta quinta-feira (10), que os seus familiares, que estão sendo indiciados por corrupção e lavagem de dinheiro, são inocentes. Ele aponta que essa não foi a primeira vez que os seus familiares foram acusados de casos de corrupção e não será a última. 

“Quem está na política não pode temer investigação, até porque nós não temos nada a esconder e a defesa do senador e do deputado já se manifestaram. Outros inquéritos já foram arquivados por falta de provas e, no próprio relatório da delegada (da Polícia Federal) ela cita que não pode comprovar a materialidade das acusações. Não tem que estar se antecipando e estamos tranquilos”, afirma o prefeito.

##RECOMENDA##

Miguel é filho de Fernando Bezerra Coelho (MDB) e irmão do deputado federal Fernando Coelho Filho (DEM), que foram indiciados pela Polícia Federal nesta semana. FBC teria recebido propina de R$ 10 milhões na época que foi ministro da Integração Nacional durante o governo Dilma Rousseff (PT). Fernando Filho, segundo relatório da PF, teria sido beneficiado com as propinas recebidas. 

Além do indiciamento do senador e seu filho, a delegada pede no relatório enviado ao STF o bloqueio de R$ 20 milhões em bens de ambos. Segundo a polícia, o valor foi estimado como proveito econômico por eles auferidos com as práticas criminosas.

LeiaJá também

-> Aliado de Bolsonaro, Miguel quer ser governador de PE

A ausência de definições concretas sobre o cronograma da edição 2021 do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) preocupa estudantes e professores. Até o momento, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) comunicou, oficialmente, apenas o período para pedido de isenção da taxa de participação e justificativa de ausência na prova de 2020. Diante das indefinições acerca das datas de aplicação do processo seletivo, o deputado federal Túlio Gadêlha requereu respostas ao ministro da Educação Milton Ribeiro.

O deputado cobra do Ministério da Educação (MEC) o cronograma exato para a aplicação do Exame e realização das inscrições. “Queremos saber do ministro os dias exatos da realização do Enem. É uma preocupação de milhares de estudantes brasileiros, que não podem ficar sem essa resposta”, declarou o parlamentar, conforme informações de sua assessoria de imprensa.

##RECOMENDA##

Na última sexta-feira (14), em entrevista à imprensa na cidade de Blumenau, em Santa Catarina, Milton Ribeiro disse que a prova do Enem 2021 deverá ser aplicada em “outubro ou novembro”. No entanto, o gestor não cravou as datas exatas. Túlio Gadêlha observa, ainda, que nas metas globais do Inep publicadas no Diário Oficial da União, não constam informações sobre a realização em si do Exame.

De acordo com o deputado federal, a divulgação das datas do Enem não representa apenas uma informação. É, para ele, um fator que interfere na vida dos estudantes, desde aspectos econômicos a emocionais. “O Enem envolve programação financeira e educacional tanto dos alunos quanto das escolas. Também é necessário considerar as expectativas e as emoções experimentadas pelos estudantes ao longo do ano de preparação para o Exame. Estamos lidando com pessoas, cujas vidas dependem do resultado dessas provas”, comentou.

O prazo para que o ministro responda ao deputado é de, no máximo, 30 dias. De acordo com Túlio, caso não responda, Ribeiro pode ser enquadrado no crime de responsabilidade.

LeiaJá também

--> Página mostra possível data para inscrições do Enem 2021

Através de ofícios enviados ao governador Paulo Câmara (PSB), ao prefeito da cidade do Recife, João Campos (PSB) e ao presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), nesta segunda-feira (26), o deputado federal Eduardo da Fonte (PP-PE) solicitou a inclusão da classe rodoviária na Fase 1 dos grupos prioritários do Plano de Imunização Estadual contra a Covid-19. Na argumentação, o político argumenta o contato com o público geral, especialmente não vacinados, como um fator de risco no exercício da profissão, tanto para cobradores, como para os motoristas de ônibus.

“Entendemos que é justa a reivindicação dos trabalhadores do transporte coletivo e enviamos essa solicitação para que os profissionais sejam contemplados com a imunização o mais rápido possível. A categoria presta um serviço essencial e está constantemente exposta ao vírus. A vacinação dos motoristas e dos cobradores é fundamental para manter o funcionamento das linhas de ônibus, já que eles têm contato direto com centenas de pessoas todos os dias”, afirmou Eduardo da Fonte.

##RECOMENDA##

Na manhã desta segunda-feira (26), rodoviários fizeram uma paralisação reivindicando a imunização da categoria e destacaram que não deixaram de trabalhar durante a pandemia e que são responsáveis pelo transporte de cerca de 1 milhão de passageiros todos os dias.

O secretário de Saúde André Longo já havia mencionado em coletiva a inclusão dos motoristas e cobradores de ônibus no plano de vacinação contra a Covid-19 no Estado, mas esclareceu que é impossível incluir todos os grupos considerados “prioridade” por agora, pois há insuficiência de vacinas para todos. Os critérios prioritários seguem sendo idade e comorbidades.

Apesar de entender a demanda, o médico diz que não há “justificativa plausível do ponto de vista técnico-científico”, para uma inflexão naquilo que é tido como grupo prioritário, definido pelo comitê técnico nacional, que auxilia o Programa de Imunização Nacional (PNI). Isso, com a exceção dos trabalhadores de saúde e da linha de frente e categorias mais expostas ao vírus. No entanto, ainda não houve resposta por parte do estado para a nova solicitação.

 

Na manhã desta sexta-feira (5), o deputado federal Daniel Coelho (Cidadania) disparou contra a lentidão na compra de vacinas contra a Covid-19. Sem citar o Governo Federal ou o Ministério da Saúde, a publicação do pernambucano sugere que o processo de negociação e a posterior aplicação sejam acelerados.

Em seu perfil oficial do Twitter, Daniel adotou o tom desproporcional do presidente Jair Bolsonaro e publicou: "Vamos comprar vacina, P****!".

##RECOMENDA##

Enquanto a gestão federal tenta coordenar o Plano Nacional de Imunização, governadores e prefeitos já se articulam para adquirir as doses de forma autônoma.

Nessa quinta (4), o Brasil atingiu a marca de 7,6 milhões de vacinados com a primeira dose. O índice representa apenas 3,62% da população, segundo levantamento do consórcio de veículos de imprensa, baseado nos dados das secretarias estaduais de saúde.

Em relação a segunda dose, a taxa despenca para apenas 1,16% dos brasileiros, cerca de 2,4 milhões de pessoas, informa o consórcio.

[@#video#@]

“Essa política de câmbio ajuda o agronegócio e destrói a renda da população urbana. Tentar segurar preços artificialmente fez a Venezuela ser a Venezuela”, afirma o parlamentar

O vice-líder do Cidadania na Câmara dos Deputados, Daniel Coelho (PE), demonstrou, nesta quarta-feira (3), preocupação com o ritmo acelerado da inflação no país. E culpou a política cambial brasileira por fomentar a alta nos preços.

##RECOMENDA##

De acordo com o boletim Focus, do Banco Central, a expectativa para a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2021 subiu de 3,82% para 3,87%. A realidade é que as famílias brasileiras têm sentido no bolso os efeitos dessa inflação.

Gás de cozinha, gasolina, carne e arroz estão entre os vilões no quesito subida de preços. A arroz, por exemplo, subiu mais de 70% no ano passado.

Com a moeda americana mais valorizada que o real, o produtor de commodities tem maior lucratividade ao vender seus produtos para o mercado externo. O valor do dólar nas alturas também impacta na compra de insumos importados por muitas empresas brasileiras.

Para o vice-líder do Cidadania, não adianta adotar soluções artificiais para solucionar o caso.

“Com dólar a 5,7 reais, é impossível segurar a inflação e consequentemente o empobrecimento da população brasileira. Essa política de câmbio ajuda o agronegócio e destrói a renda da população urbana. Tentar segurar preços artificialmente fez a Venezuela ser a Venezuela”, afirmou Daniel Coelho.

Para o parlamentar uma das soluções para conter a inflação seria diminuir o custo do Estado sobre os empresários.

“Qual a solução? Reformas que diminuam o custo do Estado. Estabilidade política sem ataques ou conflitos com instituições e poderes estabelecidos. Menos intervenção estatal. VACINAÇÃO EM MASSA. Já basta Maduro e Fernandez tentando reinventar a roda na Venezuela e Argentina”, acrescentou.

 

Um levantamento da organização internacional Repórteres sem Fronteiras, divulgado nesta segunda-feira (25), aponta que a família Bolsonaro é responsável por 85% dos ataques à Imprensa no Brasil. A pesquisa calcula que o presidente, os filhos, o vice Hamilton Mourão (PTB) e assessores ligados à secretaria de Comunicação fizeram 580 ofensas aos profissionais só em 2020.

Por meio das redes sociais, sobretudo do Twitter, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL) lidera os ataques contra jornalistas. Ele está envolvido em 208 casos, seguido pelo pai, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), com 103 ataques. O caçula, o vereador Carlos (Republicanos), assume a terceira colocação com 89 registros e o senador Flávio participou de 60 agressões, informa o estudo.

##RECOMENDA##

“Até o momento, nada indica que o "sistema Bolsonaro" vá interromper sua lógica de ataques e sua operação orquestrada para desacreditar a mídia. O desafio para a imprensa brasileira é imenso. O caminho para enfrentá-lo aponta na direção da coragem e da resiliência, para seguir levando informações confiáveis ao público e, assim, recuperar a confiança no jornalismo de qualidade”, avalia o relatório, que classificou o Palácio da Alvorada como um 'símbolo de hostilidade aos jornalistas'.

O clima beligerante potencializado por apoiadores no entorno da residência do chefe do Executivo fez com que os principais veículos de imprensa deixassem de realizar plantões no Palácio, em maio do ano passado. A organização indica que o Grupo Globo foi o principal alvo, com 192 agressões sofridas.

Dos 22 ministros, 11 atacaram a imprensa em 2020. A representante do Ministério da Mulher, Famílias e Direitos Humanos, Damares Alves, assume a primeira posição entre ministros com 19 agressões identificadas pela organização.

O Ranking Mundial da Liberdade de Imprensa de 2020 põe o Brasil na 107ª colocação, ressalta a ONG Repórteres sem Fronteiras.

O deputado federal Eduardo da Fonte (PP) defende que os caminhoneiros, profissionais de cargas e passageiros sejam prioridade na vacinação contra a Covid-19. Segundo afirma, a solicitação foi enviada ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

Eduardo aponta que os profissionais são importantes para o deslocamento das pessoas e transporte de alimentos, equipamentos médicos e hospitalares, além de itens de necessidade básica. 

##RECOMENDA##

“Nosso país tem o transporte rodoviário como principal meio de escoamento de cargas. São profissionais que trabalham duro e garantem o funcionamento e abastecimento do Brasil. Temos que olhar para essas pessoas com mais atenção”, pontuou o parlamentar.

Após visitar o Norte e o Centro-Oeste em busca de apoio para sua candidatura à Presidência na Câmara do Deputados, o deputado federal Arthur Lira (PP) desembarcou em Pernambuco, onde participou de uma reunião com líderes do PSB e aliados, na manhã desta quarta-feira (13). De olho nos 'indecisos’, o candidato do Planalto criticou partidos que impõem o voto aos seus integrantes, o atual presidente Rodrigo Maia (DEM), e se distanciou do seu principal cabo eleitoral, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

Com intuito de estreitar relações com o governador Paulo Câmara e o prefeito do Recife João Campos, Lira se diz confortável para articular entre os contrastes ideológicos da direita e da esquerda. "Vim aqui atrás de todos da bancada", assegurou.

##RECOMENDA##

O candidato também desaprovou a postura do atual presidente, Rodrigo Maia (DEM), e promete uma "nova dinâmica" por meio da redemocratização da Casa, conduzida com "transparência, previsibilidade e independência" em sua possível gestão.

"O que sempre estamos ouvindo é que a Casa precisa voltar a ser ‘nós’, [pois] nós somos a Câmara, não 'eu sou a Câmara'. Hoje, o 'eu' está exageradamente fortalecido com relação ao 'nós'”, avaliou o concorrente do deputado Baleia Rossi (MDB).

[@#video#@]

--> Felipe Carreras indica apoio do PSB-PE a Lira na Câmara

Apoiado pela Presidência para tocar a sonhada pauta de reformas, adversários indicam que Lira vai evitar debates que desfavoreçam a base do governo e o próprio presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que acumula mais de 50 pedidos de abertura de impeachment. "Não é o presidente da Casa que diz 'eu vou votar, eu vou pautar, eu vou engavetar'. Nós temos que ouvir os deputados, o colégio de líderes, as comissões. O presidente momentâneo é menor do que a Casa. Nós somos iguais, nós não temos chefe, nós não temos dono, o que vamos fazer ouvindo a Casa, eu venho como porta-voz e digo 'a Câmara do Deputados pensa dessa maneira'”, declarou.

"Se você não ouve seu deputado, não tem do que reclamar"

O líder do Progressistas ainda atacou legendas que penalizam deputados que não seguem suas respectivas recomendações de voto. “Quando você não é ouvido ou consultado, quando uma maioria não é expressada, os deputados tendem a fazer isso. Essa é uma eleição de deputados, não de pessoas externas que decidam o voto de cada parlamentar. Então, me sinto muito à vontade", comentou a citar a postura dos ‘infiéis’.

Na sua visão, a questão deve ser individualizada e discutida internamente pelos partidos. "Qualquer decisão por maioria é respeitada. Não pode eu, como líder do meu partido há seis anos, decidir em um momento desse, porque não é uma pauta legislativa. Você está votando no presidente que vai representar seu pensamento. Se você não ouve seu deputado, não tem do que reclamar", cravou.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando