Tópicos | Fernando Bezerra Coelho

A agenda do presidente Michel Temer (MDB) em Pernambuco nesta sexta-feira (2) colocará o vice-governador Raul Henry e o senador Fernando Bezerra Coelho no mesmo palanque. Os dois viraram desafetos políticos depois que o senador ingressou no MDB e deixou claro o desejo de assumir o comando do partido no Estado, atualmente gerido por Raul Henry. Além disso, Bezerra Coelho quer disputar o governo, desfazendo a aliança emedebista com o PSB. 

“Vou fazer com que se olhem, tem sido a minha atividade”, afirmou o presidente, em entrevista à Rádio Jornal, ao ser questionado como vai lidar com a situação. “Sabe que eu presidi muito tempo o PMDB [sic], que é um partido com muitas divergências, mas sempre conseguia reunificar as pessoas. Tenho certeza que aos poucos as pessoas vão se acertando procurarei fazer o possível para que haja o ajustamento entre eles”, completou Michel Temer. 

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Caso se confirme, a passagem do comando do MDB para o senador será por intervenção da nacional e tem o apoio do presidente e senador, Romero Jucá (RR). O caso foi levado à Justiça por Raul Henry. No mês passado, inclusive, ele conseguiu uma liminar que questionava os procedimentos adotados pela instância nacional do partido para promover a intervenção. A medida anulou a decisão anterior do juiz Jose Alberto de Barros, da 26a Vara Cível de Pernambuco, que determinava a retomada do processo que dissolve os poderes dos emedebistas.

Na linha de frente em defesa do governador Paulo Câmara (PSB), o prefeito Geraldo Julio (PSB) disparou, nesta quinta-feira (1º) contra o bloco de oposição liderado por nomes como os dos senadores Fernando Bezerra Coelho (MDB) e Armando Monteiro (PTB), ambos pré-candidatos ao comando estadual. O prefeito rebateu a tese pregada por eles de que o ciclo do partido à frente do Governo de Pernambuco encerrou.

“Quem faz esta escolha é o povo de Pernambuco, não tem dono de vontade do povo”, cravou, após participar da sessão solene de abertura dos trabalhos legislativos na Câmara dos Vereadores. Sob a ótica do prefeito, o grupo está “muito desencontrado” e tem defendido pautas que não beneficiam o povo.

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“Um desencontro total, cada um diz uma coisa, não conseguem convergência, a não ser a convergência de que se demonstrou claramente no último desencontro que eles tiveram, ao se colocarem a favor do aumento da conta de energia e da privatização do São Francisco. Parece que agora eles estão todos unidos, devem estar achando que o povo do Nordeste está sofrendo pouco com esta crise, imposta por Brasília, e agora estão unidos para vender o São Francisco”, criticou Geraldo Julio.

O prefeito salientou também que é essencial reeleger Paulo Câmara. “O governador vem fazendo um grande trabalho em Pernambuco vencendo as dificuldades que o país está passando, construiu barragens, escolas técnicas, construindo hospitais, vem dando continuidade a política habitacional vitoriosa e, por isso, achamos que é importante reeleger Paulo Câmara”, enalteceu.

Geraldo Julio ainda disse que há espaço para o PT na frente que comporá o palanque de Paulo. “Temos uma frente ampla e estamos abertos a conversar com todos os partidos, o PT é um desses que estamos sempre abertos a conversar”, declarou. 

Abertura protocolar

O clima protocolar predominou a sessão de abertura dos trabalhos legislativos da Câmara do Recife. Seguindo o que propõe o regimento, o prefeito Geraldo Julio apresentou um balanço da gestão em 2017 e fez projeções para 2018 ao proferir uma mensagem aos parlamentares. Em sua fala, o prefeito destacou que é "o povo nordestino quem paga a conta mais alta desta crise" e disse que a coragem do povo do Recife tem feito com que a gestão municipal supere a conjuntura crítica. 

“Sabemos que muito ainda temos por fazer e acreditamos que o melhor caminho é fazer junto com o povo. Nossa referência será sempre a coragem e a alegria com que os recifenses encaram os maiores desafios. Tem sido assim em toda nossa história. A gente guerreira e libertária de nossa cidade pode contar conosco. O Recife venceu 2017, e eu convido todos para vencermos juntos 2018”, declarou. 

Veja à íntegra do discurso:

Dando seguimento as articulações políticas para tentar desbancar o PSB do comando da gestão estadual, lideranças dos partidos que compõem a frente “Pernambuco quer mudar” voltam a se reunir no dia 3 de março para um ato em Caruaru, no Agreste. No último sábado (27), o grupo, que tem as pré-candidaturas a governador dos senadores Fernando Bezerra Coelho (MDB) e Armando Monteiro (PTB), esteve reunido em Petrolina, no Sertão

A região do Agreste será a terceira visitada pelos políticos. A expectativa é de que ainda em março ou no início de abril aconteça evento deste molde também na Zona da Mata. O primeiro encontro foi no Recife, quando houve o lançamento do bloco opositor ao governador Paulo Câmara (PSB). Os eventos de grande porte estão acontecendo em paralelo às agendas pessoais dos políticos que buscam apoio para endossar seus nomes da disputa em outubro.

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Além de Armando e Bezerra, os ministros de Minas e Energia, Fernando Filho (sem partido), e da Educação, Mendonça Filho (DEM); o deputado federal Bruno Araújo (PSDB) e os ex-governadores Joaquim Francisco (PSDB) e João Lyra Neto (PSDB) também encabeçam o grupo, juntamente com membros do Podemos, PV, PRB e PRTB. 

Grupo bate em Paulo Câmara e prega unidade

No sábado, em Petrolina, as lideranças não pouparam críticas ao governador. Durante os discursos, prefeitos apontaram “perseguição política” e a “ausência” de Câmara diante de gestões municipais comandadas por políticos de oposição, como em Petrolina, com Miguel Coelho (PSB), e Caruaru, com Raquel Lyra. 

Outro ponto mencionado foi a paternidade de obras que vêm sendo inauguradas ou anunciadas pelo governador. “Eu sabia desse governo como incompetente e despreparado, mas nós vemos agora que além de tudo é um governo desonesto com as informações”, chegou a classificar o ex-ministro das Cidades, Bruno Araújo, lembrando de ações do Governo Federal para liberar verbas para intervenções em Pernambuco que, segundo ele, não estão sendo citadas em entregas e atos de assinaturas de serviço. 

Já sobre o palanque montado pelo grupo, a pregação foi de unidade. “Estamos aqui assumindo o compromisso que vamos resgatar a autoestima dos pernambucanos. No início de abril esta frente vai escolher o seu candidato a governador, estaremos absolutamente unidos. Todos que estão aqui têm experiência e luta para liderar este momento importante que Pernambuco vive”, afirmou Fernando Bezerra Coelho.

Apesar do anseio de ser escolhido pela frente de oposição “Pernambuco quer mudar” para liderar a disputa pelo Governo, o senador Armando Monteiro (PTB) aproveitou o encontro do bloco, neste sábado (27), para tecer elogios ao também pré-candidato e senador, Fernando Bezerra Coelho (MDB). Em Petrolina, reduto político da família Coelho, o petebista disse ser testemunha do “quão trabalhador” é o companheiro da bancada pernambucana.

“Você que tem uma passagem de mais de 30 anos da vida pública e gostaria de dar o testemunho do quão trabalhador, articulador e obstinado você tem sido no Senado Federal. Não há hoje uma iniciativa que não tenha sempre a presença e o protagonismo do senador Fernando Bezerra Coelho, lhe faço, o que não é do estilo, esse registro”, disse, depois de ponderar qualidades de outros aliados do grupo.

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Mesmo com a evidência dada a Bezerra Coelho, Armando salientou, pouco antes, que o grupo do qual fazem parte não tem “tradicionalmente o mesmo alinhamento político”. “Estive no outro palanque por muito tempo, mas sempre tive a compreensão que eventuais adversários políticos têm que ter espaço para o diálogo”, lembrou, ao lado de nomes como o dos ministros Fernando Filho (Minas e Energia) e Mendonça Filho (Educação), do deputado federal Bruno Araújo (PSDB) e dos ex-governadores João Lyra Neto (PSDB) e Joaquim Francisco (PSDB).

No discurso e em entrevista depois do evento, o senador também fez questão pontuar que está no páreo eleitoral. “Vejo aqui pessoas que estão publicamente assumindo compromissos, meu nome está a disposição do grupo. O senador Fernando Bezerra disse que talvez fosse o candidato mais animado, eu quero chamar depois ele para gente dançar um frevo e vocês vão dizer quem ficou mais animado”, brincou.

União, compromisso e convocação

Ao discursar no evento, o senador também deixou claro que três palavras eram importantes para definir o contexto em que o bloco está se inserindo: união, compromisso e convocação.

A primeira, segundo Armando, “reflete o compromisso de estarmos verdadeiramente juntos, que não pode ser a soma de adesões, mas a convergência de propósitos verdadeiramente lúcidos e voluntários”. A segunda, argumentou o senador, é “fundamental”.

“Vivemos isso para que? Para oferecer a Pernambuco uma nova agenda, um novo projeto, um novo caminho. Para isso temos que reunir os melhores talentos, combatendo posturas demagógicas que agora se colocam como oportunistas e fazem pouco da inteligência dos pernambucanos. Ninguém poderá viver de velhos preconceitos”, salientou o pré-candidato.

“A última palavra é convocação. Este não pode ser um projeto da classe política, mas um novo tempo, novas posturas e novas atitudes. Precisamos ter a capacidade de convocar todas as forças de Pernambuco, tem que ser aberto, sem preconceito. Estou na oposição desde 2014, já fiz juízos e vejo confirmadas todas as avaliações que eu fazia, vejo neste conjunto toda a força e energia política que reúne lastro histórico”, completou.

O encontro em Petrolina neste sábado foi o segundo de grande porte reunindo a frente, que é composta por PTB, DEM, Podemos, PV, PRTB, PRB e PSDB, além de dissidentes do MDB. O primeiro foi no Recife, para o lançamento do grupo que prega o desejo de desbancar a hegemonia do PSB à frente do Estado. O próximo ato político do grupo está previsto para acontecer no dia 3 de março, em Caruaru, no Agreste.

O senador Fernando Bezerra Coelho (MDB) afirmou, neste sábado (27), que está pronto para disputar o comando da gestão estadual nas eleições em outubro liderando a chapa que será montada pela frente “Pernambuco quer mudar”, composta por sete partidos de oposição a Paulo Câmara (PSB) e dissidentes emedebistas. Apesar da disposição, o senador tem um agravante, ainda não conquistou a direção estadual do MDB e não pode bancar a oficialização de uma candidatura.

“Eu me preparei, estou pronto, se for escalado serei o mais animado de todos, mas se for escalado para ir ao lado daquele que vai liderar, irei com a mesma determinação”, afirmou durante um ato que aconteceu em Petrolina, no Sertão, com lideranças que integram o bloco oposicionista. “Sou bom de faro, disputei nove eleições de governadores e estive ao lado do vitorioso sete vezes, estou sentindo aqui cheiro de vitória e de mudança que vai se consolidar em todo Pernambuco”, acrescentou o senador.

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Fazendo um panorama da conjuntura política no estado, Bezerra Coelho disse que alguns “teimam em dividir em esquerda e direita”, o que, na avaliação dele, “é ultrapassado e vencido”. “Hoje o que importa não é esquerda e direita é o certo e o errado, as práticas certas e as equivocadas. O que o povo quer é resultado, somos um país muito desigual. Somos um estado dentro do Nordeste, que é a região mais pobre do Brasil, temos muitos desafios a superar”, explanou.

Além disso, o pré-candidato a governador alegou que a expectativa é de que o pleito pelo Governo do Estado terá três palanques principais, o deles, o do PT e da Frente Popular que é liderado pelo PSB. Os dois últimos, sob a ótica do parlamentar, terão que dar “muitas explicações” aos eleitores.

“A política tem que ser feita com ações certas e evitar os erros, os debates preconceituosos. Acho que estamos caminhando para assistir a montagem de três frentes políticas, uma delas vai ter que explicar porque mergulhou o Brasil na maior recessão da sua história, desempregou 14 milhões de brasileiros e quebrou as finanças públicas do Brasil o outro vai ter que se justificar, porque não honrou com os compromissos assumidos”, destrinchou, citando que Paulo Câmara prometeu a construção de um Hospital da Mulher para Petrolina, mas em três anos de gestão “se quer tem projeto”.

Apesar de também já ter composto o governo do PSB, Fernando Bezerra também questionou o ajuste fiscal operado pela gestão e chamou de “balela”. “É mentira, o pior ajuste fiscal do Brasil é o de Pernambuco. Hoje temos mais de R$ 2 bilhões de dívidas em aberto”, observou.

Já sobre o palanque que está sendo montado pelos partidos aliados a ele, o senador disse que busca a “unidade em favor de Pernambuco”. “Estamos aqui assumindo o compromisso que vamos resgatar a auto estima dos pernambucanos. No início de abril esta frente vai escolher o seu candidato a governador, estaremos absolutamente unidos. Todos que estão aqui tem experiência e luta para liderar este momento importante que Pernambuco vive”, concluiu.

Além de Fernando Bezerra, o bloco de oposicionista é liderado pelo senador Armando Monteiro (PTB), que também é pré-candidato a governador; os ministros Fernando Filho (Minas e Energia) e Mendonça Filho (Educação); o deputado federal Bruno Araújo (PSDB); e os ex-governadores João Lyra Neto (PSDB) e Joaquim Francisco (PSDB). 

O encontro em Petrolina neste sábado foi o segundo de grande porte reunindo a frente, que é composta por PTB, DEM, Podemos, PV, PRTB, PRB e PSDB, além de dissidentes do MDB. O primeiro foi no Recife, para o lançamento do grupo que prega o desejo de desbancar a hegemonia do PSB à frente do Estado. O próximo ato político do grupo está previsto para acontecer no dia 3 de março, em Caruaru, no Agreste.

Apesar de integrar o PSD, que é um partido da base do governo Paulo Câmara (PSB), o deputado estadual Álvaro Porto afirmou, neste sábado (27), que o PSB “está com os dias contados” à frente da gestão estadual. Ao discursar durante o ato que reúne lideranças da oposição que compõem a frente “Pernambuco quer mudar” em Petrolina, no Sertão, o deputado fez duras críticas a Paulo Câmara, chamando-o de “pior governador da história”.

“Os pernambucanos não aguentam mais. É latente essa vontade de mudança… É um governo frouxo e fraco. O povo de pernambuco precisa desta mudança e tenho certeza que o futuro governador vai sair desta mesa”, afirmou, dirigindo-se a uma mesa de honra composta por nomes como os senadores Fernando Bezerra Coelho (MDB) e Armando Monteiro (PTB), pré-candidatos a governador.

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Além deles, os ministros Fernando Filho (Minas e Energia) e Mendonça Filho (Educação), o deputado federal Bruno Araújo (PSDB), e os ex-governadores João Lyra Neto (PSDB) e Joaquim Francisco (PSDB) e representantes de outros partidos [Podemos, PV, PRTB e PRB] participam do evento.

Álvaro Porto também criticou Paulo Câmara por atribuir à gestão estadual o desembolso de verbas para obras que, segundo ele, foram custeadas pelo Governo Federal a partir de ação dos ministros pernambucanos e do ex-ministro das Cidades, Bruno Araújo.

“Quem passou três anos na inércia e agora vem querendo se fazer de bom. O povo não pode mais ser enganado por esta turma que acha que é dono de Pernambuco. O PSB está com os dias contados, tem prazo de validade, a validade deles está vencida”, disparou o parlamentar.

O grupo de oposição ao governador Paulo Câmara (PSB), composto por sete partidos, reúne-se neste sábado (27) para mais um ato pré-eleitoral. O evento, desta vez, será em Petrolina, no Sertão de Pernambuco, reduto político do pré-candidato a governador e senador Fernando Bezerra Coelho (MDB). 

Chamada de “Pernambuco quer mudar”, a frente opositora, além de Fernando Bezerra, é liderada pelo senador Armando Monteiro (PTB) - que também já lançou o nome para a disputa - , os ministros Fernando Filho (Minas e Energia) e Mendonça Filho (Educação), o deputado federal Bruno Araújo (PSDB), e os ex-governadores João Lyra Neto (PSDB) e Joaquim Francisco (PSDB). Todos confirmaram participação no ato, marcado para iniciar às 9h30, no Coliseu Hall. 

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Apesar de ainda estar no PSB, o prefeito da cidade, Miguel Coelho, será o anfitrião ao lado do pai. A expectativa dos políticos é de conseguir reunir cerca de 25 prefeitos de cidades que compõem a região sertaneja para debater “os rumos e a necessidade de mudança do Estado”. Miguel também pretende apresentar dados da gestão municipal, salientando um discurso duro diante do que chama de “falta de apoio” do governo à gestão.  

Esta será o segunda reunião de grande porte reunindo a frente, que é composta por PTB, DEM, Podemos, PV, PRTB, PRB e PSDB. A primeira foi no Recife, para o lançamento do grupo que prega o desejo de desbancar a hegemonia do PSB à frente do Estado. 

Em fevereiro, depois do Carnaval, está previsto um novo encontro, agora em Caruaru, no Agreste, e até abril outros dois, um na Zona da Mata e outro na Região Metropolitana do Recife (RMR). 

O giro pelas regiões do estado acontece antes do anúncio da chapa que concorrerá ao pleito em outubro. A previsão é de que os nomes da majoritária sejam divulgados em abril, mas a composição da majoritária ainda é incerta. 

Bezerra e Armando já se colocaram à disposição para encabeçar a chapa, mas a tendência é de que o movimento oposicionista ao governador lance duas majoritárias, tendo cada senador concorrendo ao Palácio do Campo das Princesas. 

A possibilidade, inclusive, foi exposta por Fernando Bezerra em entrevista recente ao LeiaJá. “Estamos trabalhando para manter essa frente unida, mas possa ser que lá na frente, final de abril início de maio, [o cenário] aponte que seja importante a apresentação de duas candidaturas com a mesma estratégia de mudar o que está posto aí em Pernambuco”, salientou.

O tempo passando, Carnaval chegando, Copa do Mundo depois e por final deste ano as eleições, e pelo amor de Deus não esqueçamos o que estamos passando neste país de ladrões. A Comissão de Ética Pública da Presidência investiga 14 dos 28 ministros de Michel Temer. Os processos foram abertos ao longo de um ano e oito meses de governo e permanecem ainda sob os cuidados dos conselheiros. Mais duas denúncias concentram a maior parte dos envolvidos: uma delas, de autoria do PT, acusa titulares de ganharem cargos no primeiro escalão depois de votarem a favor do impeachment de Dilma Rousseff. A outra apura denúncia de que pré-candidatos usaram agendas oficiais para privilegiar suas bases eleitorais nos Estados. Não é mais novidade para ninguém neste país. Os três principais articuladores do núcleo duro do Planalto: Moreira Franco (Secretaria da Presidência), Eliseu Padilha (Casa Civil) e Carlos Marun (Secretaria de Governo) são alvos de denúncias. Eles negam as acusações. A conta é grande minha gente, dez ex-ministros de Dilma e Temer continuam na mira do colegiado, mesmo após terem deixado as pastas. Entre eles, Paulo Bernardo (Comunicação), Ronaldo Nogueira (Trabalho), Marcos Pereira (Indústria) e Geddel Vieira Lima (Governo). Em defesa, todos negam envolvimento nas denúncias.

Todos querem o poder

Ao mesmo tempo em que cresce o número de pré-candidatos que se dizem comprometidos com a agenda de reformas e com a continuidade da política econômica do governo, uma tese ganha força no Palácio do Planalto: se é para dar sequência às iniciativas da atual gestão, é melhor não perder tempo com nomes de intermediários e apostar logo na reeleição do próprio Michel Temer.

Descaradamente

O tema é tratado evidentemente com reservas. Mas as articulações correm numa raia paralela à principal preocupação do governo agora, a aprovação da reforma da Previdência.

Moreira Franco mandando em tudo

Ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Moreira Franco reconhece que a reeleição não está fora dos planos, mas só será considerada após a votação das mudanças na Previdência, marcada para 19 de fevereiro. Mesmo assim, o marqueteiro Elsinho Mouco já trabalha a imagem do presidente.

Recife

Vice-presidente da Comissão de Educação do Recife, o vereador Renato Antunes (PSC) é autor de um projeto que visa não só assegurar o ensino, mas a estimulação precoce e continuada dessas crianças mediante acompanhamento e intervenção pedagógica especializada.

O projeto

O objetivo é desenvolver os níveis de aprendizagem possível, em consonância com o Estatuto da Criança e do Adolescente. A matéria já tem o parecer de aprovação da Comissão de Saúde,  e tramita em outras comissões da Câmara Municipal do Recife .

FBC segue feito rastro de pólvora

O senador Fernando Bezerra Coelho (MDB) participou na manhã deste sábado da Festa de Reis, em São Joaquim do Monte, no Agreste. Fernando foi recebido pelo prefeito Joãozinho Tenório (PSDB) e por lideranças políticas locais, para acompanhar o leilão de animais que acontece anualmente atraindo compradores de todo o estado.

Silvio debate Lei de Responsabilidade da Segurança com diretoria do Sinpol

O deputado Silvio Costa Filho (PRB), líder da Oposição na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), apresentou nesta sexta-feira a minuta do Projeto de Lei de Responsabilidade da Segurança Pública à direção do Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol-PE), para que a categoria possa avaliar o projeto e apresentar sugestões.

Pancada em Paulo Câmara

Segundo o parlamentar, o projeto segue a mesma lógica da Lei de Responsabilidade Fiscal, que obriga os gestores públicos a prestar contas da situação financeira do Estado periodicamente. “Queremos que esse projeto seja um projeto de toda a sociedade e por isso estamos colhendo sugestões para aprimorá-lo.

O que defende a oposição?

A ideia é que, independentemente de quem esteja no governo, o secretário de Defesa Social tenha o compromisso de apresentar anualmente um balanço dos principais indicadores de criminalidade, comparar metas e resultados e fazer uma prestação de contas da Política de Segurança Pública do Estado”, explicou.

Sindicato dos policiais empolgado

O presidente do Sinpol, Áureo Cisneiros, parabenizou a iniciativa do deputado, sobretudo pelo momento que Pernambuco passa no campo da segurança pública. “O Governo tem dito que o crescimento da violência é um fenômeno nacional, mas os números do Estado são bem mais preocupantes. Estamos concluindo um dossiê sobre os principais problemas da segurança no Estado, e entre os principais estão exatamente a falta de transparência, diálogo e planejamento”, avaliou Cisneiros, que recebeu o líder da Oposição ao lado do vice-presidente do Sinpol, Rafael Cavalcanti, e do diretor Social da instituição, Mauro Falcão.

Igarassu: Rede municipal com matrículas abertas para novatos

A educação de Igarassu tem sido referência em Pernambuco por ofertar escola em tempo integral, a primeira merenda onde os estudantes são recebidos com um café da manhã recheado de frutas e o projeto " Pais Educadores", pioneiro na Região Metropolitana do Recife.  Com o objetivo de facilitar a vida das crianças e jovens do município, já está aberto o período de matrículas para alunos novos.

Obra emergencial de esgoto altera trânsito no bairro de Rio Doce

Uma inspeção de rotina durante as ações preventivas realizadas pela Companhia Pernambuco de Saneamento – Compesa, identificou um trecho danificado da rede coletora de esgoto na Avenida Coronel Frederico Lundgren, na 1ª etapa, de Rio Doce, Olinda no cruzamento com a Rua Manoel Graciliano de Souza. Para evitar que haja obstrução no sistema de esgoto nessa área, a Companhia vai realizar uma obra emergencial na próxima segunda-feira (15), a partir das 9h, alterando o percurso de nove linhas de ônibus que trafegam no local. A previsão é de concluir os serviços até a quarta-feira (17).

Calendário

 

Para execução da obra será preciso interditar um trecho de sete metros da Avenida Frederico Lundgren. A intervenção prevê a substituição de três metros da rede coletora, que possui 150 milímetros de diâmetro que está a mais de dois metros de profundidade. Os veículos devem seguir os desvios que estarão sinalizados nas vias utilizadas como rota alternativa. A obra será executada pela BRK Ambiental, parceira privada da Compesa -  responsável pela operação, manutenção, ampliação e implantação de sistemas de esgotamento sanitário nos 15 municípios da Região Metropolitana do Recife.

Neste grande e eterno pelo jeito embate entre o Senador Fernando Bezerra Coelho e o grupo liderado pelo deputado Jarbas Vasconcelos, a Justiça Estadual de Pernambuco reconhece a legitimidade do processo de dissolução do Diretório Estadual do MDB de Pernambuco. A decisão interlocutória  foi assinada nesta quinta  pelo juiz Alberto Freitas  que afirmou o seguinte : "Revogo parcialmente a tutela de urgência de natureza cautelar anteriormente deferida, no tocante à suspensão do processo de dissolução do Diretório Estadual do PMDB em Pernambuco e autorizo que o procedimento seja promovido pela Comissão Executiva Nacional, nos termos do Estatuto registrado no TSE..."A partir de agora é que a briga vai mesmo esquentar, se os dois grupos já se engalfinhavam abertamente e nos bastidores agora a coisa deve mesmo descambar para mais baixaria. Agora pelo visto  não restam obstáculos para que a Comissão Executiva Nacional da legenda dar continuidade ao processo de dissolução do Diretório Estadual, nos termos do Estatuto registrado no Tribunal Superior Eleitoral. E como fica agora o grupo que forma o antigo PMDB aqui em Pernambuco.

Alegria que dura pouco

Um dia depois do alarde da inflação baixa anunciada de forma festiva, o  governo vai ficar de ressaca com a notícia do final da tarde desta quinta feira. A S&P, uma dessas firmas que classificam o risco de calote de empresas e países, rebaixou mais uma vez a nota do governo do Brasil, pelos motivos de sempre e sabidos.

Motivos

Não se aprovam reformas que equilibrem receita e despesa; mais do que isso, o Congresso não está nem aí para o problema. Além do mais, o Brasil cresce pouco. Em resumo, é como se uma Serasa global dissesse que estamos meio quebrados.

Consequências

Nota de crédito mais baixa implica, em tese, custo mais alto para emprestar dinheiro; em tese, provoca mais reticências em quem tem ou administra dinheiro gordo.

Do céu ao inferno rapidinho

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, bem que tentou, mas seus argumentos não foram suficientes para convencer a agência de classificação de risco Standard & Poor´s (S&P), que rebaixou novamente o Brasil, agora, de BB para BB-.Com isso, o país está próximo de ser considerado lixo nos deixando em uma situação trágica.

O que disse Temer

O Palácio do Planalto recebeu com muita surpresa o rebaixamento, pois havia sido convencido por Meirelles de que as agências seriam complacentes com o Brasil diante dos bons indicadores da economia. O crescimento voltou, a inflação de 2017 foi a menor em 19 anos e os juros estão no nível mais baixo da história.

E o canalha perdeu

O juiz da 12ª Vara de Justiça do Distrito Federal, Marcus Vinícius Reis Bastos, rejeitou a denúncia denúncia feita pelo senador Romero Jucá (PMDB-RR) contra Rúbia Graziele de Souza Vegas. Na queixa-crime, o parlamentar acusava Rúbia de ter incorrido nos crimes de calúnia, difamação e injúria.

Decisão

Na sentença, divulgada pelo blog do Vicente, no Correio Brazileinse, o magistrado observou que Rúbia, "como qualquer outro cidadão, tem o direito de questionar políticos, mesmo que em tom de cobrança, a respeito de qualquer fato divulgado, sobretudo em relação a temas tão desabonadores que têm sido amplamente divulgados pela mídia".  (BR 247)

Mais um ministro duvidoso

O ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho (MDB-PA), afirmou em depoimento à Polícia Federal que se reuniu com um executivo da Odebrecht em um hotel em São Paulo durante a eleição de 2014 para pedir "doação eleitoral oficial" à campanha dele ao governo do Pará. 

Assume mas é santo

O ministro disse que recebeu R$ 2,2 milhões declarados à Justiça Eleitoral e negou ter recebido valores em caixa dois, o que contraria o depoimento de dois delatores da Odebrecht, segundo os quais foram pagos em espécie, não declarados, R$ 1,5 milhão em hotéis de São Paulo.

Presidente do MDB em Pernambuco, o vice-governador Raul Henry vai recorrer, nesta sexta-feira (12), da decisão que derruba a liminar da Justiça que impedia a dissolução do diretório da legenda. Por definição do juiz de direito José Alberto de Barros Freitas Filho, da 26ª Vara Cível da Capital, a Executiva Nacional do partido poderá iniciar o processo, o que beneficia o senador Fernando Bezerra Coelho e destitui os poderes de Henry e do deputado federal Jarbas Vasconcelos sobre o MDB local. 

A sentença do magistrado foi divulgada nessa quinta-feira (11) e derruba parcialmente a liminar que dava legitimidade a Henry e Jarbas. Na decisão, José Alberto de Barros Freitas Filho afasta a justificativa de alinhamento político entre os diretórios nacional e estadual, mas deixa em evidência o déficit no desempenho eleitoral, que, segundo ele, deve ser julgado internamente. A atual direção vai apresentar hoje um recurso à segunda instância e um pedido de reconsideração ao magistrado. 

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O juiz também lembra que o intuito dele foi resolver a questão judicial, pois com a proximidade da janela partidária, em março, seria “pouco provável que alguém aceite se filiar ao PMDB-PE sem saber quem efetivamente deterá o comando da sigla no Estado”.  Com a direção passando para Bezerra Coelho, a aliança do MDB com o PSB de Pernambuco será rompida, já que o senador é um dos nomes que lidera o chamado novo bloco de oposição “Pernambuco quer mudar” e se lançou como pré-candidato a governador, contra a reeleição de Paulo Câmara. 

PSB e MDB são oficialmente aliados de primeira hora e a intervenção tem a rejeição de Henry, Jarbas e outras lideranças estaduais, o que tem motivado a briga. A direção do MDB foi um pré-requisito de FBC para se filiar ao partido, que já recebeu uma espécie de “carta-branca” da direção nacional para conduzir a legenda nas eleições deste ano.

Pré-candidato a governador de Pernambuco, o senador Fernando Bezerra Coelho (MDB) classificou como prova da “inércia do atual governo” a suspensão dos serviços de saúde oferecidos pela Associação Petrolinense de Amparo à Maternidade e à Infância (Apami) no Hospital Dom Tomás, em Petrolina, no Sertão de Pernambuco. De acordo com o comunicado da Apami, a suspensão é por dificuldades financeiras para custear a compra de medicamentos, insumos e o pagamento dos funcionários. 

Segundo a associação que mantém a unidade de saúde, existe um "atraso nos repasses mensais e uma dívida acumulada e progressiva" por parte da gestão estadual. A justificativa deixou Fernando Bezerra “indignado”. Em nota, divulgada nesta terça-feira (9), ele disse que “desde março do ano passado dormem na conta do Estado cerca de R$ 5 milhões para a compra de equipamentos da unidade de saúde”.

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“Esse dinheiro é o resultado de um esforço conjunto do nosso mandato no senado e do deputado federal Adalberto Cavalcante (PTB). Mesmo com os recursos depositados, o Governo que não honrou com o compromisso do Hospital da Mulher de Petrolina teria a obrigação de ao menos ajudar a concluir o Dom Tomás”, frisou.

“Uma insensibilidade absolutamente injustificável e jamais vista na história de Pernambuco. Vamos continuar lutando para que a unidade de saúde possa atender as pessoas, especialmente as que mais precisam do setor público”, acrescentou Bezerra Coelho na nota.

A Apami foi fundada em 1948 e esta é a primeira vez que suspende os serviços por tempo indeterminado. O anúncio foi feito nessa segund-feiraa (8). O Hospital Dom Tomás oferecia atendimentos ambulatoriais, internações, tratamentos quimioterápicos e distribuição de medicamentos adjuvantes para pacientes oncológicos. 

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Outro lado

Em nota, o governo do estado disse que iniciaria o pagamento dos atrasados ainda nesta terça. "A Secretaria Estadual de Saúde (SES) reconhece a Associação Petrolinense de Amparo à Maternidade e à Infância (Apami) como parceira na ampliação do SUS na Região do Sertão do São Francisco e informa que, mesmo diante do cenário de dificuldades que atinge todo o país, tem se esforçado para fazer pagamentos à instituição. Nesta terça-feira, já será feito um repasse financeiro à Associação. A SES reitera, ainda, que tem mantido o diálogo para que a situação seja resolvida de maneira rápida e responsável", diz o texto.

Quanto aos questionamentos de FBC sobre as emendas, a secretaria diz que "elas foram destinadas à Secretaria Estadual de Saúde via Ministério da Saúde (MS) por transferência fundo a fundo. No entanto, é pertinente informar que o MS, através da Portaria N° 3134 de 2013, não permite a transferência destes recursos para unidades que não estejam vinculadas diretamente à Secretaria Estadual de Saúde".

Com a chegada de 2018, as articulações e ações dos políticos para angariar apoios tanto da população quanto da própria classe para a disputa eleitoral tem se intensificado ainda mais. O movimento ‘Pernambuco quer Mudar’, lançado para fazer oposição ao governador Paulo Câmara (PSB) no pleito deste ano, inicia no próximo dia 27 uma série de encontros regionais com o intuito de reforçar o grupo composto sete partidos [PTB, DEM, Podemos, PV, PRTB, PRB e PSDB] e mais o senador Fernando Bezerra Coelho que é do MDB, legenda ainda da base de Câmara.

Segundo informações repassadas por Bezerra Coelho, no dia 27 de janeiro o encontro será em Petrolina, no Sertão; em fevereiro, depois do Carnaval, a reunião do grupo acontece em Caruaru, no Agreste, e até abril outros dois, um na Zona da Mata e outro na Região Metropolitana do Recife (RMR), estão previstos.

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Durante as andanças por Pernambuco, a frente - também formada pelo senador Armando Monteiro (PTB), os ministros de Minas e Energia, Fernando Filho (sem partido), e da Educação, Mendonça Filho (DEM); do deputado federal Bruno Araújo (PSDB) e dos ex-governadores Joaquim Francisco (PSDB) e João Lyra Neto (PSDB) - pretende colher propostas que possam compor um futuro programa de governo.

O giro pelas regiões do estado acontece antes do anúncio da chapa que concorrerá às eleições de 2018 pelo grupo. A previsão é de que os nomes da majoritária sejam divulgados em abril. Dois nomes, Fernando Bezerra e Armando Monteiro, já se colocaram à disposição para encabeçar a chapa, mas a tendência é de que o movimento oposicionista ao governador lance duas majoritárias, tendo cada senador concorrendo ao Palácio do Campo das Princesas. 

 

A possibilidade, inclusive, foi exposta por Fernando Bezerra em entrevista recente ao LeiaJá. “Estamos trabalhando para manter essa frente unida, mas possa ser que lá na frente, final de abril início de maio, [o cenário] aponte que seja importante a apresentação de duas candidaturas com a mesma estratégia de mudar o que está posto aí em Pernambuco”, salientou.

A tese de que o MDB pode encabeçar uma chapa na disputa pelo comando do país nas eleições em outubro, fato que não ocorre desde o pleito de 1994, foi reforçada pelo senador Fernando Bezerra Coelho em entrevista ao LeiaJá. Segundo o parlamentar, a definição de participar da corrida ou não deve ser feita pelo presidente Michel Temer (MDB), a partir do cenário econômico que o governo conquistará para o país até meados de abril.

“O MDB é um partido que está na Presidência e tem 60 deputados, 21 senadores e 7 governadores, evidente que poderá, em havendo esta recuperação da economia como imaginamos, surgir um nome dentro do próprio MDB. Então não afasto a possibilidade no MDB se apresentar para a disputa presidencial”, declarou Bezerra Coelho.

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Questionado se já havia alguma opção de nome no partido, ele negou. “Não tem ninguém porque todos vão aguardar a orientação do próprio presidente. A avaliação será feita entre o início de abril e meados de maio”, salientou. O que norteará a definição do MDB será a economia e Fernando Bezerra acredita na recuperação dela durante os próximos meses.

“A única incognita que nós temos aí é a questão da volta do emprego, porque tem muitas coisas que interferem na volta do emprego. No caso do Brasil, em que a crise econômica foi muito profunda, tem espaço sim para você recuperar de forma mais rápida a oferta de emprego. Então, para efeito político, se a gente tiver um primeiro semestre bombado no ponto de vista do emprego vamos ter um ambiente menos radicalizado e aí a população vai querer saber da proposta [eleitoral] que significa a continuidade da retomada do emprego”, argumentou.

A partir da perspectiva de mudança, já que no Brasil segundo dados do IBGE o país encerrou o ano com 12,6 milhões de desempregados, FBC acredita que os eleitores “vão lembrar: olha  teve uma política que veio e destruiu todos os empregos e teve uma política que veio, foi questionada, polemizada, muita gente ficou contra, mas em menos de um ano está produzindo resultado”.

Mesmo assim outro aspecto negativo ainda pesa sobre um possível candidato do MDB, a avaliação do governo de Michel Temer. Pesquisas recentes apontam que ter o presidente no palanque não seria positivo para os postulantes ao comando do Palácio do Planalto. Indagado sobre este assunto, Fernando Bezerra disse que “as pessoas vão reconhecer o esforço que ele fez para recuperar a economia”.

“Já começou a melhorar e vai continuar melhorando, tenho dúvida nenhuma. Não acredito que ele será candidato, mas vai ser uma pessoa essencial para apoiar quem vai representar a continuidade dessas melhorias. Hoje as pesquisas falam que não seria uma boa companhia no palanque, mas quando você ver que a imagem dele está em movimento ascendente. Nós temos que aguardar daqui a três, quatro meses”, observou.

“A aprovação é baixa porque a imagem dele durante aquela campanha desde a delação do Joesley até agora, foi associado a coisa ruim. Geddel, Henrique Eduardo Alves, Joesley. Então isso contaminou a imagem do presidente. De fato, dificultou a população a se aproximar dele e reconhecer o trabalho que ele está fazendo”, acrescentou.

Caso o MDB conclua que não tem fôlego, o senador pontuou os nomes do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles (PSD); do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB) e do presidente da Câmara Federal, Rodrigo Maia (DEM), como possibilidade de alianças para a legenda por, segundo ele, “inspirar confiança e merecer o apoio” do povo.

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O senador Fernando Bezerra Coelho (MDB) declarou não ser daqueles que acredita que “se der Lula ou [Jair] Bolsonaro nas eleições de 2018 é o fim do mundo”. Apesar de reiterar o desejo do sucesso de um nome de centro, o parlamentar também ponderou que se os eleitores optarem pelos extremos da direita ou esquerda, a escolha terá que ser respeitada. O ex-presidente Lula e Bolsonaro lideram, respectivamente, as pesquisas de intenções de votos para a disputa

“Não devemos negar as alternativas. Não sou daqueles que acha que se der Lula ou Bolsonaro é o fim do mundo. Normalmente não farei esta opção, estou lutando para que tenhamos uma candidatura que possa expressar um posicionamento médio, que seja mais ao centro. Com o avançar do ano de 2018 é muito provável que esse candidato possa se firmar e o brasileiro deixará de fazer as opções pelos extremos”, analisou em entrevista ao LeiaJá

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Para Bezerra, o mais importante é que “aquele que vier ser eleito deverá merecer o crédito da população e por em prática o plano para a economia brasileira”. 

“Temos que estar com as nossa vistas para o futuro. Para o Brasil, nesse momento, o importante seria a escolha de um candidato que pudesse dar sequência às medidas adotadas recentemente e que começam a ter resultados, se a gente acertar na escolha de um presidente que leve adiante as reformas iniciadas, o Brasil vai segurar pelo menos uns quatro a cinco anos de forte desenvolvimento econômico, independente do que venha acontecer no mundo, afinal não somos uma ilha”, salientou. 

Candidatura e prisão de Lula

Fernando Bezerra Coelho também falou sobre a possibilidade de Lula não disputar o pleito, caso seja condenado pelo Tribunal Regional Federal da 4ª região pelos crimes de lavagem de dinheiro e corrupção, em processo da Lava Jato. O senador disse que “para o processo político era bom que ele disputasse” as eleições. 

“Não quero, digamos assim, me aprofundar nas questões que Lula está enfrentando na justiça. Eu torço, como uma pessoa que convivi com o presidente Lula, para que ele possa disputar a eleição para presidente. Acho que o presidente Lula, em sendo candidato, terá muita dificuldade para explicar porque a gente teve que enfrentar esta situação de desconforto e profunda depressão econômica-social. Quem levou o Brasil a esta crise foram as políticas equivocadas, sobretudo, tomadas em 2014 e 2015”, ressaltou.

Apesar da crítica, o senador ainda reconheceu que o líder-mor petista fez um bom governo. “Tenho o maior respeito pelo presidente Lula, primeiro  pelo governo que ele fez, foi de inclusão, segundo fez muito por Pernambuco. A tabelinha dele com Eduardo [Campos] trouxe investimentos importantes para o estado. Portanto, reconheço que o governo dele foi um momento excepcional para Pernambuco”, complementou.  

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Um desejo antigo. É assim que pode ser definida a pré-candidatura do senador Fernando Bezerra Coelho (MDB) ao cargo de governador de Pernambuco a partir, inclusive, dos argumentos dele mesmo: “nunca neguei a minha vontade de poder servir a Pernambuco como seu governador, já de algum tempo a gente alimenta esta possibilidade e expectativa”. Em 2014, ele chegou a ser cotado como o nome que sucederia o ex-governador Eduardo Campos, mas foi preterido por um chamado quadro técnico, o atual governador Paulo Câmara (PSB). Este, na análise de Bezerra Coelho, conseguiu interromper o projeto de desenvolvimento instalado no estado por Eduardo e “é um fracasso”.

“Nos aliamos a Eduardo lá atrás, em 2006, para fazer dele governador quando muitos acreditavam que era uma campanha impossível de ganhar, depois reelegemos Eduardo em 2010 e é obvio que em 2014 tínhamos a expectativa de poder dar sequência ao projeto que Eduardo tinha implantado em Pernambuco, mas nos coube por decisão do próprio PSB e de Eduardo a vaga do Senado, confesso que estou satisfeito com o meu trabalho no Senado”, admitiu em entrevista ao LeiaJá.

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“Agora, sinto que o projeto que Eduardo tinha para Pernambuco foi interrompido, por esta atual administração, e quero me colocar como alternativa no sentido de recuperar o desenvolvimento e o protagonismo. Acho que temos as condições dadas para isso, estamos formando uma grande frente política, nesse sentido me apresento”, complementou.

Para endossar o seu nome, FBC pretende aproveitar o recesso legislativo para visitar alguns municípios pernambucanos visando, segundo ele, “conhecer a realidade, ouvir as propostas e conhecer aqui que ainda não andou”. Para assim que for definida a candidatura já apresentar as principais diretrizes do seu programa de governo.

Apesar de se dizer preparado, Fernando Bezerra pontuou que a frente ‘Pernambuco quer mudar’ também pode contar com ele para “apoiar, eventualmente, algum outro nome que se firme para iniciar um novo ciclo”. Isto porque, ele não é o único pré-candidato do movimento oposicionista, o senador Armando Monteiro (PTB) também quer disputar o cargo com o apoio do grupo. Eles já estudam, inclusive, a lançar duas chapas com o mesmo propósito, desbancar o PSB.

“Não sabemos ainda como será a disputa em Pernambuco. Temos o PT, que não sabemos se terá uma candidatura própria ou se vai recuperar a aliança que teve no passado com o PSB, é uma definição importante. Na sequência, estamos trabalhando para manter essa frente unida, mas possa ser que lá na frente, final de abril início de maio, [o cenário] aponte que seja importante a apresentação de duas candidaturas com a mesma estratégia de mudar o que está posto aí em Pernambuco”, salientou.

Durante a entrevista, FBC também fez uma avaliação da gestão de Paulo Câmara, que está no início do quarto ano de mandato. Ele a classificou como “fracassada”. “O que aí está fracassou. Fracassou pelo lado da economia, do emprego, dos investimentos públicos, da violência que é um escândalo para o nosso estado. E é evidente que Pernambuco vai querer um outro caminho e alternativa”, previu.

A saída do PSB

Depois de ter sido preterido em 2014 e com a falta de espaço para liderar uma chapa este ano acrescido com o posicionamento da legenda diante da gestão do presidente Michel Temer, da qual Fernando Bezerra é aliado, o senador decidiu deixar o partido. Questionado se teria ficado algum desconforto com a legenda e sobre qual seria o real motivo do desembarque, ele disse que era “um momento superado”.

“Não ficou nenhuma questão. Quando tomei a decisão de sair do PSB fiz uma visita ao presidente Carlos Siqueira, conversei com Paulo Câmara reforçando a decisão a partir de atitudes que foram tomadas pelo PSB, não esperava, por exemplo, o fechamento de questão, digamos assim, uma disputa política de apoiar ou não apoiar o presidente Michel Temer, de votar ou não a reforma da previdência, baseado em argumentos que com o tempo ficou caracterizado que não se sustentavam”, observou, dando como exemplo a justificativa de que a reforma da Previdência retirava direitos dos trabalhadores rurais.

A briga entre o senador Fernando Bezerra Coelho (FBC) e o deputado federal Jarbas Vasconcelos pelo comando do MDB em Pernambuco tem cada vez mais se acentuado e ido além das questões judiciais. Nos últimos dias, inclusive, eles trocaram farpas a partir de artigos publicados em um jornal de circulação nacional. Em entrevista ao LeiaJá nesta quinta-feira (4), durante passagem pela redação no Recife, Bezerra Coelho resumiu o episódio pontuando que “ninguém é obrigado a levar desaforo para casa”. 

O senador afirmou que no início preferiu “não fazer nenhum comentário, nem rebater ou revidar”, mas sob a ótica dele as “críticas ácidas” de Jarbas devem ter um limite. “Acredito que na política você nunca deve entrar pelo campo pessoal, você tem que falar de propostas, do seu trabalho, sua disposição e seus projetos. Isso é que de fato tem que ser a política, um aspecto positivo, mas na medida em que houve a decisão de levar a questão para o maior jornal de circulação do país, com um artigo cheio de críticas ainda mais ácidas, aqui em Pernambuco tem o ditado que ninguém é obrigado a levar desaforo para casa, então tem um limite”, cravou Bezerra.

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Apesar das alfinetadas constantes, Fernando Bezerra amenizou ao ponderar que espera “que haja respeito pelas biografias de um e de outro e que a gente não precise se utilizar desses argumentos para o debate político”. O embate entre eles se acentuou depois de o presidente nacional do MDB, senador Romero Jucá (RR), confirmar que haveria uma intervenção na direção estadual da legenda. 

A interferência vai dissolver a atual formação da direção peemedebista no estado, que tem a presidência ocupada pelo vice-governador Raul Henry e a liderança política-eleitoral de Jarbas. Os dois serão substituídos por Fernando Bezerra Coelho. A medida, de acordo com informações repassadas pelo senador pernambucano, deve ser efetuada até o final de fevereiro, por enfrentar questões judiciais. 

Com a direção passando para Bezerra Coelho, a aliança do MDB com o PSB de Pernambuco será rompida, já que o senador é um dos nomes que lidera o chamado novo bloco de oposição “Pernambuco quer mudar” e se lançou como pré-candidato a governador, contra a reeleição de Paulo Câmara. Oficialmente os dois partidos são aliados de primeira hora e a intervenção tem a rejeição de Henry, Jarbas e outras lideranças estaduais, o que tem motivado a briga. A direção do PMDB foi um pré-requisito de FBC para se filiar ao partido.

Permanência de Jarbas e Raul no MDB

Indagado se depois das desavenças e com a intervenção haveria espaço para ele e Jarbas no mesmo partido, Bezerra Coelho disse que sim. “Não tem nenhuma movimentação do ponto de vista pessoal, ninguém questionou o posicionamento de Jarbas e Raul no ponto de vista pessoal, se quiserem permanecer no PMDB serão sempre bem-vindos, até porque temos a tradição de respeitar as dissidências”, salientou.

“O MDB vive um grande momento e vai procurar fazer um alinhamento mais estreito nos diretórios estaduais e nacional. Quando fui convidado para o PMDB, foi no sentido de apresentar um projeto político para resgatar o protagonismo com a apresentação da nossa candidatura ao governo de Pernambuco. É isso o que nos move nesse projeto, fazer o MDB crescer, tendo uma representação mais expressiva na Alepe e na Câmara, quem sabe até governado o Estado”, completou.

O senador Fernando Bezerra Coelho (PMDB) não poupou as palavras ao fazer um perfil do deputado Jarbas Vasconcelos (PMDB) em um artigo publicado nesta terça-feira (2) no jornal Folha de São Paulo. No texto, Bezerra chama Jarbas de “alma movida pelo ódio” e “homem que ao longo de tantas décadas notabilizou-se por difamar e atacar quem dele discorda”.

A postura exposta pelo senador rebate um artigo, publicado no mesmo jornal, pelo deputado. No texto, Jarbas acusou FBC de ter uma trajetória marcada por “adesismos de ocasião e segue enrolado com a Justiça. Como uma espécie de nômade partidário, foi filiado ao PDS, ao antigo PFL, ao PMDB, ao PPS, ao PSB e agora voltou a integrar o PMDB”. Os dois vêm se desentendendo desde que iniciou a briga pelo comando do PMDB de Pernambuco.

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Em uma espécie de “guerra fria”, o senador disse que “para o bem da verdade, alguns pontos devem ser esclarecidos”. “Jarbas fala em contradições dos outros, quando sua biografia é marcada justamente por incoerências e traições. Chama a mim de adesista, mas aceitou meu apoio em 1990, quando meu pai foi seu candidato a vice-governador; em 2002, na disputa pela reeleição; e em 2014, quando foi eleito para a Câmara dos Deputados”, lembra.

No artigo, ele discorre sobre outros momentos da política e diz que “na aurora da redemocratização, em 1982, ele traiu Miguel Arraes (1916-2005), impedindo o ex-governador de retomar nas urnas o mandato cassado em 1964”.

Fernando Bezerra pontua também que em 2010, Jarbas “chamou Eduardo Campos (1965-2014) de coronel e mau caráter” e, depois, “para não ser empurrado de vez para fora da política, procurou Eduardo, suplicando uma sobrevida”. “Do dia para a noite, passou a elogiar justamente aquele a quem sempre detratou. Fato que até hoje é motivo de ironia nos meios políticos de todo o país. Todos sabemos que Jarbas Vasconcelos foi ressuscitado, com muito custo, pelo propósito de Eduardo Campos de construir uma unidade política”, declara.

O senador ainda afirma que Jarbas “lambeu as botas de Eduardo” e tenta fazer o mesmo com o presidente Michel Temer (MDB), apesar de se colocar como “paladino da ética” e ter o nome citado em diversas investigações, como a própria Lava Jato.

“Este é Jarbas Vasconcelos. Uma pessoa que destila amargor e ressentimentos. Um político que ataca os outros sem jamais fazer qualquer autocrítica. Um homem tomado pela soberba, imperador de uma casa vazia, que tenta segurar-se no comando de uma legenda para garantir mais alguns anos de cargos públicos. Um final melancólico para quem plantou ódio por toda uma vida”, conclui.

A morte do ex-ministro Armando Monteiro Filho, na manhã desta terça-feira (2), causou comoção no mundo político pernambucano. O governador Paulo Câmara (PSB) decretou luto oficial de três dias e se solidarizou com os familiares ao pontuar a trajetória de vida do pai do senador Armando Monteiro Neto (PTB). 

"Dr. Armando foi um honrado pernambucano, um legítimo cavalheiro que sempre lutou, ao longo de toda a sua vida, pelas maiores causas do nosso Estado e do Brasil, como empresário e político. Teve uma postura firme, democrática e corajosa no enfrentamento a ditadura militar e foi uma referência para gerações. Quero prestar a minha homenagem pessoal a esse grande pernambucano e me solidarizar com seus familiares e amigos", disse, em nota.

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Ministro da Educação, Mendonça Filho (DEM) também desejou força à família. “Com pesar recebemos a notícia do falecimento do empresário e ex-ministro Armando Monteiro Filho, pai do senador Armando Monteiro. Ministro no governo João Goulart, Armando Monteiro Filho teve sua vida política marcada pela defesa dos valores democráticos e do diálogo”, pontuou nas redes sociais.

Em nota, o senador Fernando Bezerra Coelho (PMDB) lamentou a morte de Armando Filho e disse que ele "foi um homem que mereceu todo nosso respeito e admiração".

"Um homem público absolutamente comprometido com as melhores causas, lutou uma vida inteira pela democracia e pelo Brasil. Deputado estadual e federal, foi ministro da Agricultura do ex-presidente João Goulart e candidato ao Senado na chapa de Miguel Arraes em 1994. Pai de família exemplar, jamais deixou de estar ao lado da esposa, dos filhos e dos parentes, mesmo com tantos afazeres na vida pública e empresarial. Seu legado não será apagado. Armando é parte fundamental da história de Pernambuco. Minha solidariedade aos familiares e amigos, que possam encontrar conforto nesse momento de pesar", afirmou. 

O deputado federal Danilo Cabral (PSB) chamou Armando Filho de “brasileiro digno”. “Um cidadão do bem. Cumpriu uma passagem bonita entre nós. Enquanto cidadão era uma pessoa generosa e fidalga. Pai de família exemplar. Como homem público, sempre teve uma preocupação com a justiça social e a redução das desigualdades no Brasil. Que Deus o guarde em lugar especial e conforte toda a sua família", ponderou.

Prefeito do Cabo de Santo Agostinho, na Região Metropolitana do Recife (RMR), Lula Cabral (PSB) também divulgou uma nota pontuando "sinceros sentimentos aos familiares". "Dr. Armando Filho fez história na vida e na política, por sua inteligência política, por sua gentileza no trato com as pessoas, além da retidão e integridade de seu caráter. Pernambuco e o Brasil sentirá sua ausência", declarou.

Veja outras notas:

Senador Humberto Costa (PT):

Pernambuco perdeu um dos seus mais expressivos quadros na vida política e empresarial. Tive a oportunidade de externar meu reconhecimento a esse grande homem público quando o indiquei para receber o Diploma José Ermírio de Moraes, no Senado Federal, em homenagem à sua brilhante, exitosa e honrada trajetória de vida. A morte de Armando Monteiro Filho nos deixa a tristeza da sua ausência. Mas fica impresso na memória do nosso Estado o exemplo da forma elevada como pautou sua atuação na vida pública.

Deputada estadual Priscila Krause (DEM):

"Pernambuco perdeu hoje empresário e figura pública de destaque, nome com experiência quase incomparável, participante de lutas em prol do nosso desenvolvimento, tanto na trincheira política quanto pelo meio dos negócios. Meu abraço carinhoso a dona Do Carmo, filhos, netos, bisnetos e a toda a família do sempre gentil e educadíssimo Armando Monteiro Filho, com a certeza do conforto de uma vida exemplar aqui na Terra.

Deputado estadual André Ferreira (PSC):

"O ministro Armando Monteiro Filho honrou como poucos o nome de Pernambuco com a sua trajetória reta e íntegra. Num momento tão conturbado da política brasileira, a sua ponderação e gentileza farão falta. Deixo aqui meus sentimentos pesar à esposa, Dona Do Carmo, e aos filhos Armando Monteiro Neto e Eduardo Monteiro, pelos quais estendo meus pêsames aos demais familiares."

Deputado estadual Silvio Costa Filho (PRB):

"Foi com profundo pesar que recebi a notícia de falecimento do Dr. Armando Monteiro Filho, um exemplo de homem público, pai e amigo. Uma de suas principais marcas sempre foi a solidariedade e, acima de tudo, a lealdade a seus amigos. Como homem público, sempre praticou a boa política, atuando com ética, seriedade e respeito às pessoas. Em sua trajetória sempre colocou os interesses públicos à frente dos pessoais. Dr. Armando Filho sempre será um exemplo para a minha e para as próximas gerações. Ninguém no Estado pode contar a história de Pernambuco sem falar do legado desse grande pernambucano.

A tese de que o movimento ‘Pernambuco quer mudar’, criado por um grupo de partidos para fazer oposição ao governador Paulo Câmara (PSB), será o palanque do governo de Michel Temer (PMDB) no estado vem ficando cada vez mais latente. Um dos pré-candidatos a governador pelo conjunto, o senador Fernando Bezerra Coelho (PMDB) tem feito anúncios, nos últimos dias, de ações da gestão federal no estado.

Nesta quinta-feira (28), Bezerra disse que recebeu uma ligação do ministro da Saúde, Ricardo Barros, para comunicar a aquisição de 10 ambulâncias e 20 gabinetes odontológicos que serão disponibilizados para o município de Caruaru, no Agreste. O senador, por sua vez, telefonou para a prefeita da cidade Raquel Lyra (PSDB) transmitindo a notícia.

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“Sabemos das dificuldades que todos as prefeituras enfrentam, especialmente no campo da saúde, que é uma prioridade. Caruaru é uma referência para todo o Agreste de Pernambuco e estes equipamentos ajudam na prestação de serviços melhores para a população da cidade e da região”, destacou. O investimento está avaliado em torno de R$ 3 milhões.

Já nessa quarta (27), ele foi o porta-voz da liberação, por meio do Ministério da Integração Nacional, de R$ 58 milhões para as obras da Adutora do Agreste. "Já conseguimos garantir os recursos necessários para esta obra que é estratégica para todos os pernambucanos e pernambucanas. Precisamos avançar, concretizar os ramais e levar água para mais gente", afirmou Fernando Bezerra, que disse ter solicitado a liberação de recursos.

A investida do senador não se resume apenas aos políticos que não são aliados de Paulo Câmara, também nessa quarta ele se reuniu com o presidente da Assembleia Legislativa (Alepe), Guilherme Uchoa (PDT), e aproveitou a agenda para comunicar a liberação de um convênio no valor de R$ 3 milhões, via Ministério do Turismo, para a construção da estrada do Sossego, na Ilha de Itamaracá. A obra é uma reivindicação já bastante antiga dos moradores, do trade turístico do balneário e uma luta pessoal de Uchoa.

Com o time em campo, e claramente em campanha visando ser governador de Pernambuco, o senador Fernando Bezerra Coelho (PMDB) visitou o presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), Guilherme Uchoa (PDT). O ex-ministro e Senador foi ao gabinete de Uchoa, no prédio anexo ao novo plenário do poder legislativo estadual. O senador desejou a todos os deputados estaduais, na figura do presidente, um feliz ano novo e sorte a todos na campanha do ano que vem para que consigam a reeleição “Guilherme é um amigo que tenho há muitos anos e um batalhador pelas causas do parlamento e do Estado. Fez um importante trabalho à frente desta casa e merece todo o nosso respeito e admiração”, afirmou Fernando Bezerra. Essa sem dúvida é mais uma demonstração de que o Senador não está nem aí para o que dizem os socialistas a respeito dele. Fernando foi até o maior aliado de Paulo Câmara e isso mostra o quanto ele é capaz para chegar ao Palácio das Princesas como governador deste estado.

Armando em Caruaru e Garanhuns

O senador Armando Monteiro (PTB-PE) visitou, nesta quarta-feira (27), os municípios de Caruaru e Garanhuns, no Agreste pernambucano, e encontrou-se com a prefeita Raquel Lyra (PSDB) e o prefeito Izaías Régis (PTB), respectivamente. Nos encontros, o petebista reafirmou sua disposição de colaborar com os governos municipais, no sentido de atrair mais investimentos e obras e levar políticas públicas e ações para as cidades e região.

Visita

As agendas contaram com as presenças do ex-governador João Lyra Neto (PSDB), dos deputados estaduais Augusto César (PTB) e Álvaro Porto (PSD), do prefeito de Canhotinho, Felipe Porto (PSD), do suplente de senador Douglas Cintra (PTB), entre outras lideranças.

Agreste setentrional

Em Caruaru, a prefeita Raquel Lyra apresentou a Armando o balanço do primeiro ano de gestão, elencando as principais ações da gestão. A gestora também destacou as prioridades do governo para o próximo ano, como a construção de escolas e creches, do hospital materno-infantil, além da requalificação de praças, entre outros projetos.

Esperança de ser candidato ao governo

Para o senador, a visita permitiu trocar informações sobre os projetos executados pela Prefeitura e verificar formas de continuar colaborando com o desenvolvimento do município. “Foi uma visita produtiva no sentido de que pudemos trocar ideias e atualizar a visão sobre as propostas do governo. Viemos a Caruaru para poder reafirmar o compromisso que temos nessa parceria, que foi inaugurada desde o início da gestão da prefeita Raquel Lyra, trazer nossa disposição para ampliar a parceria e, sobretudo, viabilizar importantes projetos”, afirmou Armando.

Raquel falou

A prefeita Raquel Lyra destacou a parceria com o senador Armando Monteiro e o trabalho desenvolvido pelo petebista, em Brasília, em benefício do desenvolvimento de Caruaru. “Foi um prazer receber o senador para poder tratar dos interesses da cidade.

Rasgando elogios

O senador tem sido nosso parceiro desde a primeira hora e continua com o compromisso com Caruaru, trabalhando por nós lá em Brasília para destravar convênios e contratos e ajudar o município a crescer e ser uma cidade mais justa”, agradeceu.

Agreste meridional em pré-campanha

Em Garanhuns, o senador Armando Monteiro visitou o comércio do município, conversou com a população e destacou os avanços conquistados pela gestão do prefeito Izaías Régis. “Viemos reafirmar o compromisso com Garanhuns e fico satisfeito de verificar que o prefeito Izaías Régis tem administrado muito bem a cidade. Nossa disposição é de continuar e fortalecer parceria com a prefeitura.

Ambev será a patrocinadora exclusiva no Carnaval de Olinda

Foi definida nesta quarta-feira (27.12) a patrocinadora exclusiva do segmento de bebidas: cerveja e refrigerante do Carnaval de Olinda em 2018. A vencedora da licitação realizada pela prefeitura é a empresa Ambev. Para o próximo ano a verba será de R$ 4.612.050,00. Em tempos de crise é muito dinheiro para fazer uma festa.

Jaboatão na fita com Temer

A Prefeitura do Jaboatão dos Guararapes e o Ministério do Trabalho e Emprego firmaram convênio, hoje, para incentivar a economia solidária no município. Jaboatão, inclusive, é o único no País a ser beneficiado com a parceria, por meio do projeto Jaboatão Gerando Renda Solidária, por ser referência neste tipo de atividade econômica.

Alinhado com o MT

O ministério liberou R$ 1,5 milhão, em reunião realizada na sede da prefeitura, entre o prefeito Anderson Ferreira e o secretário Nacional de Economia Solidária, Natalino Oldakoski. Durante dois anos, 450 pessoas receberão treinamento, capacitação e orientações sobre como desenvolver as atividades, gerar renda e montar os próprios negócios.

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